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Aqueles fragmentos.

Aqueles fragmentos.

| Sally | | 122 comentários em Aqueles fragmentos.

Gostaram dos “Fragmentos”? Pois é, eu também sei fragmentar. Vento que fragmenta cá, fragmenta cá. Se fragmento vale como postagem, vamos fragmentar! Hoje eu “me distraí” fuçando e-mails antigos enviados para Siago Tomir e também vou ser cara de pau e postar fragmentos deles.

“(…) Sinceramente, não faz muita diferença o que aconteceu, por mais que você tenha tentado explicar no e-mail anterior, eu não gostaria de chegar em casa novamente e encontrar um amigo seu usando fraldas sentado no nosso sofá. Por mais importante que um jogo de futebol seja, me parece um tanto quanto doentio um adulto usar fraldas para não precisar ir ao banheiro e, consequentemente, ´não perder nenhum lance do jogo´, como você explicou. Muito me espanta que de alguma forma você tenha se dado ao trabalho de gastar linhas para justificar uma coisa dessas. Não vou discutir o mérito da questão, porque é ridículo. Apenas te peço que oriente seus amigos a não usarem fraldas na nossa casa e muito menos sentarem no sofá com elas. Gostaria de não precisar pedir isso, mas pelo visto, é necessário.”

“(…) o pequeno incidente ao qual você se refere poderia ser evitado, apesar de todos os argumentos que você expôs no e-mail anterior. Não é uma questão de azar e sim de cuidado e atenção. Considerando o quanto isso me afeta, acho que não é exagero pedir para que você ou preste mais atenção ou se utilize de recursos (um timer, por exemplo) para que isso não se repita. E, por sinal, o que você chama de pequeno incidente eu chamo de INCÊNDIO. Já liguei para a seguradora e eles vão entrar em contato com você em 48h (…)”

“Pelo visto você não entendeu. Vou repetir mais uma vez: o que me incomodou não foi o fato de roubarem um animal no zoológico. Por mais que eu ache isso incorreto, não cabe a mim julgar o que os seus amigos fazem nas horas vagas, não estou dando lição de moral. O que me incomodou foi o fato do animal roubado do zoológico ser escondido na nossa casa, sem que eu tenha ciência disso. Não fosse o bastante, ainda foi colocado às pressas dentro do meu lado do armário quando eu cheguei, entre as minhas roupas e, não contentes com isso, me deixaram passar por um grande susto que foi abrir o armário e o bicho praticamente cair em cima de mim. Então, não estou sendo “certinha” e “moralista” como você diz, apenas não quero um animal selvagem no meu guarda-roupas. Isso é pedir demais? (…)”

“Agradeço pela boa vontade em me contar essa história bizarra, apesar de não ter certeza se eu realmente queria saber que um dos seus amigos teve um caso com a mãe do outro, principalmente nos termos em que isso aconteceu. Compreendo sua intenção em evitar mal entendido excluindo seu nome da história, mas me sinto no dever de te informar que quando eu disse que ele ‘não respeita nem a mãe dos outros’ era uma frase meramente ilustrativa, não estava dando nenhuma indireta. Mas, já que a carapuça serviu, acabei sendo agraciada com mais essa informação. Da próxima vez, por favor, tenta dar menos detalhes, vou ter problemas para dormir hoje à noite.”

“(…) Não! Não, não e não! Vômito gera obrigação apenas para o vomitador, cada pessoa que limpe o SEU vômito! Eu cedo em muita coisa nessa vida, mas uma coisa que você não vai me ver fazer é limpar vômito de terceiros. Vômito é igual a cu: cada um que limpe o seu! Se você ficou chateado, sinto muito, não vai acontecer de eu limpar vômito. Pode recolher todos esses argumentos e guardar sua energia para acertar o buraco do vaso na próxima vez em que vomitar. Pode reclamar o quanto quiser, EU NÃO LIMPO VÔMITO DE TERCEIROS, fui clara?”

“(…) Nenhum desses argumentos é válido. Quer você acredite, quer não, gatos precisam ser vacinados. Não é o tipo de coisa que você possa discordar, é um fato, uma verdade científica: gatos precisam de vacinas. O gato não gostar é irrelevante, pois ele é um animal irracional que não sabe o que é melhor para ele e se eu estou soando um pouco ´sem paciência´, como você falou, por favor observe o número de vezes que eu te reenviei este e-mail: 32 vezes. Então, por gentileza, vacine os gatos porque eu não mereço pegar uma doença só porque você deixa os gatos no comando do que eles querem ou não querem fazer (…)”

“Não é que eu não acredite nele, veja bem, é uma questão de impossibilidade física mesmo. Se um gato tivesse comido aquela quantidade do meu chocolate que desapareceu, certamente estaria morto. Não vem com essa de pedir voto de confiança não, porque essa versão é impossível. Voltem com uma melhor, de preferência envolvendo assuntos que eu não entenda, assim não serão desmentidos. Fala que o carburador do carro comeu meu chocolate, mas o gato não (…)”

“Quando você se acalmar e parar de se exaltar talvez perceba que a foto que foi postada é minha COM VOCÊ. Talvez pelo ângulo, talvez pela síndrome de abstinência do cigarro, você não tenha se reconhecido, mas é você. Basta observar a roupa, o tênis e o pequeno detalhe da placa do carro ao fundo, que por acaso, calha de ser o seu. E manda seu amigo 1) parar de fotografar a gente sem autorização ou ao menos aviso, 2) tirar essa foto nossa do Orkut e 3) ir tomar no cu”

“Sei que você está em reunião e não pode me atender agora, por isso deixo um e-mail. Cheguei em casa, abri a porta e me deparei com Satanás (o cão, para o caso do estagiário estar lendo isso) na cozinha. Ele conseguiu abrir a porta da geladeira e tirou praticamente tudo que havia lá dentro. Metade está na barriga dele, metade no chão da cozinha e pela casa. Só para citar um exemplo, ele fez questão de levar o ketchup para o sofá novo e morder o plástico até vazar o conteúdo. Agora o sofá parece um absorvente gigante. Eu não sou obrigada a cuidar disso, estou dando meia volta e saindo, me avise quando chegar e acabar de limpar tudo que eu volto. PS – Não adianta bater no cachorro quando chegar, ele não vai entender. OS 2 – Espero de coração que você chegue antes da metade que está dentro dele sair, porque isso não vai ser bonito.”

Para dizer que gosta de ver Somir ser vítima de bullying, para dizer que os próximos fragmentos podem ser de fotos ou ainda para dizer que os e-mail dele devem ser ainda mais engraçados do que as minhas respostas: sally@desfavor.com


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