
Zé Droguinha
| Sally | Flertando com o desastre | 67 comentários em Zé Droguinha
Eu sou do tempo em que usuário de drogas era viciado em drogas, o dependente químico, aquele que, por uma doença, não é capaz de se portar conforme se espera na vida em sociedade e que precisa de tratamento. Porém, uma nova figura desponta no horizonte. Hoje, nem sempre é esse o caso. Existe uma figura muito comum que todos nós já encontramos em algum momento da vida: o Zé Droguinha. O Zé Droguinha não tem doença alguma, ele tem apenas falta de vergonha na cara, falta de maturidade e falta de noção. É sobre ele que vamos falar hoje.
O viciado sabe que tem um problema ou ao menos se dá conta de que faz algo socialmente recriminado, tanto que procura esconder a droga e seu uso. Nega, guarda no congelador, joga na privada para os outros não encontrarem. O Zé Droguinha não, ele ostenta o uso da droga e, em alguns casos, é tão demente que cultiva em casa uma pequena quantidade sem utilidade, apenas para ostentar uma suposta bandeira de contestação, mas que basta para que ele seja preso por tráfico e não por uso se um dia for pego, causando uma tremenda dor de cabeça para a família. Ele gosta que o mundo saiba que ele faz uso daquela droga, lhe agrada que associem sua imagem a isso.
O Zé Droguinha não parece ter consciência de que o uso de drogas ainda é crime no Brasil, pois o Zé Droguinha é arrogante e acha que se ele discorda, se ele não vê qualquer problema nisso, é uma lei injusta que ele decide não cumprir. Sim, o Zé Droguinha escolhe qual lei vai obedecer, pois ele se acha acima da justiça por sua condição social e acredita que nunca lhe acontecerá nada. Mais: o Zé Droguinha ainda desmerece quem não usa drogas, são pessoas que, no seu entender, são medrosas, frescas, certinhas (com conotação pejorativa) e não sabem curtir a vida. Mas, às vezes a vida surpreende e o Zé Droguinha acaba encrencado.
Ao contrário de traficante que paga o preço e troca tiro com a polícia, o Zé Droguinha chora feito uma menina quando é preso. Chama pelo papai e pela mamãe, fica caladinho na cela, cabecinha baixa, entra em depressão. Toda aquela pose do Zé Droguinha, com discurso e certezas, só se aplicam para os coitados que o cercam, quando o Estado pesa a mão sobre ele e ele se depara com a realidade reservada a quem faz uso de drogas, colapsa emocionalmente. E só sobrevive porque papai e mamãe pagam o que tem e o que não tem para que ele fique em uma cela melhor, seguro de investidas dos outros detentos e também um bom advogado que, cedo ou tarde, vai tirá-lo dali, já que não há justiça no Brasil e branco classe média sai enquanto preto pobre favelado fica, apesar de cometer o mesmo crime.
O Zé Droguinha é frágil emocionalmente. Se acha o dono da razão, se acha o espertão que nunca vai ser descoberto e, acima de tudo, se acha rebeldão e elite por usar drogas. Mal sabe ele que não existe coisa mais clichê do que criança que não teve suficiente amor ou limites dos pais usar drogas quando adulto para chamar a atenção. Em sua faculdade de humanas ou entre seus amigos hippies, a falta de problema e a vida boa que levam, sem necessidade de ralar trabalhando na chibata de um chefe por 12h por dia lhe permitem o uso recreativo de drogas no meio da semana, enquanto sentam e falam bosta atrás de bosta achando que estão tendo grandes epifanias.
Um usuário, usuário mesmo, de verdade, sabe te dizer exatamente a qualidade da droga que está consumindo. O Zé Droguinha não está nem aí para a droga em si, ele quer o rótulo de usuário, o suposto poder, a suposta pertinência a uma elite que isso lhe confere e a aura de contestação, de diferentão. Eu já vi darem orégano para um Zé Droguinha fumar na frente de todo mundo (sem ele saber) e ele não apenas fumou, como ainda ficou elogiando o material e com comportamento de quem estava fumando maconha. Zé Droguinha pode fumar até bosta de vaca que não está nem aí, contanto que possa ostentar o título de “Fumo Maconha”, para ele está ótimo. Viciado não. Dá orégano para o Pilha e vê o que te acontece.
Zé Droguinha não sobe morro para comprar droga, nem vai a qualquer lugar perigoso, ele é um cuzão e tem medo. Zé Droguinha tem seu fornecedor que manda motoboy entregar a droga em bairro bonitinho, para seu conforto. Drogado sobe morro com televisão nas costas para conseguir mais droga. Zé Droguinha pega a droga com o motoboy e coloca no sutiã da namorada ou entre a meia e o tênis, pega o carrinho que papai deu e vai para casa ou para festinha usar a droga.
Pior: Zé Droguinha leva a droga para dentro da casa onde moram os pais, expondo todo mundo a risco, pois como papai e mamãe sempre limparam todas as merdas que ele fez na vida, cresceu com a falsa sensação de que nunca será responsabilizado por seus erros, na verdade, a falsa sensação de que sequer é um erro, pois se ele quer e se ele acha que não prejudica ninguém, não é um erro, foda-se o que manda a lei, lei é para povão, não para ele, que sabe tudo. Ele é intocável. Quando alguém diz que ele pode ser preso, ele ri, ridiculariza e diz que polícia tem que prender bandido. Não importa que uso de drogas esteja previsto como crime pelo Código Penal, ele miraculosamente, o Zé Droguinha se excluí da categoria de bandido. Apenas quem comete alguns determinados crimes que ele reprova é bandido.
Graças a essa postura, o Zé Droguinha acaba atraindo para si outros Zé Droguinhas. Quem tem que dormir cedo, pois no dia seguinte tem que acordar cedo para executar funções de grande responsabilidade que exigem empenho e atenção, simplesmente não quer ou não consegue acompanhar esse ritmo de vida. Assim, esse aglomerado de Zé Droguinhas se retroalimenta, um reafirmando o que o outro pensa, nessa auto-enganação onde eles são uma elite criativa e inovadora, e não um bando de babacas que não produzem nada relevante para a sociedade. Com o tempo, esses Zé Droguinhas começam a achar que essa vida deles é normal e que todo mundo é assim, que o anormal é ralar pra caralho. Ralador é otário, é escravo do sistema é vendido. Ele esquece que são seus pais, raladores, que pagam suas contas.
O tipo de parceiros que aceitam ficar com um Zé Droguinha são outros Zé Droguinhas ou pessoas carentes, com autoestima baixa, que não se acham merecedoras de parceiros bem sucedidos. Neste caso, os Zé Droguinhas sambam na cabeça dos parceiros, vomitando todo seu elitismo e reforçando sua falsa superioridade, parece que fazem um favor ao outro de premia-los com sua maravilhosa presença.
Lamentável, pois não há nada atraente no Zé Droguinha: fatalmente são molinhos e fora de forma, pois não tem a garra, a disciplina nem a coragem de dar as caras em uma academia (o que eles disfarçam dizendo que não vão se adequar a padrões medíocres de beleza), não são exemplo de sucesso profissional pois não tem o estudo, a disciplina e o senso de sacrifício para lutar por uma boa vaga no mercado de trabalho (no máximo trabalham na empresa do papai, com desempenho medíocre) e também não são lá essas coisas intelectualmente, pois se acham tanto, que acabam estudando bem menos do que precisam.
Enquanto o resto do mundo rala feito um camelo para crescer profissionalmente, ganhar dinheiro e dar conta de suas obrigações básicas, o Zé Droguinha decide, às custas das finanças dos pais, não compactuar com isso. Ele vive de teorias, de achismos, de pensamentos medíocres que, por serem seus, ele presume geniais. Se dá ao desfrute de escolher em quem votar conforme a tolerância que o candidato tenha à droga que ele usa, imaginem vocês, em um país com tantos problemas sérios, o Zé Droguinha prioriza o candidato que vai facilitar sua maconha. E se acha politizadão, O Pensador, O Esclarecido.
Os pais nem tanto, mas as mães sofrem com o filho Zé Droguinha. O eterno coração de mãe, preocupado com os riscos que essa vida pode trazer: medo do filho acabar se viciando nessa ou em outras drogas, medo de ser pego com drogas por policiais truculentos, medo de que não tenha um futuro na vida pois está queimando seus neurônios na juventude intoxicando seu cérebro com substâncias proibidas. Fundados ou não, estes sentimentos são reais. A mãe se preocupa, a mãe adverte, a mãe chora. O Zé Droguinha, em sua eterna postura superior, não dá bola e às vezes até ridiculariza a preocupação da mãe, afinal, ele é foda, ele é espertão, nunca nada de ruim vai acontecer com ele. Conheço tanto Zé Droguinha que acabou preso e passando perrengue…
O mais lamentável é que, socialmente, o Zé Droguinha desfruta de status no Brasil. São vistos como pessoas criativas, disruptivas, artísticas. Muitas vezes, devaneios sob uso de drogas são recobertos de uma falsa genialidade, mais no estilo “o rei está nu”, na base do medo de dizer que está ridículo e parecer que não entendeu o que foi dito. São tidos como excêntricos, espíritos livres e outros eufemismos para o que realmente são: preguiçosos, vagabundos e incompetentes que camuflam incapacidade com contestação.
Estou bem de saco cheio de ver Zé Droguinha sendo aplaudido e valorizado. E você?
Para narrar sua experiência com Zé Droguinha, para se ofender por ser um Zé Droguinha ou ainda para passar a vergonha da sua vida tentando defender que uso de drogas não é crime: deixe seu comentário.
Quem populariza a droga, o Zé Droguinha, aquele que está sempre com tudo em cima, pochete, malabarista de moto, pegador de Maria droguinhas, só um conselho: estudem espanhol enquanto a segunda fase do governo federal não está implantada. A borracha vai correr solta, tolerância minima para os subversivos, aqueles incluídos drogados ,que querem derrotar a população producente através do medo e da destruição da familia. Muito provável reeleição do Bolsonaro, dados as alianças e desmandos recentes, e num pais do tamanho do Brasil, com a população irada com marginalidade, não vai mais ter espaço pra vagabundo. Que migrem para paises vizinhos do lado de lá das nossas fronteiras. Com a liberação controlada da pistola 45, que explode motor de moto em movimento, o pais deve voltar a ter um pouco de paz, o que vai faltar é presídio. Mas a Odebretch pode se redimir construindo torres bem altas no limite costeiro do nordeste, onde se a queda não liquidar o fugitivo, os tubarões terminam. Vamos elevar o PIB ao alto, temos gente muito disposta a isso. Paises com leis rígidas resolvem os problemas educacionais e tem crescimento, quer queiram ou não é fato. Fazer uma faxina é pra ontem.
Aparentemente acabei de sair de um relacionamento com um Zé Droguinha, estereótipo desconhecido para mim até ler o seu texto. Me fez muito bem e abriu meus olhos para uma realidade que ele camuflou muito bem como luta /resistência contra uma sociedade doente. Justificava o fato de não procurar um trabalho pois considerava a jornada uma exploração, e esperava ficar rico trabalhando de casa (dos pais) com moedas virtuais. No tempo livre lia sobre as propriedades de cura da maconha e teorias da conspiração. Como você colocou no texto, mesmo com tanto tempo livre era sedentário. Fui enrolada até dar um ultimato de ‘ou toma jeito ou caio fora’ e obviamente ele se negou a batalhar por algo a mais na vida. É triste ver alguém podia ter tudo mas que quer tão pouco. Obrigada pelo texto, está me fazendo enxergar do buraco de onde consegui sair.
Mas olha… Sai fora desses negadores! A vida real é muito melhor que o mundo de fantasia desses babacas!
Mais quanta inveja dos maconheiros o testo deveria c chamar ze maconhia porque estão c referindo a maconha e não as drogas a associação da maconha a liberdade e um fenômeno relativamente antigo e global somado a ilegalidade e o sentimento de contestamento gerado pelo seu uso e um atrativo quase que irresistível para os jovens adolescentes e essa e a realidade da grande maioria dos jovens de periferia então esse personagem q pintao como ze droguinha são nossos filhos jovens e adolescentes que assumiram nossa herança
Parei de ler no TESTO.
Você está testando alguma coisa, meu anjo? Cuidado, seus neurônios estão indo embora tão rápido que você está desaprendendo a escrever em português…
#Sallymerepresenta
HAHAHAHAHAHA
Ola tenho 23 anos e moro no interior da Bahia, em uma zona de baixa renda . Não sei o que fazer pois é só Zé droguinhas e marmita de Zé droguinhas
A juventude está perdido …
Mesma coisa aqui no Nordeste cara, tenho 16 anos e só tem Zé Droginha na escola, eu não aguento mais.
Sally, você conhece a curiosa figura do estudante de direito que fuma um baseado enquanto diz que bandido bom é bandido morto? Nos arredores de onde estudo, fazem isso no meio da rua e ainda ficam putinhos quando são presos, sabendo que a polícia do bairro inteiro está de olho.
Seria cômico se não fosse tão trágico.
Conheço sim, Paula, conheço bem. Sorte sua morar em uma cidade onde eles são presos por isso…
Aqui na rua tem um monte…Esses filhos da puta fumam na maior cara dura. Certa noite, senti o famoso odor e abri a janela. O cara tava fumando um “back” enquanto passava a chuva, na frente da minha porta.
A policia mata um, mata dois…E aparece mais 100.
Mais um texto da Sally que, nossa, eu teria escrito da mesma forma. Sem tirar nem pôr.
Eu não aguento esses Zé Droguinhas, pra piorar acham que a ervinha é a cura de todas as doenças. A pessoa com câncer, e eles já vêm sugerir pra usar maconha. Maconha medicinal é outros 500 e isso vale pra várias plantas, o ideal é pesquisar, e isolar os compostos de interesse. Mas vai falar isso, pessoal insiste na teoria do prensado medicinal. -.-
Eu implico com esse comportamento tanto quanto implico com aqueles sites pseudocientíficos como Cura pela Natureza e etc. Aí numa dessas o Zé Droguinha veio argumentar comigo e me mandar um artigo científico sobre o uso de compostos extraídos da maconha em algumas terapias, e ainda que meu TCC tinha sido sobre erva-mate e café. Eu esculhambei porque no próprio artigo tratava de compostos isolados e não de fumar maconha. Pode ter serventias, mas curar câncer não é uma delas.
E Zé Droguinha estuda? Estuda nada! Repete o que lhe convém, no Brasil repetir uma besteira com muita certeza funciona!
Queria ter 2 pares de mãos agora, um pra digitar meu comentário e outro pra continuar te aplaudindo enquanto digito, Sally. Disseste praticamente tudo o que tinha pra ser dito sobre isso e que eu não havia visto mais ninguém dizer, ao menos não com tanta sinceridade, bom senso e equilíbrio.
Morei por quase 2 anos em Florianópolis, praticamente a ZéDroguinhalândia. A cidade é linda, mas dá NOJO por ter tanto Zé Droguinha e isso ser tratado como “normal” por lá.
É absurdo como se vê por lá tantos universitários filhinhos de papai queimando não só baseados mas o dinheiro público, demorando 7 anos pra fazer um curso de 4 anos numa universidade federal porque se formar em 4 anos é difícil demais pra vida de vagabundagem deles isso quando se formam, boa parte deles simplesmente continuam matriculados mesmo sem frequentarem seus cursos pra desfrutarem das refeições gratuitas no restaurante universitário e pra pagarem meia passagem nos ônibus (e assim seguem por 8 anos até serem jubilados).
Lá estuda muita gente de fora, então muitos pais não ficam sabendo o que os filhos estão fazendo até visitarem os filhos e descobrirem que as crias deixaram de viver num apartamento bom e se alimentarem direito pra viverem num muquifo cheio de outros drogados e gastarem todo o dinheiro em maconha e coisa pior.
E aí quando papai e mamãe com toda a razão cortam a mesada pra ver se os filhos tomam jeito, os Zés e Marias Droguinhas vão sustentar o vício fazendo malabarismos toscos no sinal debaixo do sol quente com a cara pintada de palhaço. Chega a dar vergonha alheia.
Além do que lá, se tu queres sair com alguém mas não queres sair com drogado, tens que ter muito cuidado com como vais perguntar se a pessoa usa droga ou não. A pessoa querer te “converter” é chato, mas é o de menos, sabe. Até porque muitas vezes basta uma simples pergunta para os Zés Droguinhas ficarem na defensiva, ou pior, se sentirem pessoalmente atacados e te xingarem de tudo que é nome.
Ou então usam artifícios do tipo: a pessoa te diz que não é usuária de drogas, às vezes até fala mal de gente viciada, mas aí tu acabas descobrindo que ela sim, usa drogas. Aí tu vais confrontar a pessoa por ter mentido pra ti, e ela diz que sim, usa drogas, mas que como ela não compra do traficante, não usa regularmente, e só “dá um tapa” quando os amigos oferecem, ela não é usuária e nem viciada e, portanto, não mentiu pra ti (de acordo com a lógica escrota desse pessoal).
E lá não é tão óbvio quando alguém é Zé Droguinha. Tem os óbvios (como os universitários malabaristas do sinal e os hippies), mas também tem vários que são funcionais, trabalham regularmente e tal, mas também, os “manezinhos” são tão folgados que um desempenho medíocre é o bastante, e se os chefes forem de Floripa, muito provavelmente são Zés Droguinhas também.
Em compensação, se tu disseres numa entrevista de emprego que és de um estado onde as pessoas têm fama de trabalhadoras, como o RS, por exemplo e o empregador também não for de Floripa, tens bem mais chances de ser contratado, mas também vais ser a pessoa que mais vai trabalhar na empresa pra compensar pela improdutividade dos Zé Droguinhas.
Sem falar que é quase impossível achar lugar pra morar onde tu não te incomodes com Zé Droguinhas. Sejas tu inquilino ou senhorio, dizer que não quer gente drogada por perto é basicamente pedir pra ser xingado e acusado de ser “preconceituoso” por gente que tu nunca viste na vida.
Peço desculpas pelo desabafo quase quilométrico, Sally. Hoje em dia, a gente acaba tendo que pisar em ovos quando se fala disso, e é difícil achar um espaço onde não se precise de cuidado com as sensibilidades e o ego dos Zés e Marias Droguinhas. De qualquer forma, te garanto que, caso tivesse meu par extra de mãozinhas, ainda estaria te aplaudindo ao final deste meu textão…
Poxa, que decepção, eu achava que Floripa era um lugar um pouco mais sério. Deve ser a praia: onde tem praia tem esculhambação. Nunca fez tanto sentido o dito “correr para as montanhas”.
Conheci Zé Droguinha já velho, metido a garoto. Imagina um velho de cabelo branco indo trabalhar de All Star surrado. Cabelo branco comprido. Me dá ânsia de vômito só de lembrar.
Eu só lamento que não consigo provar que ele trabalha drogado. Mas também, eu saí da empresa pra não ter que conviver mais com aquele lixo. Me deixou doente, literalmente.
Por experiência própria acredito que se contrataram Zé Droguinha, os donos ou gestores também são Zé Droguinha. Um verdadeiro pesadelo trabalhar com essas pessoas: desorganizadas, proteladoras e irresponsáveis. Para completar, desvalorizam quem é diferente delas, você é ridicularizado por ser responsável.
Nojo eterno da descrição desse ze droguinha de all star.
Piores são os Zé Droguinhas que adoram fazer amizade com traficante em morro, falando aquele carioquês pesado (mano, valeu, qualé, já é e por aí vai), se sentem em casa quando estão no morro e reclamam das pessoas que se indignam/assustam quando se deparam com fuzil, metralhadora, etc. Como se fosse NORMAL e aceitável conviver com isso.
Mas, até o Zé se deparar com o que realmente acontece no tráfico, estupros, tortura, microondas, etc. Aposto que se cagaria inteiro se tivesse q lidar com metade disso.
Sobre o carioquês pesado: se você falar “mano” no Rio, grandes chances de apanhar. É mermão.
Sim, Zé Droguinha glamuriza a bandidagi até se deparar com uma realidade da qual papai não pode protegê-los!
Mano foi um erro fatal mesmo. Vou perder a carteirinha de carioca.
Meg o que é “microondas”? Não sou carioca e convivi pouco com Zé e Marias droguinhas. Eles me ajudaram a resgatar minha dignidade e amor próprio por servirem de mau exemplo então caí fora antes de me envolver com eles.
Microondas é uma gíria da favela: quando o tráfico sentencia alguém à morte, costumam colocar diversos pneus no corpo da pessoa (para imobilizá-la), jogar gasolina, tacar fogo nela e a deixa morrer. Normalmente isso é feito no ponto mais alto do morro, que foi apelidado de “microondas” por causa desta atividade.
Um porre essa gente 4:20 e cogumelo nas redes sociais e nas praças/praias da vida querem vender uma pedra num barbante por $30 (chamam de arte) e o pior que tem gente que paga!!!!! Mas é fácil mochilar/viver de arte quando qlq perrengue só ligar pro papai né.
Sim. Muito fácil praticar o desapego quando você sabe que se precisar de uma cirurgia de 100 mil reais vai ter como fazer. Assim até eu fico relax e abraço arvore…
Já falei pra vocês que eu odeio abraçadores de árvore?
Manda essa cambada abraçar ESTA árvore: http://www.bbc.com/portuguese/curiosidades-36570684
Se falou, nunca é demais repetir.
Engraçado como ler a definição do Zé Droguinha me lembrou um pouco dos desconstrutores empoderados que viram aberrações nas faculdades de humanas. Justa uma carência afetiva monstruosa com uma vida de certa forma vazia (por não ter que lutar por nada), e enquanto os empoderados se auto-atribuem gêneros não-fluídos binários polissexuais pra se sentirem como guerreiros contra um sistema errado, os Zé Droguinhas… usam drogas.
Os Zé Droguinhas não apenas usam drogas, como fazem da droga sua bandeira, sua causa.
Esses dias vi uma pessoas que conseguia ser o auge da aberracao de humanas: cabelo desgrenhado num coque igualmente desgrenhado, lapis no olho, sem camisa, saia hippie comprida ,pochete ,unha comprida caprichosamente pintada de preto.
Era macho ou fêmea isso aí?
Odeio esses “gênero fluido”. Fluido é meu peido!
Sugestão: a coluna podia mudar o nome para Flertando com o Espantalho. Porque se a gente tirar tudo que é falácia do espantalho, não dá três frases.
Falácia? O texto é declaradamente para falar mal de PESSOAS, é bem direto. Parece que além de não saber o significado de “trollada”, você também não sabe o significado de falácias…
Sugestão: não gosta? não leia!
Vi uma postagem no facebook, supostamente de uma peça realizada na USP, onde uma mulher pintada de preto fica encolhida no chão, enquanto homens e mulheres fazem xixi em cima dela. Do mesmo nível daquela peça “os macaquinhos”… Alguém pode ser mais Zé Droguinha do que isso?
Sabe o que é pior? Provavelmente essa porcaria foi viabilizada com nosso dinheiro!
qual era o fuckin contexto dessa peça?
(sério, fiquei curioso)
Parece que é uma peça italiana, não brasileira
Concordo com cada palavra, Sally. Muito ódio por esses vagabundos, que muitas vezes são filhinhos de papai sem rumo na vida. Fazem pose de rebelde e se acham os fodões por encherem o rabo de porcarias, mas é só algo dar errado que já se revelam com os merdinhas que realmente são… Por mim, o tratamento a ser dado a um Zé Droguinha seria no estilo Alborghetti: “TEM QUE DEIXAR PELADO E APANHAR NA BUNDA DE REMO!”
Infelizmente Zé Droguinha morre impune mesmo que mate alguém atropelado, pois no Brasil papai pode te eximir das suas responsabilidades legais
Nossa, deve ser a maior asneira jurídica que eu já ouvi em toda minha vida! Por favor, por favor mesmo, procure se informar antes de falar!!!
Vulgo maconhista, que é diferente de maconheiro.
Com o maconheiro você até tenta trocar uma ideia ou ouvi-lo tocar Raul num violão desafinado.
Mas maconhista não dá pra ficar perto. Se eu percebo que tem algum chegando pra conversar eu hostilizo e mando embora na base da coação física, se necessário. E foda-se quem achar que é preconceito, pois com certos estereótipos o preconceito é altamente recomendado.
Olha… Se depender de mim, a hostilidade começa antes, na hora em que tocar Raul
O queeee, fala mal de Raul não, mana…
Zé Droguinha sujo, oleoso e piolhento
Só conheço um tipo de pessoa que se diz a favor da liberação da comercialização legal de drogas.
Quem se beneficiará direta ou indiretamente com isso.
Não tem outro.
O resto, que comumente não usa, mas como sofre as consequências violentas da presença do uso das drogas na sociedade, eventualmente diz que “tem que liberar para acabar com o tráfico”. Inocentes! Pensam que se vender maconha em farmácia, o tráfico vai acabar!
Se fosse assim, não haveria contrabando nem muambeiro indo e voltando há décadas do Paraguai nem site chinês vendendo absolutamente qualquer coisa.
Se começar a vender droga em farmácia, só quem vai lá comprar será esse Zé Droguinha, indivíduo que conhecia de existência mas até agora não conhecia a expressão que o definia.
Traficante vai continuar a vender mais barato, e agora, até mais.
Venda no mercado negro sempre é mais barata, pois não tem impostos. Legalizando, as pessoas continuarão a comprar com traficante, assim como compram DVD pirata no camelô, por ser mais barato. Mas não adianta tentar explicar isso para Zé Droguinha, pois ele começa a discursa que “na Holanda bla bla bla”, como se a realidade do Brasil fosse comparável.
Parece que no Uruguai tiveram resultados bem positivos com a legalização… mas o Uruguai parece uma realidade paralela. Parece que o número de abortos diminuiu, depois que legalizaram e puseram no sistema público como livre opção unilateral da mulher. A orientação e as opções expostas antes do procedimento fizeram a diferença.
Uruguai tem metade dos habitantes do Rio de Janeiro. Querer aplicar o que serve para um país com poucos habitantes ao Brasil é tiro no pé.
“Segundo Mario Layera, Diretor Nacional de Polícia do Uruguai, o número de assassinatos cometidos pelo tráfico agora é maior. E ele complementa:
‘No ano passado tivemos os níveis históricos mais altos de confisco no país proveniente de outra região. Por isso, entendemos que o tráfico para o Uruguai não se ressentiu de maneira notável (…) O aumento da taxa criminal, que medimos de 2005 em diante, foi crescendo com base nos fenômenos de oferta e consumo de drogas’”
Saiu no Implicante Anônimo. Eu também achava que no Uruguai tinha dado certo, mas parece que não foi bem assim.
http://www.implicante.org/blog/uruguai-legalizacao-da-maconha-aumentou-o-trafico-e-o-numero-de-homicidios-de-jovens/
Com essa coisa de Lei da Palmada e de pais que não tem pulso para impor limites nos próprios filhos, a tendência é só aumentar esse tipo de porcaria no mundo.
Se eu chegasse em casa, na minha adolescência, fedendo a maconha e se achando o bonzão, a minha mãe daria um murro na minha cara.
Na minha casa nunca houve a possibilidade de chegar bêbado ou bêbada. Nunca sequer cogitaria isso pela decepção que provocaria e também pelas consequências. Filho só faz o que os pais dão espaço para fazer.
Nojinho profundo de Zé Droguinhas.
Já notaram como eles tem um cheiro diferente?
Deve ser o organismo exalando as porcarias que eles colocam pra dentro.
E tem a ostentação, claro. Ostentam droga como se fosse a coisa mais cool do universo. Preguiça.
Higiene não é o forte dos Zé Droguinha. Banho diário é relativizado, muitas normas de higiene são abrandadas por serem classificadas como frescura ou futilidade…
Não não sei se eles realmente não acreditam em normas de higiene ou acham bonito ostentar porquice. Fiquei chocada quando estive na casa de um desses (a convite da pessoa!) e fui recebida em uma casa toda encardida, como se uma aura de sujeira envolvesse tudo. Juro que até minha roupa ficou cheirando estranho quando saí de lá.
Tem uns cabelos por aí que deveriam ser interditados pela vigilância Sanitária.
Obs: quando Zé Droguinha faz dread não é apropriação cultural
“Eles dizem que querem salvar o mundo, mas só sabem feder e fumar maconha.” CARTMAN, Eric.
Tá, ele falou isso dos hippies, mas acho que também se aplica aos Zé Droguinha…
Ah sim, quase todo hippie é Zé Droguinha!
Com certeza !
( E Cartman é lendário… )
não dá cara
esse pessoal quer atropelar a ordem dos problemas achando que dá pra se preocupar com tudo ao mesmo tempo (eu vi um pessoal falando isso naquela página quebrando tabus ou algo assim), sentem o cheirinho de teoria do pato?
num mundo ideal primeiro seria resolvido o problema da distribuição de água e comida, pra depois começar a resolver o resto. e repetindo o que eu vivo dizendo: o Brasil tem muitos problemas de terceiro mundo pra começar a se preocupar com problemas de primeiro mundo.
Classe média se toma por parâmetro e acha que o Brasil todo está afinado com ela em capacidades e necessidades. O Brasil é esse grande Ei Você e certamente não sabe lidar bem com drogas.
“fatalmente são molinhos e fora de forma, pois não tem a garra, a disciplina nem a coragem de dar as caras em uma academia” – Eu nem sou zé droguinha mas tenho essa característica “maravilhosa”.
Zé droguinha é uma bosta, são os piores, sempre querem estar no centro das atenções, SEMPRE. Principalmente quando outras pessoas de turmas que eles têm de estar incluídos (no caso, da turma da faculdade) começam a se integrar e fazer brincadeiras, eles tomam como afronta pessoal e não descansam até que ninguém mais faça nenhuma brincadeira perto deles, pra não ser recriminado.
Mas suponho que no seu caso seja opção. No caso do Zé Droguinha é falta de força de vontade camuflada de contestação aos padrões vigentes.
éééé, não, no meu caso é falta de força de vontade mesmo, mas vida q segue (uma hora vai).
Mas é bem isso mesmo, quando essa galera fala que é “fora dos padrões” eles querem dizer que são mal arrumados e esculachados e fingem que não se importam. Mas sabe o que é mais interessante? Quando você olha pra um ser desses numa hora de distração e dá pra ver nos olhos deles que eles estão perdidos e não sabem pra onde ir, chega a ser desesperador de olhar em alguns casos, eu só vi um olhar perdido daqueles quando minha avó morreu e meus tios e meu pai ficaram desolados (pq a família foi matriarcal por muitos anos e tudo o mais)
E vendem essa falta de planejamento na vida como “liberdade”
“Liberdade” demais é desleixo…