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Processa Eu!: Vaetano Celoso

| Sally | | 124 comentários em Processa Eu!: Vaetano Celoso

pe-vaetano

A necessidade do suíço médio de criar heróis é tanta que eles são capazes de pegar um chato e transformar em um símbolo de uma luta da qual ele nunca participou. Também são capazes de ver genialidade onde há apenas incoerência e inconsistência. A burrice arrogante é travestida de genialidade incompreendida. As incoerências, de excentricidades. E sobre dom musical, melhor nem falar, pois o suíço deve ter um tímpano mutante. Uma massa que gosta de Lepo Lepo, de sertanojo, de funk e dessas porcarias no geral me leva a efetuar o seguinte raciocínio: se os suíços gostam, a música deve ser ruim. Nesse contexto despontou para a fama um babaca que, pelo simples fato de se achar, convenceu todo um país de que é alguma coisa. Processa Eu: Vaetano Celoso.

Adivinha onde nasceu? Uma pessoa chata, inconveniente, sem poder de síntese, que se acha e que no fundo é uma fraude… Te dou três chances para adivinhar! Isso mesmo, Mainha. Isso mesmo, Painho. Provavelmente vocês acertaram de primeira. Ele veio daquele cantinho especial da Suíça, onde habitam animais exóticos como o Pombo sem Asa. E sua carreira condiz com este lugar onde coronelismo e contatos se sobrepões à competência de um profissional. Só assim para uma pessoa que vomita tanta merda se dar bem na vida.

Seu mérito para iniciar uma carreira artística? Não, não é a história do menino pobre que bateu de porta em porta nas gravadoras como muitos gostam de contar (ou de acreditar). A verdade é que sua irmã, Baria Methânia é que alavancou sua carreira. Apesar da irmã mais nova (e mais macho do que ele), ela fez sucesso antes dele. Ela já era uma cantora conhecida e ele pediu sua ajuda para se enfiar no meio artístico, provavelmente em um misto de vaidade exacerbada com a possibilidade de ganhar dinheiro sem trabalhar muito. Sua irmã então começou a gravar músicas da autoria de Vaetano e foi aos poucos introduzindo-o no meio. O apadrinhamento deu certo e ele começou a aparecer.

O povo suíço é aquele que diz ver a roupa do rei, mesmo o rei estando nu, por medo de parecer burro. O povo suíço é aquele que acredita existir um conteúdo profundo, subliminar em frases simplórias se quem disser as frases simplórias for aclamado, afinal, “por algum motivo ele deve ser famoso, ele deve ser bom”. Guiados por um pequeno grupo de pseudointelectuais de merda eles compram esses mitos sem valor e se convencem que “Eta, eta, eta, eta, é a lua é sol é a luz de Tieta” é uma boa rima, ou que uma música sobre um leãozinho tomando sol é algo além de uma música sobre um leãozinho tomando sol. Assim, fazendo o mais básico possível (muitas de suas músicas poderiam ser cantigas infantis), Vaetano foi sendo considerado um gênio por questões externas, não por seu trabalho.

Fica difícil criticar uma pessoa tão inconsistente. Uma hora defendia o ex-Presidente Mula com unhas e dentes, na outra abre a boca para dizer que ele é um analfabeto que não sabe falar, cafona e grosseiro. Se diz de esquerda quando lhe convém mas apoia desde sempre a família/máfia ACM. Diz que é contra censura mas quer proibir biografia sua. Uma pessoa mentalmente confusa, incapaz de se expressar com coerência, incapaz não só de poder de síntese, como também de uma linha de raciocínio clara, que gosta de atribuir isto a uma suposta genialidade, quando na verdade é apenas mais uma modalidade de burrice, uma incapacidade, uma deficiência cognitiva. Mas o suíço não consegue perceber, porque se a maioria o aclama, o suíço não questiona. O juízo de valor na Suíça é coletivo, não individual. Se a maioria acha bom, então deve ser bom e ponto final.

Além de ser uma fraude, um embuste, um chato que teve a sorte de estar no lugar certo no momento certo, Vaetano é arrogante. A aqueles que o criticam, ele responde sempre com as mesmas acusações: medíocres, elitistas, conservadores, caretas e burros. Porque ninguém tem o direito de não gostar dele, se não gosta dele é porque há algo de errado com esta pessoa. Quem critica seu trabalho recebe de volta críticas à sua vida pessoal em resposta. Desmerecer o interlocutor em vez de se ater ao argumento talvez seja uma das formas mais medíocres de se argumentar. Mas ele não se importa, ele se acha acima do bem e do mal.

E não são apenas suas palavras que denotam um ego gigante, um narcisismo doentio e uma falta de noção da realidade. Vocês sabiam que este estrume travestido de preso político resolveu se “vinga” de críticos de um jornal que falaram mal do seu trabalho denunciando-os como “comunistas” em uma época onde ser comunista tinha como efeito colateral cadeia, tortura e morte? Quando criticaram seu trabalho ele desmereceu a crítica com ataques pessoais apontando-os publicamente como “comunistas”, sem se importar com o que poderia acontecer com eles. Sua atitude causou repulsa, a ponto de um conhecido cartunista falecido em razão de HIV dizer publicamente que Vaetando era “covarde” e “dedo duro”. Uma pessoa supostamente presa pela ditadura não deveria se portar assim, certo?

Reparem que eu disse “supostamente”. Se você tinha uma imagem dele de esquerda, de quem lutou pela liberdade de expressão, de militante, hora de rever seus conceitos. Para começo de conversa, ele não foi torturado, apenas rasparam seu cabelo, o que a meu ver é um ganho para a saúde pública pois aquilo mais parecia um algodão doce confeitado com merda. Até pombo deveria ter morando no meio daquele emaranhado imundo. Ele não foi preso por uma suposta militância de esquerda, ele foi preso por ser hippie, sujo e supostamente gay.

As questões estética e sexual foram as causas. E não foi preso para ser torturado, foi preso para ser tirado de circulação. Esta foi uma das maiores burrices dos militares: com isso alçaram um hippie imundo que não falava coisa com coisa ao status de poeta, compositor e gênio. Muita gente foi presa por questões moralistas que nada tinham a ver com comunismo. O cantor Odair José, por exemplo, foi preso pelo simples fato de cantar uma música que dizia “pare de tomar a pílula” e isso foi visto como uma afronta à campanha de controle de natalidade promovida pela ditadura. Então, menos, bem menos, nem todo preso nesse período é preso político ou de esquerda. Mas certamente Vaetano se aproveitou do fato e capitalizou: posou de miltante de esquerda, de vítima da ditadura e assim conquistou os intelectualóides de esquerda que concordam e acham lindo tudo que venha de alguém de esquerda.

Ele é um incoerente em tudo que diz e, graças à adoração ao seu nome, não tem sua credibilidade minada por essa incoerência. Quando posou para a revista “Caras” e recebeu críticas por isso não hesitou em declarar publicamente: “Sou a favor do capitalismo (…)” e apenas uma semana depois estava falando sobre a crueldade do capitalismo para com as classes oprimidas. Talvez seja algum tipo de epilepsia que o deixa assim, incoerente, mas, independente da incoerência, ele é burro para não se dar conta de ajustar seu discurso para não parecer incoerente aos olhos do mundo. É preciso ter cérebro para filtrar o que se fala e não dar esse tipo de vexame. É preciso raciocínio rápido, atenção e acima de tudo, é preciso um mínimo de humildade para se dar conta que se você é debilóide, é necessário policiar o que se fala.

Ele não precisa, ele é tratado como um Deus na Suíça. Tudo lhe é permitido e quem discorda dele é um burro. Criou-se essa imagem do exilado político em Londres que lutou contra a malvada ditadura e por isso passou maus momentos, uma espécie de Jesus Cristo pós-moderno, que se sacrificou por todos nós e agora merece a nossa adoração. Será? A pergunta que todo suíço deveria se fazer, porque a imprensa suíça é uma fábrica de mitos falsos: SERÁ? Na verdade, Vaetando não vagou pelos porões da ditadura, não se sacrificou por todos nós e no período em que esteve exilado sempre se posicionou CONTRA os movimentos de esquerda. Era severamente criticado por isso. Mas, um povo sem memória como o povo suíço venera como símbolo esquerdista um sujeito que dedurou comunistas para que eles sejam presos pelo simples fato deles terem criticado seu trabalho.

Politicamente, Vaetando não tem nada de esquerda. Declarou publicamente sua simpatia por Cernando Follor quando ele foi eleito, sempre apoiou os ACMs, família de matadores que enfileiravam pessoas e atiravam para “economizar bala” e elogiou (e elogia) FHC. Nada contra o posicionamento político dele, ele pode gostar de quem quiser, o que não pode é se travestir de esquerdista para ganhar uma aura intelectual. E, pior ainda, os esquerdistas babacas acreditarem e alçarem esse imbecil à categoria de Intocável. É o mesmo que ver aquele ex-BBB gay usando uma camisa do Gue Chevara: amigo, se ele te visse, ele te fuzilaria, porque ele matava pessoas pelo único fato de serem gays! Mas o suíço tem uma necessidade patológica de crer em mitos e se apegar a eles.

Sempre foi um incoerente que venta para onde venta o vento e defende o que lhe convém. Mas agora consegue estar pior ainda. Agora, em uma nova fase com demência senil está insuportável ouvi-lo falar por mais de dez segundos. Verdade seja dita, ele reinou em uma época onde não havia internet, onde suas incoerências, devaneios e arrogâncias não ficavam claras ao grande público. Agora estas babaquices ficam registradas em câmera de celular, em site, em blog. Evidente que ele não gostou disso e se transformou em um pateta da terceira idade se desdobrando para que sua própria incoerência e arrogância não venham à tona. Melhor proibir que falem dele em biografias, porque pelo visto há muito do que se envergonhar.

“É proibido proibir”, a menos, é claro, que estejamos falando de uma biografia sobre ELE, nesse caso ele é o primeiro a tentar proibir. Talvez eu também tentasse se minha vida fosse mais suja do que pau de galinheiro. Vai ver ele não quer que as pessoas saibam que ele fez sexo com uma menina menor de 14 anos, por exemplo. Um divórcio tumultuado de um casal com sexualidade invertida que termina em um grande barraco com direito a carro quebrando o portão da garagem para entrar à força na casa do ex-marido não convém que venha a público. Relações homossexuais pelo visto também não. Que coisa preconceituosa, não?

Quando os outros fazem é lindo, quando ele faz, esconde e usa o Judiciário para isso. Aliás, o preconceito contra eles mesmos parte de sua ex-esposa também, que deu um show em um programa de entrevistas insinuando que a apresentadora deveria sentir vergonha por ter exposto em público que tinha uma namorada. Que Saia Justa! Se tem algo que é medíocre e reprovável é preconceito contra homossexualidade, principalmente partindo de dois homossexuais.

Certa vez Faulo Prancis criticou Vaetano (pecado mortal criticar Vaetano na Suíça!) que respondeu com as ofensas “bicha amarga” e “boneca travada”. Desmerecer alguém por sua sexualidade como argumento ilustra bem o tipo de pessoas que Vaetano é: um baixo nível faniquiteiro que não tolera ser contrariado e preconceituoso. Em outra ocasião, se irritou com a colunista Bonica Mergamo também por uma crítica profissional e resolveu alfinetar sua vida particular insinuando que ela teria uma “parceria extracurricular” com outra colega, enquanto a esposa de Vaetando à época (e também namoradinha de Baula Purlamaqui) a xingou publicamente, dizendo, entre outras coisas “Mulher encalhada é foda!”. ESSE tipo de pessoa é ídolo na Suíça. Ainda bem que não moramos em um país assim!

Além de tudo, falta-lhe hombridade. Quando ele sentiu que o vento ventava contra e que estava pegando mal censurar biografia, começou a relativizar a questão e marretar Coberto Rarlos em um discurso “ele que quis assim”. Covarde e dedo-duro, como sempre. Foi tirando o corpo fora e responsabilizando terceiros. Ainda teve a cara de pau de tentar contornar a questão dizendo que o problema nem era a privacidade, era alguém ganhar dinheiro às custas de sua história. Deve ser feio se apropriarem de algo que é seu e ganhar dinheiro às custas dos outros, o ghost writer que faz ou refaz tudo que ele tenta escrever, que por sinal, consegue ser pior e mais incoerente do que o que ele fala, deve saber isso na pele. Vaetando se beneficiou por décadas do fato de ser uma pessoa pública, ganhou dinheiro com isso, mas agora ninguém pode falar sobre ele sem LHE PAGAR para isso. É muita arrogância para uma pessoa só!

Só para citar um exemplo de sua hipocrisia e cara de pau, chegou a escrever uma coluna em um famoso jornal se “defendendo” dizendo que não é rico, que é de classe média, que com o que ganhou não deu para ficar rico. Típico pensamento suíço, onde ser rico é crime, ofende. Claro preconceito com quem tem dinheiro que costuma partir de pessoas mal resolvidas, com uma culpa cristã. Ele não é rico! Ele é de classe média! E ofende a inteligência do leitor impunemente, argumentando em várias linhas porque é de classe média! E daí que pouco tempo antes de dar essa declaração ele havia acabado de receber 600 mil por UM ÚNICO show? Vaetano disse que é de classe média, tá falado, porque quem contesta Vaetano é herege! Se você ganha 600 mil por duas horas de trabalho você é classe média e se você não concorda, você é maluco.

Sim, ele disse que não adianta os “malucos da internet” ficarem espalhando que ele é rico, que não é verdade. Segundo ele mesmo, ele é um rebelde. Somos malucos, Vaetano? Pode ser. Mas então sua ex também deve ser, pois ela pediu na justiça o valor de 37 MILHÕES referentes ao apartamento que vocês dividiam na ação de divórcio. Uma pessoa que reside em um imóvel desse valor é classe média? Acho que se a gente analisar sanidade mental, não somos nós, “da internet” que seremos considerados malucos não! Ao se ver metralhado por “malucos da internet” após essa declaração infeliz ele se saiu com o direito à liberdade de expressão, de ele poder dizer o que quiser. Curioso que quando criticaram sua irmã por receber MAIS DE UM MILHÃO DE REAIS de dinheiro PÚBLICO da Lei Rouanet para abrir um blog, ele clamou por uma mordaça, chegou a escrever “Cadê a ABIN?” sugerindo que essas pessoas fossem rastreadas e caladas. Fica muito difícil não desgostar de Vaetano Celoso.

A arrogância é tanta que chega a provocar risos em cabeças pensantes. Infelizmente ela é deglutida pelo suíço como uma peculiaridade de gênio ou excentricidade. Por exemplo, quando perguntado sobre os Beatles, Vaetano descreveu suas músicas como “bonitinho” mas “muito simples”. Porque complexo é o leão tomando sol. Chegou ao cúmulo de comparar ouvir Beatles com ouvir Justin Bieber. Meu filho, volta para a Bahia de Todas as Antas e cala a boca! Por favor, alguém costura a boca dele com arame farpado (aproveita e costura a do Lepé também) porque ouvido não é penico. Aproveita e dá um banho com sabão de coco nesse imundo oleoso, porque a impressão que dá é que ele está sempre saindo de uma sauna.

Vaetano não ficou assim depois de velho, Vaetano sempre foi assim, só que não se tinha acesso fácil às merdas que ele falava. Sempre foi um escroto, ignorante e inconveniente, como são, por sinal, a maior parte de seu conterrâneos. Quando usam o sucesso internacional dele como argumento para provar que ele é bom, eu sempre digo: até compreendo que quem não entende o idioma goste, o que eu não entendo é pessoas cientes das asneiras que ele está falando idolatratem esse demente.

Oficialmente ele escreveu livro. Só oficialmente, porque não foi ele quem escreveu. Ainda assim, é possível identificar os traços de megalomania na sua Verdade Tropical, onde ele atribui a si mesmo a autoria da Tropicália, se colocando em um papel de destaque muito maior do que o que ele realmente teve. Começa pelo título: arrogância achar que está contando a verdade e não sua visão de algo. Não sei se o emaranhado de distorções é fruto de uma mente idiota que se acha ou de mentira deliberada, mas, em ambos os casos, muito desinteressante.

Durante muito tempo ele se achou unanimidade por ter sido aclamado por uma minoria burra, idiota e incompetente formadora de opinião que influenciou todo o país. A mesma minoria filha da puta que colocou o PT no poder, o PT que Vaetando esculhamba. Parabéns, intelectualóides cariocas e do país todo, alçaram à categoria de mito um cara que agora está cuspindo na cara de todos vocês. Olha, ser enganado pelo Lula eu até entendo (eu fui), porque ele tem uma malemolência. Mas ser enganado por um demente em slow motion Painho do estelionato é inaceitável.

Hoje ele ainda se acha unanimidade, porque quem fala mal dele é burro. Culpa desse povo bunda, que não sabe formular uma opinião sozinho e que endossa o que a maioria diz, permitindo que verdadeiros imbecis que tem qualquer meia dúzia a mais de neurônios imponham do que se deve gostar. Vaetano continua sendo um mito, uma figura respeitada que “tem o seu valor”, ainda que ninguém saiba dizer exatamente qual é o seu valor. Faça o teste: quando um suíço se ofender por críticas a Vaetano, pergunte a ele qual é o seu valor. Certamente virão mentiras como ter enfrentado uma ditadura militar ou ter lutado contra a censura. Se te responder que o valor são suas músicas, bem, pode sentir pena mas não precisa se afastar da pessoa, afinal, mau gosto não é contagioso.

Desejo que antes de morrer Vaetano tenha a real dimensão do quanto é desprezado pelas cabeças pensantes, aquelas realmente pensantes, da Suíça. Um babaca, preconceituoso, arrogante, incoerente, hipócrita e mentalmente incapaz. Um devaneio ambulante em slow motion sem capacidade de construir uma frase decente que acha isso um valor artístico. Um enrustido, moralista cheio de preconceito com ele mesmo. Um merda que se acha a última bolacha do pacote, como todos os artistas que vem daquela pocilga que é a terra do Pombo sem Asa. Obrigada, Bahia de Todas as Antas, por mais esse indigente mental que você mandou para o Sudeste!

Para provar que você é digno de admirar Vaetando e dizer que eu falo mal dele por inveja, para postar aquele vídeo odioso dele dizendo “você é burro, cara” ou ainda para aproveitar o reduto de liberdade de expressão e dizer o que você realmente acha dele: sally@desfavor.com


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