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Comidas brasileiras.

Comidas brasileiras.

| Sally | | 155 comentários em Comidas brasileiras.

A comida brasileira é motivo de piada pelo mundo, tratada como suja, mal preparada e sem sofisticação, os pratos típicos brasileiros despertam repulsa na maior parte dos países civilizados. Processa Eu: Comidas Brasileiras.

O Brasil exporta para o mundo basicamente vergonha: jogadores de futebol (que nem tão bons são), putas (que nem bonitas são) e comida (merda). Mas o brasileiro não parece ter consciência disso e, apenas por este motivo, decidi abrir uma exceção e atender ao pedido de trazer de volta esta coluna. Sim, já há excesso de ódio e críticas no país, mas os floquinhos de neve super especiais nunca voltam a artilharia para a produção nacional.

Muito pelo contrário. Por algum tipo de cegueira ou retardo mental que eu não consigo explicar, o brasileiro realmente acredita que, por todo o país se fazem coisas bonitas. O artesanato brasileiro é uma das coisas mais toscas, grotescas e disformes que eu já vi, uma ode à fala de simetria e feiura, ainda assim o povo parece se orgulhar. O mesmo vale para a comida: restos de animais que mais ninguém quis, de higiene duvidosa e com texturas horripilantes compõe a culinária local. É uma merda, mas se alguém disser isso, é execrado.

Para começo de conversa, no geral, o brasileiro não tem higiene no preparo com a comida. Não me refiro apenas a aqueles estabelecimentos onde com a mesma mão que se pega o dinheiro se pega a comida, falo no geral. Não se lavam os alimentos da forma correta, não se armazenam os alimentos de forma correta, não se preparam os alimentos de forma correta.

Brasileiro congela, descongela e recongela alimentos. Brasileiro armazena o alimento na panela, dentro da geladeira. Brasileiro coloca água em garrafa de plástico. São tantas cagadas que depõe contra o sabor e contra a saúde de quem come que daria para fazer um texto só sobre isso. Então, independente do que se sirva, já se parte de menos um.

Para piorar, o brasileiro insiste em ter orgulho do que é tosco, do que é vagabundo, do que é ruim e feio. Escolhe matéria prima grotesca para preparar seus pratos típicos, “alimentos” que provocam repulsa na maior parte dos habitantes do planeta e que, muitas vezes, se você der para um cachorro, ele vira a cara (já testei). E o que é pior: sem necessidade, apenas por orgulho ou tradição. Povo merda que se orgulha de coisa merda em vez de evoluir.

“Mas Sally, como você pode afirmar isso? Isso é questão de gosto”. Não. Não. Mil vezes não. Vamos estabelecer uma linha aqui, ok? Por onde passa merda, não deveria ser comido. É bem simples, é bem básico, acredito que eu não precise discorrer para que vocês entendam meu ponto. É o básico do básico da higiene. Nem bicho come órgão que estava cheio de merda.

Eu entendo que em tempos remotos de precariedade e privação ingerir esse tipo de alimento foi uma necessidade, mais até: um ato de heroísmo. Porém, chegou o dia onde isso não era mais necessário e o brasileiro, em vez de pensar “que bom, posso comer algo decente” teve um surto de vira-lata e disse “Esta é MINHA comida, eu tenho orgulho dela, vou manter vivas as minhas raízes”. É a cara do Brasil não melhorar, não evoluir, por um apego idiota a algo que faz sua autoestima microscópica se sentir viva.

Assim, o país conserva dezenas de pratos hediondos que provocam repulsa e ânsia de vômito em quem não foi exposto a eles desde a primeira infância. Dezenas mesmo, eu separei apenas alguns, mas certamente vocês saberão nomear outras hediondezas nos comentários.

Vamos começar com clássico orgulho-negro Feijoada. O que se diz é que os escravos pegavam os restos do porco que sobravam, misturavam no feijão e preparavam feijoada. “Herança nossos antepassados”? NÃO, SEUS DOENTES! Necessidade de gente que foi trazida acorrentada em navios, que não tinha dignidade, que cagava no chão! Sério que acham bacana reproduzir essa precariedade existindo a chance real de melhorar sua alimentação? Estão reproduzindo escravidão alimentar, parabéns.

A Feijoada leva todas as partes rejeitáveis de um porco: orelha, focinho, pata e até testículos e pênis. Coisas que, por algum motivo, quem não tinha necessidade se recusava a comer, em uma época onde higiene nem ao menos era muito prestigiada.

“Mas Sally, a cultura do país X também tem um prato com partes questionáveis de um animal”. Sim, UM prato, talvez dois. Mas e quanto TODOS os pratos típicos de um país são de dejetos, de restos, de partes que nem os animais selvagens comem quando caçam esse bicho? Isso não é cultura, isso é a recusa em evoluir em quesitos básicos como valores nutricionais e higiene.

Se você é brasileiro, provavelmente nunca parou para pensar nisso, então, permita fornecer uma opinião de uma pessoa de fora: o aspecto do feijão, por si só, é repulsivo. Para pessoas de fora, muitas vezes remete a baratas. Feijão com restos identificáveis de um animal imundo por natureza então, fica bem difícil de engolir. E vai ter sem noção que pense “Ué, o mundo todo não come feijão?”. Não. Poucos países civilizados comem feijão, o mundo não é sua bolha.

Fora que essas comidas nem sequer fazem bem à saúde! Por algum motivo esses pedaços usados na feijoada eram jogados fora: extremamente gordurosos, de valor nutricional questionável e com altíssimo risco de contaminação.

Uma porra suja e excessivamente gordurosa e o que o brasileiro faz? Insere uma laranja junto com o prato, para reduzir o desconforto causado pela massiva ingestão de gordura. Tá joinha, não passa mal no dia seguinte, mas esse lixo vai se acumulando nas suas artérias!

A Feijoada é a mais conhecida, pois já sofreu muitas críticas públicas de estrangeiros horrorizados com esse alimento desnecessário, nada saudável e rudimentar. E dói, brasileiro fica putaço quando criticam sua estrela culinária feita de restos. Mas temos muitos outros exemplos. Muitos mesmo, foi até difícil de escolher. Seguem mais hediondezas culinárias.

Moela. Você sabe o que é moela? Muita gente come esses pratos típicos sem nunca se perguntar o que são. A moela é o trecho final do sistema digestivo da galinha (passa merda? Check! Pode virar prato típico!). Para fins didáticos, vamos colocar da seguinte forma: a moela é um pré-cu, uma parte do bicho que passou toda uma vida acomodando bosta. Bosta e mijo, pois nas aves sai tudo por um buraco só.

“Mas Sally, se lava antes de preparar”. Meu anjo, me responda uma coisa: se eu pego vários bifes da sua geladeira, cago neles, deixo eles devidamente acondicionados por meses para não perecerem e depois digo que vou lavá-los e servi-los para você comer, você come? Se sim é um porco filho da puta, se não, é um hipócrita filho da puta.

Não bastasse sua função de pré-cu, a moela também armazena pedrinhas, areia, sujeira e outras porcarias que a galinha come, salvo engano, para facilitar sua digestão. E nem sempre essas impurezas são removíveis, às vezes elas ficam incrustadas na carne mole da moela. Por isso, não raro, ao comer moela, a pessoa sente algum elemento crocante. Não basta comer cu de galinha, tem que comer cu de galinha sujo!

Buchada. Como o próprio nome já diz, é feito do “bucho” do bode, ou seja, a base do prato são as vísceras de um cabrito (Passa merda? Check!). A receita veio de Portugal, um país assolado pela guerra onde até ratos eram comida e cujo clima era frio o suficiente para que comida forte e gordurosa seja neutralizada. Vai o brasileiro e adere a esta desgraça no calor do Nordeste!

Para cozinhar as tripas do animal você terá que lavar as tripas do animal (ou confiar que um popular qualquer as limpou com todo o asseio e zelo necessários para preservar sua saúde). Então, há uma dupla indignidade: é como pegar uma privada cheia de merda, fazer uma faxina nela e depois lambê-la.

Depois de lavar o reservatório de merda, ou seja, os intestinos do bode, a pessoa vai e os recheia com os miúdos do bode (coração, rins, fígado, etc), que é para deixar nojento ao quadrado o que já era desagradável. Partes desagradáveis acondicionadas em um recipiente desagradável.

Parece que a premissa da Buchada é a seguinte: pegue a parte do bode que é comestível (a carne) e jogue fora, vire ele do avesso, pique o resto e coma. Você acredita, sinceramente, que em um longo tubo intestinal cheio de ranhuras, dobras, que acomodou merda por anos, não sobra nem um tiquinho de coliformes fecais se você lavar bem? Se acredita é porque nunca preparou uma buchada e não sentiu o cheio que essa ofensa culinária solta.

E aí, quando a gente acha que não pode piorar, surge o Sarapatel. Neste “prato” são usadas vísceras (Passa merda? Check!) de vários animais diferentes, vulgo um mix de coliformes fecais: porco, cabrito e outros. Pega os intestinos de todos os bichinhos das redondezas e, se quiser, mistura com os outros órgãos que sobrarem. Em alguns lugares eles colocam pulmão, língua e outras partes que prefiro não comentar.

Para coroar o preparo deste prato tão higiênico e agradável, se acrescenta sangue coagulado do animal ou dos animais cortados em pedaços. Olá meninas, quem já ficou menstruada pode mentalizar com certa precisão do que estamos falando. Não basta ter tripas de bichos, não basta ter merda, tem que ter também sangue do animal morto que estava em processo de deterioração.

Talvez você coma esse tipo de atrocidade desde pequeno (uma pena que o Conselho Tutelar não tenha sido notificado, você poderia ter crescido sem maus tratos) e por isso não veja grandes problemas. O ser humano se acostuma com praticamente tudo nessa vida. Mas, existem pessoas que cresceram em países civilizados onde não se come cu de bicho, onde as partes do corpo que abrigam merda são jogadas no lixo. Essas pessoas se chocam e se enojam desse tipo de comida e não são frescas ao fazê-lo, são, por assim dizer, higiênicas.

Não me venham com o papo de iguaria, de tradição, de variedade gastronômica. O brasileiro é capaz de ir a Paris e comer no Mc Donalds, o brasileiro não sabe comer, muito menos apreciar uma comida exótica que saia da sua cerquinha de segurança. Tem zero moral para reclamar de quem não ousa ou inova ao experimentar comida.

O prato do brasileiro é uma ofensa mundial à nutrição e ao paladar: um milhão de acompanhamentos em um prato totalmente favelado. Não basta um bife com batatas, tem que ter a farra dos carboidratos, tem que ter arroz, feijão, farofa. Tem que ter um ovo, tem que ter tudo que couber e se não couber serve o prato transbordando. Tem que ter esse excesso que permeia o brasileiro em tudo que ele faz.

E mesmo quando o brasileiro tenta inserir novos pratos em seu cardápio, ele faz coisas grotescas. Ele se apropria da culinária de outros países para destruí-la, vilipendiá-la, humilhá-la. Eu sinceramente não sei como o Japão não entrou em guerra contra o Brasil depois do Temaki de Feijoada. Não sei como Rússia e Itália não se juntaram para bombardear o Brasil depois da pizza de estrogonofe ou da lasanha de estrogonofe.

Tudo leva muita gordura, muito sódio, muito condimento. Sempre há um excesso, seja ele na pimenta, no coentro, onde for. Até nos doces o açúcar é excessivo, sobremesas pesadas, que te deixam diabético na segunda garfada. O brasileiro tem essa tara por ser intenso, forte, marcante, na esperança se aparentar ser mais do que é. Acaba sendo apenas desagradável, pois ainda não se deu conta de que menos é mais.

E a textura também colabora para a desagradabilidade dos pratos. Do Espírito Santo para cima, a comida parece que já vem mastigada, provavelmente pela preguiça da população local. Você não sabe ao certo o que está comendo, uma maçaroca disforme excessivamente condimentada, toda grudada, onde jogam por cima arroz, farofa, batata, feijão e outros.

Alguns degenerados jogam farinha no caldo da comida, criando uma meleca conhecida como “pirão”, que não é nem sólido nem líquido, é um slime comestível. Que tal passar a cozinhar dentro de um caminhão que vira cimento? Me parece mais adequado do que uma panela.

Está no DNA do brasileiro a baixa autoestima (camuflada por excessos e fartura), a falta de bom-senso (camuflada de ousadia) e a precariedade (camuflada de tradição). Onde o brasileiro mete a mão, erra a mão e transforma qualquer prato minimamente sofisticado em uma gororoba inidentificável, seja por estar picotada quase que na forma de uma pasta e misturada com de tudo um pouco, seja por estar excessivamente condimentada de modo a fulminar o sabor original do ingrediente principal (que provavelmente seria sabor de merda).

Falta sabor, falta elegância e falta higiene aos pratos brasileiros. Fresca é a puta que pariu, não querer comer um reservatório de merda animal coberto de forma excessiva por condimentos não é frescura, é um mínimo senso de higiene, autopreservação e bom-gosto.

Para dizer que no fundo eu estou certa, para dizer que acabo de arruinar uma comida que você gostava ou ainda para dizer que tudo que é típico do Brasil é ofensivo: sally@desfavor.com


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