Nomes de Candidatos – Parte 6
| Sally | Anula Eu! | 16 comentários em Nomes de Candidatos – Parte 6
Hoje, por fins didáticos, vamos dividir os nomes bizarros de candidatos a Deputado por região, fazendo o combo Brasília x Goiás, em uma versão sertaneja de hediondez.
Brasília e Goiás, em essência são basicamente o mesmo lugar, como o naipe dos nomes poderá comprovar, mas, como convencionou-se que são lugares diferentes, separamos os candidatos por região.
Vamos começar por Brasília, a capital do poder, que acaba sendo o esgoto do Brasil, para onde todos os estados mandam suas merdas.
Na categoria “antes não fosse seu nome real” temos pessoas que não foram agraciadas com os nomes mais votáveis do mundo, mas, ainda assim, escolheram que eles apareçam na urna. Temos Koe Kandy, Barby, Edimilson Boa Morte, Fatima Rola.
Temos ainda João D´Arc (alguém jurava que o filho seria uma menina e não soube adaptar o nome, não é mesmo?), Kelwen Tcharles e Wasny. Vocês tinham a oportunidade de escolher outro nome e não o fizeram, vocês mereceram estar nessa lista!
Na categoria “esse inglês não ornou” temos Angélica Kate Marrone (não parece uma dama de ouro), Rodolpho Hoth Hoth, Angelina Jolie (a intenção era emular um nome em inglês, por mais que seja francês), Clebinho Team, Donny Silva, Japa da Bike, Lennon, Magaiver, Maicon Miranda, Scooby Ubi, Sonic Motoboy, Willian Mega Box e Rildo do Wi-fi.
Na categoria “isso não passa credibilidade” temos Dr. Dente, Elis BBB, Fabiano Interprete Bolsonaro, Hossana da Horta Girassol, Índia Pátria, Japonês é Federal, Mãe Baiana, Miranda Coletiva Afroindígena (o povo das cotas está se juntando?) e Neviton Sangue Bom.
Temos ainda Odisseia Força Brasil, Paulinho Sá Cantor Católico, Vanessa é o Bicho, Benedito da Vozinha, Carlão Filho da Pátria, Claudia do Gamão, DJ Afrika, DJ Jamaika, Eduardo Mendes Reis dos Faróis, Floriano Agora, Léo Índio Bolsonaro (índio + Bolsonaro = contradição), Mariana Siqueira Surda, Max Japão, Meu Nutri, Osvaldão do Povo, Pepa, Rogerio Ban Ban, Salve Jorge,
Na categoria “q”, aqueles nomes que não conseguimos compreender ou classificar, temos Estefante o Cabeça Branca, Flavão Cerratense, Já Já , Jesus Valentini Pessoa Humana, Mandata Feminista Bem Viver Be, MC Bandida Valeria Santana, Pipoka do Basquete, Rafael Santana Filho Samambaia, Sólon Beethoven, Welber da Lizirene Celular.
Então, antes que Brasília reclame do que o resto do país envia para lá, é hora de ponderar o que Brasília anda criando em matéria de políticos…
Goiás, uma Brasília sem gravata, segue a mesma linha. Dignidade é para gente esnobe, bom mesmo é inventar nome, socar de consoante, colocar palavras estrangeiras e, quem sabe, palavras aleatórias também!
Na categoria “você optou por usar esse nome?”, citamos pessoas cujo nome real não favorece, mas, ainda assim, elas insistiram no erro. Ninguém tem culpa de receber um nome escroto, mas de pedir expressamente para ser chamado por ele na urna sim. Temos Kedma Karen, Kemmer Kassem, Lélandi, Paulinelly Carneiro, Sandes Junior (certeza de que erraram o nome da hora de registrar e era Sandy), Telêmaco Brandão, Ugton, Worlem Kenedy, Aleido Afiune, Anadege Maria, Barbara Bombom e Chantar Lane.
Na categoria “de onde você tirou isso?” pessoas que incluíram um nome ou um sobrenome escalafobético sem nenhuma razão aparente. Temos Adalberto Sadrak, Adriano do Baldy, Bill Guerra Mochilink, Daniel Agrobom e Adelmo Jornal Cinforme. Serão pessoas ou será apenas uma letra de música do Engenheiros do Hawaii?
Temos também Alexandre Top Treinamento, Allan do Tonhão, Anderson Salles Bokão, André Barros PLS Mil Grau, BB, Bedeco, Caipira Patriota, Camelo, Cantora Mariah, Carla da Focinho, Carlinhos do Egito e Davi Sereio (infelizmente a foto é da cintura para cima, não nos permite saciar a curiosidade que tosos estamos sentindo agora).
Antes que o corretor do meu computador exploda, os deixo com Edmotos, Emerson Salsicha, Eva Lee, Fabrício Chicago, Francisco Alves Pop, Geny Costa Geny Costa (assim mesmo, duplicado), Ideone das Meias, Jennifer Ala, João Grandão e João Poucas e Boas.
Para finalizar essa categoria temos Keke Vulcanic, Lucas Cukinha, Mariazinha de Trombas (surpreendentemente é mulher), Maurício Comunicativo Leste, Neia da Quarenta e Quatro, Nicolina Tia Nicolina, Nil Cabra Véio, Queijinha, Zé do Caixão, Zé Maria Xerife do Povo,
Na categoria “essa informalidade não te ajuda” temos Andrezão do Povo, Capitão Wagão, Carreirinha Caminhoneiro, Fabim Caminhoneiro, Fabrição, Galega, Hylário do Gás, Inacinho da Fazendinha, Junior Barata e Junior Cesar Sapão.
Temos ainda Lucas Kitão, Luiz Carlos Pimentinha, Márcia Fofa, Nova Geração, Vovô Wilson Costa, Zé Chaveiro, Antonio Bigode, Antônio Irmão da Gente, Ary Grandão, Baianinho do Fórum, Berivaldo Baiano, Carlos Buiu e Chico Zica.
Temos também Cleonao do Povo, Edgar Duarte Careca, Fernanda Tia do Suco, Gari Sardinha, Hugão, Seu Amigo José Wagner, Tata da Academia, Tia Renatinha, Tim Chinela, Valfredo Perfeito, William Panda e Zezinho do Planalto.
Na categoria “q”, aqueles que não conseguimos compreender ou classificar, temos Danyau (teria sido um pai gringo tentando registrar um “Daniel”?), Diretor do Triunfo, Juraci Tesoura de Ouro, Mario Sérgio Bolsoleite, Maria Bonita de Goiás, Maria Machadão, Nixon das Casinhas, Pisquila da Horta, Samuel Dupla Samuel e Daniel e Foguinho Fiscal do Povo.
Temos também Geraldo Malacabado (sou obrigada a concordar com o nome), Gordim Eventos, Imbilino, Ivo Chapéu de Couro, Kathrein Moura Com os Pés, Marco Recco Zum, Nilsona Cabeleira do Rodeio, Wemerson Raio de Sol, Wesley Coletivo Pequi Educação e Xeannie Raiden.
É isso, essas são as pessoas que se acham aptas a criar as leis que todos vocês terão que seguir. E, não se enganem, muitas delas vão ganhar em todo o Brasil. Se você ainda leva política a sério, você é misto de lunático com negador. Faça um favor e dedique seu tempo, seu foco e sua energia em coisas mais benéficas e produtivas.
Como está, a política brasileira só serve para isso que estamos fazendo: rir dela. Junte-se a nós.
Para dizer que não quer acreditar que candidatos bizarros vão ganhar, para dizer que torce para que os mais bizarros ganhem ou ainda para dizer que deveríamos colocar a foto de todos no texto: sally@desfavor.com
Esqueceu de mencionar o Dante do Vôlei, ex-atleta da Seleção Brasileira. Aliás, a Leila Barros ganhou a eleição para o Senado no DF em 2018 como Leila do Vôlei e agora concorre a chefia do Executivo.
Algumas explicações inúteis: Sandes é sobrenome mesmo (o candidato é radialista conhecido na região); “do Baldy” é uma forma de designar o candidato como ex-assessor de Alexandre Baldy (está pleiteando a reeleição e, sim, o sujeito é eleito só pela fama do antigo chefe); Mochilink foi uma designação para um repórter ambulante de uma emissora de televisão; a tal da Quarenta e Quatro é referência a uma rua referência no comércio de roupas (um caos perfeito, em suma); Tesoura de Ouro, por sua vez, é uma loja de tecidos (o candidato é o seu rico proprietário).
Acho que faltaram nomes nos parágrafos oito e dezesseis.
Será que em outros países também uns candidatos “exóticos” assim? E será que são na mesma quantidade que a que tem aqui? Ou será que essa avacalhação toda é exclusividade nossa?
Outros países também tem os seus candidatos estrambólicos, Gilco. Lembre-se que, nos EUA, um canastrão de filmes de ação como o Arnold Schwarzenegger foi eleito governador da Califórnia e, na Itália, uma atriz pornô como a Cicciolina chegou a ser deputada! Mas acho que só aqui há uma “fauna” de tipos estranhos tão grande e com esse grau de tosquice que temos visto nos textos da Sally.
Cada um mais figuraça que o outro! Perto desses daí, o Tiririca é quase um estadista…
“Sangue Bom”, “Mil Grau”, “Bokão”, “Buiu, “Zica”… Haja informalidade! “O baguio é doido e é topezera demais ter uns nome da hora, tá ligado, mano?
Um colega de trabalho da minha ex-cunhada (meu irmão é divorciado) vivia mandando mensagem de áudio no WhatsApp falando exatamente desse jeito tosco…
E essa Kathrein Moura Com os Pés é funcionária pública em Goiás e ganhou certa notoriedade por conseguir fazer tudo com os pés, já que nasceu sem os dois braços.
Tá de sacanagem…
Esse Pipoka do Basquete foi jogador profissional – chegou a ser um dos primeiros brasileiros a atuar na NBA! – e que, junto com o Oscar Schmidt, fez parte da histórica seleção campeã nos Jogos Pan-Americanos de 1987, vencendo os EUA em plena Indianapolis.
Preparadíssimo para criar leis!
Pergunta que não quer calar: a bola de basquete é plana?
Não entendi.
Até entendo esse combo, até porque antes de Brasília, a região era parte de Goiás.
Ambos se ofendem quando eu digo isso, mas Goiás e Brasília são basicamente a mesma coisa
Eu votaria no gari
Todo gari é gente boa
Eu acho impressionante como os caras são tão tranquilos e bem-humorados tendo que lidar com toda a sujeira e podridão do ser humano.