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Guerra! – Putin

Guerra! – Putin

| Sally | | 22 comentários em Guerra! – Putin

Semana temática da Guerra no Desfavor. Nós não esquecemos e esperamos que você também não esqueça: a pandemia ainda não acabou.

Não tem como falar da atual invasão da Ucrânia sem falar de Vladimir Putin. Ele é o idealizador e executor de tudo que está acontecendo e o desfecho dessa história vai depender dos próximos passos que ele decida tomar. Então, julgamos que para entender melhor o contexto, é preciso entender Putin.

Vladimir Vladimirovitch Putin nasceu em 7 de outubro de 1952, em Leningrado (hoje chamada de São Petersburgo), em uma família humilde. Filho de um ex-combatente reconduzido ao posto de operário em uma fábrica após ser gravemente ferido por uma granada, conheceu a mãe de Putin trabalhando na nesta mesma fábrica e se casaram.

Putin passou por privações na infância. A família era humilde, viviam em um prédio comunitário, sem luz nem água corrente. O país não passava por seu melhor momento e encarava uma devastação pós-guerra. Seus pais não suportavam sequer falar dos horrores de guerra, mas seus parentes sim. Quando o tema surgia, o pequeno Vladimir se sentava e escutava com interesse. Ele conhece de perto os horrores da guerra vividos por quem está na frente de batalha.

Putin tinha dois irmãos mais velhos, mas nunca chegou a conhecê-los, pois morreram antes dele nascer. Por sinal, o nascimento de Putin foi algo inesperado, uma vez que seus pais tinham mais de 40 anos de idade e, na época, não era muito comum que uma mulher com essa idade tenha filhos, muito menos que eles sobrevivam.

O interesse por política e boa parte da base de seu pensamento foram construídos por influência do seu avô, Spiridon Putin, um chef de cozinha que trabalhou para o Kremlin, atendendo a grandes nomes como Lenin e Stalin. Os bastidores da política e do poder fascinavam Putin desde pequeno. Ele ouvia muitas histórias e conselhos do seu avô e sabia os bastidores dos poderosos. Biógrafos contam que dois conselhos que teria ouvido sucessivas vezes do seu avô o marcaram: 1) quando o conflito é inevitável, é preciso atacar primeiro e 2) não blefe, se você blefar e não cumprir, ficará desacreditado para sempre e isso será sua ruína.

Como sua família não tinha muitos recursos, suas brincadeiras tinham que ser improvisadas. Quando era bem pequeno, uma de suas favoritas era perseguir e matar ratos nos corredores do lugar onde morava. Quando cresceu um pouco mais, ficou viciado em filmes de espionagem. Os espiões eram os grandes heróis da sua infância. Quando cresceu um pouco mais, o fato de morar em uma vizinhança barra pesada fez com que decida aprender lutas para se defender.

Começou a praticar Judô e Sambo. Sambo é uma luta de origem russa, uma mistura de judô com luta livre cujo nome significa “defesa pessoal sem armas”. Se você joga/jogou videogame, o famoso personagem Zangief do jogo Street Fighter é um lutador de Sambo, assim como Sergei Dragunov no jogo Tekken e Cyrax no Mortal Kombat.

Putin sempre foi muito obstinado e perfeccionista no que fazia, por isso, atingiu o grau máximo que se pode chegar nessas duas artes marciais e tem até um DVD onde ele dá aulas. Além da questão da honra em ser o melhor, ele também acredita que um líder forte tem que ser fisicamente forte como parte de um jogo de intimidação e ostentação de poder.

Ele não apenas é professor e faixa preta de luta, como frequentemente chama seus assessores para lutas, e considera fracos e indignos aqueles que não conseguem competir de igual para igual com ele. Sim, ele sai na mão com seus funcionários. É o político praticante de artes marciais mais avançado em sua categoria, por isso recebeu os títulos honorários de presidente da Federação Internacional Amadora de Sambo e da Federação Internacional de Judô. Porém, no último dia 27 a Federação Internacional de Judô suspendeu o status de Putin de Presidente Honorário e de Embaixador por condenar a invasão da Ucrânia.

Putin nasceu época em que era proibido seguir qualquer religião na antiga União Soviética, por isso foi batizado em segredo em uma Igreja Ortodoxa Cristã de São Petersburgo. E ele segue os preceitos da religião à risca. o que em parte é usado para justificar sua perseguição a homossexuais. Não bebe uma gota de álcool e prega uma vida saudável. Gosta de hóquei, tênis, pesca caça e xadrez. Também canta e toca piano. Segue um vídeo de uma rara aparição pública descontraída de Putin cantando, em Dezembro de 2010, em um concerto organizado para uma fundação de caridade para crianças de São Petersburgo. Na minha humilde opinião, canta tão bem quando o Chico Buarque, ou seja, o som que sai da sua boca parece o ruído de gatinhos sendo pisoteados.

Seu sonho sempre foi entrar para a KGB (serviço secreto russo, uma espécie de CIA russa) e se tornar um espião da agência de inteligência russa, influenciado pelas histórias de seu avô e pelos filmes de espionagem russa que via na infância. Ele tentou aos 15 anos, mas não foi aceito, com a justificativa de que primeiro ele deveria terminar os estudos. Então, já de olho na KGB, ele continuou estudando.

Se graduou com honras na faculdade de direito de Leningrado e também estudou engenharia. A curiosidade é que durante seu tempo de estudante universitário, trabalhava como camponês na região onde fica a Ucrânia, para se manter e bancar seus estudos. Sua vida nunca foi fácil, mas ele nunca parece ter se deixado abater por isso. Sua meta era chegar na KGB, e de fato conseguiu.

Aos 23 anos, recém graduado em direito, ele fez o curso preparatório e assumiu o posto de Oficial Junior. Essa meta da sua vida estava alcançada. Foi subindo de posto: trabalhou para o setor de contrainteligência, até chegar a Major de Justiça, especializado em Inteligência Estrangeira, sendo designado para trabalhar na Alemanha.

Era seu sonho se tornando realidade. O garoto que passou a adolescência vendo séries de espionagens russas agora era o espião. Seu primeiro trabalho como espião foi na Alemanha, camuflado como tradutor. Sua missão era dar apoio a um grupo local de extrema esquerda. Mas ele não estava satisfeito e estipulou uma nova meta: ele já tinha o posto que queria, agora ele desejava poder. Sonhava em ser o homem mais poderoso do país.

Biógrafos que conversaram com seus professores da KGB contam que a opinião de todos sobre Putin é muito parecida: um aluno excepcional, uma pessoa dedicada, obstinada e focada. Tinha um perfil ambicioso, mas seu ponto fraco é “pouca noção do perigo”. Pode ser dito como “destemido”, pode ser dito como “corajoso”, mas também pode ser dito como “irresponsável” ou “inconsequente”. Sua falta de medo preocupava.

Após a queda no muro de Berlin, ele sai da Alemanha e retorna à Rússia, onde continuou atuando como espião, mas também começou a fazer contatos, se aproximar de pessoas e cavar cargos para tentar entrar na carreira política, já que sua nova meta era poder. Começou se oferecendo para trabalhar como ajudante do reitor da universidade onde estudou e foi se aproximando de pessoas mais poderosas e trabalhando para elas, até chegar ao Comitê de Relações Exteriores, que lhe permitiu viajar muito e conhecer muitos embaixadores e representantes de empresas internacionais.

Dando uma rasteira aqui, um puxão de tapete ali, com as habilidades aprimoradas e contatos cada vez mais importantes, conseguiu um cargo na administração do então presidente Boris Yeltsin e foi subindo escalões, até se tornar o Primeiro Ministro. Quando Yeltsin renunciou, em 1999, ele conquistou sua segunda meta de vida: poder. Assumiu interinamente a presidência e ali ficou, no poder, por mais de 20 anos.

Após Stalin, Putin é o dirigente russo que mais tempo ficou à frente do país. Já no poder, no cargo herdado de Yeltsin após sua renúncia, se candidatou à presidência em 2000. Venceu. Ficou até 2004, quando novamente se candidatou e novamente venceu, ficando até 2008. Como a constituição russa não permite um terceiro mandato, não pôde disputar as eleições de 2008, mas deu seu jeito de não perder o poder: ajudou a eleger Dmitri Medvedev, que esquentou a cadeira para ele até 2012, enquanto Putin continuava a mandar no país como Primeiro-Ministro. Em 2012 se elegeu novamente como Presidente. Em 2018 se reelegeu mais uma vez.

Foi tudo limpo, honesto e dentro da lei? Claro que não. Mas isso daria um texto próprio. Vamos continuar focados na figura do Putin. Além das ilegalidades, repressão e ameaças a cidadãos, Putin também conseguiu se eleger várias vezes por, de uma forma ou de outra, apresentar uma melhora na qualidade de vida do povo. Longe do ideal, porém, melhor do que antes. A economia melhorou, alguns serviços públicos também. Pessoas que vivem lá, mesmo falando horrores de Putin, dizem que ele investiu em educação de uma forma sem precedentes: todo mundo que quer estudar estuda, inclusive na faculdade, e sai com uma boa formação.

Mas, coberto pelo manto da preocupação com o bem-estar coletivo, nesse discurso de “Pai do povo”, de líder que vai resgatar o orgulho russo, Putin faz atrocidades com seu povo se portando de forma ditatorial. Você não pode falar mal do Putin ou do governo impunemente. Pessoas são presas, pessoas morrem, pessoas desaparecem. Ele não dá espaço para que a população se una, se junte contra ele, para derrubá-lo.

Ao mesmo tempo, ele toma cuidado com a elite também, para nunca tomar um golpe deles. É muito mais provável de um líder ser deposto pela elite do que pelo povo. Para manter a elite satisfeita, ele não abre a economia do país, permitindo que apenas os seus explorem economicamente a Rússia. Talvez por isso ele e Trump tenham tanta afinidade e se respeitem tanto: ambos são, em essência, homens de negócios. Não é à toa que Putin meteu o dedo nas eleições americana para ajudar o Trump: tudo que ele queria é ver no poder alguém que desdenha da OTAN.

Então, hoje, a realidade é que se o povo tentar derrubar Putin, acaba preso, morto ou ambos. E se a elite tentar derrubar Putin, vai ter perdas econômicas consideráveis e de longo prazo, provavelmente muito maiores do que as causadas por embargos temporários. Ninguém está levando fé que esses embargos comerciais durem anos, tem data para acabar, pois os países, em maior ou menor grau, precisam de produtos que a Rússia vende.

E ao garantir o lucro da elite do país, Putin também garantiu que ele enriqueça junto. Ninguém consegue estimar ao certo o patrimônio de Putin, uma vez que boa parte do seu dinheiro vem de transações por debaixo dos panos. Mas sabe-se com certeza que ele é um dos homens mais ricos da Europa e talvez seja o mais rico do mundo. Ninguém sabe ao certo, mas estima-se que seu patrimônio fique em torno dos 200 bilhões de dólares. E, que fique claro, eu digo “dólares” por ser uma unidade de referência mundial de valor, mas Putin fez questão de não guardar em dólares, para não depender em nada dos EUA, e sim em ouro e outros bens valiosos e não rastreáveis.

Mas, tem um problema com pessoas como Putin: não sossegam o rabo. Sua segunda meta era se tornar o homem mais poderoso no país, e de fato conseguiu, sucessivas vezes. Podia sossegar o botão e ficar quieto? Podia. Mas não. Agora ele tinha uma nova meta: ser o homem mais poderoso do mundo. Mas como fica feio falar assim, pois soa egoísta e ditatorial, ele revestiu sua meta de um discurso de fazer da Rússia uma grande nação novamente.

Como meta coletiva, alçar a Rússia ao status de maior potência mundial, parece uma coisa bacana, parece uma melhora para todo mundo. Mas o interesse dele sempre foi ser o líder da maior nação mundial para virar o homem mais poderoso do mundo. Para isso, ele se planejou e vem executando seu plano em pequenos passos, faz décadas. E quando falamos em “planos”, não estamos dizendo necessariamente um plano diabólico, é estratégia mesmo. Tudo que ele fez na presidência da Rússia foi olhando para essa meta – e ele é bom nisso.

Primeiro construiu uma imagem de líder sólidos, confiável e poderoso. Sempre existiu (e existe até hoje) uma equipe em seu gabinete encarregada apenas de fotografar Putin em cenários “másculos” praticando atividades “másculas”, para passar ao público uma imagem de força, virilidade e liderança.

Por exemplo, já foi fotografado cavalgando sem camisa na Sibéria. Por qual motivo alguém tira a camisa na Sibéria? Para mostrar a boa forma. Também existem uma equipe para criação de Memes com a mesma pegada. Coisas como Putin sem camisa montado em um urso para baixo. Isso vem senso enfiado goela abaixo dos russos por quase duas décadas.

E talvez, nas nossas goelas também. Eu comprei essa propaganda, mesmo sem nunca ter sido diretamente exposta a ela. Eu tinha a certeza de que Putin era um russão enorme, forte e alto, mas, na realidade, Putin não é tão forte e tem apenas 1,67m de altura, é um palmo maior do que eu. Mas olhando as fotos ninguém diz, são todas tiradas para que ele pareça uma muralha. Eventualmente, em encontros importantes, ele usa até sapatos com plataformas para parecer maior do que é.

Blindar sua vida pessoal também é um trabalho de formiguinha que ele vem construindo há muitas décadas. Mesmo sendo o homem mais poderoso do país, ele conseguiu manter sua vida pessoal no maior sigilo, por temer que sua família sofra represálias de inimigos. Isso é outra coisa que ele ouvia do seu avô: seu ponto fraco são as pessoas que você ama. Uma pessoa obstinada, que tem 16 anos de experiência em espionagem e que tem muito dinheiro e poder, certamente sabe como manter um segredo.

O que se sabe de sua vida pessoas: Putin foi casado por 30 anos com Ludmila Shkrebneva e teve duas filhas, Maria e Ekaterina e se separou dela. Só. Nada além disso foi confirmado por pele.

Especula-se que Putin tenha se separado de sua esposa em 2013. Em uma das raras declarações, ela disse que Putin era workaholic e uma rápida olhada em sua agenda bastaria para perceber que ele não tem tempo para um casamento. Pode até ser, mas para uma bimbada recreativa certamente ele tinha tempo, tanto é que tem vários filhos bastardos por aí. Mas, a vida de suas filhas e ex-esposa são um mistério, tudo que se sabe oficialmente é que ele destina 9 mil guarda-costas para protegê-las.

A gente não guarda nem dinheiro, imagina segredo. Então, momento fofoca: a agência de notícias Reuters investigou Putin por muitos anos e concluiu que a filha mais nova de Putin, Ekaterina, trabalha na Universidade de Moscou com o pseudônimo Katerina Tikhonova. Ela seria esta pessoa se é verdade ou não, só Putin sabe, mas que parece, parece. A filha mais velha se chama Maria e seria uma pesquisadora acadêmica especializada em endocrinologia. Dizem que atualmente sua família próxima está toda em um abrigo subterrâneo de luxo na Sibéria que pode aguentar qualquer ataque nuclear.

Uma coisa ele admite em público: ser amante e colecionador de carros. Porém apenas de carros russos, o que torna sua coleção bem limitada. Quando falamos de bens materiais, além de carros, também é apaixonado por relógios. A Apple inclusive fez um relógio especial para ele, de ouro, com o símbolo da Rússia. É típico daquele que foi desempoderado na infância ostentar força, poder e bens materiais na vida adulta. E, vejam bem, eu não disse “pobre”, eu disse “desempoderado”. A condição de Putin em sua infância o fazia sentir humilhado, impotente, inferiorizado. Muitas pessoas que tiveram uma infância pobre não se sentem assim.

No trato com aqueles que não considera aliados, é um escroto, como bem podemos ver. Normalmente é um escroto passivo-agressivo, vai minando a confiança do interlocutor para desestabilizá-lo. E ele estuda tudo que pode da vida da pessoa com a qual vai se encontrar, para, de alguma forma, usar o que pode contra ela.

Por exemplo, em todos os encontros com Angela Merkel (ex-Chanceler da Alemanha), ciente de que ela tem muito medo de cães, deu ordens para que, de tempos em tempos, abram a porta e deixem entrar seu cão, um enorme Labrador preto. Na época, ele tinha 3 cães, mas obviamente, fez entrar o maior. Mesmo em encontros fora do país, ele fazia questão de levar o cachorro e deixá-lo entrar, para que ela se desestabilize.

O cão entrava na sala, cheirava, dava umas voltas e saía. Depois entrava novamente. Ele disse que seu cão era seu fiel escudeiro e sempre o levava consigo a qualquer lugar. Não contente, ele fotografou a situação. Nesta foto você pode ver a mulher mais poderosa da época se cagando toda de medo do cachorro.

Mesmo nas falas, ele não é muito gentil. Suas grosserias são mundialmente famosas e ganharam até apelido: “Putinismo”, falas e bordões grosseiros que ele fala sem o menor pudor. Coisas como “No mínimo, um chefe de Estado deve ter cérebro”, se referindo a Hillary Clinton ou “As orelhas de um asno morto”, respondendo sistematicamente o que daria a países que reivindicavam territórios nas fronteiras da Rússia ou clássico “Afundou”, resposta padrão dada a jornalistas que perguntavam sobre o que aconteceu com o submarino Kursk.

Além das fotos “macho man”, ele também tem uma máquina de propaganda enorme na Rússia encarregada de vender Putin como um herói viril e destemido, contando umas historinhas sofríveis. Existem histórias aceitáveis, mas existem outras que são nível “Coreia do Norte” de devaneio.

Por exemplo, contam que certa vez um tigre escapou do zoológico e, enquanto todos os visitantes corriam assustados, Putin se aproximou do tigre e, com apenas um toque em sua cabeça, o acalmou e o conduziu de volta à jaula. Vai lamber um parafuso até virar um prego, Vladimir! São muitas histórias nesse nível ou até pior, quem sabe um dia a gente faça um texto só sobre elas.

Ele também é estrela de uma história em quadrinhos, onde, adivinhem, ele é o herói. “Super Putin” é um cosplay bem malfeito de Superman e de outros heróis Marvel e DC. Estava à venda na Amazon, não sei se ainda está, depois de tudo que ele fez, mas vale um confere pela capa risível.

Então, podemos ver que Putin é tudo, menos um despreparado. Até aqui, ele conquistou com louvor todas as metas que se impôs na vida. Convenhamos que ser o homem mais poderoso do mundo não é algo fácil de se conseguir, mas ele vai tentar. Várias coisas que historiadores achavam que ele não faria, como invadir a Ucrânia e ir para a capital, ele está fazendo, então, não adianta tentar ler Putin com uma cabeça ocidental e com o nosso parâmetro do que é aceitável.

Putin tem o claro propósito de se tornar o homem mais poderoso do mundo e tem inteligência, estratégia e dinheiro para bancar essa empreitada. Resta saber até onde ele está disposto a ir e até onde o resto do mundo está disposto a ir para pará-lo.

Para reclamar que eu passei do limite de páginas novamente, para dizer que se ninguém parar o Putin a China vai ou ainda para dizer que votar em Lula ou Bolsonaro é votar em gente que apoia tudo isso: sally@desfavor.com


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