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Desfavor na Net: Leitores ocasionais.

| Sally | | 186 comentários em Desfavor na Net: Leitores ocasionais.

nanet-ocasionais

DESFAVOR NA NET. Para você que não conhece esta coluna eu a apresento: é dedicada a falar do Desfavor na internet: como o blog repercute, quem lê, quem gosta, quem não gosta, etc. A gente não usa muito, mas ela existe desde o nascimento da República Impopular do Desfavor.

Achei bacana e curioso fazer um raio-X dos nossos leitores acidentais. Leitores acidentais são aqueles que caem no Desfavor sem saber onde estão caindo, trazidos por uma googlada qualquer. Gente que dificilmente tenha o perfil do Desfavor mas acaba sendo mandado para cá e aproveitando apenas um texto ou dois. Imagino que de cada cem que caiam acidentalmente aqui, apenas um ou dois fiquem, tendo em vista os temas que mais trazem leitores para o blog. O nosso leitor que fica é aquele que teve o Desfavor recomendado por um amigo ou que teve tempo, curiosidade e afinidade para ler diversas colunas e gostou. Dificilmente quem procura por um assunto específico, pontual, vira leitor diário.

Infelizmente as pessoas tem uma dificuldade em compreender o conceito do Desfavor, pois estão acostumadas com blog setorizado. Se caem em uma postagem sobre gatos, acham que este é um blog sobre gatos. Se caem em uma postagem sobre cu, acham que este é um blog sobre cu. A ideia de pessoas que escrevam sobre tudo não parece sequer ser cogitada.

Após anos catalogando quem cai aqui por acidente (quem seleciona as frases da coluna “Ei Você” sou eu), resolvi fazer um Top Dez dos assuntos que mais trazem leitores acidentais ao Desfavor. Vocês vão se surpreender.

GATOS

Sim, é isso mesmo que você leu. Toda semana chegam muitos leitores novos ao blog com buscas sobre gatos. O curioso é que, em cinco anos de blog, apenas DOIS textos sobre gatos foram escritos:

Desfavor Explica: Gatos

Desfavor Explica: Educando gatos

O mais popular dentre os dois textos é o segundo, o Educando gatos. Porém me chama a atenção que apenas dois textos em meio a centenas deles tenham o poder de atrair tantos leitores. Os gatos estão em alta. Imagina então se eu fizer dois textos semelhantes sobre cães!Talvez pelo tom ameno dos textos os leitores de fora consigam suportá-los. São textos leves, informativos e sem polêmicas.

Além dos textos, os comentários se tornaram um fórum de discussão sobre gatos, seu comportamento e até mesmo algumas questões veterinárias. Este público específico é amistoso, educado e esclarecido. Alfabetizados, apropriados e bem articulados, conversam na maior simpatia. É um prazer receber novos leitores assim. Bem vindos sejam todos os donos de gatos, que até agora se mostraram pessoas sofisticadas e educadas. Há uma boa troca com esses leitores, pois além de perguntar, também relatam experiência pessoais e trocam dicas. Eu tenho afeição pelo pessoal dos gatos.

ANABOLIZANTES

Se eu fiquei chocada pelo numero de leitores que apareceram em função de gatos, mais ainda em função de anabolizantes. Fiz um único texto sobre o assunto em toda a história do Desfavor:

Desfavor explica: Bomba

Mesmo com um único texto, não se passa uma semana sem que dezenas de pessoas caiam aqui buscando por informações sobre anabolizantes no Google. Temerário pedir ajuda do Google para tomar um remédio que pode inclusive te matar. Mas não é apenas aqui que os bombados batem ponto, no e-mail do Desfavor o assunto também é campeão de audiência. Sorte do meu personal, pois eu encaminho todo mundo que tenha qualquer dúvida sobre atividade física ou suplementação para o blog dele. Está herdando Impopulares a rodo.

É um público um pouco menos culto que o dos gatos. Já se notam diversos erros de português, concordância e construção de frases. O discernimento também está comprometido, pois convenhamos, quem quer usar anabolizantes e é inteligente, não vai perguntar para uma nobody na internet. Quem cai aqui buscando informações sobre o assunto é um povo mais tosco que quer tomar bomba a qualquer preço, sem muita consciência da merda que pode dar ou sem se importar com isso. Detalhe que a maior parte são mulheres.

Confesso que alguns e-mails eu não consigo entender de primeira e tenho que pedir mais informações para a pessoa (como por exemplo, para ela por favor acrescentar os verbos) e outros eu simplesmente minto porque sinto pena. Uma das coisas que mais chega são e-mails de mulheres que engravidaram enquanto estavam tomando o anabolizante Oxandrolona, uma bomba que provoca menos masculinização do que as outras e faz menos mal ao fígado porque pode ser tomada via sublingual. Justamente por isso ela é a favorita das mulheres. Ocorre que, infelizmente a Oxandrolona tem um forte efeito teratogênico, ou seja, provoca severa má formação no bebê. Consegue ser pior do que o Roacutan. Daí a pessoa me manda e-mail dizendo que já está grávida e que usa Oxandrolona. Eu vou responder o que? “Fulana, lamento informar que seu filho vai nascer com um rabo e um terceiro olho na testa”. Não dá. Falo que não sei e mando procurar o médico com urgência.

Apesar de ser um público mais limitado, ainda tem algum respeito. São pessoas toscas, mas não costumam ser agressivos nem inconvenientes. Não há troca, são pessoas que claramente querem uma informação determinada, com urgência e não estão muito dispostas a qualquer tipo de reflexão ou troca.

CONSULTORIA JURÍDICA

O numero de leitores que bate aqui para pedir consultoria jurídica aumentou monstruosamente nos últimos meses. Não me incomoda, respondo de bom grado, acho que todos devem ter acesso a seus direitos e seus deveres. O assunto campeão do momento é a lesão corporal. Como as pessoas andam se batendo! Tem ainda os mais precavidos que passam para tirar dúvidas antes de bater, perguntando qual é a melhor forma, a forma mais segura de fazê-lo. O Brasileiro Médio é fascinante. Ao menos este é um assunto que tem inúmeros textos no Desfavor, sobretudo na coluna “Em Direito”. Justifica a grande procura, pois há grande quantidade de material.

O texto mais popular atualmente é sobre lesão corporal, mas isso é muito sazonal. Já aconteceu de textos sobre direito do consumidor serem moda, ou sobre regime de bens no casamento, ou sobre divórcio. Varia muito.

Desfavor Explica: Lesão Corporal

Eles também povoam a caixa de e-mail. Novamente: não me incomoda. A maioria são pessoas assustadas porque deram umas porradas em alguém e agora estão sendo ameaçadas de processo. Muitos inclusive querem me contratar para defendê-los e chegam a oferecer quantias em dinheiro. Uma dessas pessoas chegou a ficar magoada coma minha recusa e disse ter me “desmascarado”, porque foi no site da OAB e não achou “nenhuma Sally Somir”, concluindo que eu sou uma fraude e não sou advogada, por isso me recusei a pegar seu processo. Tem como não amar?

Este público é composto de pessoas que passam por um momento difícil (assustadas, revoltadas, etc) e também não gera muita troca. Querem uma ajuda, uma orientação, só isso. Nada contra. Existem também aqueles que querem vingança e procuram uma forma dentro da lei de fazê-lo, pedindo orientação sobre os limites entre sua vingança e o crime. Por incrível que pareça, costumam ser pessoas esclarecidas, porém inocentes, por confiar na opinião de uma solene desconhecida. Calhou de eu ser uma boa profissional, mas poderia ser um rábula que se aproveitasse disso para tirar dinheiro de uma pessoa apavorada. Cansei de escrever “não se preocupe, lesão corporal leve NÃO VAI GERAR PRISÃO” quando poderia escrever “É… isso é complicado, ele pode ser preso sim, mas se você me contratar eu te garanto que livro ele da cadeia”.

GRAVIDEZ

Graças a uma baita publicidade gratuita que a gente ganhou há alguns meses, as grávidas abundam no Desfavor até hoje. Tudo começou com um texto sobre o lado negativo da gravidez, cuja intenção era alertar que gravidez não é esse comercial de margarina todo e que nem tudo é um mar de rosas. Confesso que muitas vezes escrevo textos ciente de que vão causar polêmica, como nas colunas “Processa Eu” e “Flertando com o Desastre”, mas esta não era a intenção, tanto é que a classificação do texto é “Desfavor Explica”, uma das nossas colunas mais pacíficas. Mirei no que vi, acertei no que não vi.

Desfavor Explica: O lado negro da gravidez

Aparentemente ofendeu, incomodou. Uma campanha no Twitter foi feita contra esse texto, que foi divulgado como sendo “um texto contra as mães”. Fui chamada de “lixo humano” e coisas bem piores pela autora da campanha, que calhou de ser autora de um blog sobre entretenimento relativamente conhecido. Centenas de pessoas que leram apenas o primeiro parágrafo do texto (coisa que ficou bem clara na sua argumentação) vieram em massa me ofender e tentar desacreditar fatos médicos que estão em livros de obstetrícia (não escrevo colunas técnicas sem consultoria, vocês sabem disso) apelando para ataques pessoais. O problema é: quando você tenta um ataque pessoal contra uma pessoa que não conhece, as chances de acerto são mínimas. Talvez seja um dos textos com maior número de comentários do Desfavor.

Este sem dúvida foi o pior público no sentido de qualidade. Os erros de português, concordância e construção de frases conseguem ser muito piores do que o dos marombeiros bombados. Argumentos inconsistentes e vergonhosos como “se você não tiver filhos não vai ter ninguém para cuidar de você quando ficar velha” abundam. Isso me fez refletir: ainda bem que esse não é o MEU público. Acho que eu me suicidaria se as pessoas que se interessassem por aquilo que eu escrevo tivessem ESSA cabeça. Muito alívio de ter vocês como meu público. Cada um tem o público que merece, de acordo com o que escreve. E esse público é pentelho, tanto que o texto é campeão de comentários mas não de audiência.

Este público também é trabalhoso. Ofende, discute, ameaça e parece não entender eventuais respostas explicando a real intenção do texto. Não são pessoas dispostas a uma troca, são pessoas que usam a internet para canalizar as angústias de uma vida bem frustrada e que ofendem uma solene desconhecida só porque sua opinião é diferente. Quem discorda vira inimigo e precisa ser silenciado. Para mim ficou claro que estas pessoas que tiveram uma reação desproporcional tem alguma questão muito mal resolvida no quesito filhos. Sem contar no ridículo de perder tempo batendo boca com uma pessoa que nem conhecem. Francamente, se irritar tanto pelo que uma solene desconhecida diz é sintomático e preocupante.

A falta de coerência na argumentação foi tanta que muitos disseram que o texto só foi escrito “para se promover”. O texto havia sido escrito muitos meses antes dessa raiva coletiva estourar e os autores do blog jamais o divulgaram em lugar algum (não sei dizer se leitores o divulgaram, mas nós certamente não). Aliás, nós nunca divulgamos texto nosso em lugar nenhum. Não temo Facebook, não temos Twitter, não temos Instagram, não temos nenhuma rede social ou ferramenta de divulgação. Também me acusaram de não ser amada pela minha mãe, de ser feia, de ser gorda, de não poder ter filhos e disseram que meu texto seria uma tentativa de “lavagem cerebral” para que as mulheres parem de ter filhos. Francamente, se uma mulher tomar uma decisão importante como essa de ter ou não filhos com base no texto de uma desconhecida na internet, melhor que ela não os tenha.

Sem dúvidas este é o grupo mais medíocre que já pisou por aqui. Não acrescenta nada, não sabe dialogar, não escuta nem reflete sobre as respostas e ainda denota muito trabalho para tentar decifrar suas frases sem pontuação e em letras maiúsculas. Ainda assim, respondi pacientemente a um por um. O lado bom é que muitas pessoas que conseguiram ler o texto até o final gostaram e entenderam a proposta do texto e do blog. Estas pessoas acabaram ficando conosco e aumentaram significativamente o número de leitores do Desfavor.

PORNOGRAFIA

Desde sempre estas pessoas nos rondam, como rondam qualquer site ou blog da internet. A grosso modo, o usuário brasileiro de internet quer pornografia, fofoca sobre a vida alheia e se promover em um show barato de evasão de privacidade. Normal que eles estejam por aqui. Claro que sempre existe uma postagem em especial que puxa o público, mas dessa vez, só dessa vez, a culpa não é minha.

Somir Surtado: JAV (Vídeos Adultos Japoneses)

É um público silencioso, não interage. Eles só querem ver pornografia e tenho a nítida impressão de que não sabem o quanto podem ser rastreados através de suas buscas, caso contrário o fariam de uma forma a não deixar rastros. Todos os DIAS (sim, é diário) leio meia dúzia de buscas de conteúdo pornográfico que me embrulham o estômago. Não estou sendo puritana, as buscas é que são escabrosas. Coisas sobre zoofilia, pedofilia (na maior parte das vezes envolvendo bebês), necrofilia e outras barbaridades citadas com uma riqueza descritiva que faz a mais calejada das pessoas sentir náuseas. Coisas com as quais nem tem clima para brincar no “Ei Você”. Quando a busca é muito doentia, eu me dou ao trabalho de tentar descobrir mais sobre a pessoa. Pasmem, a maior parte das buscas sobre pedofilia vem de computadores em escolas primárias, hospitais infantis e similares. O inimigo está por perto.

LAGARTIXAS

Esta é uma grata surpresa, já que escrevi apenas três textos sobre o assunto. Talvez o que me cause mais espanto é uma maioria esmagadora de pessoas solidárias, que também tem fobia de lagartixa e que também apoiam que elas sejam mortas. A quantidade de pau no cu defendendo “o direito à vida” das lagartixas é pequena. Destaque para o número de comentários do primeiro texto, do ano de 2010, período em que ainda não respondíamos aos comentários dos leitores e, ainda assim conseguiu uma quantidade significativa.

Flertando com o Desastre: Matando Lagartixas

Flertando com o Desastre: Lagartixas II

Sally Surtada: Matando Lagartixas

Mais pessoas do que eu supunha tem essa fobia. Gente de todos os tipos. Assim como o pessoal dos gatos, o interesse pelo Desfavor é pontual mas naquelas postagens as pessoas se manifestam, trocam opiniões e acrescentam. Em linhas gerais, é um público bastante capaz, letrado e coerente. Pessoas que buscam ajuda de imediato ou que dão seus relatos com dicas e estratégias. Tem também a adesão e o apoio de pessoas com outras fobias que se identificaram com os textos apenas substituindo a palavra “lagartixa” por outro bicho.

O curioso deste público é que são bastante combativos. Quando aparece um pau no cu qualquer dando lição de moral ou dizendo besteiras infundadas como “é crime ambiental matar lagartixa” o próprio público trucida o infeliz que se aventurou. Talvez por isso não passem muita gente por lá para encher o saco, porque a resposta é violenta e muito bem fundamentada. O medo é uma ferramenta poderosa para unir pessoas. Tenho a maior simpatia por esse público, são educados, mas ao mesmo tempo brigam quando precisa.

PRIMEIROS SOCORROS

Esse é o nosso lado bom. Porque tudo na vida tem um lado bom, até mesmo a gente. A série de textos que ensinam noções básicas de primeiros socorros atraem muita gente. Eu sei que provavelmente são pessoas que vão passar, pegar a informação e ir embora, dificilmente virarão leitores assíduos do blog, mas mesmo assim, bom saber que ajudamos. Não se passa um dia sem que apareçam pelo menos umas dez buscas sobre o assunto e já recebi e-mails comoventes de pessoas que contam terem salvado entes queridos seguindo as instruções do blog.

Desfavor Explica: Primeiros Socorros I

Desfavor Explica: Primeiros Socorros II

Desfavor Explica: Primeiros Socorros III

Desfavor Explica: Primeiros Socorros IV

São leitores silenciosos, até porque gente que busca esse tipo de informação geralmente não está em condições de bater um papo. Normalmente são pessoas bastante esclarecidas e educadas. Muitos acrescentam informações e repassam os textos. Não são textos campeões de comentários, mas são campeões de audiência. É que realmente não há muito o que comentar. Em muitas buscas sobre o assunto somos primeiro lugar no Google, o que me espanta, pois é um assunto sobre o qual já foram escritas milhões de coisas. Bom saber que tem gente pesquisando algo mais útil do que pornografia na internet.

Não custa lembrar, a série de Primeiros Socorros vai continuar.

CU e MERDA

Ok, a culpa é minha em ambos os casos. Talvez cu seja o campeão geral de buscas. É uma fixação por cu e merda que realmente não se consegue entender. E na maior parte das vezes nem tem conotação sexual, é o cu visto de forma técnica: o que acontece quando descola as pregas, porque tem “uma couve flor saindo do ânus” ou o que fazer quando a merda rasga o cu enquanto a pessoa está cagando. Eu sei que eu escrevo “merda” e “cu” como quem dá bom dia, mas tem alguns textos que são campeões em atrair novos leitores.

Desfavor Explica: Cu

Desfavor Explica: Merda

Desfavor Explica: Descarga

O povo do Cu é silencioso e tal qual o da pornografia, não deve nem desconfiar que pode ser rastreado, se não teria vergonha de digitar coisas como “enfiei uma banana no cu e agora não consigo tirar”. A maior parte das buscas envolve um problema ou um acidente ocorrido enquanto a pessoa enfiava objetos no próprio cu. Acho fascinante. Fico imaginando a pessoa com algo entalado no cu, de pé, digitando no Google em busca de ajuda. Certeza que se a gente fizesse um texto explicando como remover objetos do cu explodiria em audiência. O grau de bizarrices é proporcional ao grau de criatividade. Até hamster no cu eu já tive o desprazer de ler.

O pessoal da Merda é um pouco mais comunicativo, mas geralmente não tem muito a dizer. Ou são dúvidas técnicas de extrema relevância como porque aparece um milho no cocô da pessoa, ou relatos de acidentes escatológicos. Certamente estas pessoas não tem o menor interesse no Desfavor e fogem de postagens sobre política internacional como o diabo da cruz.

O balanço geral é que a nossa coluna mais lida, por incrível que pareça, é o “Desfavor Explica”. Justamente a mais informativa, com menos senso de humor e a mais técnica. Quando começamos eu jurava que a campeã de leituras seria o “Processa Eu”, mas pelo visto estava enganada. Pouquíssimas pessoas chegam aqui através de textos da coluna “Processa Eu”. E por incrível que pareça, no meio de um mar de bosta existem pessoas interessantes entre os nossos leitores ocasionais.

Curiosidade: até agora não vi UMA ÚNICA busca de leitor que tenha chegado aqui procurando sobre manifestações, protestos ou qualquer assunto relacionado. Pelo visto estamos no fim da fila, na milésima página do Google. Uma pena que quem busca sobre o assunto não esteja sendo encaminhado ao Desfavor e sim ao site da Veja.

Outra curiosidade: dos leitores assíduos que chegaram aqui sem indicação de ninguém, a maioria veio através do texto sobre a baleia Tillikum, que matou sua treinadora.

Para se surpreender porque o texto sobre merda só tem dez comentários, para contar qual foi o texto que te trouxe até nós ou ainda para me parabenizar por não ficar escrevendo sobre novelas e Ana Maria Braga: sally@desfavor.com


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