Somir Surtado: Entubando a Lulu.
| Somir | Somir Surtado | 59 comentários em Somir Surtado: Entubando a Lulu.
A polêmica já era grande: Um aplicativo para que mulheres avaliassem os homens (que pegaram ou não) de forma anônima, tudo linkado com o perfil deles no Facebook, e além disso a “vingança” masculina já está a caminho. Com o inquérito aberto pelo já famoso analfabeto digital Ministério Público tupiniquim, ficou maior ainda. Claro que existem várias implicações éticas, morais e legais nessa história toda, mas eu quero me concentrar num ponto bem específico: Bem feito!
Tomara que toda essa horda de cretinos tão ávidos por evadir sua privacidade na internet tenha pesadelos e mais pesadelos com as consequências disso. Muito fácil pagar de quem não tem nada a esconder se você tem controle sobre a informação que vai exibir… Só que dessa vez não são as coisas que você quer contar ou as fotos que você quer que vejam, é juízo de valor alheio sem filtros. Seja lá a intenção de quem te julga.
A sanha por se mostrar vem com uma contraparte: O escrutínio alheio. Isso molda muitas das atitudes e opiniões de uma pessoa enquanto online, a pose e a conformidade são essenciais para minimizar a possibilidade de reações negativas de seus contatos presentes ou futuros. Gente medíocre já adora se concentrar apenas em pessoas, quando podem fazê-lo do conforto de sua casa ou com a praticidade de seu celular ou tablet, elas piram!
E como nada mais fácil do que criticar alguém por não se adequar ao bando, temos milhões e milhões de pessoas com personalidades duplas na internet: A persona online e real. A online adora repetir o comportamento do grupo e tende a se valorizar apenas pelos menores denominadores comuns humanos. Afinal, ninguém vai “ficar com inveja” do sábado à noite que você passou lendo um livro. Bacana é balada, bebida e bobagens.
Ao mesmo tempo que as pessoas ganham mais espaço para aparecer na internet, ficam mais parecidas entre si. Não somos – humanidade como um todo – criativos o suficiente para criar novos parâmetros de julgamento nesse processo de globalização virtual recente. Ficamos basicamente com os mesmos, agora expostos em pixels e hashtags.
Mas ainda havia o esconderijo da vida real. Um lugar onde não parecer virtualmente idêntico a todas as outras pessoas ainda era permitido. O horizonte não parece nada promissor para esse povo todo que pulou de cabeça na exposição virtual… Cada vez mais as pessoas estão conectadas, cada vez mais essas duas vidas se cruzam.
E quando o escrutínio público alcança o que acontece entre quatro paredes, a evasão de privacidade cobra seu preço novamente: Pose e conformidade. Gente que valoriza a preservação da própria intimidade vai continuar livre para se divertir da forma como achar melhor, aqueles que enchem a boca para falar que não tem nada a esconder, nem tanto…
Imagina! Imagina só um casal de duas pessoas que se abrem todas no Facebook tentando fazer sexo… Gozar? O importante é garantir a curtida! Melhor parar sua criatividade sexual no Halls preto, porque qualquer ideia ou sugestão mal aceita pela outra parte pode acabar como uma hashtag genérica depreciativa. Não estou me concentrando apenas nesses aplicativos “da moda”, estou falando de uma invasão cada vez maior sobre a privacidade das pessoas. Invasão aceita como a coisa mais normal do mundo.
Cagou? Agora senta em cima. Eu acho o máximo que comecem a pagar esse preço por estragarem boa parte da graça da internet. Não queria seus cornos estampados na tela de todo mundo? Agora segura a bronca. A internet vai entrar no seu quarto e te julgar com aquela (falta de) sabedoria peculiar das multidões.
Anos e anos de valorização sistemática do “quem diz” ao invés do “que diz” nos levam a esse ponto. Se um número considerável de pessoas disser uma coisa, passa como verdade. Divirtam-se lendo #pintopequeno ou #cheirodebacalhau ao lado de suas fotos e perfis online. E ninguém interessado o suficiente para saber a verdade. Eu vou estar aqui, anônimo, rindo muito enquanto vocês coçam a cabeça tentando entender onde tudo deu errado.
Ter que se controlar para passar a imagem mais popular o tempo todo é uma prisão sem grades na qual boa parte da humanidade parece ávida em habitar. Quando eu digo “BEM FEITO!” para esse povo todo entrando em parafuso por causa de resenhas sobre sua intimidade expostas na internet, na verdade espero que isso ensine uma lição. Vou esperar sentado, mas não custa torcer.
Domínio público das suas informações é isso mesmo, é a lei da conformidade aprisionando sua individualidade sob o pretexto de te conectar com mais pessoas. Não sei de onde saiu essa ideia de que é grandes coisas ter informações pessoais divulgadas para milhares de pessoas, mas ela já está tão solidificada na cabeça das pessoas que só mesmo um grande susto para colocá-la em xeque.
Já escrevi antes numa coluna dessas, mas não custa repetir: Jovens de países onde a cultura da internet chegou mais cedo estão cada vez mais ariscos ao conceito de redes sociais como o Facebook. Já começou a cair a ficha de que sua privacidade é um bem que se divide apenas com quem realmente interessa. Claro que ainda é uma gota num oceano de deslumbramento com a era da comunicação, mas nunca duvide do poder dos adolescentes de rejeitar as coisas que os adultos fazem. Não que isso vá retornar a internet aos seus gloriosos dias de anonimato quase que mandatório, mas tudo bem, vida que segue.
Você pode até achar que aplicativos como Lulu e Tubby vão causar ainda mais repulsa pelo conceito de anonimato na internet, mas não se esqueça que essa é uma experiência que contempla pedra e vidraça. De um lado tem quem é exposto, do outro tem quem sente o gostinho do falar o que quer sem se expor. E essa “proteção da fonte” é 99% do apelo. Se os comentários deixarem de ser anônimos, os aplicativos somem no dia seguinte.
Estou batendo nessa tecla há alguns anos já, mas começa a se confirmar a previsão de que a era das redes sociais também tem sua data de validade. Quanto mais gente apanhar por causa de excesso de exposição e mais gente perceber como é liberador não ter que se conformar para expor uma opinião, mais gente vai enxergar que não há nada cobrindo a bunda branca do rei.
Bem feito! Não tem nenhum inocente se fodendo nessa jogada toda. E talvez até recuperemos um pouco do tempo perdido com essa babaquice toda de excesso de exposição nas redes sociais. Agora com licença que eu vou pegar a pipoca… #sefodeai
SOBRE TUBBY E LULU
Acabei escrevendo isso de forma meio atrasada. Agora já foi esclarecido que o Tubby equivalente (?) masculino ao Lulu era apenas uma trolagem -apesar das feministas mais radicais gostarem de acreditar que não era não e que venceram mais uma batalha contra os ‘machinhos opressor da nossa sociedade patriarcal’.
O que ia dizer é que as pessoas levam muito a sério certas brincadeiras. O Lulu, pode não ser tão ofensivo como a proposta masculina, mas reflete bem a cabecinha de muitas mulheres que desde sempre classificam os homens de acordo com a renda social e o quanto podem domina-lo: hashtags do tipo #carrodoano, #dirige4x4, #pépequeno ou #liganodiaseguinte, não me deixam mentir. De qualquer forma é uma brincadeira entre luluzinhas. Acredito que nenhum homem vai conseguir mais ou menos mulheres pela sua classificação no app.
Já o Tubby, não reflete a realidade das conversas masculinas. O homem não fala detalhes de suas transas. Podemos ser escrotos e muitas vezes contar vantagens reais ou imaginárias, mas nunca chegamos ao nivel de contar se por exemplo a mulher geme, engole, ou qualquer outra coisa. é um simples ‘comi’ e acabou; quando muito. O app já estava errado nisso, e nunca poderia ter sido realmente desenvolvido por homens.
Ainda quanto a isso, os dois app’s são imbecis quando partem da premissa de que sexo, ou relacionamento depende DA OUTRA pessoa para ser bom ou ruim. Que eu saiba pela minha breve experiência, isso depende das DUAS pessoas estarem em sintonia e a vontade para ser bom. Nem uma atriz porno ou ator pode ser garantia 100% de que o sexo será bom, depende de todos os envolvidos. (obvio, mas incrivel precisarmos ressaltar esse ponto).
Eu pessoalmente, mesmo que anonimamente, jamis conseguiria rotular alguma experiencia passada minha com nota ou hashtags. É desconfortável no mínimo. Mas ainda encaro como uma brincadeira.
No mais, se alguem viesse me encher o saco ou fazer juizo de valor da minha pessoa, por causa de opiniões ANONIMAS de um APP pra celular, no mínimo seria mais uma critério par eliminar a pessoa do meu circulo pessoal.
Era isso.
Isso é meio relativo Hugo, pessoas civilizadas como você ou eu não iam ser baixos ao nível de contar esse tipo de detalhe sobre a intimidade entre ele e uma mulher, mas isso tudo depende do nível de escrotisse dá pessoa, e se ela respeita a outra pessoa, porque já conheci caras escrotos o suficientes para contarem detalhes sordidos só porque não gostavam mesmo da pessoa com quem dormiram, tipo se foi com uma garota que eles desprezam e só rola sexo e mais nada, eles contam, mas se for uma namorada, esposa ou alguém que eles respeitam e/ou querem ter algo um dia, ai não contam nada. Já tive o desprazer de conhecer sujeitos que ficam falando que já comeram a garota, oferecerem pros outros comerem, e ainda fazer comentários desnecessários e ofensivos do tipo,”É gostosinha, mas tem cheiro de bacalhau na ppk, leva ela pro banheiro e toma uma banho com ela antes de comer”. Coisas desse tipo, e isso são coisas em relação ao sexo masculino que as vezes me dá vergonha de ser homem, se bem que tem garotas que as vezes até merecem, por se rebaixarem e sairem com tipos como esse, Até lembrei de uma frase que a Sally fala pro Alicate em um dos Siago Tomir, acho que é o que ele finge ser traficante, ela diz: “Mulher que dá pra você merece carapato na bunda mesmo!”, racho de rir até hoje dessa frase!!
Mulher que dá pro Alicate merece até carrapato NO CU
Como já falamos Hugo: muito ingenuidade da mulherada achar que, caso esse app masculino realmente existisse, ele viria com hashtags como #fofa, #sorrisolindo ou #fazcafuné.
Num fode, né?!
Não é legal isso?
http://tecnoblog.net/146555/justica-proibe-tubby/
Dois pesos e duas medidas. Classificar homens tá ótimo. Classificar mulheres, super-errado.
Hipocrisia, estamos de olho!
Mulher não pode, porque COM MULHER é falta de respeito. Com esse comportamento coitadinho as mulheres nunca vão conseguir respeito na sociedade
Na verdade, as hashtags do Tubby eram bem ofensivas, nivel #gargantaprofunda, #engoletudo, #curtetapas, #fioterra. Já no Lulu o clima é bem mais leve, as hashtags já são do aplicativo, de forma que ninguém use termos nível #paupequeno.
Não acho que isso possa ser considerado dois pesos e duas medidas. Além do mais, mulheres são diariamente julgadas, avaliadas e objetificadas sob a ótica masculina, sem contar com as complicações sociais de descobrirem que uma mulher pratica e gosta de sexo. Quando um vídeo de casal fazendo sexo vaza, as complicações sempre caem nas costas da parte feminina. Já li sobre casos de médicas e delegadas que não conseguem exercer suas profissões por conta disso.
(Antes que um analfa venha me acusar de mimimi, não apoio mulheres imitando comportamentos escrotos tipicamente masculinos. A maioria faz para ter uma sensação de empoderamento, porém todos merecem ser respeitados até provarem serem indignos de respeito :P )
De resto, não entendo a choradeira, já que supostamente as pessoas podem remover seus perfis, e ao ter uma conta no FB estão concordando em ceder sua privacidade/imagem/informações.
Isso ai é que é Entubar TROUXA, né?
Por isso que eu gosto do Desfavor, porque sempre me olham como se eu fosse um ET quando digo que não posto fotos no Facebook. Eu até tenho cadastro mas é só pra chat e não perder contato com as pessoas, mas foto e informações da vida JAMAIS.
Bom saber que não sou de outro planeta e o pessoal daqui também sabe que além de baboseira é algo perigoso.
Eu acho uma irresponsabilidade, beirando à falta de consideração com a família, ficar se expondo por fotos no Facebook. Desculpa mas o ganho é zero para quem não quer ostentar, enquanto que o risco é significativo. Para mim, ficar postando foto de si mesmo no Facebook é coisa de gente carente, com baixa autoestima e com mentalidade de adolescente.
Moro longe da minha família, eles sempre reclamam que eu não uso fotos no Facebook, ou que não sabem o que acontece na minha vida. Vivem me perguntando com desconfiança, eles acham que tenho um motivo secreto e vergonhoso por não fazer isso.
Meu pai se ofendeu por constatar que eu não expressei felicidade online quando o filho dele nasceu.
Agora ligar, perguntar se a pessoa está bem na privacidade, ninguém quer.
Hoje em dia nem precisa gastar dinheiro com telefonema, basta se falar via Skype! Eu sou dessa teoria, quem se importa comigo que me telefone!
Comigo a mesma coisa! Só uso o face pra chat, deixar msg lá e pronto!
Com o tempo eu tomei raiva de redes sociais. Deletei quase tudo, fiquei só com o facebook e estou em processo de transição. Parei de postar, só mando mensagens e aos poucos estou usando mais email e celular. A conta de telefone aumentou, mas me sinto bem melhor, mais preservada longe de tanta besteira
Certamente você está se poupando de muito problema e aborrecimento e está entrando para uma elite de poucos: pessoas que conseguem ficar sem rede social
Ana Paula, uso o Facebook principalmente para mensagens mesmo. Nunca gostei de me expor muito, a despeito de eventuais desabafos por aqui.
Mas sério, aquilo merece um belo de um “Deleta Eu”, até porque a política lá é de lascar. Comum o pessoal ai tendo conta invadida ou hackeada graças a apps maliciosas. Todo cuidado é pouco.
O problema é que as pessoas se acostumam a falar com você pelo facebook. Daí parar de usar exige uma transição. Tem gente se surpreendendo com as minhas ligações! Que bom! Também dá pra filtrar bem as amizades e ver quem se preocupa com você de verdade e não quer apenas saber da sua vida para ter o que falar.
Justamente, quem vai se mexer e migrar para essas adaptações são as pessoas que se importam com VOCÊ, as que se importam COM A SUA VIDA não vão passar a mão no telefone e te ligar. É um ótimo filtro!
Acho que pode acontecer uma enxurrada de processos contra esses aplicativos e contra o Facebook… muita gente vai alegar que não autorizou ninguém a incluir seu nome em aplicativo nenhum. Esse negócio de criar cadastro automático da pessoa me lembra um pouco aquelas empresas que mandavam (ou será que ainda mandam?) cartões de crédito não-solicitados e depois mandavam faturas cobrando… ou até as empresas de telefone que incluem serviços não-solicitados e depois cobram por eles.
Dizem que já tem decisão judicial proibindo o tal de Tubby de funcionar no Brasil.
O que a Sally diz sobre atulhar o judiciário com inutilidades..? A simples existência desse tipo de aplicativo vai fazer isso aumentar muito. E se esses aplicativos derem lucro pra quem criou, vão aparecer muitos e muitos outros…
E até que ponto esses aplicativos não vão servir também pra essas empresas coletarem mais dados sobre as pessoas? Dados que possam ser vendidos pra outras empresas, que vão usar pra lançar produtos e fazer publicidade? Mais um “bem feito” pro Somir incluir na lista…?
O q
Como disse o Somir, esse app só tem usuários porque garante a estes o anonimato, do contrario não haveria tanto interesse ou repercussão na mídia ( nem mesmo uma nota de roda pé no R7). A liberdade para falar o que se quer sem abalar sua imagem intocada construída ao longo de anos online ou sofrer retaliações por isso é muito atraente. Se isso vai ferir direitos, constranger ou expor outro alguém, que se dane.
O fato é que isso não passa de mais uma dessas febrezinhas muito suscetível aos BM’s e logo vai dar lugar a outra patética e deprimente modinha cibernética.
#sefodeaí
Porque SUPOSTAMENTE garante o anonimato, você quis dizer. É algo na linha “Bang my Friends”. É algo que pode ser rastreado, em especial se são poucos os que usam o aplicativo.
É… é muita falta do que fazer no meio virtual mesmo viu? Sinceramente, eu já bati nessa tecla em outros comentários: vejo que em certo sentido (amplo), no contexto da pós-modernidade há certa tendência à carência que está escondida por trás de toda essa vida egocentrica baseada em apenas fotinhas de “eu na praia/na balada/no caralho a 4” de faces e instagrams por aí. Ou seja: as redes sociais alimentam isso, essa cultura do ego, afinal, quantos mais likes melhor, não?
Mas para além disso, fico me questionando sobre outro ponto: a pessoa que cria esse tipo de aplicativo, não estaria querendo, por ventura, “causar” certa algazarra e polêmica social? Isto é, penso que em sentido mais profundo, para além da preguiça de pensar de BM, bem como a falta do que fazer no meio virtual, há certos “mecanismos escondidos” que regem a dinâmica [pensando em termos hegelianos de novo…] da conjuntura socio-politico-cultural que temos hoje, não? Em outros termos: mesmo que inconscientemente, mesmo que a pessoa que cria esse tipo de aplicativo não perceba, há sim, por trás, certo maniqueísmo mantendo as façanhas da desordem como forma de “distração” temporária das pessoas, ao invés destas pensarem em coisas mais importantes. Entender esses mecanismos seria um dos caminhos, muito embora também acho que a questão está acima disso: há algo de noético aí, em que a busca por um possível oásis ou lócus onde haja ao menos uma resposta satisfatória para a “angústia pós-moderna” seja tratável nos termos que abarcam concretamente a questão sem cair em piegas baratas da crítica redundante.
E vocês acham mesmo que o BM se importa com privacidade? Hahaha Claro que não!
O que importa é mostrar o carro novo, a viagem cara… Enquanto tiver neguinho curtindo esse tipo de postagem, a internet vai continuar esse lamaçal.
Lembrando que a grande maioria mostra uma realidade que não é a deles, ou seja, o popular comer sardinha e arrotar caviar.
Definitivamente fomos reduzidos a hashtags, e o pior, tem gente criando um banco de dados sobre sua “vida sexual”. Coisa linda dar algum bug e aparecer o nome de quem saiu classificando por aí. O pessoal não tem a noção do risco da exposição.
Um ponto “interessante” (pra ver até onde vai a imbecilidade humana): há venda de pacotes de hashtags para o aplicativo Lulu. Tem gente tão imbecil a ponto de pagar 100, 200 reais para ganhar 10 hashtags consideradas legais. Cadê o discernimento desse pessoal? Sério mesmo que alguém antes de sair com uma pessoa vai parar para cuidar a pontuação do ser nessa porcaria?! Regredimos, só pode.
O foda é que a coisa tá tão fora de controle que nem eu, que não possuo mais facebook (me libertei há um ano) ou qualquer rede social, estou imune de ser exposta.
Uma colega colocou TODAS as fotos que ela tirou de mim e outros colegas no facebook, num dia de lazer num balneário daqui.
Fico puta da vida de perder o controle sobre o que eu quero de divulgar. E a pessoa é tão sem noção que nem cogitou perguntar se as pessoas aceitavam ela divulgar as fotos. Na verdade eu fui a única a reclamar, então fiquei como a chatasistemática.
Sally, o que você faria numa situação dessas? Ameaço com processo?
No Facebook funciona aquele esquema de juntar um grupo grande de pessoas e denunciar uma foto postada sem autorização? Você pode tentar denunciar até o próprio Facebook tirar as fotos do ar ou entrar em contato com eles e pedir para tirar.
Seu colega está se recusando a tirar as fotos?
Sally, e sobre essas baladas? Fui em uma e publicaram trocentas fotos minhas nesse evento… Que eu não queria que divulgassem.
Posso processar????
DEVE
Aqueles fotógrafos de sites de badalação fizeram isso? Eles são obrigados a pegar seu consentimento por escrito!
E como argumento com eles? É uma página que organizou uma festa em um bar na Augusta (São Paulo).
Um abuso isso, a gente não tem privacidade em lugar algum mais… mesmo se eu ficar fora de uma rede social, pra preservar ao máximo isso, veja o que acontece… tu saí pra beber e nego tira fotos suas…
Entra em contato com eles (pode ser por e-mail) e solicita a imediata retirada das fotos. Se não te atenderem, só resta um processo judicial.
O ruim ai é levantar a PJ ou PF por trás disso. Se é um .br, ainda se pode chegar ao responsável com certa tranquilidade, mas se é um .com por exemplo, depende bastante da sorte. Até mesmo um .in (que não tem serviço de whois anônimo) pode complicar pois pode se colocar facilmente dados fake para dificultar a interceptação e manter um email só pra administrar a conta.
O problema maior nesse tipo de ação é chegar nos responsáveis. Mais fácil interpelar diretamente ao Facebook ou colocá-lo como réu em uma eventual ação judicial.
E aquelas academias que tiram e publicam foto sua suada e em posições constrangedoras? Um absurdo fazerem isso com clientes.
Não pode! Eu nem tentaria conversar, entraria logo com uma ação pedindo uma indenização
Na verdade a pessoa sempre tira, de má vontade mas tira.
Porém, sempre tem algum sem noção que não vai querer tirar, então gostaria de me prevenir.
Aliás, sempre que saio com um grupo grande de pessoas evito tirar fotos, e se tirarem, já aviso que não quero minha cara no facebook da pessoa.
Thaisa, marcaram você na foto. Você tem como remover a marcação e ainda de quebra denunciar o abuso ao facebook.
Na verdade eu não tenho facebook, então não dá pra me marcar, dá?
Outra coisa, pra denunciar vou ter que pedir pra amigos que tenham facebook denunciar né? Nunca soube muito bem como utilizar esta porra de facebook.
Dá pra marcar o seu nome, ainda que não dê para marcar o seu perfil, que não seria existente no seu caso.
Se for necessário denunciar ao facebook, é necessário que você tenha perfil lá ou mesmo que um amigo que tenha perfil denuncie a marcação.
Se tiver uma fanpage sobre você, dá para marcar a fanpage na foto a depender do caso.
olhardigital.uol.com.br/noticia/justica-condena-usuarias-por-cutir-e-compartilhar-post-no-facebook/39175 Acho que vou deletar meu perfil, cheiro de bacalhau dá pra aguentar agora perder dinheiro não
Faz muito bem em deletar, pare de perder tempo com isso
Passa a pipoca!
#sefodeai.
E a Cu rolyna Dick de Man que se cuide!!
Já tem processa eu dela aqui.
Imagjno vários autorretratos de caras levantando a blusa com uma das mãos enquanto tira foto com a outra, prendendo a respiração pro abdomen parecer mais sarado e fazendo cara “cençual” quando parece mesmo é que comeram alguma coisa estragada e estão enjoados. Suriname, cadê você, meu filho? ?
Ouvi falar de um aplicativo chamado “Pepeca”, que seria a versão masculina da Lulu. Procede?
Sally, vc sempre diz que o PT não se reelege ano que vem se puder evitar. Vi isso e lembrei de você, talvez dê algumas idéias: http://www.odoutrinador.com.br
Tá mais fácil eu acertar os 6 números da mega-sena do que a Dilma perder a reeleição no ano que vem.
A não ser, é claro, que você prefira o LULA LÁ! Mas ai é do gosto pessoal.
Eu acho que vai acabar essa onda antes de começar… Exatamente porque falamos de BMs histéricos gritando #preconceito, #injuriacaluniadifamaçao e coisas do tipo. A imprensa vai ganhar uns trocados divulgando histórias de sub-celebridades de 15 minutos de fama e a justiça vai dar ganho de causa para essa pobralhada (de espírito) até os apps mudarem o conceito ou desaparecerem.
Vi namoradas encherem o saco dos respectivos por causa desse tal de Lulu… A maior parte dos comentários nem é de gente que efetivamente pegou o cara…. Qqr baranga que foi rejeitada ou que detesta a namorada põe umas groselhas lá, fora os pedidos (às vezes envolvendo dinheiro) de quem quer ser bem avaliado. Mas adianta falar? Não. Nem o cara vai aprender a preservar sua intimidade, nem a menina vai aprender a lidar com as coisas que não queremos / gostamos de ouvir.
Não tenho esperança nenhuma que alguém aprenda alguma coisa…
Creio que uma baranga rejeitada colocou no meu #NãoMeAma entre outras coisas como me chamando de mentiroso.
Provavelmente alguém que comi e não gostei, e por isso me acha cafageste…
Alguma chance de você, alguma vez, ter efetivamente mentido para uma mulher?
Só menti uma vez…
E nem foi nada demais.
O problema com o Lulu é semelhante ao de toda a internet: amplifica demais as coisas e não dá pra ter controle sobre o que já caiu lá. Mulher sempre fofocou de homem (e vice-versa) e esse papo de que são mais queridinhas no que falam é bobagem, crueldade é mal da humanidade, não da “machonidade”. O problema é que o estrago fica muito maior quando cai na rede. É a mesma lógica da saia curta e do estupro: a prudência recomenda passar longe de bárbaros quando de saia curta, mas ninguém, sob hipótese alguma, tem direito de estuprar. Vale o mesmo: neguinho tem facebook e acaba se expondo, mas também não dá o direito de estuprarem a reputação/ honra dele. E perto do Lulu, a versão masculina que vem por aí (Tubby) é de cometer harakiri baiano.
Tubby é um aplicativo de alta tecnologia desenvolvido no ACRE.
Neste momento classificando o Somir no Tubby com a hashtag #EngoleTudo.
Somir, passa a pipoca!
Tem de chocolate? Pode ser de manteiga daquelas de microondas mesmo…
Prefiro a de manteiga!
Isso ai só acontece porque os BM’s adoram aparecer, todo mundo queria ser celebridade, no melhor estilo BBB, mas como a maioria não é interessante o suficiente pra ser popular na internet ficam expondo tudo que podem da própria vida e depois além de não ficarem famosos (bom, não pelo motivo que queriam) acabam sendo zuados e tem sua privacidade esculhamba, #sefodeai.
Falou e disse, Bonus (Waku Waku 7) Kun. Entretanto, creio que isso não seja apenas privilégio do BM, mas do medíocre médio em geral, independente da nacionalidade. É que o BM tem um fator boçalizante maior devido ao fato de ser um povo lixento por natureza e tudo que ele faz é potencializado por esse fator. É fato que o facebook aumentou em muitas ordens de grandeza a capacidade dos medíocres nos atingirem com suas impropriedades de vida… muito mais do que o Orkut, em que – ao menos – se discutiam idéias (antes de degringolar e morrer).