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PopFashionBlackHole – Parte 1

PopFashionBlackHole – Parte 1

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Em minha defesa, a Sally também já usou essa coluna uma ou duas vezes… vejam a seguir textos totalmente excelentes do meu… primeiro não porque tive mais uns 10 antes, o único cujo eu ainda tenho material disponível, o PopFashionBlackHole. Sim, tem que escrever o nome assim.

Era uma vez…

“Num reino muito distante, vivia uma linda princesa, que usava um vestido muito bonito e sapatos de cristal. Ela era muito sozinha, coitada. O pai dela era um rei malvado que maltratava o seu povo e deixava a sua filha presa numa torre bem alta, ela ficava triste e cantava músicas lindas que todo mundo ouvia e ficava triste junto. Um dia um belo príncipe derrotou o rei malvado e chegou no alto da torre pra salvar ela.

Aí ela viu o príncipe e disse:

-Vou te matar!

E ela pegou uma faca e cortou o pescoço dele, e depois bebeu o sangue dele e depois tirou as tripas dele e enrolou no pescoço e se jogou da janela. Ela cai lá em baixo e fez um barulhão.
Todo o povo veio olhar, e eles fizeram uma orgia satânica enquanto esquartejavam o corpo dela.

Fim.”

– Entende agora porque eu chamei o senhor para ler a redação da sua filha de 6 anos?


Lipzeringhwertzwickzich, o duende.

Era uma típica manhã ensolarada nas “highlands” escocesas, a relva esverdeada se alastrava até onde a vista poderia alcançar, o céu se estendia grandioso, límpido, em seu azul infinito.
Um garoto brincava em um grande descampado, jogando um pequeno galho o mais longe que podia e mandando seu amigo, um enorme cão pastor, buscá-lo. Numa dessas jogadas, o pedaço de madeira foi parar num distante arbusto, o cão disparou ao seu encontro, mas, ao se aproximar, algo estranho ocorreu.

Num misto de faíscas e fumaça, um ser, pequenino e vestido da cabeça aos pés de verde surge para o espanto do animal e seu dono. Numa velocidade espantosa, o recém-aparecido ser se aproxima do garoto:

“Agora eu vou tornar sua vida um inferno, minhas travessuras vão colocar você em situações constrangedoras o tempo todo. E só há uma forma de se livrar de mim, e é dizer em voz alta meu nome. Mas eu nunca te revelarei meu nome… Hahahahahahaha” – disse o travesso duende.

“Lipzeringhwertzwickzich.” – o rapazote disse sem pestanejar.

“Nããããããããoooooooo!!! Como você descobriu ???” – disse o desesperado ser enquanto desaparecia no ar.

“Está no título da história.” – O garoto pegou outro galho e continuou se divertindo.

E todos viveram felizes para sempre. Menos o escritor, que foi demitido.


Todos os pecados. (FF >>)

O chão revolto mostra sinais de atividade recente, naquele gramado imenso, mesmo sob a débil luz da lua nova, percebia-se o único pedaço sem a cobertura da grama. Talvez, a única vantagem daquele local fosse o distanciamento das luzes da cidade. Os casais que utilizavam aquela área para terem um pouco de privacidade, já não o frequentavam. Algo os estava afugentando. Num rosto marcado pelo sofrimento, um sorriso destoava. Um sorriso de realização. Ela carrega uma pá, marcada pela cor avermelhada da terra e do sangue.

FF >>

Lucy corre até a porta, trajando apenas uma toalha de banho. Não consegue ver quem está do outro lado, mesmo olhando pelo olho-mágico. Sua intuição diz para não abrir a porta. Resolve ligar para a portaria, perguntando por algum estranho adentrando o prédio. Sem nenhuma resposta conclusiva, ela ouve a campanhia novamente. “Será que ele sabe?” – pensa. Lucy fica na expectativa, até que cai no sono. Ao acordar, ela percebe um bilhete que fora passado por debaixo da porta. Curiosa, ela pega o papel, que diz o seguinte:

FF >>

Robert acorda, e Rebecca está ao seu lado, coberta pelo lençol. Ele não acredita, finalmente tinha conseguido uma noite de amor com ela, infelizmente, não se recorda de nada, culpa do excesso de uísque consumido na noite anterior. Aproveitando o momento, Robert se aproxima e levanta o lençol, mas o que ele vê é aterrador: Rebecca tinha vários ferimentos pelo corpo, e seu sangue coloria o lençol com um vermelho profundo.

FF >>

Lucy tenta seduzir John, tirando sua blusa e mostrando seus seios. John se aproxima e a cobre com sua jaqueta: “Eu não posso fazer isso…”

FF >>

A polícia de Los Angeles está do lado de fora do galpão. John pode ouvir as sirenes. Talvez, aquela seja sua última chance de provar sua inocência.

“Você vai confessar. Se não eu mato a criança!” – Lucy desespera-se, ameaçando a garotinha.

“Calma Lucy, a gente tem que provar que o Robert estava lá, e eu já sei como.” – John tentava sua última cartada.

FF >>

O corpo de Robert está estendido no chão, derrubado por um tiro certeiro. Os atiradores de elite não foram avisados a tempo. John aproveita o momento e tira a arma da mão de Lucy: “Você vai pagar pelos crimes que cometeu!”

FF >>

John termina de cobrir a sepultura. Anna está com um semblante tristonho, mas John vem ao seu auxílio:

“Ei, pequenina, foi um acidente. Você não teve culpa, e aposto que agora ele está no céu dos cãozinhos.”

“E lá eles cuidam bem deles ?” – pergunta a garotinha.

“Claro que sim, meu bem.” – John percebe um sorriso tímido vindo de sua filha.

FF >>

Enquanto isso, no manicômio municipal, Lucy, presa numa cela acolchoada, mas nem um pouco confortável, ri desesperadamente. O que atrai a atenção dos guardas: “Eu já não sou o mal, o mal foi passado para a próxima geração.”

RW <<

Lucy tenta seduzir John, tirando sua blusa e mostrando seus seios.

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Lucy tenta seduzir John, tirando sua blusa e mostrando seus seios.

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Lucy tenta seduzir John, tirando sua blusa e mostrando seus seios.

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Slow ::

tirando sua blusa e mostrando seus seios.

Pause ::

mostrando seus seios.


Lua Nova

Laboratório de Ciências Espaciais de Torino, Itália. 23:12

– Gino, venha cá ver isso. Tem algo estranho na lua. – Luca, o homem de jaleco branco que observara o céu em um poderoso telescópio apresentava um semblante preocupado.

– E tem algo estranho nas leituras. – Gino, o companheiro de Luca no turno da noite, acabara de terminar de imprimir um calhamaço de papéis, os quais olhava confuso.

Gino se aproxima de Luca, e toma-lhe o lugar no banco logo abaixo do visor do telescópio.

– Não é possível. Esses pontinhos azulados nunca estiveram aí antes. E, segundo os sensores, eles estão emitindo uma enorme quantidade de energia. – Gino, visivelmente assustado, corre em direção ao radar.

– Esses pontos estão se aproximando. – Luca olha para Gino, que retribui.

Os dois se aproximam e se beijam loucamente. Algumas horas depois, já refeitos, os dois se vestem e voltam aos seus postos.

– Gino, como é que você colocou esses pontos no visor ? Dessa vez você se superou, eu poderia jurar que tinha algo ali.

– Luca, eu achei que você tinha colocado.

Alguns minutos depois, o exército do planeta Hreillan III devastou o planeta Terra assim como todas as formas de vida existentes.

Moral: “A sodomia pode ser um empecilho para a proteção do planeta contra invasores alienígenas.”


Para dizer que fica feliz que eu não tente mais fazer textos conceituais, para dizer que vai se vingar não lendo, ou mesmo para dizer que não está entendendo mais nada essa semana: somir@desfavor.com


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