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Povo nojento!

Povo nojento!

| Sally | | 43 comentários em Povo nojento!

Tudo começou com uma briga na votação pelo impeachment na Câmara dos Deputados. Jean Wyllys cuspiu em Bolsonaro. O que seria um incidente isolado, começou a se espalhar como argumento válido. Taí a prova que os líderes ditam o tom da nação, talvez por isso este país esteja o grande chiqueiro e desrespeito que está.

Cusparada como argumento começou a se alastrar. José de Abreu bateu boca com um casal em um restaurante, protagonizando mais um vexame para sua coleção, com direito a cantar o hino nacional aos berros, fechando a noite com uma cusparada na cara de cada um: uma no homem, uma na mulher. Teve sorte de cuspir em um marido manso, se qualquer homem cuspisse na minha cara na frente de um ex meu, não saía vivo com toda a certeza do mundo. Um homem feito cuspir na cara de uma mulher? Tinha tudo para dar escândalo, não tinha?

As feministas de esquerda não falaram um “ai”. Curioso isso… Se Bolsonaro tivesse cuspido em uma mulher, talvez fosse linchado em praça pública. No mesmo dia ia ter protesto, processo judicial e ameaças. Afinal, estamos repelindo em função dos atos ou em função da pessoa? Um ato que é errado para uns é permitido para outros? Imagina se o Bolsonaro cospe na cara de uma mulher em um restaurante?

Desde então, uma sequência de nojeiras se instaurou no país, como forma de “protesto”. Um grupo se reuniu na Avenida Paulista e decidiu cuspir, vomitar, mijar e cagar em fotos de políticos com os quais discordam. É isso, é o fim da linha, eu torço para que um meteoro colida com a Terra.

Curioso como qualquer coisa nessa vida pode ser classificada como “protesto” ou “arte”. Existem dezenas, centenas de formas de protestar, cada um escolhe aquela com que mais se identifica. Existem dezenas, centenas de formas de causar impacto e chamar a atenção para a sua causa. A forma que cada qual escolhe diz muito sobre a pessoa sim, não foi um “último recurso”, foi escolhido por um motivo e diz muito sobre os participantes.

Estão se portando como símios, repudiando os rivais com excrementos. Depois se ofendem quando são chamados de macacos! Animais se portam dessa forma. Discordância ou até repúdio não geram como consequência natural usar excrementos para deixar clara sua opinião. Existem outras vias de expor o que se pensa e o que se repudia. Mas por algum motivo, estas pessoas caem sempre no torpe, no agressivo, no primitivo. O motivo: é isso que está dentro delas. Os meios escolhidos dizem muito sobre o que está dentro da pessoa.

Um ato como esse não é nada democrático, como querem fazer parecer os que o perpetraram – e inclusive dizem fazê-lo em nome da democracia. Não concorda? Refute com argumentos, com civilidade, com diálogo. Isso é democracia e civilidade. Mas não ouse dizer isso a eles, vão tentar ganhar no grito, intimidando e chamando de “fascistas” só porque ousaram criticar ou discordar dos seus meios. Aliás, um sonho: que todo brasileiro se informe sobre o real significado da palavra “fascista”.

Existem centenas de formas de chamar a atenção para sua causa, se a pessoa escolheu a vida de cagar/urinar/vomitar em uma foto do seu desafeto na via pública, no mínimo, ela é muito fodida da cabeça. Não me interessa se ela queria atenção por outros motivos, se está tentando se promover ou o que quer que seja, quem consegue atenção cagando no meio da rua está com uma perspectiva muito equivocada da vida. Existem inclusive formas de chamar mais a atenção do que isso, existe algo dentro dessas pessoas que lhes tornou atraente e viável cagar no meio da Av. Paulista. Está nelas, não em uma causa ou um propósito. Isso está NELAS.

Pavor de gente assim, se acham os descoladões, modernões, inovadores. Pavor de humanas em geral, de sua higiene deficiente e de sua estética propositadamente degradada como forma de suposta contestação. Sério mesmo, gente feia e desleixada é minha kryptonita. Agora estas pessoas invadem minha casa através da mídia e eu sou obrigada a vê-lo cagando, vomitando, mijando. É isso? Acabaram os limites?

Fica difícil não simpatizar com os escrotos da direita, já que quem antagoniza é tão escroto quanto e ainda por cima feio e porco. Porque a vida é assim, quando você está entre duas bostas muito bostas, qualquer coisinha é critério de desempate. Enquanto a direita faz panelaço, a esquerda faz um cagaço pela democracia no meio da rua. Se eu tiver que escolher lados, vou agora mesmo pegar uma panela. Eu sei que não é preciso escolher lados, mas o brasileiro médio nem sempre tem essa percepção.

Como sempre, os esquerdopatas fazem coisas achando que estão queimando seus rivais, mas na verdade queimam a eles mesmos e nem ao menos se dão conta. Cagando, mijando e vomitando no meio da rua? The joke’s you, baby. Não faz mal, a tática do grito continua valendo: quem discorda é chamado exaustivamente e aos berros de reacionário para baixo. Eu é que não sou profunda o suficiente para entender o ato de abaixar as calças no meio da rua e cagar em uma foto em protesto. Eles estão sempre certos e quem discorda deles é fascista, coxinha, reaça.

Supondo que eu seja tudo isso. Supondo que tenha sido um ato simbólico de grande profundidade que eu, tosca, não consigo alcançar. Ainda assim, uma dúvida me atormenta: porque não limpou a bunda depois, a filha da puta? Seria a habitual incompetência da esquerda? O trabalho mal feito, pela metade, se vê em cada pequeno ato, não é mesmo? Fascista, sou fascista porque acho um absurdo a pessoa cagar e não limpar a bunda. Fascismo puro isso. Grita bem alto para ver se cola. Não adianta, as idiotas que se prestaram a esse papel não passam de um Geisy Arruda Escatológica para mim.

Não surpreende que a principal expoente desse cagaço pela democracia receba dinheiro público patrocinando sua carreira de atriz e atividades relacionadas. Curioso é que quase todas as pessoas que estavam ali fazendo essa nojeira recebem dinheiro direta ou indiretamente do Poder Público, mas esta em especial me chocou: professora, salvo engano, da Escola Municipal Almirante Tamandaré. Olha aí quem ensina e educa seus filhos.

Lembro que na década de 90 existia uma campanha para educar e conscientizar a população a não levarem seus cachorros para cagar na rua. Décadas depois, é o próprio brasileiro quem está cagando na rua. Mandamos bem, hein? A pior parte é: quem repudia essa nojeira sem propósito o faz com argumentos tenebrosos, xingando de “vadia” e coisas do tipo.

Vadia? Não, essa palavra nem tem sentido para mim, cada um que faça o que quer e não tenho a menor preocupação com isso. Podem perguntar ao Somir, que conviveu muito comigo, se alguma vez me viu atacar uma mulher nesses termos. Vadia não. Agora porca… cagar na rua onde eu ando? Impor essa cena aos olhos de transeuntes? Cagar e não limpar a bunda? É porca sim. Porca e incompetente.

Como é de praxe na esquerda, não conseguem fazer nada direito. Se era para cagar em público, que fosse um senhor cagalhão, um tolete de respeito, que impactasse. Daqueles que parece que o cu vira do avesso quando sai, que você acha que o intestino está saindo junto. Compromisso com a excelência não deve ter fronteiras, deve permear cada ato nosso. Se era para cagar, que fosse uma obra barroca.

Mas não, fez um rabinho de macaco muito do porcaria que custou umas cinco pregas para sair, tamanho o esforço. Quer fazer uma porra ridícula dessas? Se prepara. Porque para tudo nessa vida é preciso competência, até para cagar na rua. Na véspera come no Habib’s, umas 50 Bib’sfihas. Um pote de sorvete. Maisena com água, sei lá, faz um planejamento para dar sustância e sair um cagadão de respeito. Mas não, nem para cagar faz direito, parecia uma cabrinha.

Quando você precisa usar excrementos corporais para provar seu ponto ou conseguir atenção, é sinal que falta muita coisa em você. Pelo campo da inteligência não deu, né? Foi preciso tentar chocar, agredir, causar repulsa para que estas pessoas fossem escutadas ou recebessem atenção, Acho triste. Mas o mais triste é que nem ao menos é uma ideia original. Essa ideia patética não partiu delas, é uma cópia barata de algo que o FEMEN já fazia há tempos. Não basta ser ridículo, tem que ser ridículo imitando gringo. Parabéns aos envolvidos.

Não dá mais, não dá mais para viver em um país onde as pessoas aceitam que cagar no meio da rua é protesto. Olha o grau de ridículo que a esquerda chegou! CAGANDO, MIJANDO E VOMITANDO no meio da rua para expor suas opiniões. Saudades de quando cagavam apenas pela boca falando merda. E eu estou convicta que quem valida esse tipo de atitude tem seríssimos problemas mentais e deve ser afastado do meu convívio.

A involução é notória. As pessoas estão se portando como animais. Eu achava que o pior, o que de mais animalesco surgiria era a porrada. A porrada era o mais primitivo que o ser humano chegava. Agora não, agora é todo um novo nível escatológico de excrementos. Em breve estarão atirando fezes uns nos outros, como chimpanzé de zoo.

O grande problema é que ao se portarem desta forma tenebrosa empurram a massa para o outro lado. Tenho certeza que todas as pessoas deficientes mentais que cagara, mijara, cuspiram e vomitaram na foto do Bolsonaro lhe renderam mais uns 50 mil votos. Tão de parabéns, hoje, em pesquisas para a presidência, ele está na frente. Não podia deixar o cara ser escroto sozinho e se queimar, né? Tinha que ir e medir poder, mostrar que pode chocar mais do que ele, serem mais escrotos do que ele. Parabéns, estão fazendo muita gente começar a simpatizar com esse merda.

E outra: falemos de ética, de caráter. Se fosse alguém cagando na foto do Papa, de Jesus ou até do Justin Bieber, teríamos uma horda de pessoas enfurecidas e falando em falta de respeito inaceitável. É pelo ato ou pela pessoa hostilizada? Policiem-se, cagar em qualquer coisa que não uma privada é igualmente escroto e demente. Não é por ser uma criatura odiosa como o Bolsonaro que isso é tolerável. Hora de romper com essa mediocridade de “contra o inimigo vale tudo”. Não vale não, a ética, o bom senso e a civilidade devem prevalecer sob pena de nunca vivermos em uma sociedade decente.

Eu não quero mais viver em um país onde é válido cagar no meio da rua e a isso é atribuído uma conotação heroica de protesto e resistência. Muito menos quando estas pessoas são aplaudidas e tidas como exemplos. Enquanto Moro estava em uma festa da revista Time com sua esposa, ambos elegantes e educados, essas pessoas oleosas que nunca penteiam o cabelo estava cagando, mijando e vomitando na Paulista. Com quem vocês se identificam? Dá para fechar os olhos até certo ponto, depois, por mais que doa, tem que olhar e dizer: “é, a esquerda se perdeu, não dá mais para apoiar esse tipo de coisa”.

Não tenho condições emocionais de lidar com esses hippies. Se eu fosse presidente do mundo, essas pessoas seriam esterilizadas. Não tenho mais condições de simpatizar com nenhum movimento organizado, pois todos estão contaminados com extremistas, algumas delas absurdamente porcas, como o caso da feminista e petista (tá de parabéns, viu?) que cagou na foto do Bolsonaro.

O mais grave é: ao ser contra cagar em uma foto do Bolsonaro estas pessoas me imputam estar defendendo ele. Não há diálogo possível. Que pena que eu tenho de quem escolhe defecar em público como recurso. Deve ser uma merda não conseguir atenção de nenhuma outra forma, ou pior, ter a capacidade de fazê-lo, mas escolher perder a dignidade e o respeito com este ato por não perceber que, em última instância, o autor é o maior prejudicado. Vejam no que a esquerda se transformou e tenham o bom senso de reunir coragem para colocar um ponto final e dizer “é, chega, foram longe demais, não tem como defender”.

Para dizer que ela não estava cagando, apenas parindo um pequeno petista, para dizer que a profecia do Orkut de cagar na mão e jogar na cara está em vias de se concretizar ou ainda para se surpreender por isso não ter sido desfavor da semana: sally@desfavor.com


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