Pergunta foda.
| Desfavor | Ele disse, Ela disse | 21 comentários em Pergunta foda.
Sempre existe uma curiosidade sobre o passado afetivo de seu(sua) parceiro(a) atual. E por afetivo queremos dizer sexual… A intensidade dessa curiosidade varia muito, é claro, mas vamos considerar aqui uma que exige respostas bem específicas. Sally e Somir discordam sobre o mérito da questão. Os impopulares respondem… se quiserem.
Tema de hoje: Responder se seu(sua) parceiro(a) perguntar se você já fez sexo com determinada pessoa?
SOMIR
Sim. Mas vamos prestar muita atenção no enunciado… estamos discutindo sobre responder ou não, não sobre que resposta dar. Eu acredito que uma pergunta dessa mereça uma resposta, mas se vai ser verdade ou mentira, são outros quinhentos.
Já gostaria de abrir o argumento dizendo que eu não faria essa pergunta. Acho invasiva e na melhor das hipóteses, deselegante. Pra ser honesto, eu acredito no sábio dito popular de que “cozinha de restaurante chinês e passado de mulher são a mesma coisa: se você conhecer, não come mais”. Tem coisas que só ao passado pertencem, e que assim fiquem. Não gosto de imaginar as mulheres com as quais me envolvo sequer segurando a mão de outro homem. Não sou tonto de achar que elas são virgens, mas não incita minha curiosidade saber o que exatamente aconteceu.
Machismo? Não necessariamente. Acho que se fosse gay eu pensaria o mesmo sobre homens. Talvez seja o narcisismo de só considerar uma pessoa de acordo com sua relação comigo. Mas chega de auto-análise: como alguém que pensa assim acha razoável responder uma pergunta dessas? Oras, não está claro? Quem pergunta isso merece ser punido, com a verdade ou com a mentira, de acordo com o que for mais eficiente para coibir o comportamento no futuro.
Nem a pau que defendo essa coisa de “livro aberto”. Não sou um. Vai ler as páginas que eu deixar ler. Até porque essa é a verdadeira experiência de lidar com minha personalidade… se eu me abrir demais, estarão conhecendo uma versão ‘especial’ que não vai se repetir com facilidade, levando à frustração e conflito. O que eu garanto, acontece. Muito. Mas ei, cá estou eu fazendo auto-análise de novo… difícil evitar, ainda mais nesse tema. Defendo a punição para quem busca a verdade! Parece insano, eu sei.
Mas há método na loucura: se a pessoa pergunta isso e não vai gostar de uma resposta positiva, está sendo masoquista ao se colocar na situação. Eu cheguei na minha lógica para lidar com quem pergunta, talvez o seu caminho seja diferente. Não deixemos que isso nos afaste de concordar no resultado final: se você fica irritado com alguém por fazer algo com você, uma boa solução é o reforço negativo. Perguntou bobagem, paga o preço.
Normalmente são pessoas inseguras que fazem essa pergunta sabendo que a resposta vai incomodar. Se eu acho que vai doer mais falar sim, eu falo sim. E aí deixa a pessoa lidar com os resultados de sua ação. Nada mais didático do que causa e consequência. Eu sei que não gosto de ouvir “sim” para essa pergunta, então eu sou esperto o suficiente para não fazê-la. Eu consegui deduzir isso sozinho, mas sem preconceitos: a outra pessoa pode não ter pensado direito no assunto ainda. Ela vai aprender o que a pergunta significa se ouvir a resposta.
O que é vantajoso para você e para ela. Você se livra de perguntas inconvenientes, ela aprende a não arranjar sarna para se coçar. Um relacionamento saudável tem muito a ver com evolução conjunta! Mas, sigamos em frente: digamos que você sabe que a pessoa não é de ser inconveniente e só está tendo um ataque de nervos. Não é exatamente um comportamento que deve ser tratado, e sim um escorregão motivado por reação emocional severa. Pra quê deixar a pessoa encanada? Diga “não” e desarme a bomba ali mesmo.
Só sugiro fazer um pouco de charme para responder… e o motivo é simples: a pessoa tem que temer a resposta positiva antes de ouvir a negativa. Isso vai ensiná-la os riscos do excesso de curiosidade sobre seu passado sexual. Ela escapou dessa vez, mas e da próxima? Não precisa achar bonito que te perguntem, só precisa saber o que fazer com isso.
Responda. O silêncio é visto como sinônimo de consentimento com a pior resposta possível. É natural que as pessoas presumam que não responder a pergunta é o mesmo que respondê-la sem usar palavras. Se você ficar quieto, a resposta VAI ser sim na cabeça de quem perguntou. Percebem como no fundo é uma área bem mais cinza do que parece? Se a pessoa perguntou, você vai responder mesmo se ficar calado. Como sempre, eu defendo o controle consciente das informações. Omissão é uma arma poderosa, mas desde que usada corretamente. Omitir depois de uma pergunta direta é pagar o preço cheio pela pior resposta que a outra pessoa pode conceber. Omissão funciona quando não gera perguntas.
Eu disse que havia método! Se você não controlar as informações que os outros conseguem de você, alguém vai controlar contra sua vontade. Eu só prego a proatividade. Responda se quer coibir perguntas futuras, seja por reforço negativo ou por ‘clemência’ ao negar.
E, claro, se você sabe estar com alguém que vai lidar numa boa com qualquer resposta (muita gente até tem fetiche de saber o passado sexual alheio), responda o que for mais interessante. Um “sim” bem colocado pode até fazer subir o valor da sua cotação! Um “não” inteligente pode evitar que saibam as cagadas que você já fez nessa vida. Onde os outros enxergam um problema, eu vejo uma oportunidade! O ideal é que não te perguntem, mas já que fizeram, tire vantagem.
Ou diga a verdade porque é assim que você é. Eu sempre falo que essa coisa de mentira e omissão não é tão horrível assim como enfiam na cabeça das pessoas, mas sei admirar alguém transparente! Precisa de coragem! Se você gosta de se jogar de cabeça sempre que pode, isso é você! A verdade é sua pinga! Vício mais nobre não há. Mas mesmo assim: responda. Vai ensinar para a outra pessoa o resultado de te perguntar algo assim. Benefícios parecidos com a tática de controle que eu defendo… mas, claro, com os problemas típicos de verdades inconvenientes.
Seja como for, o silêncio é seu inimigo numa situação dessas. Minta, diga a verdade, mas não omita. Use a melhor estratégia!
Para dizer que não acredita em como eu fiz o meu argumento soar tão asqueroso, para dizer que sabe que eu estou certo mas não quer que os terroristas vençam, ou mesmo para dizer que vai omitir seu consentimento: somir@desfavor.com
SALLY
Quando um parceiro te questiona especificamente se você já fez SEXO com determinada pessoa, responde ou não? Não. O que eu fiz ou deixei de fazer só interessa a mim, me recuso a dar detalhes do passado, acho doentio.
Até acho pertinente delimitar quem já teve alguma coisa comigo e quem não, pois dento da minha escala pessoal de valores, o tratamento muda: quando estou comprometida trato de outra forma, com um distanciamento maior, quem já teve alguma coisa comigo. Eu seria uma hipócrita se identificasse uma necessidade de diferença de tratamento e sonegasse a informação. Até essa linha eu vou: dizer quem já teve alguma coisa comigo.
Qualquer coisa. Um beijinho, um namoro de cinco anos, um casamento de dez anos. Todo mundo no mesmo valão comum: categoria“já tive alguma coisa”. Acho honesto informar se você já teve alguma coisa ou não com a pessoa, eu gostaria de ser informada. Mas daí a entrar em detalhes… me parece um joguinho sadomasoquista dodói. Faz diferença? De boa, faz alguma diferença? Se faz, eu já fico com um pé atrás com essa pessoa, pois acho que julgar alguém por ter feito sexo muito medíocre.
Não interessa o que eu fiz ou deixei de fazer com aquela pessoa. Entendo que interesse se eu já tive qualquer envolvimento, acho essa informação pertinente, mas os detalhes não. No que possivelmente vai fazer diferença para meu parceiro saber se eu fiz ou não sexo com alguém? A menos que a pessoa esteja morrendo de AIDS, não vejo a menor pertinência na pergunta. E mesmo assim, existem formas mais elegantes de abordar o assunto, como sugerir que seja feito um exame para precaução de ambas as partes. Foge à racionalidade. Eu espero racionalidade de um parceiro, ao contrário do Somir que é machista a ponto de presumir que dificilmente uma mulher terá racionalidade. Acho ofensivo.
Fora que a questão é controversa. O que significa, para você, fazer sexo? Bill Clinton tá aí para provar que há uma enorme zona cinzenta nesse conceito. Vai fazer o que? Narrar os detalhes de tudo que fez sem penetração e perguntar se isso significa sexo ou não? Por gentileza, me poupem. Depois de uma certa idade você meio que presume que relacionamentos incluem sexo, é uma pergunta totalmente descabida. Chega a ser ridícula, de tão inadequada. Não é uma pergunta de “sim” ou “não”, muito menos uma que se possa entrar em detalhes e debater para chegar a uma resposta. Intimidade, Minha Gente. Privacidade. É sagrado.
O que se pretende com essa informação? Se a pessoa me julgar pelo fato de ter feito sexo ou não com um terceiro, desculpa, mas essa pessoa é extremamente babaca e fica desinteressante para mim na hora. Essa informação, salvo raríssimas exceções, mostra um elevado grau de neurose de quem pergunta. E gente doida, neurótica e mal resolvida eu não quero perto de mim. Grandes chances de eu não responder e ainda sumir do mapa graças ao grau de inadequação da pergunta.
Gente que não sabe lidar com questões em aberto, quer saber tudo, controlar tudo. Não. Tem coisas na minha vida que pertencem só A MIM e vão para o túmulo comigo. Eu tenho o direito de querer que seja assim. A partir do momento que sonegar a informação não causa prejuízo a quem está ao meu lado, não afeta e não é essencial para determinar um juízo de valor a meu respeito, eu tenho todo o direito de omitir sem ser desonesta.
Mas as pessoas não se aguentam. As pessoas cutucam. As pessoas querem saber. Talvez sentir dor seja melhor do que não sentir nada, vai entender essa gente. A evasão de privacidade virou regra na sociedade atual, as pessoas perderam o freio, a noção de onde começa e onde termina uma linha básica de respeito à intimidade do outro. Acho que em menos de uma década estaremos todos cagando na frente uns dos outros, como animais. A noção de privacidade está se perdendo, mas não em mim. A minha eu vou continuar preservando com unhas e dentes.
Seu passado pertence a você, apenas a você. Você pode dividir alguns pedaços com pessoas amadas (família, amigos, parceiro), mas contar tudo, TUDO, me soa como um sinal de alerta. Seria leviano “diagnosticar” o problema, podem ser muitas coisas e inclusive uma confluência delas. Só sei que não conseguir guardar para si algumas informações é sintomático. E nem se trata de esconder erros, eu tenho momentos lindos, coisas maravilhosas que me aconteceram que são só minhas, que vou guardar com carinho só para mim. É questão de saber se bastar e não precisar do olhar alheio para dimensionar nada.
O que mais me entristece é que muita gente responde a esses interrogatórios sobre passado meio que na base da coação. O parceiro ou a parceira aperta, sufoca e até ameaça implícita ou explicitamente. A pessoa cede e conta, ou para não ter “encheção de saco” ou por medo de perder a pessoa que está pressionando. Um erro, em qualquer um dos casos. Eu já comentei que falar ou fazer algo para evitar encheção de saco é o maior gerador de encheção de saco do mundo? Tenhamos culhões de arcar com as consequências dos atos e dizer “Não, Querido, essa informação não te interessa”. Se a pessoa te largar por isso, bem, já vai tarde.
A noção de privacidade, de individualidade, está se perdendo nos relacionamentos. Muita gente ainda associa equivocadamente amor de verdade a contar tudo um para o outro. Isso não é amor, é uma relação doentia. Conta o que quer contar. TER QUE contar tudo é bizarro. Seu passado te pertence, você faz o que quiser com ele, ninguém deve te obrigar a compartilhá-lo. Uma pessoa que não tem essa compreensão dificilmente será capaz de um relacionamento saudável.
E só um plus: acho desrespeitoso com o(a) ex envolvido na história. É um passado que pertence a vocês dois, revelando o seu, você revela o da outra pessoa junto. Acho desleal para com a outra pessoa. Não gostaria que ex meu saísse falando (nem que fosse para uma única pessoa) o que fez ou deixou de fazer comigo. Acho escroto, deselegante e babaca. Cuidado, quem revela para você hoje o que fez com ex, amanhã vai revelar ao mundo o que fez com você.
Este tipo de pergunta é invasiva e constragedora. Minha opiniao é quenao se deve responder.
“Saber sobre esse detalhe do meu passado nao é relevante para o nosso relacionamento”, seria este o meu corte.
Eu digo que não vou responder com quem eu fiz sexo e ainda vou perguntar se faz diferença, qual a diferença e que motivo. Vou encher tanto o saco pra pessoa se arrepender de ter perguntado. Eu acho um absurdo perguntar, muito nada a ver. Ficar ressuscitando o passado, eu hein! Ainda bem que nunca me interrogaram.
Boa técnica: paunocuzar quem te paunocuza.
Viram essa: http://m.estadao.com.br/noticias/cultura,fala-que-eu-te-escuto-chega-a-bater-gentili-,1676516,0.htm
Vi sim, e vi também o próprio ibope desmentindo esse boato. Vai lá nas redes sociais dele que tá tudo explicadinho.
Sexo continua tabu. Eu responderia a essa pergunta cretina, mas certamente não ficaria com a pessoa que me perguntasse isso. O que importa com quem alguém fez ou deixou de fazer sexo? Dois anos após terminar com um ex-namorado ele me apresentou um amigo (que eu não conhecia na época que namorávamos) e hoje esse amigo do meu ex é meu marido. É claro que meu marido sabe que já fiz sexo com o ex, mas mesmo que isso não fosse óbvio, seria inadmissível perguntar…
Nesse caso, perguntar seria de uma burrice sem fim
Hj vou dar uma resposta que vai contra a ideia da coluna, que provavelmente desagrade. Em resumo não achei tanta diferença na opinião dos dois, elas se encontram de uma forma subjetiva. Somir falou da omissão já ser resposta, e que talvez a forma como vc responda elimine o comportamento negativo do curioso, e responder que “essa informação não te interessa” (eu acrescentaria mais coisas) pra mim também é uma resposta, talvez a resposta certa, pois já corta de vez a curiosidade e o parceiro já fica sabendo que vc não está disposta pra comportamentos neuróticos.
Inclusive aceitar passivamente uma situação dessa estimula comportamentos neuróticos futuros. Ciúmes e possessividade, por exemplo. A pessoa que sofre com o ciúmes do parceiro foi por que em algum momento aceitou passivamente o primeiro sinal desse tipo.
Concordo que só o fato de perguntar mereça um posicionamento cortante, gente dodói precisa ser educada imediatamente.
Isso me fez lembrar daquele filme closer…
Closer me fez mal. Me fez fisicamente mal. Gostaria de poder “desver” esse filme, é demasiadamente humano, não sei lidar.
Um dos meus filmes preferidos!!!!!!!!!!! A história retrata com precisão os personagens tal como eles verdadeiramente são: sem máscaras, sem verniz, sem escudos, sem filtros, sem desculpas, sem mimimi.
Eu me senti “em casa.”
Me julguem.
Eu não diria tal como eles são. Diria viciados, repetindo histórias, cumprindo scripts e programações. No fundo todos se sabotam, todos adormecidos. Até o babaca controlador que teoricamente se deu bem.
Também, Sally. Um filme que me deprime, sim, demasiadamente humano, podre ao nível de consciência de cada um dos personagens… Todas as vezes que assisti, fiquei deprê. Não recomendo assistir esse filme sábado a noite, é querer se torturar. O que me consola é que podemos ser melhor, para quem quer ser o seu melhor. Demorei pra compreender isso, de uma maneira mais profunda, a gente pode por consciência, a gente pode escolher fazer diferente, fazer escolhas ousadas que fujam dos nossos padrões, fazer escolhas adultas, que muitas vezes são extremamente difíceis, dolorosas, mas que no fim das contas vem o retorno do sentimento de que vc foi digna e responsável com vc mesma. Isso pra mim já basta
Sim, a longo prazo a recompensa vem. O foda é esse processo
Esse filme escancara o fato de que adoecemos as nossas relações com excesso de regras, possessividade, ciúmes, mimimi. E pra quê? Pra nada. Estamos sempre insatisfeitos. Sempre tentando controlar tudo e não conseguindo controlar nem nossos próprios desejos e sentimentos.
Os personagens do filme são a regra. A exceção são os poucos casais felizes e equilibrados e que não precisam fazer propaganda disso nem fazer qualquer cosa pra aparecer e pra parecer felizes e saudáveis. São e pronto. Não cagam regras. A felicidade conjugal é a exceção.
Filmes como esse me deixam feliz. Eu gosto de filmes que sejam espelho e fomentem questionamentos novos. Fico deprimida é se tiver que ver o programa do Faustão, do Raul Gil ou do Gugu. Ou o novo filme do que sobrou dos Trapalhões. Ou a maioria das insuportáveis comédias românticas nacionais (e muitas internacionais também: fujo!) E olha que eles estão rindo o tempo todo, mas são depressão pura.
Marina, acho que vc não entendeu a ideia geral do que eu falei, mas ok.
Cada um se mobiliza com coisas diferentes e acho isso muito rico.
Concordo com a Sally… Responder essa pergunta abre uma janela para outras ainda mais inconvenientes. É mais provável que, mesmo que a resposta seja dolorida, a pessoa se sinta “atendida” em sua curiosidade e não perceba a inconveniência.
Saber que já teve alguma coisa, especialmente alguém que convive com uma das partes, ok, detalhes só interessam ao casal.
E normalmente essas pessoas não se satisfazem com um sim ou não. Pedem sempre mais detalhes.
Somir, você já fez sexo com o Alicate?
O Alicate só não comeu a minha mãe e a sua, o resto, pode apostar que ele deu um sacode.
“A noção de privacidade, de individualidade, está se perdendo nos relacionamentos. Muita gente ainda associa equivocadamente amor de verdade a contar tudo um para o outro. Isso não é amor, é uma relação doentia. Conta o que quer contar. TER QUE contar tudo é bizarro.”
É não é só em namoro, amizade também. Conheci uma certa moça que com alguns meses de amizade reclamava por eu não compartilhar segredos com ela. obviamente eu levo (bastante) tempo pra confiar em alguém e não acho que tenho obrigação de me abrir 100%. Como eu não me abri , ela aproveitou que eu deixava meu notebook sem senha e leu as minhas conversas com meu ex enquanto eu estava fora.
Hoje não sou mais amiga e nem cumprimento se vir A criatura na rua.
Minha privacidade é sagrada.
E eu só abro aquilo que eu achar necessário.
E só você pode mensurar o que é necessário