
Flertando com o desastre: Argentina da gema.
| Sally | Flertando com o desastre | 173 comentários em Flertando com o desastre: Argentina da gema.
Vendo as maravilhosas mentiras que a imprensa nacional está divulgando diariamente resolvi eu mesma testar qual é a realidade dos fatos: como é tratado um gringo no Rio de Janeiro? O que se vê aos olhos da imprensa nacional é muita simpatia, receptividade e boa vontade. O carioca te recebe de braços abertos, tal qual o Cristo Redentor. Pois é, mas, tal qual Cristo, descobri que o carioca é uma fraude.
Desde o começo da Copa, aproveitei os períodos onde a Seleção Argentina estava no Rio (e consequentemente a torcida em peso) para fazer esse estudo Troll-Antropológico. Hoje lhes trago o resultado: o carioca não é esse povo acolhedor que se diz. É um povo malandro e mal intencionado que está sempre em busca de algum proveito, seja ele sexual, seja financeiro. O que difere o carioca do baiano é que o carioca tem competência e inteligência para conseguir passar a perna nos outros, mas na essência, são moldados na mesma fôrma.
Para quem não sabe, o “argentino” é minha língua materna. Sim, eu sei que não existe um idioma “argentino”, competi esse erro premeditado para mostrar que posso emular com perfeição sotaque, gírias e vocabulário no geral. Pois bem, me vesti como uma típica argentina, me comportei como uma típica argentina e falei como uma típica argentina. Segue o relato.
Vamos começar falando de preços. Os camelôs todos, no mínimo, dobraram o preço das coisas para mim. Alguns até triplicaram. Quando tentava barganhar em espanhol eles se recusavam a abaixar o preço. Minto, um deles, ao me ver confusa com as notas, resolveu me fazer um desconto relâmpago: o que era dez reais passou a ser cinco, mas ele apontou para a nota de cinquenta dizendo que aquilo eram cinco reais e que estava fazendo o produto pela metade do preço. A cara de pau impressiona, eles juram que aquele é o preço, eles são verdadeiros atores.
Nas lojas, onde eu esperava que o tratamento fosse um pouco diferente, outra decepção. Vendedores com cara de bunda, de saco cheio, sem saber falar uma palavra de inglês ou de espanhol. E olha que fui em lojas de luxo, que tem bolsas de mais de vinte mil reais. Aparentemente o moço com nome do autor de “Os Miseráveis” quer cobrar caro nos seus produtos mas não paga um Fisk ou um CCAA para suas vendedoras. No geral os vendedores cariocas estão bem despreparados e parecem exaustos, talvez porque de fato estejam. Trabalhar em loja é escravidão e quem tem um bom inglês ganha mais (e trabalha menos) se for ser secretária executiva. Está sobrando a xepa da feira para as lojas, muito triste.
Transporte público. Sem condições de qualquer motorista de ônibus da cidade te compreender ou te ajudar se você não falar português. Os pontos estão mal sinalizados, uma pessoa de fora não tem a menor ideia de qual ônibus pegar pois desconhece nome de ruas e bairros. Falta de segurança, pequenos furtos, roubos e encoxamentos coroam o passeio.
Metrô foi menos pior, pois além de estar tudo bem sinalizado em mais de um idioma ainda colocaram umas mocinhas que falavam no mínimo inglês para auxiliar quem comprava um bilhete na máquina automática. Pena que o serviço em si não funcionou direito: atrasou, trens parando entre uma estação e outra, ar condicionado quebrado e, como sempre, o pessoal da encoxada e mão na bunda, mesmo no vagão de mulheres. Cantadas em um portunhol lastimável e agressões verbais grosseiras em referência a futebol vieram de brinde. Os seguranças do metrô acharam graça, ficaram rindo.
Táxi foi uma tristeza. Não tem jeito, a maioria dos taxistas cariocas dão uma volta ao mundo para te levar para qualquer lugar, só para cobrar mais. Mesmo quando perguntei sobre o trajeto, questionando se não havia um caminho mais curto, os malandros saíram se explicando, dizendo que estava em obras ou que aquele trajeto era muito perigoso, que poderíamos levar um tiro de bala perdida ao passar por ali. Qual é o gringo que não vai acreditar nisso? “Very dangerous!”, eles dizem, fazendo sinal de arma com o dedo.
A hora de comer pode ser um problema, dependendo de onde se vá. Um restaurante mais caro tem mais boa vontade com um gringo, mas os fast foods no geral não se esforçam. Se for comida de rua, tipo barraquinha de cachorro quente ou quiosque de praia, o preço inflaciona quando quem pede é um gringo. Um vendedor de churros chegou ao cúmulo de ter o preço estampado na carrocinha e querer me cobrar mais apesar do preço estar lá estampado em letras garrafais. Vale tudo para enriquecer durante a Copa!
Se um gringo for depender da boa vontade do carioca para usar o banheiro, se caga nas calças. É o tipo da coisa que não dá para fazer mímica e eles parece não saber como se diz em outros idiomas. Pedi por banheiro em espanhol: um “baño” (se pronuncia “banho”) e invariavelmente me informavam que ali não havia chuveiro. Alguns faziam a mímica do chuveiro e depois um “não” com o dedo. Pois é, eu não queria tomar banho, eu só queria usar o banheiro. Até em restaurantes me informaram que não havia “banho” ali. Na rua então, nem pensar. Aliás, informação na rua no Rio de Janeiro, nem pensar mesmo que você seja carioca.
A palavra “não sei” não consta no vocabulário do carioca. Se você pedir uma informação que ele não sabe, ele vai inventar qualquer merda e você vai parar sabe-se lá onde. Além disso carioca dando explicação é um espetáculo à parte: “a Senhora pega e vira à direita depois do cinema, daí pega à esquerda depois do hospital tal…”. Oi? Filho, eu sou de outro país,não sei onde é o cinema e o hospital! Porque não falar em números, que é algo universal? Três ruas e vira para a direita, anda mais duas ruas e vira para esquerda. Não, isso não existe no Rio de Janeiro. Eles chegam ao cúmulo de te mandar ir não sei onde, virar não sei onde e “mais lá pra frente a senhora pergunta como faz para chegar lá”.
O respeito, ou melhor, a falta dele, também me impressionou. Mais os homens que as mulheres. Homem ou aborda para passar cantada ou sacaneia aos berros quando você passa tendo como pano de fundo a rivalidade futebolística. Mulher apenas fala mal, muitas vezes de forma propositadamente audível. As pessoas na rua olham de forma curiosa, como se o gringo fosse um bicho. Uma má educação sem limites. Alguns até apontam. Se eu ganhasse um real para cada vez que ouvi que Pelé é melhor do que Maradona…aos berros.
A polícia carioca consegue tratar o argentino ainda pior do que trata o próprio carioca. Quando os argentinos estavam na rua fazendo a festa e comemorando, a polícia achou aquilo indevido e saiu baixando o sarrafo: porrada com cassete, spray de pimenta, chutes e pisões, mesmo havendo mães com crianças de colo no meio. Ninguém entendeu nada, eles não sabiam que não podiam ficar naquela rua. Alguns tentaram se defender e reagiram para proteger a esposa ou a namorada e acabaram presos. Nem preciso dizer que os policiais não falavam uma palavra de espanhol e nem faziam o menor esforço para se comunicar.
Agora vamos supor que um gringo foi roubado, coisa que aconteceu MUITO, apesar de pouco noticiado. Para começo de conversa, o gringo tem que adivinhar qual é a delegacia responsável e onde ela fica. Mas suponde que ele teve a sorte de encontrá-la, como será que é o tratamento? Parecido com o das lojas: pessoas de saco cheio que não sabem falar o idioma, impacientes. Filas e mais filas de turistas de todas as nacionalidades. Total carência de intérpretes, que a meu ver deveriam ser obrigatórios em eventos de grande porte como esses. Roubos e furtos deixando de ser registrados porque não se entendia o que o turista estava dizendo. Assim fica fácil manter as estatísticas de criminalidade lá embaixo.
E os aeroportos? Bem, esta semana já despencou um infeliz lá no terceiro andar do Galeão e está hospitalizado em estado grave. Mas não custa reforçar que ambos os aeroportos estão um lixo que não dá vazão ao número de passageiros. Teve gente que perdeu o jogo em outros estados pois, apesar de chegar duas horas antes, não conseguiu embarcar. Banheiros interditados, com poucas ou nenhuma privada disponível. Limpeza precária que não dá vazão. Estacionamentos perigosos que oferecem risco a quem transita por eles, apesar do preço excessivo. Comida ruim, cara e isso quando tem, porque em horários de pico acaba. E funcionários que mal sabem falar português, até a moça que chama os voos pelo autofalante fala um inglês macarrônico.
E se um gringo passar mal no meio da rua, o que acontece? Provavelmente morre. Ao tentar pedir ajuda, quase ninguém me entendeu e os poucos que entenderam me indicaram hospitais públicos. Eu disse que não conseguia andar para chegar lá. Ligaram para os bombeiros e disseram que eles só podem buscar alguém se fosse o caso de um acidente de trânsito. Hospitais públicos não tinham ambulâncias disponíveis. Liga daqui, liga dali, resumo da história: se passar mal no Rio de Janeiro escreva em um papel “Hospital Samaritano” e se jogue dentro de um táxi. E se prepare para a conta, de ambos. E nunca deixe que te levem para qualquer hospital da rede D´Or. Mais fácil pedir que o açougueiro da esquina te opere.
Shoppings. Shoppings são sabidamente um dos paraísos dos turistas. Mas isso não impede que os shoppings do Rio não disponham de funcionários poliglotas. Em alguns nem mesmo os banheiros estão sinalizados em outro idioma que não seja o português. Os funcionários daqueles quiosques de informação tem muita dificuldade em lidar com pessoas que não falem português. Não apenas isso, muitos ainda tripudiam de turistas: “Fulanaaaa! Me ajuda aqui que eu não estou entendendo nada do que essa mulher está falando! Ela fala tudo enrolado!” – em tom pejorativo. Vendedores de loja não sabem informar o preço em dólar e muitas nem mesmo aceitam moeda que não seja real.
Para não ser injusta, tem uma categoria que parece ter se preocupado em aprender o básico de outros idiomas: os moradores de rua. Mendigos souberam me pedir dinheiro e dizer que estão passando fome em espanhol e, acreditem ou não, cheguei a ser abordada por um pivete que gritou “Perdió! Perdió!”. As putas, pelo que me falaram, também aprenderam o básico, mas não posso atestar pois não usufrui de seus serviços. Em todo caso, muito triste uma cidade onde os marginais são os que mais se esforçaram para falar o idioma dos turistas.
Praia. Cadeiras, guarda-sol, água de coco ou o que se queira pedir dobra de preço se for um gringo pedindo. Aliás, quando um gringo pisa nas areias ele é assediado por dois ou três barraqueiros querendo empurrar o combo cadeira + guarda-sol. E se não perguntar o preço e só for pagar na hora de ir embora, fica ainda mais caro. Mesmo quem não é de outro país pode ter o preço inflacionado se cair na besteira de ir à praia levando a toalha do hotel. Toalha do hotel é passar recibo de turista. Toalha de hotel jamais. Aliás, toalha na praia no Rio jamais. Canga e olhe lá. Carioca se seca ao sol. Além disso tem praias que estão tão sujas, mas tão sujas, que só gringo tem coragem de ir.
Pontos turísticos. Lotados e cheios de oportunistas. Tente subir o Cristo e se depare com dezenas de pessoas que te oferecem orientação como “guia” para te levar de carro (subir no seu carro, claro). Pessoas que se oferecem para te guiar em trilhas na Floresta da Tijuca ou no Pão de Açúcar. Esses informais estão por todosos lados, vendendo ingressos para aqueles que não querem fazer filas quilométricas, alguns deles falsos. O mesmo na porta do Maracanã: gente furtando, gente roubando, gente vendendo ingresso verdadeiro, gente vendendo ingressos falsos… Outro denominador comum: carência de banheiros nas atrações ao ar livre, recomendo cagar no hotel.
O saldo final é aquele que eu já esperava: desrespeito com o turista em diversas camadas: alguns de sacanagem, outros por ignorância e outros por falta de educação mesmo. Uma falsa amabilidade que na prática não se sustenta, acabando em, no máximo uma boa vontade incompetente e infrutífera. E sim, uma perseguição infundada com argentinos. Argentinos gritam? Falam alto? Chamam a atenção? Bem… Você já viu um brasileiro no exterior? Olha, eu desafio qualquer um a me dizer que passou pelo menos METADE disso em Buenos Aires…
O povo de Mendoza metia o pau no povo de Buenos Aires, e na média, no mínimo respeitavam, e alguns gostavam muito de brasileiros.
Talvez como haja um maior ‘filtro’ (tem quem nem saiba que Mendoza existe no Brasil) dos nossos, tenham uma impressão melhor de nós.
Você chama de “nossos” os argentinos ou os brasileiros?
Dos nossos brasileiros, que os que vão para Mendoza para apreciar vinhos supostamente teriam um comportamento menos BM. Eu planejo retornar pra lá, seriamente, até morar lá me parece uma boa…
Nota de rodapé, durante 7 dias que fiquei lá, do meu hotel presenciei em uma noite, uma troca de tiros na praça central… coisa que pareceu ‘normal’ aos mendocinos, quando fui inquirir sobre o quão frequente era.
Outra nota de rodapé, eles parecem não gostar muito (ou quase odiar) os nativos de Buenos Aires…
O portenho costuma mesmo ser detestado por todo o resto dos argentinos. Os acusam de serem arrogantes e coisas do tipo.
Na capa de um jornal aqui:
“O pesadelo só piora – Argentina vence Holanda, nos pênaltis, e está na final com a Alemanha. A nossa tortura não tem fim. Só falta eles ganharem o título (toc, toc, toc)… Brasil pega os laranjas pelo terceiro lugar”.
Em outro está “Desgraça pouca é bobagem”, mas quer saber? Los macaquitos fazem por merecer.
Eu estaria mais preocupada com o pau que o Brasil vai levar da Holanda, que tá jogando muito arrumadinho…
Muito interessante este estudo Troll-Antropológico que vc fez Sally, só veio a confirmar o que já estava imaginando acontecer com os turistas “alegres” mostrado pela mídia.
Chega a ser engraçado alguns relatos. rsrsrs.
Rio de Janeiro é uma grande armadilha para turista!
Mas essa coisa com banheiro…para mim “toilette” era uma palavra meio que internacional.
Quanto as ruas acho que é um problema até para quem é da cidade. Tem rua que dá uma volta e continua com o mesmo nome, tem rua que muda de nome e até mesmo de sentido no meio do caminho.
Problema para comer no fast food não dá para entender, já que a maioria é de cadeias internacionais, os lanches devem ser praticamente os mesmos. Fiquei meio impressionada de saber que nem na DEAT sabem falar outras línguas.
E acho que deveriam unificar o serviço de emergência para não ficar nessa de ligar para não sei quantos números.
Mc Donalds é o que mais salva os gringos, porque as promoções tem números, eles podem gesticular com os dedos. Mas não são universais não, dependendo do país nem carne tem no sanduíche…
Boa ideia unificar a emergência, quem sabe assim os gringos param de ligar para 911 quando dá merda!
Nunca testei, mas aprentemente na França (e deve ser na Europa), quando ligam 911 eles caem em um numero de emergência europeu que redireciona a chamada para a emergência do pais/cidade. Isso é muito bom!
Será que existe isso no Brasil? Acho que não… outro dia liguei para a polícia e o número nem completa!
essa história de que não precisa de passaporte pra ir nos países do mercosul é verdade ou cascata?
É verdade
eu passei por algumas coisas assim no rio mesmo sendo turista brasileira disfarçada.
em buenos aires o unico problema foi taxista dando golpe. de resto fui muito bem tratada.
sally, sua descrição de cariocas foi perfeita: ” É um povo malandro e mal intencionado que está sempre em busca de algum proveito, seja ele sexual, seja financeiro. O que difere o carioca do baiano é que o carioca tem competência e inteligência para conseguir passar a perna nos outros, mas na essência, são moldados na mesma fôrma.”
Carioca é um povinho desgraçado, viu? Tenho bons amigos aqui, mas tem que peneirar BEM com quem você se relaciona.
Vcs falam mal do Rio pq vivem aqui. Quando a Sally começou a ir pra Sampa pra esse negócio de roteirista e tals começou a meter o pau nos paulistas. Basta ir pra qq cidade que vão ver o lado ruim que todas tem e nenhuma se salva.
Nossa, que presunção equivocada!
Primeiro que eu sempre meti o pau em paulista por DETERMINADAS CARACTERÍSTICAS, abre lá as postagens de 2009 que você vai ver. Segundo que eu mais elogio do que falo mal de paulista porque os considero superiores aos cariocas. Terceiro que eu já fui muito a São Paulo bem antes disso tudo acontecer, pois namorei pessoas por lá.
Não fala sem saber que fica feio.
ainda bem que sou sulista!
Eu não tenho orgulho algum por ser paulista. Assim como não teria de ser sulista ou europeu. Qual a importância de ter orgulho por algo que vc não fez nada pra conseguir; apenas nascer?
Eu tenho orgulho em NÃO SER ou em NÃO ESTAR. Porque me fodi toda para conseguir sair de certos lugares, daí é mérito…
Isso é mérito. Simplesmente nascer argentina ou brasileiro não.
Nascer brasileiro é azar, karma.
Não tenho orgulho de ser sulista , eu tenho é alívio de não ser carioca nem paulista. Também tenho vergonha de ser brasileiro
HAHAHAHAHAHAHAHA
“Qual a importância de ter orgulho por algo que vc não fez nada pra conseguir; apenas nascer?” EXATO!!!
Estou com medo… ando concordando demais com o Hugo…
Mudou o Hugo ou mudou você? hahahaha
Calma.
Só comece a se preocupar quando começar a urinar no box.
PORCO
FRESCA
Em tempo, estava conversando estes dias justamente sobre este assunto e surgiu um adendo que gostaria de compartilhar pra animar os animos:
Também é besteira ter orgulho por exemplo de ser gay. Vc nasce gay, não se torna. Vc tem de ter orgulho de quem vc é, do que se tornou, do que fala. E não de ter nascido com uma caracteristica em que a única coisa que te diferencia dos demais é o que faz dentro de 4 paredes.
Concordo com você, mas acho que é uma forma truncada de mostrar que não tem vergonha de ter nascido gay. O oposto de vergonha é orgulho, daí a confusão.
Estava passeando no Caminito com meu marido e a gente resolveu ir um pouco mais adiante numa ruazinha proxima e um argentino muito educado nos disse que era pra tomar cuidado porque era perigoso,achei bacana da parte dele ter-nos alertado.Foi na mesma epoca que faleceu o Elvis Presley argentino Sandro.Morando no exterior eu percebi que os povos que berram nas ruas sao:brasileiros,americanos e chineses.Alias,como chineses sao escrotosauros!!!
O bairro de Boca não é muito seguro. Mas o que pode acontecer é roubarem uma correntinha no seu pescoço ou sua bolsa. Aqui no Rio, se entrar no lugar errado você é METRALHADO, executado. Percebe e a diferença?
Há muito tempo fui para um resort no exterior e, por infelicidade, em um vôo fretado saindo de SP. No resort, sempre falava baixo perto de outros brasileiros, para passar desapercebida. Uma cena que resume bem o BM no exterior era um velho barrigudo, usando uma microsunga com a fucking bandeira do Brasil estampada, falando alto na praia e tratando funcionários do resort como serviçais: brega, mal educado e sem noção. Por sinal, nesse resort, os funcionários achavam que eu era de tudo, menos brasileira: italiana, suíça, francesa, russa, canadense, teve um que achou que eu era argentina… E quando estive em Buenos Aires, há muitos anos, os argentinos eram super simpáticos ao saber que eu era brasileira, voltei de lá com uma ótima impressão. Sally, os homens argentinos são, no geral, muito galinhas? Porque mesmo caras com a namorada a tiracolo, na rua, ficavam olhando descaradamente, isso foi algo que me chamou a atenção. Mesmo assim, não eram tão invasivos quanto homens brasileiros.
Que eu saiba não. Acho que você é que deve ser muito bonita!
Nada, naquela época era ainda mais baranga que hoje.
Duvido
No período que passei no exterior, me comportava da mesma forma e achavam que eu era de tudo, menos brasileira (fiquei TÃO feliz por isso…)!
Olha, não sei os argentinos, mas os italianos são asquerosos nesse sentido.
Sally, se você registrar o roteiro, mesmo que o ladrão roube, os direitos autorais arrecadados vão pra sua conta. Não acho impossível a Copa ter sido comprada. Aliás, nada mais é impossível nesse país. Sobre o tema de hoje, tudo o que iria falar já foi dito, referente á hipocrisia de passar calote nos gringos e reclamar da corrupção. Só posso sentir vergonha. #somostodosladroes
Ivo, aqui é Brasil, o país dos espertos. Neguinho muda uma coisa ali, outra aqui, detalhes bobos e com isso fica a dúvida sobre o plágio. Daí você é obrigado a abrir um processo contra a pessoa (o que implica em gastar dinheiro), que se arrasta por anos nesse maravilhoso Judiciário brasileiro, e nem sempre ganha.
Essa estória de turismo é furada. Se viaja pra lugar pobre querem te roubar, se vai pra local rico sofre preconceito. Por isso não faço turismo. Viver é difícil e pessoas odeiam pessoas. Melhor cada um ficar onde está. Sally deveria levar câmera escondida e fazer reportagens, documentários etc.
Olha que eu estou com vontade de fazer isso…
OFF-TOPIC: Inaceitável! Professor de História mulato é confundido com ladrão, espancado e tem que “dar aula” sobre a Revolução Francesa pra provar que não é criminoso:
http://oglobo.globo.com/brasil/professor-da-uma-aula-de-revolucao-francesa-para-nao-ser-linchado-13088092?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=O%20Globo
Eu fico besta de ver como tudo que Quino já desenhou (não apenas Mafalda) continua super atual até hoje…
É uma situação tão estúpida que mal dá pra acreditar! Que horror!
E os BM babacas metidos a engraçadinhos se mijando de rir por conseguir fazer os gringos de bobo, “ensinando” português propositalmente errado? Daí acontecem aquelas cenas lamentáveis com os coitados dos estrangeiros repetindo alegres – mas sem entender nada, claro – dúzias de palavrões escabrosos ou coisas como “EU SOU VIADO!” e “AMO PIROCA!” carregados de sotaque…
Pois é… que coisa mais boba. A idade mental do brasileiro médio me desperta um misto de pena e raiva.
Em materia de querer ganhar dinheiro fica comum mentir pra gringo, agora agredir deve ser so contra argentinos mesmo. Teve uma vez que entrou no onibus um casal de mexicanos com o filho e puxaram conversa com eles tudo numa boa.
Sempre me falaram que em SP o pessoal faz questao de tratar mal os turistas, seja de onde for. Se perguntar informacao, paulista faz questao de ensinar bem errado, ate os guardas fazem isso.
O que eu senti em São Paulo foi uma “frieza” maior, que eu nem classifico como frieza. Não são bobo-alegres, não são sorridentes e eu acho isso ótimo. Em compensação são bem mais competentes que os cariocas.
Não sabia isso que paulista dá informação errada!
Isso de paulista dar informação errada não procede. Onde você ouviu @?
Quando eu tinha acabado de me mudar pra cá e não conhecia nada de nada da cidade sempre me deram informações corretas. Boa caipira desconfiada que eu era, perguntava pra um e na próxima esquina perguntava de novo, pra ver se a primeira informação procedia.
Dentro de onibus eu sempre vejo o pessoal ajudando, eu mesma ajudo sempre que posso.
Entao fico feliz em saber que nao e mais assim, porque alguns parentes gauchos quando se mudaram pra SP falaram que o pessoal de la nao recebe bem os visitantes. Ja faz tempo, mas eu fiquei com isso na cabeca.
Depende. Se vc for sulista pode ser que te respondam certo, mas se chegar falando carioqueixxx ou for nordestino “pau de arara” geral de sampa vai dar uma zoada.
E depende do gênero tb, se for mulher responde certo, se for homem pra homem dá uma sacaneada básica. Mas os hermanos paulixtas são do bem :)
Um turista canadense me abordou do nada e veio me pedir informações sobre os filmes no cinema em que passava na frente para evitar os dublados. Aí de curiosidade, com tanta gente na rua, perguntei porque ele havia corrido até minha direção para perguntar tanta coisa. Ele respondeu que outros gringos que ja vieram pra sampa haviam dito para, na duvida, abordar qualquer oriental…
Orientais costumam mesmo ser mais corretos
Na verdade, haveria maior probabilidade do oriental saber inglês pra poder ajudar…ao menos foi o que ele disse.
Historinha dos táxis cariocas, todo mundo que mora por aqui deve ter uma dessas.
Tá tendo trocentas obras aqui no HJ por conta das Olimpiadas (sem acento que pra fazer o trocadilho).
Desci no Santos Dumont alguns dias antes de fecharem o mergulhão pras obras da perimetral. Não sou nascido no Hell de Janeiro, e já morei em trocentos lugares, então meu sotaque é meio indefinido.
Pego o táxi e “para a Tijuca, por favor”. O motorista me fala que por causa do fechamento do mergulhão agora só dá pra ir pra Tijuca pelo Santa Bárbara.
Oi??? Resposta: “mermão, vira à direita aí e toca pelo mergulhão porque ele ainda tá aberto. E no dia que fecharem, você vai pela Primeiro de Março ou até pela Lapa. Santa Bárbara???? Putaquepariu né??”. E segue o taxista pelo caminho indicado, com cara de tacho.
Isso sou eu, que moro aqui. Imagina os gringos?
Pois é, uma amiga minha pagou 120 reais do Santos Dumont até o hotel dela em Copacabana (bandeira 1). Imagina as voltas que esse filho da puta não deu?
Uhuuu! Fiquei fã (argh!) do THZO! Nada melhor do que desmontar um taxista filhodumaputabêbada que acha que vai faturar em cima de alguém só porque acha (pelo sotaque) que o cara não conhece a área! Pena que eu nunca tenha tido a oportunidade de fazer o mesmo!
Mas daí o lazarento ficou mudo o resto da viagem toda ou ainda quis se fazer de engraçadinho?
Ficou mudo. E eu ainda fui coordenando o caminho. “Vai por aqui, vira ali” e etc.
Aliás, esta é outra boa estratégia: não dizer exatamente onde vai, ir guiando o taxista. Assim você evita que ele tire da cartola algum caminho alternativo que pode ser pior.
Adorei a sugestão. Até nativos locais podem usar!
Pegar táxi no HJ é sinistro. Precisa ter coragem pq sei de casos que desviaram o trajeto pra favela pra poder assaltar.
Eu não deixo ninguém que vem ao Rio pegar táxi
Um colega no início dos comentários falou sobre o México. Creio que México seja ainda pior que Brasil: basta ver os vídeos de decapitações e esquartejamentos (com facas, machados (!!) e – pasmem! – até com serra elétrica!) que grupos organizados de traficantes de drogas produzem mal e porcamente e nos quais destroem os oponentes de grupos rivais. Eles postam isso na Internet livremente, pra quem quiser ver, e ainda dizem: “isso é o que acontece com aqueles que andam com os TROLOLÔS” (substitua TROLOLÔ por qualquer um desses grupos, que são em quantidade absurda!). NISSO os traficantes brasileiros ainda têm muito o que aprender. A Morena Flor foi feliz em usar a expressão “passionalidade primitiva”, coisa que eu já ressaltei aqui em outros comentários a respeito dos aborígenes de origem lat(r)ina.
Quando tive que trabalhar com alunos alemães vindos para a universidade onde eu trabalhava por causa de um convênio, fiquei espantado com a qualidade do português que eles falavam (praticamente fluente e com sotaque bem aceitável). Eles me disseram que muitos meses antes da viagem eles faziam um curso intensivo de português e praticavam entre eles, de modo que quando chegavam aqui tudo estava OK. Em contrapartida, os brasileiros que iam pra lá tinham apenas noções do idioma, chegavam lá perdidinhos e mais perdidinhos ainda ficavam pra acompanhar as aulas, enquanto faziam paralelamente um curso rápido de alemão pra tentar minimizar o problema. Ou seja: sempre o “deixar pra última hora” que caracteriza esse povo bunda!
Com relação ao Rio de Janeiro, apenas foi relatado o clássico, já esperado. Existe uma supervalorização que não me entra na cabeça a respeito deste estado da Federação. Daí, quando rola esse “choque de realidade” e o mito cai por terra, todo mundo se espanta (por “todo mundo” entenda-se quem não é da RID, pois nós já suspeitávamos!).
Não sabia desse aspecto do México! Chocada…
Pois é, minha cara Sally… e ainda te dou a fonte (embora deteste fazer isso): <a href="http://www.mundonarco.com/"veja aqui", na seção de vídeos. Mas aviso a quem for ver: o troço é muito, Muito, MUUUUUITOOOO violento MESMO! Os caras são verdadeiros maníacos selvagens alucinados, que picotam pessoas como se estivessem recortando figurinhas pra colar num álbum. Macabro é pouco! É muito triste ver que ainda hoje existe esse tipo de comportamento maluco por parte de seres humanos…
(Acharei válido você não publicar meu comentário se achar que o troço realmente é sinistro!)
Jamais deixaria de publicar. Se isso de fato acontece, tem mais é que ser divulgado!
Dado que violência parecida ocorreu em alguns bairros de Belo Horizonte há cerca de 10 anos atrás (com a diferença que também existia milícia em alguns locais), creio que o problema seja que a polícia e os traficantes não chegaram n’um acordo valoro$o.
Muito legal essa experiência, gostaria de divulgar esse texto mais amplamente!
Uma coisa inacreditável que só comprova uma teoria minha é a desonestidade do brasileiro. O povo critica os políticos e cobra transparência mas ao mesmo tempo não é honesto no dia a dia. Muito triste isso.
Só consegue votar em corrupto quem não sente uma repulsa muito forte. Geralmente o brasileiro também é corrupto: suborna o guarda, tenta se dar bem, mente. Por isso vota nessas merdas, ele tem isso dentro dele.
A Sally fez uma coisa que eu morro de vontade de fazer também, mas nunca tive lá muita coragem: me passar por estrangeiro pra ver qual seria o tratamento recebido. E eu também tenho dúvidas se meu tipo físico me ajudaria ou não a “compor um disfarce” que fosse convincente. No máximo, minha cor “branco-escritório” só faria mesmo é um carioca ter a certeza de que eu sou mesmo é paulista; como de fato sou.
Se você falar outro idioma fluente e estudar um pouco sobre o jeito de vestir dos nativos, engana sim. Principalmente em tempos de Copa onde a cidade está cheia de turistas…
Até porque, nas seleções europeias, há de tudo, até europeus. Ao passo que a Argentina é a seleção mais branca da Copa. Logo, biotipo não será problema.
Aqui em Uberlândia eu já fiz uma experiência parecida: eu e uma amiga saímos e fomos no carrefour e extra supermercados, e algumas lojas de grifes de shopping e falamos em francês, italiano e inglês. Acredita que foram poucas lojas que nos atenderam bem em italiano e francês? Inglês, por incrível que pareça, um carrefour da vida entende bem aqui.
Acredito sim. Se no Rio, que é uma cidade em tese turística já é difícil encontrar gente no comércio que fale inglês, imagina por aí. Engraçado como em países civilizados trabalhar em uma loja é um trabalho digno e no Brasil vendedor de loja é tratado igual bicho, com presunção de burrice.
Passei por situação parecida.
Quando fui a ValSador, resolvi passear no farol da Barra… Hahahaha. O ex queria comprar nem sei mais o que e lá fomos nós. Ele com mais de 1,90 e branquelão e eu quase transparente de cabelo vermelho. Os camelôs pensaram que éramos gringos e quiseram dar o golpe. “Eita, peste!” foi a resposta do ex. “Camelozada” olhou estranho pra gente e comecei a conversar com eles no verdadeiro sotaque do sertão. Pediram desculpas e baixaram o preço.
Vergonha…
Eu voltei de Buenos Aires ontem à noite, fui pela segunda vez eu nunca passei nada parecido por lá, aliás, eu gosto muito de lá, um povo muito educado. Mas Sally, será que é por que falamos espanhol com eles? Eu sempre fico com essa dúvida porque tenho conhecidos que voltaram falando muito mal de lá, e eu fico sem entender. Numa churrascaria lá o cara que cortava as carnes falou com inglês comigo por que não sabia que eu era brasileira.
Quando fui ao Rio, puta merda, que viagem horrível, povo tentando te enganar na cara larga: É Paulista? Já conhece o Rio? Se você falar que não conhece eles tentam te enganar mesmo, principalmente nos taxis. Ainda bem que já aprendi a andar de metro por lá.
Fomos para Buenos Aires do aeroporto de SP, o lugar lotado de turistas eu tive que ajudar um cara numa lanchonete porque o atendente ficava com aquela cara de bunda sem entender nada, e o gringo só pedindo um copinho de ketchup…
Na volta, aeroporto lotado e os banheiros sem condições de uso, dava vontade de vomitar com o cheiro e a sujeira.
Isso não mostram na TV.
O que eu vejo é uma reciprocidade: se você vai a Buenos Aires e se porta como um macaquito, será maltratado. Conheço pessoas que eu sei que são mal educadas e foram destratadas. Mas se o comportamento for educado, todos serão educados de volta.
Isso que aconteceu comigo na rua aqui, de estar andando quieta, na minha, e ser ofendida e hostilizada de forma gratuita, aos berros, eu não vejo acontecendo lá, ao menos não nos bairros nobres como foi aqui.
Atualmente é quase impossível um turista brasileiro ser mal tratado em Buenos Aires. Só mesmo se cagar na cabeça do argentino, e mesmo assim não sei. Talvez algum esteja irritado com a torcida dos brasileiros pela Alemanha na final, coisa que muitos não entenderam e os deixou verdadeiramente enojados – no sentido que dão à palavra. (Moro lá e estou de volta – temporariamente – ao Brasil sil sil). São as duas únicas possibilidades que vejo, cagar na cabeça ou encontrar algum maníaco por futebol MUITO irritado por causa da final. Mas este último grupo tende a desaparecer com o tempo.
De resto, são muito bem tratados. Um real = 4 pesos. Enough said.
Quando estou lá, faço questão de “dar pinta” de turista brazuca pra receber tratamento VIP em todos os lugares, que os pobres mortais porteños não têm. Jejejejejej
E aviso: se algum brasileiro disser que foi maltratado lá, a chance de o mesmo ser um bronco da pior espécie é de 99%.
Um abraço e parabéns pelo blog!
Certamente você não é argentino. Pode até morar na Argentina faz um tempo, mas a sua criação cultural não é de lá
??????? Eu jamais disse que era argentino, não sei de onde tirou isso.
Falou como se tivesse conhecimento de causa, como se fosse nativo local. Você é um visitante que conhece superficialmente o país
Não acredito que ficaram fazendo essa piadinha batida de “Pelé-Maradona”!!!
Mas foram muito hostis? Passaram do ponto? Quiseram te agredir? É sério que os homens provocam mais e insistem mais na xenofobia que as mulheres? Achei que eles só seriam toscos com cantadas em portunhol ruim. Não imaginei que ficassem incomodando uma jovem argentina com essa rivalidade besta de Neymar-Messi.
Não tentaram me agredir não, mas eu não reagi às provocações. Fiquei de cabeça baixa fingindo que não estava ouvindo.
Sally, você é uma criatura incrível! Quem mais teria essa ideia genial de fazer um “estudo Troll-Antropológico????!!!”
O ideal seria que você pudesse acompanhar os jogos da Argentina nas outras cidades-sede para que a gente pudesse ter um apanhado geral do Brasil. Só o carioca é que é folgado e despreparado para lidar com turistas ou essa é a triste tendência geral da nação?
Não acho que o paulista seja assim. Em Salvador certamente é pior: mais descarado, menos competente, mais cara de pau. Adoraria poder viajar o país com esse experimento!
Bem, isso como turistas. Imaginem o inverso: emigrar para países onde há uma comunidade de 200 mil brasileiros, em que a grande maioria mal tem nível médio e sequer fala o idioma local o suficiente, pois se isolam. Aí até separarem o joio do trigo, sofre-se muito, até porque os japoneses não admitem a menor falta de lisura. E isso que sei ler, falar, escrever o idioma e, mesmo assim, até me desassociarem da imagem do brasileiro médio imigrante, bem pior do que a do doméstico, foram meses.
É foda, ser brasileiro queima seu filme internacionalmente, você parte de uma presunção negativa e tem que se provar em dobro para ter respeito.
Sorte que você não é brasileira, né?
O argentino é mais respeitado? Ou eles tratam todos como latinos?
Não é aquele 100% de respeito, mas é mais respeitado sim. Principalmente mulheres, que não são tratadas como putas.
Totalmente errado.
Argentino não é respeitado em lugar algum onde são conhecidos – isto é, países vizinhos e Espanha. Fama FORTÍSSIMA de vigaristas, safados, enganadores, grosseiros e 171.
Onde ninguém sabe onde fica a Argentina o tratamento é normal.
E as argentinas têm fama de putas na Espanha.
Ricardo, país colonizado e colonizador tem essa rixa mesmo, TODOS. Informe-se.
E meu namorado que estava conversando com uns gringos e chegou um grupo de garotas e mal conseguiram perguntar em inglês de onde ele era, quando ele falou que era daqui mesmo elas apenas viraram as costas e foram embora hahaha
Tenho escutado falar muito nisso: brasileiras caçando gringos descaradamente.
Ouvi falar nisso também. E de que, com a “concorrência desleal” nas baladas – odeio esse termo e a coisa em si -, tá cheio de brasileiro tentando se passar por gringo, mesmo que um inglês “joelsantânico”, na esperança de se dar bem…
Muito triste.
é tipo ir nos EUA e comprar uma camiseta vagabunda de 10 dólares e voltar dizendo “óóó comprei no exterior”, fazem isso com rola atualmente…
Por pior que seja, é “gringa”.
Que vergonha! Depois reclamam da forma como se vê brasileira no exterior!
Complexo de vira-lata na velocidade 5…
HAHAHAHAHAHA
Sally, já passei alguns apertos em Buenos Aires. Taxista tentando te enganar, lojista da Florida também… malandro tem em todo canto do mundo.
Mas o maior perrengue foi um risco calculado, e que deu certo. 2007, Boca X River em La Bombonera. Fui eu e um amigo, estávamos em San Telmo e arriscamos ir ao estádio pra tentar comprar algum ingresso (obviamente tentamos antes, mas todos esgotados e tinha agência de turismo cobrando 400 dólares por cabeça pra ir ao superclássico). Ali na concentração da hinchada, pagamos 70 dólares cada um para entrar com “carteiras de sócio” do Boca (chance de ser enganado 99%, mas como falei, valia a pena arriscar e perder a grana). No meio dos hinchas, aperto total na entrada, o cara que nos vendeu o “ingresso” desgarrou da gente e sumiu. Claro que não deu certo, as carteiras estavam vencidas. E ainda assim, depois de conversar com um segurança (que até pediu alguma “plata”, mas eu disse que estávamos lisos já), ele liberou a entrada. Assistimos das populares, 1×1 o jogão.
Eu vi Boca X River em La Bombonera. E foi muito foda!
Não se vai em jogo de futebol por lá a menos que você esteja muito familiarizado com o local. Os torcedores argentinos são dos mais violentos do mundo…
Sally, eu diria que é pau a pau com um jogo civilizado aqui no Rio de Janeiro, digamos um Flamengo X Vasco final de campeonato brasileiro. Super tranquilo! ;-)
Mas na Bombonera, como só tinha torcedor do Boca, não vi nenhum indício de briga.
Aliás, se rolar a tal final Brasil X Argentina, é bom a FIFA ceder o Maraca de volta pro estado. Vai ser uma pancadaria a la clássico carioca decisivo. E só a PM tem experiência nesse tipo de evento. Ou vc acha que aqueles stewards vão dar conta?
Eu acho os torcedores de lá mais violento e mais competentes, talvez por serem mais alfabetizados que os daqui.
Os argentinos vem apanhando em todos os estádios que vão desde o começo da Copa. Se houver final no Maracanã (tomar que não) nem sei o que pode acontecer…
Por falar em torcedores mal educados: https://br.esporteinterativo.yahoo.com/fotos/argentinos-explodem-com-gol-e-promovem-quebra-quebra-em-bar-de-s%C3%A3o-paulo-1404302326-slideshow/
Até um Flamengo X Olaria dá porrada, os torcedores do Flamengo brigam entre si…
Verdade. Mas são burros e mal equipados. O torcedor argentino é mais esperto e bem aparelhado.
São Macaquitos até na hora de brigar por motivo banal…
Vira lata que somos, eu tenho certeza absoluta que o BM trata gringos de forma diferenciada. Por exemplo, se você estivesse se passando por francesa, holandesa, canadense, australiana ou britânica acho que o tratamento seria diferente, afinal são gringos do primeiro mundo né.
Fica a sugestão para mais um dia de experimento antropológico.
Em Buenos Aires eu só tenho reclamação dos garçons daquelas confeitarias decadentes que tem no centrinho entre obelisco e casa rosada, percebem que você é brasileiro e mal olham na sua cara.
Uma mulher foi super bacana no metrô, oferecendo ajuda quando percebeu que estavamos meio confusos e um senhor até passou o cartão dele no onibus quando viu que a gente não teria moedas suficientes. Pagamos com cédulas e ele deu até troco, falando que saía mais barato pra ele no cartão.
Taí uma boa sugestão… como será que tratam gringos europeus? Talvez exista um prazer de sacanear argentino por conta da rivalidade
Sem dúvida.
Não, sacaneiam da mesma forma, só não gritam que o Pelé é melhor que o XXXX. Só essa diferença. Viajei com um amigo “tipo holandês” e vi as mesmas coisas que você narrou e nem era época de Copa.
Em Salvador amarram pulseirinhas indesejáveis, tem uma puta má vontade para se comunicar, blablabla igual. A polícia foi gentil em pedir que esperássemos o táxi dentro do restaurante porque era “um lugar perigoso”. No RJ também. Só na Confeitaria Colombo e hotéis de luxo tipo Copacabana Palace que o tratamento era muito bom. Mas sobrepreços, indicações ruins e má vontade eram regra.
Sinceramente só em SP o tratamento era aceitável (não excelente, mas aceitável).
Experiências pessoais: brasileiro tentando se dar bem em Buenos Aires e atrasando o ônibus TODO para comprar uma camisa falsificada, brasileiro que SUMIU no parque em Ushuaia atrasando o retorno em mais de meia hora (a guia ficou puta e fomos embora, devem estar congelados lá em algum lugar). brasileiro jogando lixo NA FRENTE de uma lixeira nos EUA (em bem mais de uma cidade/ lugar/ situação). BM é BM em qualquer outro lugar do Mundo. E boas: fomos em um restaurante “local” em Buenos Aires e quando entramos ficou muito claro que não eramos “nativos”. Algumas pessoas perguntaram de onde eramos, recomendaram os melhores pratos da casa (sim, clientes), e pagaram uma porção de bolinhos de espinafre que “tínhamos que experimentar” (realmente excelentes). Também fomos parados pela polícia nos EUA (porque não vimos um STOP) e o policial ficou na chuva enquanto estávamos dentro do carro ouvindo as explicações para chegar em um restaurante que procurávamos.
Sobre a língua o BM acha que português é língua universal. Gringo veio pra cá, ele que fale português e BM vai ao exterior e “se o gringo quer vender, ele que se esforce pra me entender”. BM é um cu. Detesto viajar pra onde tem muito brasileiro porque fatalmente inicia-se todo um processo de união e patriotismo, onde as pessoas se acham seus melhores amigos.
Lugar ruim e pessoas desonestas existem em todos os países, o ser humano de forma geral é um saco. Mas eu “espero” ter problemas no Bronks, Harlem, na Bombonera, na calle Florida, no bairro do aeroporto de BA, enfim. Não espero ter problemas em Higienópolis, Jardins, Copacabana, Manhattan, etc. Com bom senso DEVERIA ser possível viajar para quase qualquer lugar no Mundo sendo respeitado. O que não acontece aqui.
Clap!Clap!Clap!Clap!Clap!Clap!Clap!Clap!Clap!Clap!Clap!Clap!Clap!Clap!Clap!Clap!Clap!Clap!
“Sobre a língua o BM acha que português é língua universal.” Já me contaram de BM fazendo compras em Miami e pedindo um saquinho pro vendedor dizendo com as sílabas bem espaçadas: “SA QUI NHOO… SA CO PLÁS TI COO…”
E os BMs que iam a Buenos Aires e perguntavam onde tinha um OREJÓN quando queriam telefonar?
Ainda não me conformo com o “OREJÓN”!
E quando pedem CUECA CUELA?
Sabe, se é para fazer isso, fala em português e devagar que é mais fácil de entender…
HAHAHAHAHAHAHA! Já vi essas pérolas do OREJÓN e da CUECA CUELA quando um turista argentino estava sendo abordado por locais que na sua “boa vontade” perguntaram se o argentino queria alguma coisa.
Quando eu viajei pra Alemanha a minha avó (que é brasileira mas mora lá e é fluente em alemão) teve que orientar uma caralhada de BM enquanto a gente passeava…
HAHAHAHAHAHA
Que tipo de orientação?
Todo que você possa imaginar, a maioria não falava alemão e achava que falava espanhol e italiano.
HAHAHAHAHAHAHA
Impecável.
resposta: http://www.youtube.com/watch?v=gKqxZ8syrBI
Eu adoro conversar com estrangeiros, apesar de ter tido poucas oportunidades para isso. Acho muito bom conhecer novas visões do mundo, novas experiências e muitas vezes ter opiniões inesperadas desse pessoal que vem de fora.
Inacreditavelmente, todos os estrangeiros que tive contato adoraram o Brasil, mesmo com todos os problemas, mesmo com todas as trambicagens. Alguns chegaram a me falar que no país deles era beeeeeem pior (tá bom que foram chineses que me falaram isso, mas enfim).
Eu tive mais facilidade em aprender inglês e espanhol do que o próprio português (que é difícil pra burro). Não que eu seja poliglota, mas como jornalista fiz questão de aprender esses dois idiomas e ainda fiz um curso de LIBRAS para me comunicar com pessoas que não ouvem (o Somir já me viu utilizando esta habilidade bêbado, mas bêbado até em russo a gente consegue se comunicar).
Nessa Copa fiquei doido para conhecer portugueses e nigerianos que se hospedaram aqui em Campinas. Os nigerianos foram mais acessiveis, já que meu trabalho fica perto do hotel aonde eles estavam. Eles eram simpaticos, porém bem reservados. Gente como a gente, compravam remedio na farmácia da esquina e faziam caminhada na pracinha que foi limpa dois dias antes da chegada deles.
Os portugueses chegaram cheio de marra, só fizeram o minimo necessario de socialização e foram embora com o rabo entre as pernas (além da nossa birra, por terem reclamado da cidade, que é realmente uma bosta, mas é a nossa bosta).
Acho que estrangeiros merecem respeito em dobro, pois são como hospedes na nossa casa. Se um dia formos para a casa deles, receberemos o mesmo tratamento que demos, não é a toa que brasileiro é mal recebido lá fora (homem é bandido pilantra e mulher é puta safada).
Isso é triste e me envergonha. Gosto do Brasil e de ser brasileiro, mesmo sabendo que nosso país se distancia cada vez mais de ser o tal país do futuro. A Copa do mundo foi uma chance de nos redimirmos diante do mundo, mas foi mais um prego no nosso caixão.
huehuehuebr
Eu li por essas semanas que Campinas é a melhor cidade do Brasil não só para viver como também para receber turistas…
Eu particularmente adoro Campinas. Morei lá dois anos, largaria fácil o RJ pra ir morar lá novamente.
THZO, Eu também gosto da cidade, mas não sei se moraria lá não!
Aliás, Sally, já ouvi também algo do tipo que Uberlândia é a melhor cidade do Brasil pra se viver, com alto IDH etc… tsc tsc… sabem de nada! E ainda por cima mentem!
é que aqui a cidade é voltada para o turismo comercial, com várias convenções empresariais e etc….
a cidade é boa sim, mas sofreu vários anos com governantes que roubavam na cara dura (deve ser uma das cidades mais corruptas do brasil, só deve perder pras capitais e brasilia)
durante o governo do pt, quando o toninho morreu, a cidade ficou abandonada, com o dr helio ate que teve uma melhora na qualidade de vida, mas parte dessa qualidade nao passou de ilusao….
ao final do governo helio, vimos o crescimento de viciados e pedintes nas ruas, tanto que hoje me sinto mais seguro em bairros onde o tráfico domina do que no centro da cidade. pelo menos os traficantes respeitam quem respeita eles tambem, no centro é meio que terra de ninguém….
com a chegada da copa, as reformas necessárias foram feitas de ultima hora e apenas nos locais proximos de onde as seleções ficaram, o resto da cidade continua a mesma porcaria….
Perfeita descrição Chester. Como nascido e criado em Campinas, tenho essa mesma impressão da cidade…
Não poderia discordar também, chester!!
Principalmente com isso: “além da nossa birra, por terem reclamado da cidade, que é realmente uma bosta, mas é a nossa bosta”
HAHAHAHAHAAH!!
Campinas anda mesmo uma bosta, mas poxa não vem falar mal dela, não!
Complementando o comentário que foi incompleto: Vieram, ficaram num dos melhores hotéis da cidade e saíram falando merda. Foram tarde!
*surpreso por você não ter apanhado*
Se você não confrontar, dificilmente apanha. Como era um experimento, não me irritei. Mas se não fosse algo calculado, talvez tivesse perdido a paciência.
Sally, sei que aqui não é o paraíso dos turistas, tenho muita vergonha da típica malandragem de aumentar preço, dar mil voltas no taxi, entre outros.
Em relação à lingua, olha…para mim o turista tem que se virar. Se sabe que vai para x país o mínimo é pesquisar ao máximo sobre para não se ferrar ou ser passado a perna. O rio tem inúmeros problemas, claro, mas quando eu viajo, por exemplo, pesquiso antes o local, faço um roteiro, levo mapa de metrô, onibus, tento ir falando algumas palavras chaves que me ajudem.
Sobre a argentina, visitei so buenos aires, então não tenho como falar porque tem muito brasileiro e lá se fala portunhol com grande facilidade. A única coisa que tenho para reclamar era que os segurancas e vigilantes de loja em geral tinham certo preconceito com meu cunhado (negro).sempre que a gente entrava em algum lugar (ate no mc donalds) foram atras dele falando que não podia ficar se consumir, que não podia mochila, isso e outro. Era uma coisa sem fim
Eu concordo com você que como regra o turista tem que procurar saber o idioma do país que visita, mas em um mega-evento como uma Copa do Mundo, onde se divulga que existirão voluntários falando todas as línguas para te ajudar, acho que também tem uma obrigação do país sede de, no mínimo, sinalizar os meios de transporte e colocar gente para atender o turista, nem que seja nos estádios.
E sim, argentinos reagem com estranhamento a negros, porque lá praticamente não há negros. São extremamente racistas mesmo.
Argentino é mesmo assim tão racista, Sally? Realmente, lá praticamente não há negros. O único negro argentino que conheço é o Hector “El Chocolate” Baley, terceiro goleiro da seleção campeã mundial de 1978.
Olha aí uma foto dele com o elenco inteiro da Argentina de 1978:
http://4.bp.blogspot.com/_8Qc2BkZk7_M/TSMMFklU9ZI/AAAAAAAABBo/HVm4dIIaqsY/s400/Argentina_1978_Elenco.jpg
São racistas sim. Aquele pior tipo, que diz que não e racista mas se porta como um. E mais: negro lá não é apenas um negão, qualquer pessoa “não branca” é considerada negra. Bruna Marquezine seria chamada de negra lá.
Sally, por favor, me corrija se eu estiver falando besteira, mas o próprio ex-presidente Carlos Menem não veio de uma área em que pessoas de origem humilde eram chamadas de “cabecitas negras”?
E falando em racismo argentino, vejam esta tirinha da Mafalda:
http://2.bp.blogspot.com/-MHxeCZut_Pc/Thd0_FkCl0I/AAAAAAAABLY/Kh2GTwctgEo/s1600/r6.jpg
Eu fico impressionada como tudo que o Quino já desenhou continua atual
Sim, é um apelido bastante comum. Inclusive era apelido dele…
Sally, duas coisas para te contar…
Primeiro que fui a BA tem 2 anos e fui muito bem tratada apesar de ser negra, fui na cara e coragem sem falar espanhol decente.
Não me preparei antes, não sabia que ia ser tão difícil, passei vergonha óbvio, me ensinou que não da pra improvisar, dar jeitinho, ou fala ou não fala.
Como aprendo rápido e observo muito, logo estava falando praticamente tudo.
Eu fui a vários lugares, visitei muito, andei de ônibus, metro, a pé, nossa como andei a pé pra ver de perto os lindos prédios de BA.
Enfim, os Aegentinos foram mega educados, só um garçom que se estressou c minha amiga e gritou c ela.
Mas em 10 dias explorando 1 único garçom se estressar não levei em conta.
Eu amei e voltaria mais vezes pra visitar o que não deu tempo.
Esse ano fui ao Chile, outro povo fantástico.
Segundo que tem 1 mês estava na rodoviária novo rio comprando passagens para minha mãe, topamos c um alemão perdido que estava pedindo informação pra qualquer um na rua.
Acabou abordando a gente, eu não falo alemão e o inglês dele tbem não era dos melhores, eu tbem n falo inglês, meu esposo e irmã sim.
Ele queria ir para Santa Teresa e ninguém conseguia ajudá-lo, levamos ele até um ponto de bus que deixaria ele lá, vc não acredita como motoristas e cobradores podem ser confusos, nem eles sabiam como chegar no endereço anotado pelo nosso mais novo amigo alemão, praticamente uma criança perdida naquela área perigosa.
Resumindo, depois de tanto perguntar decidi que ia esperar c minha mãe na rodoviária enquanto meu esposo e irmã foram levar ele ao hostel em santa Teresa.
Ele foi relutante, disse que não precisava, mas já eram 00:00 e não ia deixar aquele garoto c aquela mochila enorme nas costas perdida na rodoviária.
Meu esposo deixou ele na porta do hotel que ficava numa favela em santa Teresa. É a gente se fala por facebook até hj.
Acabamos por fazer amizade e ficamos sabendo que há 2 dias ele já está de volta aí seu lar a salvo.
Beijos!
Bom saber que te trataram bem em Buenos Aires, fico feliz mesmo!
Tenho muita pena de turista que chega no Rio achando que é um lugar civilizado. Quando você vem de um país civilizado não consegue mensurar os riscos que se corre em uma cidade assim, por mais que tentem imaginar bagunça, violência e desordem eles não alcançam à realidade do Rio!
Negro é aquele moreno? Negro, pra mim, é aquele escuro…
Para o argentino é negro quem não é branquelo
Olha, não sei se to falando uma grande besteira. Mas, quando eu estive visitando ou a trabalho na América Latina em geral quase não via negros, pelo menos não como aqui no Brasil.
Não é besteira não, alguns países realmente não tem negros
Concordo com vocÊ e até tinha esquecido de escrever, mas por estar na Copa do Mundo o Brasil tinha obrigação de manter intérpretes nas delegacias, aeroportos, pontos de ônibus bem sinalizados e com mais uma língua, como fizeram no metrô, etc.
Post MUITO interessante Sally. Gostaria até de compartilhar ao máximo, mas como ja abordamos: ninguem lê. Só fotos, videos, e talvez algo do tipo “10 coisas que os homens odeiam nas mulheres de hoje”.
Avaliando isso, estive pensado: vc queria um emprego de roteirista, mas não tinha experiencia na área, tudo o que tinha de mais próximo era o Desfavor e ainda só pode mandar um texto… Por que vc não escreve alguns textos na forma de roteiro de video?
Fazer o video depois é questão de achar alguem capacitado (talvez aqui no desfavor mesmo) decidir se será uma animação, ou filmado. E depois a fama, sucesso e entrevistas na Luciana Gimenez.
Imagine um video no youtube das suas desventuras se fingindo de turista nesta época de Copa, enquanto toda a mídia esta mostrando que esta esta sendo a “Copa das Copas”?
Claro, é só uma idéia…
Sabe porque? Porque neguinho rouba na cara de pau, produz o vídeo e assina como autor. Estamos no Brasil…
Não, nunca fui hostilizada em nenhum dos países que já visitei. Nem na Argentina.
Em Berlim vi até um padeiro que falava em inglês. Um fuckin’ padeiro. Há também placas em inglês nos estabelecimentos e transportes públicos, não é raro encontrar nativos bilíngues. Eles fazem um esforço pra te dar informação. Se a pessoa for fluente em inglês até que consegue se virar.
Nunca vi nenhum BM causando vergonha alheia no exterior até agora. Mas com certeza isso acontece.
A compilação de frases anti-gringo que já escutei poderia virar enciclopédia. Brasileiro adora dizer que QUALQUER UM que não é Made in Brazil é frio e arrogante. E sem nunca ter ido pro exterior.
Frio e arrogante eu considero sinônimo de EDUCADO e RESPEITADOR. Povo bunda que sai abraçando e chamando para sua casa gente que acabou de conhecer!
Está liberada a xenofobia contra argentinos.
VAI SUIÇA
Sabe que eu quero que a Argentina perca? Ninguém me tira da cabeça que essa Copa está pensada para uma final Brasil x Argentina (o caminho da Argentina está muito facilitado!) com o Brasil ganhando na final. Não quero que os BM tenham esse gostinho.
VAI SUIÇA
Mas… como é possível comprar uma Copa? É muita gente envolvida. Não há como uma coisa desse tamanho e envolvendo tanta gente (juízes, a FIFA, a CBF, jogadores, bandeirinhas…) permanecer em segredo. Haveria muitas pontas soltas. Ainda que o PT tenha muito dinheiro e muito desespero para ganhar as eleições, acredito não ser possível, ainda que queiram muito, comprar uma Copa.
Marina, você acha que nunca na vida uma Copa foi comprada? Você acredita que em 1998 Ronaldo teve uma convulsão?
Muita gente envolvida sim, mas que precisem ser comprados são poucos. Basta pagar para onze mais um.
Não sei, Sally… Acho que seria muito complicado manter uma coisa grandiosa assim em segredo…
Sugiro que você escreva um texto sobre o tema detalhando mais,
Marina, você nunca fez algo que não queria ou que não concordava porque seu chefe mandou? Eu já.
O chefe dessas pessoas é a FIFA, quem se queima com a FIFA não tem futuro no futebol. Não é como em uma empresa, que você pode sair de uma e ir para a outra. Ninguém é burro de virar inimigo do único empregador que tem.
VAI SUIÇA
Não tenho saúde pra Brasil e Argentina na final, não estou acreditando nisso de copa comprada pra gente. Acho que 98 só comprou a sede…
Duvido que a Dilma tenha feito questão de mudar as regras da entrega da Taça, para que ela seja quem vai entregar, se não tivesse certeza de que o Brasil vai ganhar.
Sally, o cenário é desolador! Qdo leio e escuto estes relatos, eu sinto O QUANTO o Brasil é fim de mundo e está NO FUNDO DO POÇO! Terrível este país, o negócio é cair fora!
Tenho amigos que foram pra Argentina e só elogios não apenas pro país como tb pro POVO argentino, que todos ali falaram ser bem educado!
Vergonha MASTER ter nascido neste país BÁRBARO!
E olha que a Argentina está passando pela pior crise da sua história! O povo está fodido, mas o argentino todo fodido ainda consegue ter mais cultura e educação do que um brasileiro economicamente estável…
Sally, não esperei menos desse populacho. Não sinto vergonha de ser brasileiro, porque faço a minha parte. Faltou você falar do inverso: a má educação de alguns gringos. Você soube que um brasileiro foi espancado por mexicanos que passaram a mão na bunda da namorada dele?
Gente mal educada tem no mundo todos, mas se pesar na balança, acho que a má educação do brasileiro é bem mais frequente do que a dos gringos.
E isto tb acontece em vários países latino americanos tb – e mesmo em outros países de terceiro mundo. A pessoas são muito mal educadas mesmo, é terrível, qdo fui pra Europa, eu me senti muito bem lá, NINGUÉM me tratou com preconceito, racismo, discriminação, nada! Fiquei muito surpresa, pq apesar de saber da educação do europeu, eu no fundo tinha em mente aquela coisa de que europeu era racista e tals, e tudo isto foi quebrado qdo fui lá! Eles são respeitadores sim, mas só recebe respeito quem se dá ao respeito: Quem tem educação doméstica, quem se comporta bem no país dos outros!
A América Latina em geral tem muito disto, deste instintivismo primitivo, esta passionalidade primitiva que explica pq este continente é um dos mais violentos do mundo – o que explica estes tipos de atitudes com mulheres, por ex(o machismo é exacerbado por aqui e em praticamente toda a AL)
MorenaFlor, estou de acordo contigo. Como morador de um país da A.L. ( a citada Argentina), tendo sido criado nos EUA e morado 6 meses em Londres, confirmo cada palavra que disseste. Nunca vi tanta gente mal educada na vida quanto na América LatRina, e bem nesse esquema que vc colocou, passionalidade primitiva e grotesca.
Mesmo assim, não tomaria o Brasil como o Rio de Janeiro. Há várias regiões do país onde há um nivel de educação, gentileza e civilidade que não se vê nos outros países do continente (nunca esquecendo que o Brasil é por si so um continente à parte e as diferenças locais têm de ser ressaltadas quando falamos do país).
Exato, gente mal educada tem no mundo todo mesmo! Uma vez fomos acampar em uma cidade do sul e o que vi lá me deixou triste, Ingleses e irlandeses bêbados provocando e insultando alemães que estavam quietos com família almoçando. Foram banidos do restaurante, ainda bem, mas eu queria é que fossem expulsos do camping.
Vi em outro lugar escoceses super barulhentos, gritando e fazendo xixi nas esquinas. Japoneses correndo e falando super alto nos corredores do hotel, bem tarde da noite. Ok, eram um bando de jovens, mas mesmo assim… Vi holandeses comendo feito porcos, enchendo o prato como se não houvesse amanhã e não comendo tudo. Isso é feio já que aqui eles são murrinhos com comida.
Enfim, já vi um bocado de outras nacionalidades se comportando muito mal mas notei também que a maioria das pessoas oriundas desses países são tranquilas, estão curtindo as férias com namorados, família, amigos ou até mesmo sozinhas.
Não sei se posso chamar de sorte, mas só vi uma brasileira dando vexame, gritando no bar de um hotel e um outro grupo de quatro caras imbecis gritando Braaasiil no meio da rua. Eu sei que tem muitas histórias de brasileiros que se comportam muito mal mas falo do que eu vi e a maioria estava apenas passeando. Com caras de tontos perdidos, mas sossegados.
Gente mal educada tem em tudo quanto é lugar, mas com a predominância que tem aqui no Brasil, eu nunca vi. Aqui eles são maioria.
Com certeza, Sally, assino embaixo! E aqui vos fala uma que sofre com a falta de educação do próprio povo TODO SANTO DIA!