Des Contos: Sinopse.
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Onze olhos embaralhados numa pútrida amálgama de ossos e carne, piscando descoordenadamente com exceção do inferior, maior que os outros por larga margem. Sem uma pálpebra para lubrificá-lo, restava à disforme, alongada e obscena língua a tarefa de lambê-lo. Língua que escorria lustrosa do interior de uma pequena cavidade recoberta de pelos lambuzados. Pústulas recheadas de uma viscosa substância amarelada pontuavam toda a superfície. Algumas vazam constantemente.
Dentes molares dos mais diversos tamanhos recobriam as laterais, enterrados profundamente na carne inflamada, apontados para fora e movimentando-se lentamente através de pulsos reverberando pela superfície. Milhares de minúsculos tentáculos pegajosos dançavam grotescamente logo abaixo, excretando uma substância amarronzada e espessa que se condensava gelatinosa ao contato com o chão gelado.
As oito pernas impraticamente finas estavam cobertas de espinhos formados por longos e endurecidos fios de cabelo ressecados, e protuberavam do inchado e distendido abdome sem qualquer ordem. Nas pontas, pés atrofiados com inúmeros dedos que cresciam por todos os lados. Duas das pernas sequer tocavam o chão. Locomovia-se por audíveis movimentos peristálticos, poucos milímetros por vez. No caminho percorrido, uma profusão de cores cítricas misturava-se caoticamente ao vermelho escuro e ao negro fluido secretado por diminutas cavidades que ocupavam toda a parte inferior do corpanzil.
Das secreções emanava um vapor ácido que se moldava ao redor da criatura, cujo cheiro impregnava as narinas e trazia lágrimas aos olhos. O fedor de carne apodrecida e pus atraia insetos dos mais diversos, que aos milhares corriam e voavam ao redor de toda a sua superfície. No que parecia ser uma boca ou uma imensa cloaca situada no seu ponto extremo horizontal, a maior concentração de invertebrados. Como uma planta carnívora, de tempos em tempos a cavidade se fechava em espasmo barulhento e voltava a se abrir para deixar correr algo parecido com saliva, preenchida com incontáveis partes semi-digeridas. Os impacientes insetos tratavam de ocupá-la novamente em questão de segundos, escorregando e ficando presos na substância.
Um apêndice tumoroso protubera de uma grande ferida infestada e inflamada logo abaixo dessa cavidade, com nervos aparentes e cartilagens mal formadas por toda sua superfície, ele é carregado como uma inchada bagagem junto com o resto, arrastado pelo chão. Habitualmente se enrosca e prende em obstáculos no solo, derramando uma substância leitosa e abundante pelas feridas constantes decorrentes. Pedaços de dentes e bolas de sebo cheias de cabelos vão ficando pelo caminho.
Pode-se ouvir o expelir constante de gases pelos visíveis poros de sua amarelada pele, por vezes abafados e por vezes amplificados pela quantidade copiosa de excreções lubrificantes que vertia insistentemente. Apenas esses sons eram capazes de cobrir o constante som rasgado que emitia, como se estivesse preparando-se perpetuamente para tossir. Todo o ar ao seu redor se aquecia e umidificava, deixando o ambiente abafado.
A pele fina e semitransparente recoberta de veias aparentes parece ter vida própria, resultado dos incessantes deslocamentos de gordas larvas tateando cegamente por dentro de seu corpo, à procura de carne podre para devorar. Os órgãos internos são claramente visíveis, com destaque para um grosso intestino que desemboca em diversas bocas dentadas que parecem expelir uma substância fecal essencialmente líquida, acompanhada de diminutos blocos sólidos que tingem o fluído ao seu redor, deixando-o turvo por alguns momentos.
Quatro diminutos e atarracados braços chacoalham inquietos do centro de seu tórax, todos exibindo três longos dedos desengonçados e retorcidos completados por enormes e escuras unhas cujas rachaduras e falhas acabavam por expor a carne ressecada que deveriam recobrir. Alguns de seus movimentos mais espásticos acabam por virar as unhas contra sua posição natural, levando a criatura a adicionar agudíssimos gritos de dor à cacofonia profana de sua mera existência.
Esse é Mike. Jane é uma promotora de eventos atraente e independente que sempre se orgulhou de não se amarrar em relacionamentos de longa duração. Quando sua última amiga solteira revela que vai se casar, Jane começa a duvidar dos rumos de sua vida amorosa. Enquanto tenta organizar o maior festival que sua cidade já teve, vê-se reencontrando antigos casos em busca do Sr. Certo. Os resultados desastrosos e a pressão de seu trabalho começam a minar sua esperança de encontrar seu par perfeito.
Mas quando Mike e Jane se encontram por um acaso do destino, tudo começa a mudar. Será que esse encontro de personalidades tão diferentes pode ser exatamente o que ambos precisam? É verdade que os opostos se atraem? Venha curtir essa tocante e divertida comédia romântica e descobrir que o amor pode estar onde menos se espera.
Universos Opostos. Neste verão. Somente nos cinemas.
Esse foi um dos textos mais fracos do Somir. A Sally traumatiza as pessoas. Esses dias um colega comentou comigo que chegou a sonhar que foi sequestrado pela Jig Sally com sua maquina de choque.
Sally, por favor responda duas dúvidas sobre academia: já que vc já escreveu que alongar após o treino de musculação não é indicado, queria saber se após esse treino também é recomendável ficar com o músculo trabalhado o mais imóvel possível, tipo sem fazer nenhuma outra atividade normal.
E, trabalhar vários músculos diferentes no dia faz acabar um atrapalhando o outro?
Muito obrigado.
Me,manda,um email.que eu.respondo tudo
Na minha cabeça se formou uma imagem mental de algo que seria o cruzamento de uma aranha com um daqueles peixes esquisitos e transparentes das profundezas oceanicas…
Texto chato….. zzzzzzzz……..
Preciso dizei que adorei o efeito que a Semana Sim Senhora teve no Somir
hahahaha