Masculinidade mais tóxica.
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Começa mais uma Semana da Exclusão Social aqui na nossa República, e com ela, tiros para todos os lados. Conhecendo a legislação brasileira, temos que tomar cuidado para não deixar o tema leve ou engraçado, porque piada é crime.
Para inaugurar os trabalhos, um tema seguro: falar mal de homens. Sally e Somir concordam que a safra atual de homens anda bem contaminada, mas não conseguem entrar em acordo sobre qual lado da cerca forma os bois mais doentes. Os impopulares excluem.
Tema de hoje: o que é pior, o heterotop ou o esquerdomacho?
SALLY
Quem é pior, o Esquerdomacho ou o Heterotop?
Se você não está familiarizado com os nomes (e eu te admiro por isso), o Esquerdomacho é aquele homem minúsculo militante de esquerda que se diz desconstruído, feministo, que fica pedindo desculpas por ser homem, mas que depois leva 18 namoradas para ver Bacurau e ainda bate na esposa quando chega em casa. Depois pede desculpas e diz que está em desconstrução, que o machismo é estrutural e que foi uma oportunidade de aprendizado.
O Heterotop é aquele homem minúsculo militante de direita, que acha que a mulher tem que ser submissa ao marido, recatada e do lar, que acha que o homem tem que ser o provedor da casa, que tem uma masculinidade tão frágil que fica se afirmando pelo que eu chamo “Combo Pau Pequeno” de carro + arma + músculos. Religioso, moralista e família tradicional, é o primeiro a obrigar que a amante faça um aborto se ela engravidar.
Evidente que ambos os tipos são péssimos, asquerosos e intragáveis. É preferível que a mulher fique sozinha do que com um militante, seja ele de esquerda ou de direita, pois, além de tudo, ser militante é um atestado de retardo mental. Quem tem político de estimação no Brasil claramente não tem saúde mental nem senso crítico. Mas, ninguém disse que seria fácil… o texto de hoje é difícil: se você tivesse que escolher entre um desses retardados mentais, qual seria o “menos pior”? (não, a morte não é uma opção, tem que escolher).
Como mulher, eu prefiro o Heterotop, mas, veja bem, dentro do contexto de ser obrigada a escolher um dos dois. Em um mundo normal e livre jamais me relacionaria com nenhum deles.
Se a gente parar para pensar, em essência, eles são muito parecidos (assim como seus respectivos ídolos, Lula e Bolsonaro), a única coisa que muda é a alegoria. Respeito pela mulher não há, nem de um lado, nem do outro, a diferença é que um lado é hipócria e o outro se orgulha de ser um escroto.
Pois bem, entre um hipócrita e um escroto que se orgulha em ser um escroto, eu prefiro a segunda opção, pois, apesar de mais irritante e medíocre, ao menos é mais verdadeiro, mais sincero. Você sabe bem o tipo de porcaria que está escolhendo. A pessoa não se dá ao trabalho de camuflar, enganar ou esconder o que é, pois ela tem orgulho da bela bosta que é. Eu prefiro as cartas na mesa, gente que bate no peito e assume o que é.
Sendo bem sincera, é bastante provável que uma mulher acabe apanhando, sendo traída ou sendo humilhada por ambos os tipos. A diferença é: se um Heterotop o fizer, a sociedade vai ficar do lado da mulher, ninguém vai passar pano e ele provavelmente acabará punido, cancelado e até preso. Então, eu vou do lado que mais me favorece em caso de atrito, que certamente aconteceria.
Outro ponto a ser considerado: o Heterotop te sustenta. Paga a conta. Se afirmam sendo provedor. Se é para escolher entre duas merdas que fatalmente vão me tratar mal, que ao menos seja provedor e me dê algum conforto. Que não seja um piolhento que vai me fazer dormir em um colchão no chão pois cama é coisa de burguês. Que não seja um mendigo by Osklen vegano que faniquita quando alguém come carne pois é crueldade animal. Manda ver o bronco obtuso que come 2kg de picanha por refeição jogando farofa no chão, fazer o quê…
Mais um ponto: higiene. Por mais repulsivo que seja na essência, o Heterotop é mais limpinho que o Esquerdomacho. Desde o básico (fazer barba, usar desodorante, tomar banho e lavar o cabelo diariamente) até os detalhes (perfume, roupas que não deixem o sovaco à mostra, sapatos que não deixem os dedos à mostra).
O Esquerdomacho, em qualquer momento do dia que você o encontre, parece que acabou de sair de uma caçamba de lixo: despenteado, amarrotado, total e irremediavelmente largado. Aquela cara de quem acabou de acordar, provavelmente pela bebedeira do dia anterior ou a maconha do próprio dia. O curioso é que esse desleixo todo é só com ele mesmo, pois na hora de escolher mulher, sempre querem as magras, limpas e bonitas.
Quando falamos em corpo, novamente o Heterotop sai na frente: se cuidam mais, tem corpos mais agradáveis. E como intelecto nenhum deles tem e a personalidade de ambos é repulsiva, só resta definir pelo corpo mesmo. Se ambos os conteúdos são podres, foquemos na embalagem.
Aquele corpinho flácido de Esquerdomacho só se compensa com uma personalidade muito atraente, uma inteligência ímpar e um senso de humor aguçado, o que não é o caso, pois são burros que só sabem recitar citações e se ofendem com piada que não siga sua cartilha.
Até no cuidado com a mulher eu acredito que o Heterotop seja socialmente forçado a se empenhar mais. Ser um bom marido, um bom pai, um bom cidadão é a base que sustenta essa persona. Logicamente, o que eles entendem por ser um bom marido é uma belíssima bosta, mas ao menos sabemos que eles vão seguir aqueles passos como uma cartilha. Você sabe o que esperar e, com os recursos que tem, vai tentando tornar a situação o menos desagradável possível.
O Esquerdomacho não. O Esquerdomacho tem basicamente aval para fazer qualquer bosta que ele quiser, pois se safa te acusando de “ismo” ou “fobia” (racismo, fascismo, transfobia, etc.) ou se safa com aquela paumolescência de “desconstrução”, “estrutural”, “aprendizado”. Critique, brigue ou enfrente e você verá um faniquito digno de diva pop e uma manipulação dos fatos para que você acabe como uma maluca opressora. Não, obrigada, sem tempo irmão.
Outro fator: Esquerdomachos exalam uma energia feminina que me incomoda profundamente. Na personalidade, nos movimentos, no jeito de falar. É um misto de pressão baixa com delicadeza que me incomoda profundamente, uma anemia de alma, sabe? Até o corpo deles tem formatos meio arredondados, algo deu errado na distribuição de estrogênio dessas pessoas.
Me incomoda por dois motivos: 1) por não me sentir atraída por mulheres e eles são mulheres com pênis e 2) por saber que vem encheção de saco por causa da minha delicadeza. Ai de você se não gostar da poesia que o Zé Cu fez, se não cantar Raul na rodinha de violão ou se não chorar ao ver o pôr do sol. Eles podem fazer a grosseria que for (quando possuem a energia vital para isso, o que nem sempre acontece), mas você? Ai de você…
E esse discurso de burguês culpado? De reclamar que você comprou uma coisa de tal valor quando tem pessoas passando fome? Tudo que ele entende desnecessário é coisa de burguês, mas o pressão baixa tá lá, com iphone no bolso. Não tem jeito, eu não suporto hipócrita que desfila virtude, prefiro toda a tosquice e ignorância do outro lado.
E a eterna adolescência ingênua e infantilóide de querer mudar o mundo e fazer revolução? Não consegue dar conta das próprias finanças, papai tem que pagar o plano de saúde se não ele não arca sozinho com o aluguel, mas ele sabe exatamente como resolver os problemas do país!
E as intermináveis e chatas discussões, questionamentos e elocubrações? Punhetação intelectual que eles juram ser super profunda e relevante, mas é apenas chata, chata, chata. Deprime qualquer um. Não dá. Não dá para mim não.
Eu prefiro um boçal que passa o dia lustrando seu carro, fazendo aula de tiro e puxando ferro, mas que ao menos não me atormente intelectualmente e que seja tão obtuso que ao menos eu tenha uma chance de conduzir a situação manipulando da forma que for mais favorável. É meu ideal de relacionamento? Claro que não. Mas entre as opções, é a que me parece menos pior…
Para dizer que esta semana vai ser desagradável, para dizer que basicamente ofendi 99% dos homens brasileiros ou ainda para dizer que você prefere se relacionar com um boneco inflável (não é uma opção): sally@desfavor.com
SOMIR
Como Sally já descreveu as figuras, o texto dela veio primeiro para me economizar esforço. O que já faz vocês imaginarem que eu escolhi o tal do heterotop como pior. Mas, como é possível alguém ser pior que o esquerdomacho?
Eu vejo a situação de uma forma mais orgânica: o esquerdomacho é um patógeno que invadiu o corpo na nossa sociedade, um tipo de vírus que vai se espalhando entre a população masculina, derretendo seus cérebros e fazendo as bolas subirem de volta. Já o heterotop é uma célula sofrendo um processo inflamatório.
O que começaram a chamar de heterotop é o homem normal reagindo de forma exagerada a um estímulo do ambiente. Por isso estou falando de inflamação: quando seu corpo começa a inflamar, é porque as células que deveriam te proteger de ameaças estão batendo com muita força, pegando culpados e inocentes ao mesmo tempo. Inflamação pode matar, como vimos em vários casos do Covid nos últimos anos.
Nessa analogia fisiológica, eu enxergo o esquerdomacho como uma infecção passageira ao mesmo tempo que vejo o tal do heterotop como um processo inflamatório saindo de controle. Ou seja: o pior é o mais perigoso para a sobrevivência da sociedade, não o mais chato.
Sem contar que eu não tenho poluição mental sobre qual deles é mais atraente. Mulheres vão ver essa situação com olhos diferentes: como o esquerdomacho passa essa imagem fraca e chorona, é menos interessante sexualmente que um homem se esforçando para parecer dominante.
Não é pancada em mulher, eu sou homem e vejo a mesma coisa: uma mulher muito delicada, submissa e aparentemente frágil mexe com meus instintos de uma forma diferente, mesmo que na prática eu goste muito mais de passar tempo com mulheres mais desbocadas e corajosas. Você tem que saber quando seu instinto está te influenciando.
De um ponto de vista de quem não tem o instinto de correr atrás de homens mais masculinos, eu posso enxergar um quadro mais completo: o heterotop está carregando a mão na característica mais poderosa de controle social que a humanidade conhece, o esquerdomacho está apenas surfando numa onda para tirar vantagem. Uma hora ou outra a natureza se corrige, e aí eu não gostaria de estar num mundo onde homens exagerando suas características de dominação estão no controle.
O esquerdomacho raramente tem essa profundidade ideológica para se manter firme nos propósitos mesmo diante de adversidades. Muitos só usam essa máscara de desconstrução da toxicidade porque ajuda a se aproximar de mulheres que querem comer. O heterotop bate (ou arromba) na porta, o esquerdomacho se especializa em entrar silenciosamente pela janela.
Se o mundo mudar ao seu redor e mulheres começarem a rejeitar esse papinho furado de inofensividade, eles vão ter que voltar ao padrão masculino. O esquerdomacho só enche o saco porque estamos deixando eles encherem o saco. O heterotop, por sua vez, está regredindo para o que funciona desde que o mundo é mundo: agressividade e foco inabalável.
Percebem a diferença? A estratégia do esquerdomacho está baseada em ficar no topo de um castelo de cartas, a estratégia do heterotop é controlar a mesa onde essas cartas estão. Eventualmente, o animal mais agressivo vai derrubar tudo. O que esse mundo precisa é de equilíbrio, porque uma sociedade com um mínimo de direitos e garantias é uma construção muito delicada, demora séculos para estabilizar qualquer coisa, e demora segundos para um sopro derrubar tudo.
Eu acho o heterotop pior porque ele está, mesmo que inconscientemente, tentando derrubar tudo para eliminar esquerdomachos e ativistas de rede social numa pancada só. O problema é que o mundo não é tão simples assim, junto com esses vírus que são os esquerdomachos, estão muitos humanos racionais que tentam nos guiar numa direção mais justa e igualitária. O “bolsonarista tóxico” não tem cérebro para bater só na parte ruim, ele vai tentar destruir tudo e se colocar no poder.
O esquerdomacho só me parece uma rua sem saída evolutiva, eles vão ficar cada vez mais queimados com as mulheres e vão ter que se adaptar de novo, por serem animais que vivem de restos. Se o homem “tradicional” conseguir se controlar e confiar um pouco mais nas mulheres separarem o joio do trigo, os esquerdomachos acabam sozinhos.
Mas não, muitos entraram em pânico. E eu não os censuro tanto assim, as mulheres não parecem estar se movendo rápido suficiente para controlar essa praga, dá vontade de entrar na frente e finalizar logo o serviço. E nessa sanha de resolver logo, começam a virar caricaturas da masculinidade, abandonando a segurança que sempre fez parte da imagem masculina e começando a berrar de forma meio histérica até.
O problema, mais uma vez, é que isso a natureza não corrige. Se os homens ficarem muito agressivos, eles acabam ganhando a disputa toda e nos jogando várias casas para trás. Homem não precisa dessa macaquice de ficar batendo no peito o tempo todo, mas o ser humano médio não sabe muito mais o que fazer. O heterotop com sua masculinidade inflamada é um risco muito mais real de atravancar o nosso futuro.
Eu realmente acredito que estamos num momento histórico de deixar as mulheres fazerem seu trabalho de seleção de que homem preferem, porque o instinto delas eventualmente vai eliminar a maioria dos esquerdomachos. O complicado é que os homens não têm paciência para isso, talvez ajudasse que mais mulheres batessem nesses falsos e mostrassem que a tática de fazer pose de desconstruído não serve mais para conseguir atraí-las.
É um aviso para os homens: não somos úteis entrando em pânico. E é um aviso para as mulheres: é hora de entrar em pânico. Batam nos esquerdomachos, batam bastante, que isso vocês conseguem resolver muito melhor que nós, e muito mais rápido. Não deixem os homens exagerados tomarem conta do mundo, porque demora gerações para corrigir depois, quando os burros assumem o poder, atrapalham todo mundo ao mesmo tempo…
Para dizer que eu sou um fresco, para dizer que confiar em mulher é receita de desastre, ou mesmo para dizer que eu sou um traidor do movimento (nunca fiz parte de nenhum): somir@desfavor.com
Eu já me envolvi com os dois tipos e de fato antes de me envolver com o heterotop bolsominion musculoso e materialista eu achava que ele era menos pior, mas depois que fui deixada no shopping a meia noite por ter dito um « não » pra ele eu posso dizer que a propaganda é mais sedutora que a do esquerdomacho mas a convivência é mais tudo ou nada, a pressão pra essa mulher ser um corpo sujeitado a ele é escancarado e como existe essa imaginário de homem forte e viril eu não sei se a relaçao, curta ou longa, seria interessante pra mulher que se mascara de mulher submissa e objeto desse cara. No meu caso fui tratada como uma princesa até dizer um « não » e ser deixada sozinha na rua de madrugada. O cara pode ser lindo, cheiroso, te tratar como uma princesa mas por quanto tempo dura esse encanto? Porque depois até seu bem estar físico não vai significar nada pra ele. O esquerdomacho que eu saí hj me dá nojo mas já neguei sexo pra ele e consegui esperar o uber com segurança ao lado dele às 3h da manhã e quando cheguei em casa recebi mensagem dele perguntando se havia chegado em casa, o objetivo é ludibriar sim mas eu não corri risco de vida na rua. Acho que a ideia de quem é mais confortável pra ficar pode oferecer um risco de enfiar o pé em algo que parece raso, transparente e seguro pra sair fora qdo vc quiser mas que talvez te gere sérios danos. Minha conclusão é que esse preço de ficar com um cara gato que nao se importa com o meu bem estar físico é alto demais. Prefiro minhas amizades, meus pets e um vibrador.
Estou com a Sally nessa, concordo com cada linha do texto dela, em especial nessa parte aqui: “(…) entre um hipócrita e um escroto que se orgulha em ser um escroto, eu prefiro a segunda opção, pois, apesar de mais irritante e medíocre, ao menos é mais verdadeiro, mais sincero.”
A preferência pelo “Heterotop” apenas demonstra o quanto manipuladoras, fúteis e interesseiras as mulheres são.
Acho o heterotop mais burro e transparente, então é mais fácil para manipular. Dá para arrancar muita coisa desse tipo, até porque eles adoram uma ostentação. Adoram impressionar mulher, sobretudo se ela for bonita, quanto mais bonita, mais iludidos se tornam.
O esquerdomacho, por sua vez, gosta de te fazer de burra. Por vezes, tem small dick energy também. O corpo em geral é desprovido de massa magra e melanina ativada pelo sol. Sem contar a estética podrinha de morador de rua que não lava a cabeça direito.
Os dois conseguem ter um papo chatíssimo, mas o o heterotop tem uma leve tendencia a ser um mais agressivo fisicamente, enquanto o esquerdomacho faz agressão psicológica.
Dentro desse contexto, acho mais fácil conviver com o heterotop, o ego inflado deles não permite que eles percebam a grande falsiane que você é.
O discursinho feminista do esquerdomacho é só para chamar atenção, na prática só querem uma mulher que aja como mãe deles e não cobre nada em contrapartida.
Meu tio, por exemplo, preferiu desenvolver uma doença intestinal e passar mal todos os dias ao invés de aprender a cozinhar. Quase incendiou a casa para cozinhar um ovo, e ligou para reclamar que tínhamos tentado ensinar errado. O discursinho feminista está na ponta da língua, mas não levanta o dedo nem sequer para usar o google e aprender a sobreviver sozinho. Fiquei morrendo de pena das filhas dele, o casamento acabou (segundo ele, “do nada”) e sobrou pra elas.
Heterotops tendem a me irritar muito menos, num curto prazo eles causam menos problemas e sofrem mais reprovação social se o fizerem. Não me relacionaria com nenhum dos dois, mas acho mais fácil e menos trabalhoso conviver com um heterotop.
Sim, ambos são escrotos, mas ao menos o heterotop é coerente com suas escolhas. Pior coisa um escroto hipócrita.
“Religioso, moralista e família tradicional, é o primeiro a obrigar que a amante faça um aborto se ela engravidar.”
Eu mudaria essa frase (a única nos sempre irrepreensíveis textos da Sallyta) para “religioso, moralista e família tradicional, é o primeiro a dizer que não era dele o consolo enorme atolado até o diafragma encontrado pelo médico, após ter dado entrada na emergência do hospital dizendo que ‘tropeçou e caiu de bunda’ no acessório”.
HAHAHAHAHAHAHA
Uma não é excludente da outra, podemos deixar ambas!
A postura dos dois é caricata, mas acho que o esquerdomacho é pior. O heterotop emula um jeitão anacrônico de ogro xucro e troglodita (“não come mel, masca abelha”) que faz lembrar o Zeca Bordoada da TV Pirata. Não é agradável e nem brilhante, mas pelo menos, é, bem ou mal, alguém com quem ainda se pode contar em certos momentos de crise. Já o esquerdomacho, mais do que só ficar de punhetação mental, encampa ideias perigosas, desconectadas da realidade, sem qualquer aplicação prática, que nunca vão dar certo e que já arruinaram países inteiros. E o esquerdomacho, até por sua frouxidão e seu aspecto físico, não parece ser do tipo que vai saber como se virar pra sobreviver quando a coisa realmente ficar feia. Se uma filha minha chega em casa me dizendo “Pai, quero que conheça o meu namorado” e me apresenta um sujeitinho desses, com um aperto de mão mais suave até que o dela própria, eu já peço licença pro “descontruído” ali mesmo, a chamo de lado e dou um sermão: “Você acha que esse carinha aí vai dar conta quando o bicho pegar? E o bicho, cedo ou tarde, sempre pega. Se uma barata aparecer, quem vai subir numa cadeira aos gritinhos é ele. Se o pneu do carro furar, ele vai ter que chamar uma outra pessoa pra trocar e ainda vai ficar disfarçadamente mordiscando os lábios olhando um homem suado usar ferramentas. E se algum vagabundo mexer com você na rua, nem fodendo que ela vai conseguir te defender!” .
Não sei se o top e o super hétero são a mesma coisa, mas tinha um vídeo de uma mulher trans revoltada porque os super héteros são homens que só se relacionam com mulheres biológicas.
No meio LGTVHDMI4K+, o que não falta é trans e tonhão (aquele que se diz trans, mas não convence) reclamando das dificuldades com as quais lidam nos relacionamentos.
Tem gente que fica na ilusão achando que é só fazer cirurgia e tomar bloqueador hormonal, ignorando que isso é uma prisão sem grades.
Inclusive falar dessa turma é bem conveniente pra semana da exclusão social.
“Tonhão (aquele que se diz trans, mas não convence)”. Lembrei do personagem da Cláudia Raia no TV Pirata agora…
Eu só conhecia de nome, não sabia o significado. Esses são termos modinha, então futuramente acredito que esses 2 tipinhos entrem em extinção. Essa geração tá um saco de aturar. Tem que dar uma virada de página nisso.
Zoomer se destrói sozinho, mas fico preocupado é de as crianças da dita geração Alpha virem a geração Alfafa.
Kkkkk…desculpa a gargalhada, sei que não tem nada a ver mas ao ler tu falando da geração Alfafa só consegui lembrar do filme “Os Batutinhas”. Eles eram fofinhos.
Ps: o esquerdomacho é o pior.
Só lembrando que dois dos atores que fizeram o papel de “Alfafa” nos Batutinhas se deram muito mal na vida. O primeiro, Carl Switzer, lá dos curtas originais dos anos 30, era um demônio quando as câmeras não estavam rodando, viu as suas oportunidades de trabalho rarearem depois que cresceu e morreu assassinado aos 31 anos durante uma discussão por causa de meros 50 dólares. Já Bug Hall, do filme de meados dos anos 90, também não conseguiu repetir o sucesso da infância e acabou sendo detido por porte de drogas depois de adulto. Ah, e aí vai uma amostra de como Switzer era um piscopata ainda criança: uma vez ele colocou uma navalha aberta no bolso e convenceu uma coleguinha de elenco a colocar a mão dentro para pegar um “presente”. A menina quase perdeu os dedos!
Nunca tinha ouvido falar nisso! Quer dizer então que esse papel de Alfafa é meio que “amaldiçoado” por lá, que nem o de Bozo é aqui no Brasil? É um “Toque de Merdas” total…
Alfafa? Aquele dos Batutinhas?
Esquerdomacho é o pior.
Heterotop já deixa claro de um jeito ou de outro que te acha um lixo, se envolve com ele só quem quer mesmo. E o que não falta são legiões de feministas pra meter o pau num cara desses.
Agora, o esquerdomacho não. Ele frequentemente não só defende como é parte de movimentos progressistas, e não raro é uma figura de certo destaque, logo, isso garante que muitas feministas vão passar pano ou fazer vistas grossas para não comprometer a imagem do partido ou coletivo. Ou seja, reclame demais desse cara e veja as próprias “manas” soltarem sua mão (vide Aosé de Jabril, que chegaram até a chamar a Tabáta de fascista e dizer que ela mereceria mesmo levar uma surra).
Sim, o esquerdomacho tem aval social e isso é um perigo!
Heterotop + Esquerdomacho = Casal Homoafetivo
O Topzera vai dar uma de Maçaramduba, e o Esquerdopata vai começar com o papo “desconstruído” de que “sexualidade deve ser explorada na intimidade” se falar de sexo com homem e “sexualidade deve ser aberta e sem medos” se for com mulher.
Quem lembra do Casseta, lembra que rolava nas entrelinhas um clima meio que gay entre o Maçaranduba (que tentava disfarçar sua homoafetividade falhando miseravelmente) e o Urso Montanha.
Inclusive essa era uma zoeira implícita em tais esquetes do Casseta & Planeta.
Era criança e meio inocente na época, mas, revendo hoje, isso fica em perceptível.