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FAQ: Coronavírus – 6

FAQ: Coronavírus – 6

| Sally | | 18 comentários em FAQ: Coronavírus – 6

Quero viajar de avião nas minhas férias. Li que estão fazendo testes em todos os passageiros para garantir que ninguém contaminado pelo covid no embarque. Posso confiar? É 100% seguro que eu não vou me contaminar se todos os passageiros forem testados?

Qualquer teste se aplicado de forma errada, pode dar resultado errado. Mas, mesmo que seja feito da forma mais correta possível, existe a chance de um falso negativo.

Vamos falar do teste PCR, que é o que as cias aéreas sérias fazem (ou deveriam fazer). É possível que uma pessoa esteja contaminada e teste negativo, graças a uma coisa chamada “Janela de Carga Viral”. Se você pega covid hoje e testa hoje, pode ser que você ainda não tenha a quantidade de vírus suficiente no corpo para que seja detectado por qualquer teste, mesmo os mais precisos. Os “bichinhos” ainda não se multiplicaram o suficiente para serem detectados.

Foi isso que aconteceu na Casa Branca. Não queriam usar máscaras nem tomar medidas de distanciamento pois consideravam uma “demonstração de fraqueza”, então, antes de cada evento testavam e retestavam os convidados. Calhou de uma pessoa pegar covid em uma data muito próxima do evento e de não ter a quantidade de vírus suficiente para aparecer no teste. O teste deu negativo, mas a pessoa já estava contaminada e como medidas de distanciamento e máscaras não foram tomadas, essa pessoa infectou todo o alto escalão político dos EUA, inclusive o Trump.

Essa janela é pequena, em questão de dias o vírus se multiplica de forma suficiente para aparecer nos testes, mas, sempre existe a Lei de Murphy. Se, no seu voo, um dos passageiros foi contaminado dias atrás, sua carga viral pode não ser detectável pelo teste. Nesse caso, você vai viajar com uma pessoa contaminada.

Não quer dizer que você vá se contaminar. Viajar de avião usando máscara (mas máscara de verdade, a N95, nenhuma outra) e mantendo o distanciamento não é das atividades mais arriscadas. O problema é que não se trata apenas de algumas horas em um avião: são horas em aeroporto, em transporte terrestre, em hotel e em outros lugares convivendo com diversas pessoas que nem sempre foram testadas.

Meu conselho para todos é: viagem de férias sem risco só com vacina. As sequelas do covid-19 são mais frequentes do que se pensa e algumas são bastante desagradáveis – e podem ser permanentes. Não vale o risco.


Como estão as vacinas? Sei que tem sites que dão essas informações, mas estão todos em inglês e eu não falo inglês. Tem gente prometendo vacina para outubro, isso é possível?

Não, isso não é possível. Até agora nenhuma candidata a vacina publicou estudos com os resultados da Fase 3, ou seja, estudos que comprovem se a vacina é eficiente para proteger o corpo do vírus. Já vi muita gente comemorando que “tal vacina gerou anticorpos”, mas isso e nada é o mesmo. Não basta ter anticorpos, esses anticorpos têm que ser protetivos. Um exemplo simples: portadores de HIV possuem anticorpos para a doença, mas esses anticorpos não são capazes de combater o vírus.

Está tudo dentro do cronograma. Como repetimos desde março, uma vacina não é algo rápido de se desenvolver. Aliás, um forte abraço para aqueles que viraram as costas para a ciência e afirmaram que havia a possibilidade de uma vacina até setembro. Que sirva de aprendizado: a realidade não está nem aí para o que você pensa, acha ou quer.

Para constatar se uma vacina desperta uma imunidade protetiva em um ser humano são necessários meses de estudos. Portanto, o fato de nenhuma vacina ter publicado os resultados da Fase 3 não é um mau sinal, está perfeitamente dentro do cronograma. O povo é que fica tendo crise de ansiedade e querendo adiantar um processo que não pode ser adiantado. Sosseguem o facho, SE alguma gerar imunidade protetiva, saberemos, na melhor das hipóteses entre novembro e dezembro. Mas pode ser que demore mais do que isso. Não se controla a reação do corpo à vacina e o tempo que ela demora.

Se tudo der certo e uma das candidatas a vacina performar absurdamente bem, é provável que em novembro se tenha algum resultado. O que não quer dizer que todos os problemas estão solucionados, pois a vacina pode não ser 100% protetiva (salvo engano, a maioria trabalha com uma margem de 60% de proteção), ou seja, se você tomar ainda corre o risco de ser contaminado. Além disso tem o tempo e a logística para vacinar 8 bilhões de pessoas, algo que certamente demorará mais de um ano.

“Mas Sally, estão prometendo vacina para janeiro”. Podem prometer o que quiserem. Como explicamos na postagem anterior, a Fase 3 não encerra o processo, existe ainda a Fase 4, de acompanhamento. Quando a vacina chegar, seja em janeiro, seja em 2040, alguns grupos serão vacinados primeiro e acompanhados, provavelmente profissionais da saúde em primeiro lugar.

Nós, zé ninguém, só receberemos a vacina um tempo depois, talvez um ano ou mais. Então, faça as pazes com isso: ainda te restam pelo menos um ou dois anos de pandemia sem vacina. Desculpa a sinceridade.

Qualquer país que diga que já está vacinando a população, está apenas na Fase 3, realizando testes para saber se a vacina desperta uma imunidade protetora. Podem dar o nome que quiserem, ainda não é uma vacinação oficial e podem estar perdendo muito tempo e dinheiro distribuindo algo inútil.

A que parece estar em estágio mais avançado é a de Oxford (do laboratório AstraZeneca), o que favoreceria o Brasil, uma vez que a FioCruz está apta para a produção desta vacina. Assim, o Brasil não teria que esperar que outro país a produza e a envie, reduzindo o tempo de distribuição e os custos. Mas, nenhuma é eficiente até que se prove eficiente. Esperem por reviravoltas, pois elas podem acontecer.


Por qual motivo a Europa está se fodendo tanto? O vírus já não estava controlado por lá?

O vírus não estará controlado enquanto não houver uma vacina, sobretudo em países com grande densidade demográfica. Se há muitos habitantes, vai ficar esse “vai e vem”, esse “fecha e abre”, para controlar quantas pessoas podem pegar o vírus sem colapsar o sistema de saúde.

A Bélgica já tem seu sistema de saúde perto de colapsar em algumas cidades. A Alemanha teve seu primeiro toque de recolher nos últimos 70 anos. Itália decretou estado de emergência até o final de janeiro com medidas duras, como multa de mil euros se sair na rua sem máscara ou usando a máscara de forma incorreta. A Espanha se recusou a entrar em lockdown e o Judiciário está tentando obrigá-la.

Os países europeus estão entrando no inverno, o que agrava o risco de contágio, uma vez que as pessoas tendem a ficar em ambientes fechados e com pouca ventilação. Isso nos dá uma boa pista sobre a sazonalidade do vírus: tudo indica que os contágios aumentam muito no inverno, sinal de que o Hemisfério Sul tem que começar a se programar para o inverno do ano que vem, pois a tendência é que a situação apresente uma piora significativa. E é provável que essa “segunda onda” venha ainda mais forte do que a primeira.

Muitos países europeus disseram que não tinham mais condições de fechar novamente e, graças a um aumento de casos bizarro, foram forçadas a decretar estado de emergência, estado de calamidade, toque de recolher, lei seca e até lockdown. Países como Reino Unido e Itália estão batendo recorde de casos, o que é um mau sinal. Se isso se traduzir em recorde de mortalidade, terão um grande e dramático problema, mas, se souberam se preparar para essa nova onda, vão passar bem por ela. Agora vai depender do quanto cada país fez seu dever de casa. Número de casos não diz muito, afinal, todo mundo vai pegar covid, a questão é: seu sistema de saúde está preparado para lidar com esses números de casos?

Se o sistema de saúde colapsar, aí a coisa fica feia, aí o prejuízo vai ser maior, inclusive o financeiro. Não é opinião minha, é a conclusão de um relatório do FMI, publicado este mês no “World Economic Outlook”, que é o tiro de misericórdia naquela falácia que vocês aí do Brasil estão acostumados a escutar, de ter que escolher entre vidas e economia. Perder vidas é foder mais a economia, simples assim. Mas, obviamente, sempre tem um brazuca que se acha qualificado para discordar do FMI. Peço por gentileza que o façam em redes sociais, aqui comentário negacionista não é aprovado.

Não foi o caso dessa pergunta, mas vejo muitas pessoas alardeando essa nova onda na Europa quase que com prazer: “Tá vendo? Fizeram tudo aquilo e estão se fodendo novamente”. Isolamento social não cura a doença, nunca foi dito nada nesse sentido. Isolamento social é para diluir o número de pessoas que adoecem ao mesmo tempo, para que todas possam ter atendimento médico. Não há fracasso em fazer isolamento, reabrir e ver um grande aumento no número de casos, muito pelo contrário, isso é sabido, esperado e calculado.

Até a fuckin’ Islândia, que tem uma densidade demográfica tão baixa que basta você nascer lá para fazer isolamento social está tendo problemas e teve que fechar bares e academias. Meus queridos, se a doença está importunando a Islândia, não há esperança para nós, reles mortais.

Muito feio comemorar a danação de países que estão se esforçando para fazer tudo certo, principalmente quando a comemoração vem de quem está em um país que se portou de forma vergonhosa, eleito como pior do mundo na condução de uma pandemia. Ponham-se em seus lugares, é vexatório estar na merda e apontar o coleguinha.


A Argentina é a prova de que o lockdown não funciona?

Ainda Argentina… meu pai…

Vamos lá. Enquanto a Argentina fez lockdown o coronavírus estava mais do que sob controle. Basta pegar os dados de março até junho e analisar. Entre junho e julho, começou a reabertura e o número de casos começou a subir, o que fez com que muitos analfabetos funcionais comecem a dizer que “A Argentina fez lockdown à toa, pois está tão ruim quando o Brasil”.

Isso é fala de quem não entende como uma pandemia funciona. Repito: o lockdown nunca foi para exterminar o vírus, não se presta a esse papel. O lockdown serve para ganhar tempo, para equipar o sistema de saúde, preparar equipes multidisciplinares para atuar na pandemia e evitar que todos se contaminem ao mesmo tempo, fazendo com que pessoas fiquem sem atendimento médico e sem respiradores, como aconteceu no Brasil.

Enquanto estava em lockdown a argentina desenvolveu e fabricou um teste rápido para covid com 98% de índice de acerto, dobrou o número de leitos de UTI e respiradores em boa parte das províncias e firmou parceria com a AstraZeneca (“vacina de Oxford”) para produzir a vacina para toda a América Latina (exceto Brasil, onde a FioCruz vai fazer a produção). Também disponibilizou serviços públicos de rastreio de infectados e de auxílio a aqueles que querem fazer quarentena, mas não tem quem os ajudem.

É perfeito? Claro que não, é América Latina. Tem muitas falhas, tem muitos erros, mas está longe de ser a mesma coisa que o Brasil, que não fez nada, que empilhou corpos em container refrigerado, que viu gente morrer por falta de leito, que viu Senador enfiar dinheiro para combate à covid no meio do cu. O lockdown garantiu um tempo precioso para muitos países, inclusive para a Argentina, pois, além dos motivos citados, tem mais um que é o mais importante de todos.

Hoje se tem muito mais informação sobre o covid-19. Se sabe como ele age no organismo, se entende a tempestade inflamatória, se sabe que dexametasona pode interromper esse processo e salvar vidas, se sabe a forma certa de regular um respirador, se sabe quando internar, quando isolar. Se sabe que com uso de máscaras as chances de contágio são menores e, mesmo quando ele acontece, a carga viral que entra é menor, logo, a doença ataca com menos força. Se sabem muitas mais coisas que não vou aborrecê-los citando.

Por isso, se é que se pode falar em algum momento oportuno para que as coisas escaralhem, é este. Agora que se sabe como prevenir melhor (o que faz com que as pessoas peguem versões mais brandas) e como tratar melhor (o que faz com que as pessoas morram menos), ter uma explosão de casos continua sendo uma merda, mas é uma merda menos merda do que antes. E isso veio graças ao lockdown. Não sabe o que fazer? Não conhece o inimigo? Não tem material? Tranque seu povo e proteja-o até entender melhor como combatê-lo.

Se isso que está acontecendo na Argentina hoje estivesse acontecendo em março, teria sido um massacre, uma carnificina com pelo menos o dobro ou o triplo de mortos. Felizmente teve um lockdown que permitiu que o país e a ciência se preparem e tenham mais informações sobre como atender os casos que estavam por vir. E, se quiser choramingar sobre economia x vidas, leia primeiro o relatório do FMI, publicado este mês no “World Economic Outlook” citado na resposta anterior.

Argentina tem muitos casos? Sim, como qualquer país que reabre e é densamente povoado. Mas não é por aí que se mede o sucesso na condução de uma pandemia, é pelo número de mortes. Ter muitos casos é normal, todo mundo vai pegar, mais cedo ou mais tarde. O sucesso é que esses casos sejam diluídos de modo a que o sistema de saúde possa atender a todos. O sucesso é que as pessoas peguem covid-19 e não morram, afinal, não é viável para país algum no mundo passar dois anos em lockdown, uma hora todos terão que abrir e, quem abrir sem matar muita gente, tem que ser aplaudido de pé.

O grande número que importa nesta pandemia é o de mortes por milhões de habitantes, como já falamos em outras colunas FAQ. Vamos ver uma tabelinha atualizada até o dia 17 de outubro? Só que em vez de brincar de “Onde está Wally” vamos brincar de “Onde está Argentina”.

Achou? Não achou.

Para quem quer tripudiar, qualquer vírgula é motivo, se preciso for, pega o número de casos, que fala muito pouco sobre o atual momento. Esta semana Itália teve seu recorde de casos de covid-19 mas ninguém ousou falar que o país fracassou. Repito: quem abre sabe que os casos vão explodir, é um vírus respiratório altamente contagioso (e a Argentina ainda fez a ousadia de abrir no inverno, pior período). Não ter casos para ser considerado um sucesso é uma expectativa burra, de quem odeia a ciência.

Tem sim. Tem uma porrada de casos, tem casos pra caralho e, ainda assim, estão morrendo menos pessoas por milhão do que nos países vizinhos. Se você acha isso um fracasso, é por estar determinado a falar mal da Argentina ou do seu governo. Se for o caso do Governo, eu te ajudo, pois não me faltam críticas e pedradas a dar nesse Governo de merda, mas em matéria de pandemia, não tem o que dizer. O país continua se saindo melhor do que o Brasil.

Recomendo que quem está na merda pare de tentar diminuir os outros para se sentir menos na merda. Em vez disso arregacem as mangas e façam algo para se tirar da própria merda.

Se o Brasil tivesse feito lockdown quando necessário, tudo estaria melhor agora, inclusive a economia. Jobson, artista plástico, não paga pensão pro filho, morador de Itapecerica da Serra, certamente discorda do FMI, mas pessoas normais, que sabem que o FMI entende mais de economia do que elas, tem vergonha na cara e não se atrevem.

Se o Brasil tivesse feito lockdown quando necessário, muitas vidas teriam sido salvas e esse número vergonhoso de mais de 700 mortes por milhão seria outro. Falar mal do lockdown e dizer que ele não funciona com a expectativa que ele cure a doença é sinal de retardo mental.


Que tratamento é esse feito pelo Trump?

O nome é Regeneron e consiste em anticorpos experimentais. Você pega anticorpos de outras pessoas que venceram o vírus e os recria em laboratório, colocando-os no corpo da pessoa doente. Vamos aos detalhes.

O primeiro passo é identificar quais são os anticorpos que funcionam bem contra o coronavírus. Fazem isso estudando os anticorpos de pessoas que tiveram coronavirus e se curaram de forma eficiente. Uma vez identificados os anticorpos mais eficazes, são colhidos os genes para fazer esses anticorpos em laboratório.

Esses anticorpos são produzidos fora do corpo, em outras células e depois são colocados no organismo da pessoa. Sempre bom deixar claro que é um tratamento experimental, portanto, ainda não tem a eficiência comprovada. Mas, segundo Trump, é um tratamento milagroso. E é aí que começa a polêmica.

O que deu muito o que falar foram essas células usadas para carregar os anticorpos para o organismo do Trump. Normalmente esse tipo de procedimento é feito com células embrionárias, por serem células com capacidade de se transformar em qualquer coisa. A célula de um embrião, de acordo com o estímulo que recebe, pode virar uma célula de fígado, de rim de pele ou do que se queira manipular. Não é um embrião viável, não é um embrião implantado em um útero, não chega nem perto do estágio de ter qualquer resquício de sistema nervoso central.

Se junta um óvulo com um espermatozoide e logo no começo, enquanto ainda é um aglomerado de células se dividindo, se colhe o material. Porém, para muitos, esse tipo de manipulação é inaceitável e antiético, pois entendem que há vida a partir do momento da concepção, fazendo com que aquele aglomerado de células indefinido mereça ser tratado como um ser humano. É o caso da administração Trump, que desde sempre foi contrária a esse tipo de manipulação, chegando a paralisar diversas pesquisas por questões morais/religiosas.

Aí você me pergunta: “Sally, Trump usou células embrionárias para fazer seu tratamento?”. Não, ele fez “pior”, dentro dos padrões dele. Ele usou células de um feto que foi abortado. Mais precisamente do rim de um feto abortado na Holanda, na década de 70. Sei que parece teoria da conspiração, mas eu cito as fontes ao final, para que vocês mesmos possam consultar.

Para aplicar o Regeneron no Trump as células usadas como transporte foram as HEK293T. Você sabe o que significa HEK? Significa Human Embryonic Kidney, ou seja, células embrionárias de rim. As células foram tiradas do rim de um feto. Nem é preciso dizer que se o Governo Trump condena de forma veemente esse tipo de tratamento. Se já acham um absurdo mexer com embriões inviáveis, um mero aglomerado de células, imagina fetos abortados. Entretanto, Trump não hesitou em utilizar e exaltar o tratamento.

Caso você leia que Trump se curou usando “células embrionárias”, saiba que a informação está incorreta. Foram células de um feto abortado. Não que faça muita diferença para o discurso dele, pois a administração dele proíbe ambos: experiências com células embrionárias e experiências com células de fetos abortados. Exceto, é claro, quando é a vida dele que está em risco.

E se você estava todo feliz querendo fazer uso desse recurso, mas é evangélico, católico ou de qualquer religião que seja contra o aborto, escolhe qual vai ser: você vai deixar de ser dessa religião ou você vai abrir mão de fazer o tratamento?

Não que a Casa Branca tenha desmentido alguma dessas informações, mas, para quem quiser saber mais ou verificar a veracidade do que estou falando, sugiro consultar o artigo da Technology Review sobre o assunto.

Para dizer que você se sente apto a contestar o FMI, para dizer que você se sente apto a contestar cientistas ou ainda para dizer que você se sente apto as ser um hipócrita contra o aborto mas usar feto abortado para salvar a sua vida: sally@desfavor.com


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