Evidências.

Em tempos de polarização extrema, ainda existem alguns poucos bastiões da unidade no Brasil, e é sobre um deles que vamos falar hoje. Não importa se você é branco, negro, azul, verde ou incolor. Não importa se você é católico, ateu ou budista. Não importa em quem você votou ou em quem você não votou. Não importa se você é hetero, gay, não-binário ou se identifica com o gênero canino. Nada disso importa, existe um fator que une todo o Brasil, e, por isso, merece nossa atenção. Desfavor Explica: Evidências.

Essa música nasceu em 1990 e virou um clássico que dura até os dias de hoje. Pesquisas indicam que ela é uma das músicas mais citadas por brasileiros de todas as idades quando perguntam sobre uma canção que, quando ouvida, fica na sua mente. Também é a música mais cantada em karaokês do país. “Mas Sally, como alguém pode afirmar isso?”. Não sei, querido leitor, desconheço a metodologia, mas de acordo com uma pesquisa feita pela Karaoke World Championships Brasil em 2017, Evidências foi a faixa mais executada.

Além do mérito de ficar mais de 30 anos em alta e de ser conhecida por todo brasileiro (ao menos uma vez você já escutou essa música), ela ainda trilhou seu caminho para a nova realidade: é usada até como trilha sonora de Memes. Já foi regravada por diferentes cantores brasileiros e também estrangeiros, tem versões dela em vários idiomas, inclusive japonês (para quem tiver curiosidade, está aqui)

A música foi composta por Jose Augusto e Paulo Sérgio Valle, no final da década de 80, mas só virou hit nacional quando foi gravada por José Lima Sobrinho e Durval de Lima, popularmente conhecidos como Chitãozinho e Xororó. Quem tem um pouco mais de idade, como eu, deve lembrar do José Augusto também como cantor, ele teve várias músicas de sucesso, como “Aguenta coração” (tema de abertura da novela “Barriga de Aluguel”).

Quando a música foi apresentada pela primeira vez a executivos da indústria musical, não foi bem recebida. Eles diziam que a música tinha uma letra muito complicada e não tinha a menor chance de fazer sucesso.

Ao contrário do padrão, Evidências não é composta de meia dúzia de versos sobre amor não correspondido e/ou chifre e um refrão que se repete 457 vezes. Ela conta uma história, em uma crescente passional com um final aberto cheio de esperança. Começa lenta, sobe a um pico de passionalidade aos berros e se acalma novamente.

Sem querer carimbar meu passaporte para o inferno, mas, foi a mesma coisa que disseram à banda Queen quando apresentaram “Bohemian Rhapsody”: é muito longa, foge do padrão, tem oscilações que o público não vai entender. Ou muda, ou não será gravada. Felizmente, em ambos os casos, os autores bateram o pé e disseram que não mudariam.

Quem viu potencial na música pela primeira vez foi o compositor Michael Sullivan, responsável por boa parte das músicas “chicletes” brasileiras (por exemplo, “Deslizes” do Fagner). Ele insistiu para que seu irmão, Leonardo Sullivan, grave a música. Evidências chegou a ser gravada, mas, graças à falta de cooperação da gravadora, ela não foi divulgada.

Acreditando no potencial da música, os compositores perceberam que seria necessário um nome de peso para brigar por ela. Gravaram uma versão dela em fita cassete e enviaram para diversos artistas, certos de que alguém compraria a briga de lançá-la. E de fato aconteceu. Em outubro de 1990, Chitãozinho e Xororó escutaram, gostaram e decidiram que ela estaria em seu próximo álbum, chamado “Cowboys do Asfalto”. Em dezembro do mesmo ano a música já era um enorme sucesso.

Muitas músicas fizeram sucesso, mas dificilmente como Evidências. Vá em qualquer festa, em qualquer evento (que não seja de garotada com menos de 20 anos), coloque a música para tocar e, do nada, abaixe o volume, no meio da música. Eu duvido que as pessoas não continuem cantando. É quase que uma urgência cerebral prosseguir.

Existem “experiências” documentadas do poder magnético de Evidências. Não é nada científico, é apenas resultado da iniciativa de curiosos, mas, ainda assim, tem seu valor: pessoas que, em diversas situações, começaram a cantar a música e todos os que estavam à sua volta, começaram a cantar junto, sem que isso lhes fosse expressamente pedido. No vagão de um trem, na fila do banco, nos Correios e até em hospital.

Se você conhece algum dono de karaokê, pode perguntar a ele o efeito que a música provoca. Normalmente, não é permitido cantar a mesma música seguida, para que as apresentações não fiquem cansativas. Por isso, se a pessoa que cantou antes de você cantou Evidências, você terá que escolher outra música ou passar a vez. Não raro há briga para ver quem vai cantar a música e uma fila de espera de pessoas que só querem cantar essa música, mas tem que aguardar quem cante outras para poder subir no palco.

Evidências deveria ser o hino nacional do Brasil, pois a música mora no coração de todo brasileiro, goste você ou não de sertanejo. Por sinal, essa sugestão já viralizou em redes sociais várias vezes. Eu quero ver jogador de futebol não saber cantar o hino se for Evidências. O estádio vem abaixo, todo mundo vai cantar, aos berros. Aliás, eu proponho que cada vez que tocarem o hino todo mundo cante Evidências em seu lugar, até se convencerem que é preciso fazer essa mudança.

O que faz de Evidências uma música atemporal e que gruda na mente? Bem, a ciência explica, ao menos em parte, esse fenômeno. Existe um nome científico para músicas que grudam na sua cabeça: “síndrome da canção presa” (ainda que no dia a dia a gente chame de “earworm” ou “verme de ouvido”).

Tirando fatores pessoais (por exemplo, determinada música estar vinculada a alguma lembrança feliz da sua vida), tem outros ingredientes universais que podem fazer uma música grudar na sua mente. E isso acontece com mais frequência do que a gente imagina! Estudos estimam que cerca de 98% da população ocidental sofre este efeito (e provavelmente a oriental também, já que Evidências foi gravada em japonês).

“Mas Sally, como esses estudos conseguem medir isso?”. Não tenho a menor ideia, só posso indicar os dados: de acordo com os Anais da 10ª Conferência Internacional sobre Percepção Musical e Cognição, mais de 90% das pessoas ficam com uma música pegajosa na cabeça pelo menos uma vez por semana. Você já ficou com a sua esta semana? “Eu precisoooo aceitar que não dáááá maaaaais… para separar as nooooossas vidaaaaas… E nessa loucuraaaa… de dizer que não te queroooo”.

Certas características da música tornam ela atraente para o cérebro, goste você ou não do cantor ou do estilo. Existe uma memória ancestral em todo ser humano de vincular música a aprendizado, pois durante muito tempo, quando ainda não existia a escrita (ou quando ela não era acessível à maioria das pessoas), o conhecimento era passado na forma de música.

Pode reparar que muitos professores recorrem à música para ajudar os alunos a memorizarem informação. Mesmo pessoas comuns podem fazer isso, criando musiquinhas para se lembrar de senhas e coisas do tipo. É um atalho cerebral, fica mais fácil de decorar se for com música.

O efeito colateral é que eventualmente certas músicas ficarão na sua cabeça e não sairão de lá por nada, já que o cérebro é altamente propenso a memorizar informações cantadas. Mesmo que a melodia não te atormente, você vai lembrar da letra por décadas. Quem aqui não sabe uma letra de música antiga de cor e salteado? Certamente quem tem a minha faixa etária lembra de ao menos uma letra da década de 80/90.

As principais características de uma música que fazem com que ela grude na sua cabeça são: 1) notas com durações mais longas, mas intervalos de tom menores (o que torna a música mais fácil de cantar); 2) um mix de previsibilidade (o suficiente para você antever o que vem) com imprevisibilidade (que não seja uma completa monotonia, que tenha uma crescente para aumentar a empolgação); 3) a melodia é peculiar, permitindo uma rápida e fácil identificação da música; 4) Ela conta uma história; 5) a história que ela conta te gera alguma familiaridade ou identificação.

E não é que Evidências preenche os requisitos? Você consegue antever para onde vai a coisa, pois a música vai em uma crescente, além disso a música é muito bem pontuada, sinaliza quando vai mudar o tom, o cérebro não é pego de surpresa. Mas, ao mesmo tempo, tem a parte da imprevisibilidade, pois você não sabe o quanto vai crescer e, quebrando um padrão, ela não fica só no sofrimento, tem um fim agradável cheio de esperança que te tira da tensão. E, para coroar, ela conta uma história em um passeio pelos sentimentos humanos mais universais: medo + amor incontrolável + esperança. Bora analisar mais de perto?

Se você pensar no começo da música, é quase uma baladinha, em ritmo lento, melancólico: “Quando eu digo que deixei de te amar / É porque eu te amo / Quando eu digo que não quero mais você / É porque eu te quero”. É agradável, é suave. Além disso tem o componente emocional. A pessoa está se abrindo está vulnerável, está admitindo algo muito íntimo. Vulnerabilidade e sinceridade são os dois grandes gatilhos que nos dizem que não precisamos temer alguém. Você está em um ambiente seguro, tem uma pessoa que, assim como você, também tem suas inseguranças.

Depois, começa uma pequena crescente: “Eu tenho medo de te dar meu coração / E confessar que eu estou em tuas mãos / Mas não posso imaginar o que vai ser de mim / Se eu te perder um dia”. A crescente, tanto musical quanto na letra, atiça o cérebro. Há um dilema. A pessoa tem medo, mas por outro lado se ela não falar a verdade, pode perder alguém muito importante. Provavelmente todos nós já nos sentimos assim um dia, então, além de tudo existe a identificação com um tema universal.

Pronto, neste ponto seu cérebro já está preso. A porra da música te ganha nos primeiros dez segundos! O que vai acontecer? O que a pessoa vai decidir nesse dilema? Agora o cérebro que saber. Ele vê uma crescente e quer descobrir onde vai parar.

A crescente continua: “Eu me afasto e me defendo de você / Mas depois me entrego / Faço tipo, falo coisas que eu não sou / Mas depois eu nego”. O conflito aumenta. Saímos do campo da cogitação e partimos para o campo da ação. Não é apenas um medo de fazer, agora a pessoa se defende e depois se entrega, se contradiz, fala, faz. Quem nunca?

Continuamos na crescente e chegamos ao ponto alto da música, aquele topo da montanha russa antes do carrinho despencar e liberar a adrenalina toda: “Mas a verdade é que eu sou louco por você / E tenho medo de pensar em te perder / Eu preciso aceitar que não dá mais / Pra separar as nossas vidas”. Pronto, a pessoa se decidiu. E depois da decisão, depois do “nossas vidas”, uma marcação da bateria sela a constatação (ou de instrumentos de sopro, dependendo da versão), separando a fase balada da nova fase passional que vai começar. É isso, não dá mais para separar as nossas vidas. Corre pro abraço.

Aí começa a segunda parte da música, passional, onde todo mundo lava a alma, saindo da musicalidade da baladinha lenta para o total descontrole aos berros. Não sobra um cabelo do topete do Chitão no lugar: “E nessa loucura de dizer que não te quero / Vou negando as aparências / Disfarçando as evidências / Mas pra que viver fingindo /Se eu não posso enganar meu coração”.

Aqui é pura constatação: não faz sentido ficar fingindo, não dá mais para enganar o coração. Pode reparar que basta cantarolar a primeira frase deste trecho, “E nessa loucura” que vai ter um descompensado ao seu lado (como eu) para continuar a cantar. E no final desse trecho, tem o primeiro grande marco da música. Uma frase que pontua o primeiro grande clímax. O berro “Eu sei que te amo”.

Se você não for completamente morto por dentro, nessa parte fecha os olhos e berra. É a coroação de toda a luta desde a primeira frase. O amor venceu o medo. Acabaram os escudos, o fingimento, a pessoa está berrando que ama, estabelecendo uma nova crescente. É isso, a pessoa se decidiu: admitiu que ama. A partir de agora, toda a música se desenrola dessa premissa: o medo venceu o amor, a pessoa declarou seu amor.

Daqui para frente, a pessoa já decidiu o que fazer, já assumiu o que sente e está segura disso: Chega de mentiras / De negar o meu desejo / Eu te quero mais que tudo / Eu preciso do teu beijo / Eu entrego a minha vida / Pra você fazer o que quiser de mim”. Pronto, a vida foi entregue para a pessoa fazer o que quiser. A pessoa desabafou por completo, marcando o fim da parte passional. Aí vem o segundo grande marco, que, assim como o primeiro, deve ser cantado de olhos fechados e aos berros: “só quero ouvir você dizer que sim”.

Esse segundo grande marco nos tira da parte passional para a terceira fase da música: a pessoa assumiu o que sente, desistiu de fazer joguinhos ou de sentir medo. Agora que ela colocou as cartas na mesa, ela espera ser correspondida. A terceira fase é esperança pura. Não é uma música de sofrimento, é uma música de libertação e de final aberto, que fica pendente de uma resposta.

Então, nessa terceira parte, acabou o conflito, a pessoa decidiu e comunicou a decisão. O que impera é a esperança de ser algo correspondido: “Diz que é verdade, que tem saudade / Que ainda você pensa muito em mim / Diz que é verdade, que tem saudade / Que ainda você quer viver pra mim”.

O curioso é a música, na gravação original, começa com a versão instrumental desse trecho, dessa terceira parte. Isso é uma forma de fazer com que o cérebro se familiarize com a melodia que está por vir. Um pequeno spoiler do que está por vir, o suficiente para te deixar curioso, mas não para entregar qual será o final.

“Mas Sally, depois do seu texto vou ficar cantando essa música o dia inteiro, você acha isso certo?”. Não, querido leito, não é certo, por isso eu vou terminar com dicas de como tirar um verme de ouvido do seu ouvido.

Quanto mais você tentar se livrar da música, mais ela vai grudar. É um processo mental conhecido como “teoria do processo irônico”. O caminho é outro. Não lute contra a música.

Para poucas pessoas, ajuda escutar a música. Isso só funciona quando você fica preso em um trecho e o cérebro sente uma sensação de incompletude. Geralmente, escutar a música não funciona. O que sim pode ajudar é escutar outras músicas, de preferência aquelas que você gosta e tenha algum vínculo emocional associado. Inclusive cantar essa outra música em voz alta pode ser ainda mais eficaz do que escutá-la.

Outra possibilidade é ocupar a área do seu cérebro que está obcecada com a música com outras tarefas. O verme de ouvido nada mais é do que seu cérebro cantando, então, se você der uma tarefa para ele, ele vai ter que parar de cantar: faça palavras cruzadas, sudoku, leia um livro, monte um quebra-cabeça, jogue um jogo, qualquer jogo, mesmo que seja só um joguinho de celular. O que quer que prenda sua atenção e te obrigue a algum raciocínio vale.

Por fim, um último recurso é mastigar chiclete. Sim, mastigar chiclete. Quando uma música está na sua cabeça, o cérebro usa muitos dos mecanismos que usaria para se preparar para cantar. Então, se você está mascando chiclete, acaba usando esses mesmos sistemas para planejar os movimentos da sua mandíbula, tirando a atenção do canto e da música.

Se não conseguir tirar ela da cabeça, cante! Certamente alguém que está perto de você vai acompanhar.

Para dizer que quer seu dinheiro de volta, para dizer que névoa mental não justifica falar sobre um tema desses ou ainda para me xingar pois vai passar a semana toda cantando Evidências: sally@desfavor.com

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Comments (16)

  • Só aqui no desfavor a gente vê todo um texto dedicado a uma música rs

    Bem, sobre esse negócio da música grudar no nosso cérebro, e também sobre a questão do impacto emocional que a música (não só essa, mas várias) causam em nós, há toda uma explicação científica que perpassa pela física, fisiologia e psicoacustica.

    Eu lembro de ter tido uma disciplina na graduação chamada fundamentos de psicoacustica e outra chamada musicoterapia, que tratavam justamente desses temas: entender mais profundamente como determinadas frequências, alturas, timbres e formas de onda agem em nosso cérebro. E pasmem, há vários estudos na Yale, Massachusetts, Sorbonne, Berlim, e até em Harvard sobre isso. Há estudos que apontam que determinadas formas de onda, como aquela produzida pela guitarra, provocam irritação nos seres humanos ou sensação de angústia em outros, estimulam o lobo frontal e causam euforia, ou mesmo estimulam o hipotálamo e a amgdala no cérebro. Já outras formas de ondas, como aquelas produzidas pelo piano ou pelo violino, relaxam e ajudam a dar abração) sensação de paz por estimularem outras partes do cérebro, enfim…

    A musicoterapia se utiliza justamente dssees conhecimentos pra tentar oferecer ao paciente alguma forma de relaxamento e estimulação de determinadas emoções pra fazer com que se lide melhor com elas.

    Agora, para além de toda essa parte científica, essa música também pode ser explicada e analisada pela simples teoria musical mesmo, no que concerne à construção harmônica dela. Se forem ver os acordes, eles começam mansinhos mesmo, tons baixos e menores, sensação de melancolia etc. No refrão são sempre tons maiores e com a 7a acrescentada, o que dá um “gás” no acorde, deixando ele mais tencionado na dominante “pedindo” uma resolução esperada na tônica. Em termos de movimento harmônico, ess amusica e bem clichêzinha, passeia sempre pela tônica – dominante-sub dominante com preparo com 7as, mas funciona bem no contexto geral aliado a um refrão grudento e uma letra emotiva e que todo mundo se encanta.

    Ahh e sobre a música começar com o instrumental do refrão, bem… Essa é uma técnica de composição que foi muito utilizada nos anos 80 no rock, e particularmente em baladas românticas, e na verdade, se for pesquisar mais a fundo, essa técnica já era utilizada mais anteriormente ainda, nos anos 60 nas variações do soul Music. Essa técnica acabou sendo utilizada ainda em algumas músicas dos anos 90 nas vertentes do grunge e do pop (The crawnberries, 4 non blondies usavam bastante).

  • O meme “não existe roqueiro quando toca Evidências (e nem Raça Negra)” é real e eu posso provar (pelo menos la no meu Spotify isso é verdade haha).

    “Eles diziam que a música tinha uma letra muito complicada e não tinha a menor chance de fazer sucesso.”

    Eu queria saber qual é o criterio que esse pessoal usa pra definir se uma musica serve pra ser gravada ou não. Ja ouvi historias de outras musicas de sucesso que também foram rejeitadas no inicio pelos motivos mais esdrúxulos possiveis.

    • Acho que o critério é “o que já fez sucesso antes nesse nicho”. Se dependesse desse povo, a música não teria inovação.

  • Estou lendo o texto e, da televisão de outro cômodo, começou a vir a voz do Roberto Carlos cantando a mesma música. :-)

    Obs. 1: a versão roots do Chitão e Xororó ganha de qualquer outra no aspecto “perder a compostura”.

    Obs. 2: quando era criança, eu achava que o Xororó era o Chitãozinho, pois ele era o mais pequeninho da dupla.

  • Tô procurando aqui. Não é da minha época, mas nunca entendi por que cantor sertanejo sempre tem voz fina e aguda.

  • Bastou ler o título sem ler o texto que a música já começou a tocar na minha cabeça….kkkk. Não tem como não amar essa música. E escutar ao vivo então? Eu não confio em quem não gosta de Evidências.
    O que esses cantorzinhos chumbregas de hoje em dia não dariam para emplacar uma música dessa.

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