Skip to main content
Plantão Pilha – 2023 Edition

Plantão Pilha – 2023 Edition

| Sally | , | 16 comentários em Plantão Pilha – 2023 Edition

Hoje é um dia muito especial, o aniversário do nosso amado e admirado Rafael Pilha! Faz um tempo que não falamos nele, mas ele é sempre lembrado em nossos corações. Mito, exemplo de superação e astro do rock, vamos corrigir nosso erro e fazer uma retrospectiva do que o amado Pilha tem feito nos últimos anos.

A última vez na qual falamos nele foi em 2018, durante sua participação no reality show “A Fazenda”, do qual ele saiu vencedor. Um ano marcante para o brasileiro, onde ele se esforçou na hora de votar: Pilha ganhador da Fazenda, Bolsonaro Presidente.

Um ano deveras memorável, chego a me encolher em posição fetal ao lembrar do período… foram meses de privação de sono, assistindo o programa até tarde da noite, escrevendo nosso plantão e acordando cedo para trabalhar? Sim. Foram textos muitas vezes desconexos pelas poucas horas dormidas? Também. Mas cumprimos nosso dever cívico: informar ao leitor sobre a jornada do nosso herói.

Hoje damos continuidade a este dever cívico, te atualizando sobre os feitos e aventuras do nosso amado Pilha até os dias de hoje.

Talvez você esteja se perguntando o que o Pilha fez com o prêmio que recebeu por vencer o reality. Ele conta que a primeira coisa que fez foi pagar suas dívidas, pois estava com o nome sujo. Depois, comprou “um jogo de panelas maravilhoso” e “o carro que eu queria”. O modelo do carro vocês vão descobrir já já, em uma história fascinante que contaremos.

Deixa eu te fazer uma pergunta: para quantos viciados em crack você dá um milhão e meio de reais e a pessoa compra PANELAS com o dinheiro? Vício, meus queridos, é para a vida toda – a pessoa pode consumir ou não, mas viciada ela sempre será. Entendem o quanto o Pilha é especial? Quantos viciados em qualquer droga, quando recebem um milhão e meio na mão compram panelas?

Sobre o programa, Pilha deu várias entrevistas e contou várias histórias. A que mais chamou a atenção foi que alguns participantes cataram cogumelos que nasceram no esterco das vacas e levaram para a casa, pois queriam fazer chá de cogumelo, com a intenção de se drogar. A produção viu, deu um esporro e jogou fora os cogumelos.

Curioso isso, passaram o programa todo chamando o Pilha de drogado, jogando o passado dele na cara, mas parece que os drogados eram eles, não é mesmo? O “drogado” acabou sendo o estrategista que venceu o jogo. O resto saiu queimado, no sentido figurado (exceto Leo Stronda, que parece que teve um evento meio literal…).

Em 2019, quando Gugu Liberato faleceu, Pilha mais uma vez deu uma contribuição valiosa à sociedade. Ninguém engoliu a história contada pela família de que ele foi fazer reparos em um ar-condicionado e caiu. Mas falar a verdade requer coragem, querido leitor. E vivemos em um mundo de covardes. Mas não o Pilha.

Dava para ver que o Gugu nunca tinha segurado uma chave de fenda na vida, além disso, morava em um condomínio de luxo que prestava esse tipo de serviço de forma gratuita, bastava um telefonema. Para completar, o modelo de ar-condicionado que ele tinha não era como o utilizado por nós, reles mortais. Era um ar central, para refrigerar uma casa do tamanho de um shopping, um modelo que leigos não podem e não devem mexer.

Todo mundo achou estranho, mas só um homem teve a coragem de falar abertamente sobre isso: Rafael Pilha.

Ele deu várias entrevistas afirmando que essa história é mentira, ele foi incisivo: “Eu sei o que realmente aconteceu, e não foi isso. Tomara que um dia as pessoas possam ter a oportunidade de saber. Quando o Gugu ia chegar e falar: ‘Vou trocar essa lâmpada?’. Ele nunca fez isso. Gugu não sabe trocar uma lâmpada. Isso não aconteceu. Eu sei o que aconteceu. Acho que poderiam ter contado a verdade. Só acho isso, não teria problema. Foi uma fatalidade, mas não acho justo.”

Em outra entrevista ele disse “Gugu não troca a pilha nem do microfone. Você entendeu? Então… Nem do microfone ele sabe trocar pilha, quanto mais mexer num sistema de condicionamento de ar. (…) Eu falei que não acredito, né, do jeito que ele morreu”. E eu acredito no Pilha. Primeiro porque ele não mente. Nunca. Jamais. Segundo porque certamente ele teve mais intimidade e convivência com o Gugu do que sua esposa.

Eu tenho certeza de que o Gugu está em um bom lugar e está muito orgulhoso de ver o Pilha desmentindo toda a família dele sistematicamente, em cada entrevista. Eu acho que o Gugu deve estar pensando “isso mesmo, faz meus filhos e minha pseudo-esposa passarem por mentirosos perante a sociedade, vai Rafa”. Eu escolho acreditar, mas, obviamente, se você tem inveja do nosso herói Pilha, não verá o mérito de ser o único homem com a coragem de apontar que o rei está nu.

Falar a verdade tem seu ônus. A Família de Gugu ameaçou processar o nosso Pilha pelas 1438759 vezes em que ele berrou na frente de um microfone que a versão oficial da morte do apresentador é mentira. A verdade incomoda. Pessoas verdadeiras incomodam.

Eles alegam que as falas atacam a honra da família, uma vez que acusá-los de mentir sobre algo tão sério minaria a credibilidade deles. Pilha chegou a ser notificado pela família, para que se abstenha de continuar repetindo isso. O que ele fez? Repetiu isso incessantemente. Ser verdadeiro é uma qualidade em extinção, apreciemos os poucos que ainda a tem. A família ainda exigiu que o Pilha explique suas declarações.

Se eu fosse o Pilha eu explicava. Ahhh eu explicava… Eu explicava com detalhes! Aproveitava e vazava tudo. Escrevia um livro. Depois do “Pedras no Meu Caminho” (livro humildemente comentado, capítulo a capítulo, aqui no Desfavor), eu lançava um “Gugu e eu” e arregaçava essa família. Vai lá, Sonia Abrão, bota pilha no Pilha! Queremos o livro “Gugu e eu” ou seja lá qual nome escolham. Eu particularmente o nomearia “Botando Pilha no Gugu”.

Em uma entrevista recente Pilha deu algumas dicas sobre a morte do apresentador, se vocês forem gentis, podem tentar me ajudar a desvendar o mistério (você pode assistir ao trecho específico aqui.) Ele disse que acredita que foi algo “passional” e perguntou “o que você guarda no sótão?” como quem dá uma deixa. Infelizmente eu não tenho sótão, portanto, não faço a menor ideia. Será que o Gugu guardava o Thiago Salvático no sótão? Por favor, o leitor que tiver sótão compartilhe nos comentários o que guarda no sótão. Se for de natureza criminosa, sugerimos que deixe o comentário de forma anônima.

Pilha contou que conversou com pessoas da família do Gugu no velório e que ficou indignado com a versão que deram. Disse ainda que antes da polícia chegar “outras pessoas tinham estado lá”, dando a entender que mexeram na cena. O entrevistador chegou a dizer isso expressamente e Pilha concordou. Modificaram a cena para que não se saiba o que realmente aconteceu. Vale lembrar que o esposa do Gugu é médica, portanto, ela saberia o que contar para dar veracidade às lesões.

Em certo momento ele solta um “como eu vejo CSI e muitas coisas mais” como introdução para validar sua teoria do porquê a polícia não descobriu o que realmente aconteceu e que ele desenvolveu após conversar com um pessoa que esteve no local logo após o acidente, antes da polícia chegar: ele alega que a mentira da família só foi viável por não ter ocorrido morte no local, portanto, como ele estava vivo e em péssimo estado, a prioridade foi levá-lo ao hospital e não revisar a cena do acidente.

Pilha também contou que Gugu não estava morando nessa casa, ele havia sido chamado, por uma suposta situação que precisava da intervenção dele. As filhas dele não estavam presentes, apenas o filho e a esposa do Gugu, dando a entender que a esposa o chamou por não conseguir lidar com uma situação na casa.

Para completar, quando perguntaram por qual motivo ele se recusou a ir a uma homenagem que fizeram ao filho do Gugu, ele disse que “não tenho estômago para homenagear o filho do Gugu” e que “essa pessoa não merece a minha homenagem”.

Ele finaliza dizendo que deseja que a família tenha “toba suficiente para falar a verdade” e que “as pessoas bem-informadas da tv sabem o que aconteceu”. A morte do Gugu é meu calcanhar de Aquiles de raciocínio, eu, que me acho bastante capaz de decifrar o que aconteceu, até hoje não tenha a menor ideia do que se passou. Aceito teorias nos comentários.

Eu não sei se a família do Gugu de fato chegou a processá-lo, mas se o fizeram, vão perder. Qual é o problema de uma pessoa dar sua opinião? Ele não está acusando ninguém de ter matado o Gugu, muito pelo contrário, ele deixa bem claro que foi uma fatalidade, só não acredita que tenha sido como a família contou. Um ser humano não pode mais dar a sua opinião?

A resposta do Pilha foi impecável: “Qual o problema de falar que eu não acredito? Tem problema quando você acusa alguém, quando se dá nomes aos bois. A minha visão sobre o fato é que eu continuo não acreditando que ele foi consertar um ar-condicionado, com macacãozinho, com caixa de ferramentas e caiu e lá de cima.”

Este não foi o único… contratempo judicial do nosso herói. Sabemos que nos anos mais loucos ele deu um passeio pelo Código Penal, mas, após o saboroso incidente de tentar trazer uma espingarda ilegal ao Brasil pelo Paraguai, enrolada em um cobertor, outros… contratempos apareceram.

A família da falecida Marielle Franco, por exemplo, pede que Rafael Pilha seja condenado a pagar cem mil reais de indenização por algumas falas dele em uma entrevista, onde teria dito, entre outras coisas, que Marielle “foi casada com um traficante” e “foi eleita pelo crime organizado”. Vou respirar fundo, pois tenho muito a dizer.

Primeiro que ninguém tem lugar de fala para discutir tráfico e crime organizado com o Pilha. Alguém aí já foi traficante? O Pilha já. O Pilha foi chefe de morro, trocou tiro com a polícia e tudo. Quem nunca participou do crime organizado não pode opinar. LUGAR DE FALA que chama. Se branco não pode opinar sobre racismo, não-traficante não pode opinar sobre tráfico. L-U-G-A-R D-E F-A-L-A.

Segundo que são burros para um caralho, tanto família como advogado da família. É público e notório que nosso herói ganhou um milhão e meio de reais na Fazenda, ou seja, teria condições de arcar coma uma indenização muito maior. No entanto, pedem apenas cem mil de indenização. Não vão ganhar nada, nem meio centavo, pois se o Pilha disse que ela era casada com traficante, o Pilha tem como provar que ela era casada com um traficante, mas, mesmo sem ganhar, poderiam ter pedido mais.

Em outro processo, foi decretada uma ordem de despejo contra o Pilha, em um apartamento no Morumbi, em São Paulo. O imóvel teria sido comprado por ele e pela ex-esposa e, depois do divórcio, ficou acordado que ambos desocupariam o imóvel, ele seria vendido e o valor seria dividido. Mas, depois que o imóvel foi desocupado, Pilha foi morar no imóvel. Obviamente, se ele fez isso, ele tem um bom motivo.

Pilha alega que sua ex deixou dívidas no pagamento do condomínio, da época em que ela morava lá, e ele teve que pagar essas dívidas para que o imóvel não seja leiloado, o que o deixou sem dinheiro para pagar o aluguel do lugar onde morava, obrigando-o a se mudar para lá. Agora você vê, ele paga as dívidas da ex e o que recebe em troca? Um processo!

Obviamente a ex nega, mas nós já conhecemos sua índole por tudo que foi contado no livro. Essa é a mulher responsável por infernizar o Pilha até ele enfiar um garfo na própria garganta em um elevador, episódio do qual fizemos a cobertura ao vivaço aqui no Desfavor. O que ela quer agora? Que ele enfie uma colher no olho? Uma espátula no cu e faça um harakiri baiano?

Em outro processo, uma mulher o acusa de ofendê-lo por redes sociais. Pilha foi se defender e pediu gratuidade de justiça. O juiz negou um pedido de gratuidade ao descobrir que Pilha era o dono de um BMW, que foi transferido gratuitamente, doado, a seu filho menor de idade, antes dele pedir gratuidade de justiça. O juiz achou que Pilha fez isso para tirar os bens do seu nome com a intenção de burlar a lei negou a gratuidade de justiça para ele.

Mais uma decisão infeliz contra nosso herói. Não importa o que a pessoa tenha, a gratuidade é para quando alguém não consegue arcar com os custos de um processo sem comprometer seu sustento e o de sua família. Alguém sabe quanto ele gasta para manter a família dele? Não, né? Então com que moral o acusam de burlar a lei? Vejam vocês, um pai não pode mais presentear um filho. Francamente, o Brasil está perdido!

E, na real, o processo nem era sobre algo grave. Qual é o problema em comentar no Facebook de alguém “Reparei que a senhora está delirando, tá magrela, só o pó da rabiola”? Sabemos o que isso significa? Não. Mas podemos sentir que não é grave. De fato, em apoio ao Pilha, daqui para frente, passarei a responder vários comentários ofensivos que recebemos aqui no Desfavor dizendo que o leitor está só “o pó da rabiola”, mesmo sem saber o que isso significa. Se o Pilha falou, é sábio.

Vou te contar… esse povo é muito sensível. Outra maluca processou ele pelo mesmo motivo, se sentir ofendida com as coisas que ele lhe disse em redes sociais. Ela conta que “O Rafael me mandou uma mensagem privada me ofendendo, me chamando de demônio e monte de trevas, mas isso não vai ficar assim. Vou procurar os meus direitos na Justiça”. Nem preciso dizer que além do negócio da rabiola também vou responder comentários chamando leitores de “monte de trevas”, né? Essa geração mimizenta e desestruturada, mobilizar o Judiciário por causa disso é sacanagem.

Até a ex-Prefeita de Sorocaba está processando o Pilha. Jaqueline Coutinho alega que, em redes sociais, Pilha a teria ofendido, chamando-a, entre outras coisas, de “Jakretina”, “safada de marca maior”, “pilantra”, “escrota” e “lixo”. Tomara que alguma Jaqueline comente aqui para que possamos dar continuidade à nossa ação e apoio ao Pilha e chamá-la de Jakretina.

Teve até fã processando ele por história que ele contou no livro! Aquela famosa foto o Pilha caído, tendo uma overdose, com uma menina socorrendo ele (essa aqui) teria sido uma grande armação para cima dele. Segundo o Pilha, foi tudo premeditado. Tudinho. A menina teria chamado ele na sua casa com a intenção de entupi-lo de drogas, para que ele tenha uma overdose, para que ela consiga uma foto do momento, avisando inclusive a repórteres.

A menina nega, diz que não planejou nada e que só abriu a porta para pedir socorro e calhou de gente que estava do lado de fora fotografar, mas, se o Pilha diz que foi tudo uma grande armação, podemos confiar que foi tudo uma grande armação.

Percebem como as pessoas tentam se apropriar da luz de quem brilha? Garanto que você ou alguém que você conhece já disse coisas piores em redes sociais e nunca terminou em processo. Mas quando é contra o Pilha… a pessoa quer mídia, quer pegar carona na fama dele, quer tirar proveito do seu prêmio suado. Tão achando que é fácil ganhar um milhão e meio? Vão lá ficar três meses trancados com 20 desclassificados barraqueiros então!

Mas a vida do Pilha não é apenas responder a processos, ele também processa! Quando Luana Piovani fez uma postagem em redes sociais sobre homens abusivos que participaram de reality show e citou o Pilha, ele resolveu que não arcaria com essa injustiça calado.

Teve um pequeno revés, mas… nada grave. Novamente o juiz negou gratuidade de justiça, afirmando que ele trabalha, portanto, pode pagar as custas de um processo. O que importa é que ele vai vencer essa ação, afinal, se tem uma coisa que o Pilha sempre foi é uma pessoa família.

Teve seus problemas com drogas, como ele mesmo conta no livro, quando deu uns catiripapos na namorada (capítulo 20: “Foi o tempo de entrar em um táxi, chegar e agarrar a Fabiana pelos cabelos (…) eu a arrastei pelos cabelos do meu quarto até o corredor. Ela começou a gritar e eu dei uns tapas nela. Ela conseguiu escapar e pulou o muro. Pulei atrás e o alarme disparou. No meio da perseguição chegou a polícia, em pouco tempo estava cheio de viaturas na porta da clínica. Fomos parar na delegacia”). Ou quando agrediu a mãe e até ameaçou matá-la, mas esse não era o Pilha. Quando a pessoa usa drogas ela não é ela mesma.

Basta ver a relação que ele tem com Aline, esta mulher maravilhosa que compra uma espingarda e dá de presente para ele. Não há nada além de respeito nessa relação, inclusive se um dia o respeito faltar, provavelmente quem apanhe seja ela, devido ao físico muito em forma da mulher.

Vocês acreditam se eu disser que já estou na sexta página e tem mais coisa para contar? O tempo voa quando falamos do Pilha… Bom, felizmente o Pilha vai viver até os 120 anos (quem passou por tudo que ele passou talvez seja até imortal) e vamos poder continuar atualizando a todos vocês sobre a fascinante jornada do nosso herói.

É o que eu sempre digo aqui: Rafael Pilha é uma inspiração para qualquer pessoa ou família que está passando por problemas com drogas. É possível sair, mesmo que você fume 70 pedras de crack por dia, mesmo que você tenha se viciado em todas as drogas, mesmo que você ache que chegou ao fundo do poço. Rafael Pilha é a prova viva de que sempre dá para sair. SEMPRE. Inspirem-se nele para fazer o que quer que seja que precise ser feito e vocês acham que não conseguem.

Feliz Aniversário, Rafael!

Para me contar sua teoria sobre a morte do Gugu, para desejar feliz aniversário para o Pilha (que nunca vai ler isso aqui) ou ainda para dizer que também vai adotar as ofensas usadas por ele na sua vida: sally@desfavor.com


Comments (16)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Relatório de erros de ortografia

O texto a seguir será enviado para nossos editores: