Fuck the Date.

Você já deve ter recebido algum convite metido a besta chamado “Save the date”: é um aviso de que nessa data ocorrerá um evento importante para o qual você está convidado, de modo a que você não marque nenhum outro compromisso nesse dia. Pois bem, hoje nós estamos te enviando uma versão chamada “Fuck the Date”, com a finalidade oposta: informar que não vai acontecer nada especial na data, que seria amanhã, aniversário de 14 anos do Desfavor.

Sim, amanhã é o aniversário de 14 anos do Desfavor, mas nós decidimos não fazer nenhuma comemoração. Não é protesto, não é pirraça, não é nenhum tipo de manifestação. É a penas a constatação de que não é momento de comemoração: pandemia trazendo nova onda, brasileiro deixando de tomar todas as vacinas (não apenas a de covid-19), um bandido voltando ao poder quando existiam outras opções que não Bolsonaro para votar, Copa do Mundo tragicômica no Catar, uma guerra rolando e a saúde mental de todo mundo se deteriorando.

Sentimos que, neste momento, festejar seria estar desconectado da realidade. Existem coisas mais importantes para serem ditas do que fazer oba-oba por termos chegado a uma data marcada no calendário.

Não é um luto. O Desfavor vai continuar. Vamos continuar fazendo piada, postando, interagindo. Simplesmente não achamos coerente comemorar. Estamos colocando em prática o que pregamos: em pico de pandemia, em momento delicado para o país, em tempos de desunirão, existem coisas mais importantes a serem feitas, ditas e pensadas.

Esse é nosso convite: Fuck the Date, seja aniversário Desfavor, seja qualquer outra data que você sente que não quer comemorar. Datas não são nada, são convenções idiotas. Fuck the Date. A prioridade é você e o seu bem-estar, sua saúde física e mental. Foda-se a data ou que se convencionou comemorar nessa data, se você não quer, não comemore. É um direito seu.

Datas terão o valor que você der a elas. “Ain, mas todo mundo comemora, seria estranho não comemorar”. Quem disse? Estranho é seguir o comportamento de uma sociedade doente, recordista em uso de medicamentos controlados para problemas psiquiátricos, antidepressivos, ansiolíticos e remédio para dormir. É perfeitamente possível ignorar uma data na qual se convencionou fazer algo e ser muito feliz sem ela.

Celebre o que você tiver vontade, quando você tiver vontade e da forma que tiver vontade. Fuck the Date. Não tem que sair x dias para noitada para ser normal, não tem que viajar x período para se divertir, não tem que fazer x ritual em x data para ter uma vida alegre, plena e saudável. Sabe o que é realmente saudável? Escutar sua sensação interna e respeitá-la.

Mas, para escutá-la, primeiro você tem que limpar todas as melecas que o mundo te impôs: todas as formalidades, obrigações e convenções que te empurram desde que você é criança, e que muitas vezes acabam se confundindo com o seu querer. Faça um trabalho de desconstrução disso. Por baixo de tudo isso, soterrado, está o seu querer e, enquanto ele estiver soterrado, você não vai conseguir ouvi-lo.

Quem se desconecta de si mesmo, se deixando soterrar por obrigações sociais, convenções sociais e opinião de terceiros, acaba triste, infeliz e até com problemas maiores, como depressão, síndrome do pânico ou transtorno de ansiedade. Escute sua sensação interna e respeite-a, para não se desconectar de si mesmo e viver em contradição.

Sabemos que nem sempre dá para fazer tudo aquilo que a gente quer na vida, existem algumas obrigações que precisam ser cumpridas, mas… escolha suas batalhas. Caso contrário, a quantidade de obrigações vai te matar por dentro e tirar seu prazer de viver. Trabalho é uma obrigação que temos que cumprir, mas celebrações não. Celebrações são opcionais, não podem ser impostas. Revise o que você faz por prazer e o que faz por imposição social e comece uma faxina na sua vida.

E, parte desse processo pode significar se afastar de pessoas que te enfiam obrigações sociais goela abaixo: amiga que fica chateada se eu não for no seu aniversário, por exemplo, deixa de ser minha amiga. Segue teu rumo, me esquece, pois não é compatível comigo. Frequente pessoas e lugares que respeitam o seu querer e não te impõe obrigações.

Não tem valor estar em um lugar que você não quer estar, apenas para que o anfitrião não fique chateado. Quem te coloca nesse tipo de situação não gosta de verdade de você, nem dele mesmo, afinal, ter uma pessoa ao seu lado só para não ter briga é de uma baixa autoestima que assusta.

Infelizmente, muitas pessoas são egoístas e só ligam para ter seus egos alimentados, então, forçam uma barra para que você faça o que elas querem, independente de você se sentir bem com isso ou não. Meu conselho é: afastem-se de quem te pede coisas que sabe que você não está com vontade de fazer. Essa pessoa não te respeita, não tem consideração e não se preocupa com o seu bem-estar.

Amizades, relacionamentos amorosos ou familiares são opções: só fique neles se te fizerem bem. Se forem cobranças para fazer coisas que você não está com vontade, são tóxicos. Só fique perto de quem respeita o seu querer.

Ninguém é obrigado a ir a uma festa que não quer, ficar em um relacionamento que não quer ou, como é o nosso caso, comemorar um aniversário que não quer. “Ah, mas aniversário tem que comemorar”. Ninguém “tem que” nada. Nós sentimos que não queremos comemorar esse ano e está tudo bem.

Isso não quer dizer que gostemos menos do Desfavor, que estejamos menos empolgados de escrever aqui ou que estejamos deprimidos. Isso quer dizer que escutamos nosso querer e o respeitamos.

Não achamos que seja momento para festa, comemoração ou extroversão. Acreditamos que é um momento de quietude, introspecção e reflexão. E vamos agir conforme aquilo que pensamos. Alinhar o que você é, com o que você pensa, com o que você sente, com o que você faz é um luxo, meus amigos. Um luxo delicioso. É a tradução de sanidade mental.

Por isso, amanhã nada vai acontecer aqui. Será um dia como qualquer outro, com uma postagem normal e não há nada para se lamentar, pois é exatamente assim que queremos que seja.

E, que fique claro: não festejar não é negar a existência da data. A data existe, nós a reconhecemos e estamos muito felizes por ela. Pode parabenizar sem medo, não estamos pedindo para negar a data. Só estamos avisando que não vamos mudar a rotina de postagens para comemorar.

E essa diferença é crucial: no mundo polarizado atual parece que só dá para romper com uma convenção se “brigar” contra ele, se revoltar, atacar. Não é verdade.

Ninguém está militando contra aniversários aqui, apenas dizendo que se a pessoa não sente que quer comemorar, tá tudo bem. Quer comemorar? Tá tudo bem. Não quer comemorar? Tá tudo bem. O que não está bem é querer obrigar o outro a comemorar ou não comemorar.

Então, é perfeitamente possível não querer celebrar algo sem que isso signifique que você já não gosta mais desse algo, que o odeia, que está deprimido ou que perdeu o entusiasmo. Celebrações devem ser espontâneas, não ditadas por um calendário.

E, neste exato momento, em vez de dar importância datas ou a coisas externas, nós acreditamos que é hora de dar importância a tudo aquilo que está dento de vocês, leitores. Como anda seu emocional? Sua saúde? Sua vida familiar? E seus sentimentos? Você está dormindo bem, descansando? Está se alimentando bem? Está feliz?

É um momento complicado, nunca tantas pessoas estiveram tão mal, por isso acreditamos que fazemos mais pelo nosso leitor se estivermos presentes para ajudar, da forma que seja possível, do que fazendo uma comemoração genérica voltada para nós mesmos. “Ah mas eu não quero a sua ajuda”. Beleza, sagrado direito seu. Mas pode ter alguém que queira, então estamos relembrando que estamos aqui, para quem quiser.

Se existe algo na sua vida te incomodando, que não está como você queria que estivesse e se, de alguma forma pode te ajudar escutar o ponto de vista de outra pessoa sobre possíveis saídas, soluções ou ao menos melhoras, deixa a sugestão de temas aqui nos comentários para a gente, que vamos nos esforçar para falar sobre o assunto.

Pode ser anônimo, pode ser genérico (coisas como: “estou com insônia, como dormir melhor?”), pode ser apenas uma palavra. Qualquer coisa que você acredite que possamos trazer para melhorar a sua vida. Estamos atentos, estamos ouvindo (ok, lendo).

E mesmo após a semana de aniversário este convite é por tempo ilimitado, vale para toda a existência do Desfavor, basta deixar suas sugestões de textos que possam te ajudar aqui. É hora de cuidar da sua saúde, seja ela física ou mental, pois o entorno não está nem um pouco saudável e não queremos que nosso leitor seja sugado para isso. Nem precisa ser algo trágico, drástico e profundo, pode ser qualquer questão que, se solucionada, melhore sua qualidade de vida. Joga pra gente, quem sabe não podemos ajudar?

Lembrando que a ajuda não é apenas na forma de um texto, além do texto sobre o assunto, tem comentários de diferentes leitores, com diferentes cabeças, idades e realidades, em diferentes partes do mundo. Muitas vezes, o que vai fazer a diferença na sua vida nem é o que está aqui no texto e sim uma dica, opinião ou sugestão dos comentários.

Só para citar um exemplo, nesta mesma época, no ano passado, nossa leitora Renata indicou, nos comentários, um determinado planner em uma postagem minha sobre a importância de ter uma agenda. Este ano eu comprei e minha vida melhorou 200%: o planner é maravilhoso e me ajudou a organizar melhor a minha vida, o que automaticamente me rendeu mais tempo e menos estresse. Um comentário de 4 linhas tornou um ano inteiro meu mais fácil. Esse é o poder de reunir pessoas em torno de um assunto. Eu sempre disse isso: os comentários são a melhor parte do Desfavor.

Toda hora chega leitor novo aqui, mas existem muitos leitores antigos. Depois de 14 anos, acho que não é exagero dizer que somos uma espécie de comunidade. Pois bem, estamos aqui, uns para os outros. Hora de relembrar: somos um grupo. Podemos ser toscos, disfuncionais e com passaporte para o inferno carimbado, mas somos um grupo e podemos ajudar uns aos outros. Esse é nosso foco agora, não celebrar data.

Então, vamos focar em todos nós? Vamos dar as mãos no meio desse rebosteio que está o mundo e prosseguir, com calma, consciência e serenidade? Não festejar não é sinônimo de estar triste. Não festeja é uma opção válida. Estamos mais interessados em passar essa mensagem do que em cumprir um calendário.

Não vamos apagar a existência do aniversário Desfavor, apenas optamos por não fazer uma comemoração específica. Não precisamos disso para provar o quanto gostamos de estar aqui (ninguém produz conteúdo diário de graça por 14 anos se não gostar muito disso) ou o quanto valorizamos cada comentário dos leitores (vocês melhoraram nossas vidas inúmeras vezes e talvez nem saibam disso). Não precisamos de um dia de comemoração, todos os dias são muito legais para a gente.

Esperamos que fique a mensagem: para ser feliz e aproveitar a vida não é obrigatório ter festa, comemoração e cumprir calendário, o importante é seguir o seu querer, a sua sensação interna e não se impor nada que não seja da sua vontade em termos de data e celebração.

Não é disfuncional se recolher e não querer cumprir determinado ritual social, disfuncional é se forçar a fazê-lo: Fuck the date!

Para dizer que se tiver “Histórias de Vida” você não faz questão de comemoração, para dizer que vai nos parabenizar mesmo assim (nenhum problema, vamos adorar) ou ainda para dizer que quer um Des Portes chamado “Vai te Catar”: sally@desfavor.com

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Comments (32)

  • Se o Desfavor fosse uma pessoa, aos 14 anos, já estaria na adolescência. E, assim, Sally e Somir, que tipo de adolescente este “filho” de vocês seria? Rebelde? Contestador? Comportado? Intelectual? Zueiro?

  • Fiz os cálculos e percebi que tô por aqui já faz 6 anos! Obrigada por tudo, Sally, Somir e toda a comunidade Desfavor. Aprendo demais com vocês e sou grata por isso.

    • Nós também somos gratos por você dedicar seu precioso tempo a estar aqui, ler e comentar! Hoje em dia, tempo é um dos maiores bens que temos, e você dedica parte do seu ao Desfavor!

  • Parabéns Sally e Somir. Obrigada por tanto empenho e tanta informação ao longo dos anos.
    Estou aqui desde o primeiro dia, já concordei e já discorei muitas vezes (nem sempre manifestando a discordância, porquê né, é possível discordar sem comentar/discutir).
    Todos mudamos ao longo de 14 anos, o importante é que seja pra melhor e isso vocês vem conseguindo.

    • Nós é que agradecemos. A leitura, a troca, os comentários, a participação. O que temos com os nossos leitores, muitas vezes, é mais sincero do que muita amizade que se vê por aí.

  • Convenientemente, esqueceu de dizer que os únicos comentários que são úteis são os bajuladores. Portanto, o tal “grupo” é só uma panela formada com base na arbitrariedade e na intolerância, em contraposição a esse discurso equilibrado falacioso.

    • Não senhor, temos centenas de comentários discordando da gente (inclusive neste próprio texto, se te interessar) que são aprovados e respondidos. Discordância sempre fez parte do Desfavor.

      O que não aprovamos são pessoas desequilibradas, conspiracionistas, chatas ou recalcadas por terem sido banidas daqui. Bem diferente de discordância.

    • Sugiro buscar alguma causa social caritativa.
      Tem um monte de gente cheia de problemas pessoais que quer ignorar se dedicando a ajudar o próximo.
      É um win/win.

  • Não tenho palavras para agradecer o Desfavor. Desde que comecei a acessar o site em 2018 (embora já conhecesse antes), minha vida melhorou consideravelmente.

    Cheguei aqui com mentalidade vitimista, sobrecarregada com os “você tem que” da vida e enxergando MUITO preto no branco. Ainda tenho muito a mudar, mas já sei o quanto consegui evoluir meditando e praticando o que li dos textos daqui.

    Infelizmente, cruzei ou estive convivendo com pessoas como essas que passam a te odiar quando você não faz o que elas querem. Antes, eu tinha medo de ficar sozinha e tolerava altas merdas. Hoje, tenho é medo de estar cercada desses Talibãs emocionais e morais.

    Obrigada, Desfavor.

  • “…ou ainda para dizer que quer um Des Portes chamado “Vai te Catar”:”

    Gente! Uma coluna comentando a copa com esse nome, por favor!!!

    Sério, eu adorei acompanhar a copa com vcs, não rola um compilado semanal dos jogos? Tipo a zebra de hoje (e olha que eu estava torcendo pelos hermanos)!

    Enfim! Queria muito chegar no nível espiritual da Sally de não se importar com nada além da “sensação interna”, mas minha criação criou tantos caminhos mentais automáticos de querer agradar que muitas vezes não sei nem identificar se é um desejo real ou não! Haja terapia, e a idade tem me ajudado mais, mas as vezes é bem difícil!

    No mais, feliz de estar com vcs nos últimos 13 anos! Perdi só o primeiro ano, quando tudo ainda era mato!

    • Nanda, com certeza vamos falar da Copa e da infelicidade que ocorreu hoje!
      Sobre ouvir sua sensação interna e separar o que é seu e o que é condicionamento, é um processo, eu ainda estou aprendendo também. Uma dica: observa se tem medo envolvido. Geralmente, se tem medo envolvido tem mentira no meio.
      Também estamos muito felizes por ter você conosco por tantos anos!!!

  • Sally, vc não teme acabar sozinha de tanto excluir as pessoas da sua vida por coisas pequenas (como ficar chateada com sua ausência no aniversário)? Seu amor não é condicional demais? (Perguntar não ofende)

    • Não, muito pelo contrário: excluindo pessoas que eu considero chatas, minha vida melhorou muito. Tem milhões de pessoas no mundo, certamente existirão qualquer duas dúzias que sejam compatíveis comigo. Hoje não me sinto sozinha, tenho bons amigos que talvez nem tivesse conhecido se não filtrasse tanto. Para o novo entrar o velho precisa sair. Busque sempre melhores opções, não tenha medo de acabar sozinha(o), não gera solidão, gera melhora na qualidade das pessoas que estão do seu lado.

    • Eu já exclui muita gente da minha vida e do meu convivio só pra ter menos dores de cabeça, e olha… Melhor coisa que eu fiz. A cia dos que eu tenho ao meu lado e que realmente se importam comigo é bem melhor e mais importante do que esses pesos e dores de cabeça outras que antes carregava.

      • Pois é, sempre tem gente compatível com a gente, só que muitas vezes perdemos tempo com pessoas que não são por essa crença de que se escolher muito acaba sozinho.

  • Heliagar Romeu Pinto

    um bandido voltando ao poder quando existiam outras opções que não Bolsonaro para votar
    O problema é que quem decide é o gado e no fim ficou entre o gado desse bandido (que certos apaniguados bajulam, ora na crença vã de tirar vantagem as custas disso, ora em manter a posição relativamente privilegiada dentro do precário estrato social brasileiro e o gado do bandido hoje no poder (que outros apaniguados bajulavam ora na crença vã de tirar vantagem as custas disso, ora com medo de perder a posição privilegiada por conta de algum desatino do populista hoje eleito).

  • Tenho vivido minha vida no modo “Fuck The Date” acho que, desde a minha adolescência. E os únicos arrependimentos que eu tenho se devem aos poucos momentos em que não escutei a minha “sensação interna” e cedi à insistência no “estilo Quico”, do Chaves, que algumas pessoas já fizeram comigo: aquele negócio de ficar puxando pelo braço dizendo “Vai, diz que sim, vai? Não seja chato, vai. Diz que sim, vai. Diz que sim,vai. Siiiiiimmmm?”. Felizmente, para mim, de uns tempos para cá, eu já não caio mais nesse tipo de chantagem emocional.

    E, realmente, o clima agora não é nem um pouco propício para comemorações. Tem tanta coisa ruim acontecendo ultimamente que não dá mesmo vontade de celebrar nada. Sem falar que, só de procurarmos evitar o máximo possível respirar esse “ar” pesado que parece permear todos os lugares, já saímos ganhando de alguma forma. Tem horas em que a gente precisa mesmo se recolher, tanto para não se afogar na enxurrada de desgraças que está tragando o resto do mundo quanto para tentar colocar as idéias no lugar e arejar a cabeça. Mesmo assim, parabéns, Somir, Sally e Impopulares. E vida longa à RID!

    • Sentiu que não tem que ir? Não vá.
      A vida é cheia de obrigações das quais não podemos escapar, se impor obrigações escapáveis não faz o menor sentido!

        • Quem se chateia com você por causa de uma formalidade, como por exemplo, comparecer a uma festa, não é seu amigo de verdade. Isso não é amizade, isso é relacionamento de troca de afago entre egos. Quem gosta de você, pessoa, de verdade, nunca vai te impor que você esteja em um lugar onde você não queria estar. Quem faz isso é um egoísta fdp e tem mais é que manter distância, por profilaxia mesmo.

          • Exatamente. Nem é uma questão de “antes-só-que-mal-acompanhado”, mas de apenas não perder mais tempo me sujeitando a fazer o que eu não preciso só para não contrariar quem, no fundo, nem tem tanta importância assim.

            • Eu ainda voltaria a usar “antes-só-que-mal-acompanhado”, se bem que juro para vocês que já havia pensado no tipo “pessoas-tanto-faz”…

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