Desfavor da semana: A coisa está preta.
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“Internautas que buscaram aproveitar descontos promovidos em lojas on-line de grandes varejistas brasileiros na Black Friday, a partir da meia-noite desta sexta-feira (23), encontraram vitrines virtuais fora do ar, lentidão para carregar páginas e finalizar compras. Em redes sociais como Facebook e Twitter, consumidores também reclamaram de ofertas com preços inflados para forjar descontos maiores em lojas on-line.” FONTE
Os brasileiros poderiam ter aproveitado e comprado um pouco de vergonha na cara. Nação de espertos, desfavor da semana.
SOMIR
Lembro que o Walmart deu uma patinada no mercado brasileiro logo após se estabelecer. Apesar da concorrência acirrada de outros gigantes do setor varejista, o problema não foi falta de capacidade de competir. O problema foram os preços… mais baratos. Parece loucura, mas o brasileiro tem uma TARA por promoção que deixa no chinelo até mesmo os inventores da Black Friday.
Explico: A tática do Walmart nos EUA (e no resto do mundo) é focar em preços mais baixos consistentes. Fazem isso como a maioria das grandes distribuidoras: Abusando de fornecedores. Mas que seja, a estratégia deveria ser perfeita para um mercado menos abastado feito o brasileiro, mas sem a porcaria da plaquinha de “promoção” na comunicação externa e interna, o povo não vem.
Foi só sacar essa peculiaridade do público nacional que a rede começou a ganhar mais clientes. Ao invés de tentar deixar tudo mais barato em média, entraram na dança de fazer promoções aleatórias e subir o preço do resto para compensar. Bem-vindos ao Brasil!
O brasileiro quer ser esperto a qualquer custo, mesmo que não tenha muita lógica: Quando vê placa de promoção, acha que está levando vantagem sobre quem vende. Sempre ignorando que o resto dos preços sobe de acordo para equilibrar os lucros, porque todo mundo quer ser esperto independentemente do lado do caixa que se encontre.
No país das promoções, a Black Friday cai como uma luva. A tradição ianque vem de longa data, e por lá as lojas passam o ano se preparando para essa grande ocasião… Preparando o caixa para poder oferecer ofertas mais impressionantes e para desovar o estoque. É um plano. Mas ao descer continente americano rumo à nação de Lula e Cia., é claro que as coisas não sairiam do mesmo jeito.
E a diferença entre tradição e moda ficou clara. Estava na cara que a maioria das lojas estava apenas aproveitando a festa colocando material de divulgação preto em tudo quanto é lugar e fazendo mais do mesmo em termos de promoção. Descontos modestos, seleção limitada de produtos, muito papo para pouca ação.
Devem ter pensado no que fazer para a data alguns dias antes, boa parte das lojas acabou vendendo mais ou menos os mesmos produtos e queimando estoque como fazem normalmente. Sem contar o caos nos sistemas das lojas virtuais. Não era surpresa alguma! Todo mundo sabia que era um só dia, as empresas fizeram questão de alardear sua participação na Black Friday!
Tinha que ter provisionado para sobrecargas nos servidores… Hoje em dia empresa grande não tem desculpa nenhuma para deixar site (ainda mais de vendas) cair por grande volume de acessos. É possível comprar mais banda e mais poder de processamento para eventos específicos numa boa. Não é um computador tosco no porão da loja física, quase sempre esses sites estão colocados em grandes empresas especializadas! Deu pau e enrolou porque as lojas virtuais quiseram ser espertas e economizar além da conta.
E essa não é a pior parte. O pior é desonestidade oriunda do complexo de esperto que assola o país. O Procon correu atrás de inúmeras lojas, até mesmo os agregadores de ofertas (tudovendido) barraram algumas centenas de ofertas golpistas. Empresa subia preço, colocava o antigo como promoção e bola para frente! Quem acompanhou pelos agregadores de promoções online viu que muita loja fazia promoção com preço maior que o normal de outras. Já estamos na era da internet, TEM que saber como está a concorrência e no mínimo se proteger de fazer esse papelão.
Mas… vai que algum otário compra? Eu cheguei a ver algumas lojas ontem, o que deu de pobre comprando TV foi uma grandeza. Só que nem todas estavam com descontos reais… Ponto de esperta para a loja, que vendeu o mesmo produto pelo mesmo preço, ponto de esperto para o consumidor, que só tirou o escorpião do bolso quando achou que era “um roubo”. Ponto negativo para a ideia da Black Friday. Mas ano que vem tem mais… Provavelmente do mesmo jeito.
E só para completar, li e ouvi por aí que essa coisa de Black Friday é coisa de colonizado, que é imitar cultura alheia… Táqueu! Essa mania de vira-latrino de reclamar de tudo o que vem dos EUA já deu faz tempo. A ideia, em tese, é bacana numa sociedade consumista. Se era para reclamar de alguma coisa, que se reclamasse do modelo de “ter para ser” que o Brasil importou faz tempo. Mas achar ruim um dia de descontos onde não existia nenhum? É forçar a barra. Até porque com os abusos e golpes que pipocaram durante todo o evento, a Black Friday já está suficientemente nacionalizada: Sexta-Feira Negra.
Se bem que… é melhor chamar de Sexta-Feira Soldadinha. Evita os processos.
Para dizer que eu só estou com inveja porque o que eu queria comprar não teve desconto, para sacanear dizendo que sabe de um lugar onde todo dia é negro, ou mesmo para dizer que foi esperto(a) demais para comprar alguma coisa: somir@desfavor.com
SALLY
A ideia era boa e já vinha sendo colocada em prática em outros países do mundo: pegar um dia para promover mega-descontos alucinantes (coisas tipo 90%) para alavancar as vendas e os nomes das lojas que aderissem. A chamada Black Friday é bom para todo mundo: para a empresa, que se livra daquilo que não vendeu tão bem e chama novos clientes e para o consumidos que acaba comprando muito mais barato. Só não contavam com uma coisa: o brasileiro. A prática é nova por aqui, salvo engano só aconteceu por um ou dois anos… e já avacalharam.
Ontem promoveram uma Black Friday no Brasil, e como de costume, o comportamento foi vergonhoso. E quando eu falo vergonhoso, eu digo mundialmente vergonhoso, a ponto de amigas minhas que moram nos EUA me ligarem afirmando que o Brasil não mudou nada e que continua cheio de gente malandra e desonesta. A ponto de parentes meus que estão no exterior, em continentes diversos, me mandarem e-mail perguntando se é verdade o que estão noticiando, porque parecia vergonhoso demais para ser verdade. Sim, é verdade, eu acompanhei de perto toda a Black Friday, antes, durante e depois. É vergonhoso mas é verdade. Uma frase de um amigo meu que está na Austrália resume bem: “não pode dar nada na mão de brasileiro que ele estraga”. E como.
Para começo de conversa, o que foi que neguinho fez? Às vésperas da Black Friday, quando sabiam que ninguém ia comprar porra nenhuma, já que foi massivamente divulgado que haveria essa Black Friday, foram lá e aumentaram substancialmente o preço dos produtos que entrariam em promoção. Não vou citar produtos porque acho que essa gente não merece marketing (Desfavor falar mal de alguém não deixa de ser uma marketing positivo aqui no Brasil: se ateus não gostam, deve ser bom, deve ser de Deus). Vou citar um exemplo fictício só para vocês entenderem: A loja Tra Lá Lá passou a semana passada toda anunciando em seu site e em suas lojas físicas que na sexta-feira da semana seguinte os preços cairiam absurdamente. O consumidor espera, não compra nada por duas semanas. Na semana da Black Friday a loja Tra Lá Lá vai e DOBRA o preço dos produtos que vão entrar em promoção. Poucos dias depois, na Black Friday, remarcam o produto e colocam uma grande tarja vermelha escrito METADE DO PEÇO! NÃO PERCA! SÓ HOJE! BLACK FRIDAY! E aumentam em um zilhão suas vendas, pelo mesmo preço que o produto estava no mês passado.Filha da putez extrema. Filha da putez barata, ordinária, vagabunda. Se é para ser filho da puta, vamos ao menos ser sofisticados e inteligentes.
Só que nesse jogo jogam dois, para que neguinho consiga tomar dinheiro de muita gente com um truque cagado desses, só nos resta a velha constatação de que o brasileiro médio é burro, idiota, manipulável, consumista e fútil. Esta realidade também é um desfavor. Gente que passa a maior parte do seu tempo na internet em rede social ou vendo pornografia, ou maquiagem, ou qualquer outra merda que não acrescenta nada e que poderia gastar esse tempo para se instruir, para evoluir. Gente que faz burrice em massa e depois culpa o Governo por tudo. É nessa combinação explosiva que vivemos: quem é um pouco mais esperto logo percebe quão fácil e explorar todo o resto e faz disso seu modo de vida, quem é mais burrinho vive sendo feito de otário por quem é um pouquinho mais esperto mas sorri, desde que de alguma forma pareça a seus olhos que está se dando bem.
Eu vi pessoas efetivamente comprando produtos que estavam MAIS CAROS na Black Friday do que estavam no mês passado, sem qualquer promoção. E saíram da loja rindo, carregando o produto com a imensa tarja de 50% DE DESCONTO e dizendo “Dei um prejuízo na loja tal! Hahaha”. Não, Filho. Você tomou um prejuízo porque não se dignou a estudar sobre o assunto. Mas não importa, porque para brasileiro não importa tomar um prejuízo, desde que pareça aos olhos dos outros que ele se deu benzão. Se bobear, ainda pagam mais caro cientes disso se ainda continuar parecendo aos olhos dos outros que eles se deram bem. É mais importante parecer que se deu bem do que efetivamente se dar bem.
Outra jogada escrota que fizeram foi nas vendas virtuais: a pessoa entrava, tentava comprar e não conseguia. Tentava comprar e não conseguia. Tentava comprar trocentas vezes e não conseguia pois parecia não completar a compra, ficava carregando a página do pagamento e nada. E quando a pessoa abria o e-mail, bem mais tarde chegava um aviso de que todas as tentativas foram computadas como compra, levando um baita rombo. Também teve gente que realmente não conseguiu. Teve empresa que colocou ofertas absurdamente baratas, mas para pouquíssimas unidades, que logo acabaram e quando se tentava comprar aparecia apenas um site congestionado. Se anunciou, tem que colocar à disposição de quem quiser comprar. Usar meia dúzia de produtos como chamariz está proibido pelo Código de Defesa do Consumidor, é NÃO CUMPRIMENTO À OFERTA. Bem como inflacionar o preço para depois simular um desconto é PROPAGANDA ENGANOSA. Não pode, mas neguinho faz. E vai continuar fazendo, porque o que quebra uma empresa não é a multa nem a punição, é a repulsa que o consumidor pega por ela. Só que isso não vai acontecer, porque eles enfiaram a trolha fazendo o consumidor se sentir “O Espertão”. Ninguém quer deixar de se sentir O Espertão. Mais fácil criticar meu texto do que admitir que foi imbecilóide.
Não estamos falando de lojinha de merda dando esse tipo de pernada nas pessoas, estamos falando de lojas grandes, lojas como Ponto Frio, Submarino, Americanas,com, Wal-Mart, Saraiva, Fast Shop e outras, todas já devidamente notificadas pelo PROCON. Lojas que não tem o menor medo de levar uma multa porque sabem que por mais violenta que ela seja, ainda assim o lucro que tiveram será infinitamente maior. Lojas que sabem que o consumidor otário vai voltar desde que saia como espertão que se deu benzão. Lojas que jogaram na lama mais uma vez a reputação do brasileiro: desonesto, trambiqueiro, não confiável, malandro, desleal. Tem como se ofender por ter essa imagem no exterior? Não tem. Tem como acusar de preconceito? PRÉ-CONCEITO, formar um conceito antes mesmo de conhecer. Não é. É PÓSCONCEITO, são dezenas de situações como estas onde o brasileiro espertão passa vergonha sem nem perceber o quanto está se queimando.
Este texto passa longe de se propor a defender os direitos do consumidor (que eu até acho que mereçam defesa, mas não foi esse o enfoque do texto). A questão abordada não são os direitos do consumidor e sim a postura do brasileiro em relação a uma prática importada do exterior e coberta de merda em função da desonestidade galopante dessa gente sem ética que pensa que o bonito é se dar bem. Foi um atestado de malandragem mal feita, uma espécie de Como Seria o PT se Fosse Comerciante. Um horror. Um horror que todo mundo esteja o tempo todo tentando se dar bem a qualquer custo e um horror maior ainda que não tenham COMPETÊNCIA para fazer sem serem flagrados com as calças na mão! Conseguiram provar que o brasileiro é desonesto em massa e burro em massa, que consegue estampar a desonestidade a nível NACIONAL, nas mais diversas áreas de comércio. Cada país tem o Black Friday que merece.
Com que cara alguém vai se indignar quando chamarem brasileiro de burro ou de desonesto depois disso?
Se era para reclamar de alguma coisa, que se reclamasse do modelo de “ter para ser” que o Brasil importou faz tempo.
Uma frase de um amigo meu que está na Austrália resume bem: “não pode dar nada na mão de brasileiro que ele estraga”. E como.
Pois é, os contras acabam chegando / voltando até para esses “vitrinistas / mostruaristas” – e até mesmo bem “cedo”, até demais !
Parece que os BMs são TELETUBBIES.
De novo! De novo! De novo!
Acho legal vocês comentarem o assunto, sempre é bom ter mais informações.
Mas não concordo com essa baboseira de Procon multando lojas que aumentaram os preços para depois oferecer descontos. Acho uma tática suja mas não ilegal nem sequer imoral. Se soldadinho é trouxa o bastante pra cair nesse tem mais é que se foder mesmo.
Eu mesmo confesso que às vezes caía nessa no supermercado, se tivesse uma etiqueta dizendo que estava em promocão eu acabava escolhendo o produto. Imbecil eu sei, mas sou maior de idade, não preciso de Procon pra me ajudar…
Acho que uma loja coloca o preço que quiser e compra quem quer. Não acho bom para os negócios em geral que Procon ou quem seja se meta em uma relação comercial entre gente adulta.
Eu já acho que soldadinho tem que se fuder muito e sem vaselina, só assim pra soldado muito burro aprender.
Pena que a lei não é feita com base no que você acha, e sim com base no que está escrito no Código de Defesa do Consumidor. E lá isso é ilegal.
Precisa sim. Não temos como nos defender de combinação de preços de supermercados, por exemplo. Ninguém vai parar de comprar comida e o consumidor fica com poder de barganha absolutamente comprometido mediante a força da instituição.
Nesse caso específico, não é todo mundo que tem como/ sabe onde procurar o histórico para saber se o que está sendo oferecido é verdadeiro ou não. As lojas estão sendo anti éticas e estão tentando enganar MESMO. ELAS é que tem mais que se foder…
Apareceu o reforço…2 advogadas…vamos lá.
Obviamente vocês não vivem de vender algo ou se vivem tem a sorte de vender alguma das poucas coisas que ainda tem mais demanda que oferta…
Eu vivo de vendas há uns 15 anos, bem como a maior parte de meus amigos e conhecidos. Faz muito tempo que a balança pendeu para o lado do consumidor. O poder está com eles, não com as lojas ou “instituições” como prefere chamar. Os consumidores decidem onde gastar a grana e as empresas lutam por um pedaço.
Não tem um complô secreto de gordos capitalistas de charutos acendidos com notas de 100 dólares comandando e fraudando a Sexta-feira Negra (que devia se chamar azul no Brasil). Em sua maioria são empresas lutando pra competir entre elas e garantir uma margem que não é grande. São pessoas como nós tentando bater suas metas e manter seus empregos. Fazem cagadas? Óbvio que sim. São sacanas? Com certeza !! Mas se você deixar o mercado se regular elas vão se fuder…
Não fique com dó de mim Sally, tem muitas leis que eu sou contra, aproximadamente 80% delas. Quem estuda direito parece religioso, como se leis fossem dogmas imutáveis. Leis são feitas por gente falível como qualquer um, e no Brasil mais falível que a média diga-se de passagem. Não preciso ser da igrejinha pra dizer que acho uma determinada lei uma porcaria, apesar de seguí-la enquanto vigente.
Concordo com a Carol no final que loja que sacaneia tem mais é que se fuder mesmo, mas através da perda de clientes. Não por uma lei qualquer, pois o consumidor não aprende quando a lei entra em cena, ele aprende quando se fode, que foi meu ponto original. Mas aqui é Brasil e Estado babá é o que manda.
Tentei comprar um Kenzo masculino de 50 ml que foi anunciado na Sephora/Sacks por R$ 59,00. Realmente estava mt barato, mas quem disse que a compra foi concluída? Eles me mandaram um e-mail avisando da promoção, fui correndo no site e fechei a compra uns 20 minutos depois do recebimento do tal e-mail. Fui deitar e uma hora depois eles me enviaram um sms informando que a compra não foi aprovada pois eu supostamente havia colocado a data de validade do cartão errada. MENTIRA! Fui super cautelosa pois já sabia que se houvesse algum erro ia ser mt difícil voltar e o produto ainda estar lá. Tem uma enxurrada de reclamações no site Reclame Aqui. VERGONHA. Ainda bem que vou fazer uma viagem internacional no fim do ano e assim poder comprar os produtos que gosto nos free shops. Não adiantou nada a Sephora ter vindo pra ca com esses preços praticados aqui no Brasil…
O que as pessoas deveriam fazer é BOICOTAR a loja que faz isso. Se eu fosse você, nunca mais comprava NADA lá. Se todo mundo fizer isso eles acabarão tendo medo desse tipo de abuso
Verdade, se ficou muito p. da vida tem que boicotar e pronto. Mas quanto aos preços da Sephora ou qualquer outro importador serem altos…pode agradecer o governo federal do PT. Comecei a trabalhar com importados em 2005 e desde então os impostos sobem sem parar…era ruim antes, mas nada é tão ruim que o PT não possa piorar…
SALLYTA, cheguei a uma conclusão: OS HOMENS ESTÃO DE SACANAGEM. Só pode ser…
Por favor, O QUE É PRECISO FAZER pra vocês perceberem quando um encontro não está indo bem? Quando não rolou atração e não vai terminar e beijo (ou algo mais)?
Porque EU TENTEI, JURO QUE TENTEI: não flertei, demonstrei tédio, deixei a conversa morrer várias vezes e até falei do meu ex. E nem assim o cara se toca?! Porra! O que faltava? ARROTAR NA MESA! Se no futuro isso se repetir, deixo minha educação e etiqueta de lado e juro que tento. Ninguém merece!!!
#Desabafei…
HAHAHAHAHAHAHA
É um ótimo tema. Se homem soubesse ler sinais de desinteresse se pouparia de muitos foras…
Bom, lendo o texto, concluo que não sou tão burro quanto de esperado. Pesquisei os preços por dois mêses de dois produtos, de fato, na black friday eu comprei os dois mais barato do que nesse mês e meio passado, levando em conta que pesquisei a mesma coisa em 4 lojas/sites diferentes durante o mês retrasado e com o do black friday, felizmente fiz um bom negócio. Livros que custariam 210 e 180 cada, foram 100 e 85.
Realmente havia BOAS PROMOÇÕES, só que elas estavam escondidas em um mar de desonestidade
Essa é uma prática que eu tenho visto há um tempo já pesquisando preços em lojas online, na maior parte das vezes, quando uma loja online coloca um produto em promoção ela apenas infla o preço “antigo” e mantém o preço do produto, que muitas vezes está naquele preços há meses. Lojas de cosmético principalmente fazem MUITO isso.
Ano passado teve black friday tb e foi do mesmo jeitinho desse ano, por isso eu nem tinha esperanças… Nem me importei em olhar as ofertas esse ano.
Lembro que ano passado teve lojas que inflaram o preço do produto tão grotescamente… Do tipo, falar que um televisor custava 20.000 antes da promoção. Pelo menos esse ano o povo foi menos megalomaníaco.
Tomara que o procon continue em cima dessas lojas, fiscalizando e multando. E tomara que depois dessa vergonha soldadinho tome jeito e pesquise antes de sair comprando o mundo e o fundo achando que está fazendo um ótimo negócio.
Tomara… mas duvido. Ano que vem todo mundo vai se sentir espertão novamente por estar comprando pela “metade do dobro”
Eu nunca tinha ouvido falar nesse Black Friday, quando li as notícias de que estava acontecendo no Brasil pensei que fosse apenas mais uma imitação mal-feita de algo tipicamente americano. Quase acertei.
Quase. É uma imitação mais desonesta…
EU CONFIEI e tentei comprar. Vi livros até 30 reais mais barato… pra mim tava ótimo. Mas quem disse que eu conseguia acessar a porra da página? va mensagem de servidor sobrecarregado pra comprar livros, mas quando eu clicava numa TV de 3.000 a pagina funcionava. O.o
Tem que denunciar ao PROCON
Eu vi umas promoções realmente boas.
Mas Black friday pra mim, é fim de janeiro quando todo mundo já gastou todo o o dinheiro desde ontem até o natal, e as lojas estão com estoques cheios ainda.
É a melhor época pra se comprar.
Até lá.
Grande verdade !
Quis ver “online friday” só no “pré-Reveillón” e já havia gostado muito, daí fui (voltar a) conferir : até chegaram a voltar ao preço normal na segunda semana, mas pouco depois já “de saldão” mesmo !
Ah, sei… O velho pensamento comodista a la Homer Simpson ou indo mais profundamente, a la Jeca Tatu.
Seria tão fácil se os problemas se resumissem a isso, mas só que infelizmente não é por aí.
TV, redes sociais, jogos e gandaias em geral são tomados como meros escapismos por essa gente que tem medo de enfrentar a realidade e notar ao fim que está dando murro em ponta de faca.
Com alguma sorte você até consegue algum apoio construindo uma rede de contatos nas “redes sociais”, mas isso nem de longe é garantia de salvaguarda, até porque na hora da verdade o que predomina é o “cada um por si”.
E nesse jogo sujo não vence aquele que tem a razão e sim aquele que conseguir se utilizar melhor da comiseração alheia.
As pessoas tem inumeros recursos para se instruir. Um exemplo: muito babaca reclama que não consegue emprego mas não procura usar seu tempo livre para aprender inglês, fundamental nos dias de hoje. Em vez de ficar de papo em rede social, vai assistir aulas gratuitas online de inglês ou ler apostilas disponíveis no Google ou correr atras de aprender um novo idioma. Tem DE TUDO na internet, até mesmo coisas boas.
Mas as pessoas querem continuar perdendo seu tempo com imbecilidades que não acrescentam nada e depois reclamam que estão na merda, que estão sem dinheiro…
Agora sim se entra a questão da inteligência em si, mas como você mesma explicou em comentário no artigo sobre a Detestácio, o ensino a distância é para poucos, ponto de vista com o qual concordo em muito.
É preciso uma enorme dedicação, uma grande capacidade de concentração e uma enorme capacidade de resolver por si só eventuais dúvidas nesse difícil exercicio de autodidatismo.
O pior é que apesar de tudo, esse esforço tende a não ser lá muito reconhecido, dada a famigerada “cultura do diploma” que se tem por aqui, que deixa o pessoal meio que na “sinuca de bico”.
Como os cursos tidos como “de qualidade” são relativamente dispendiosos financeiramente, o povo vai empurrando a situação com a barriga, se entetendo com a novelinha ou com os facebooks da vida.
Mas não precisa ser ENSINO, AULAS. Pode ser até mesmo um lazer, desde que acrescente. Em vez de ver imecilidades, não custa ver um documentário bem feito sobre algum assunto ou qualquer outra coisa instrutiva
Eu aprendi inglês quase que sozinha (logico, tinha noções da escola mas não conseguia nem fazer frases) porque era apixonada por uma banda gringa e queria entender as letras das musicas e entender o que eles falavam nos videos do Youtube. Razão besta? E’, mas me permitiu descobrir uma paixão por essa lingua e linguas em geral. Quem quer MESMO aprende!
Sim, quem se dedica a isso aprende. Quem estuda, ainda que sozinho, aprende.
Pois é, há inúmeros e inúmeros recursos para se instruir. Para ficarmos em livros, conheço sites gratuitos que tem acervos em PDF com mais de um milhão de livros, modernos e atuais, alguns dos quais não são encontrados em livrarias, em sebos e que são caríssimos em vendas online (essas coisas não baixam no black friday). E mesmo os sites que não são gratuitos, cobram uma taxa até barata pelo que oferecem. Aí a pessoa acha um absurdo, mas, no segundo seguinte, paga o Pay-per-view do BBB ou usa o cartão de crédito para incrementar seu joguinho online…
Será que só eu que acho que pagar pay-per-view do BBB é passar atestado de idiota?
VER BBB mesmo que de graça na TV aberta é passar atestado de idiota
Acompanhar BBB = Idiota
Assinar pay-per-view do BBB = Superidiota
HAHAHAHAHAHAHA
Pois é. Ao invés de ler alguma coisa que preste, não… Prefere-se perder tempo com entretenimento fútil e sem noção. Vai ver é porque o povinho toma leitura por obrigação. E quais as dicas de sites nesse campo de leitura que vocês acham mais interessantes?
Segue o site a que me referi anteriormente: en.bookfi.org
Sallyta… Quando vem um desfavor explica: Jeitinho Brasileiro?
Sobre a Black Fraude, ela realmente inventou uma nova expressão para resolver problemas matemáticos: A METADE DO DOBRO.
Até tinha ofertas boas, mas muito filho da puta se deu bem sem reduzir um centavo do preço!
Eu tenho a impressão de já ter falado sobre jeitinho brasileiro, mas não tenho certeza. Vou procurar, se não falei, vou falar.
Sally pois é, eu me lembro de um texto teu falando sobre o jeitinho brasileiro, mas pra variar… não lembro o título!
Se te serve de consolo, nem eu lembro
De fato, era uma postagem sobre a “humilde brasileira”, Dentro dela há um paragráfo sobre o jeitinho brasileiro. Na verdade, existem várias postagem onde se é possível entender ou subenteder o jeitinho, a manha, a malicia do povo. Afinal o Brasil é país da eterna festa nas nuvens.
Ahhh… acho que era essa a memória que eu tinha de já ter falado no assunto!
Vi um comentário da LNSL pedindo um artigo sobre o assunto. Em tempo, me lembro da Sally ter dado uma pincelada em tal assunto no artigo sobre o Jio de Raneiro. Mas o desfavor tá carecendo mesmo desse “flertando com o desastre”.
Isso aí… Sallyta, manda Um flertando com o desastre: Jeitinho Brasileiro. Bem passado, por favor!
Ps: Estou com muitas saudades do Processa Eu! Eu não tenho ninguém em mente, mas imagino que algum impopular tenha alguém na ponta da língua para servir de material de estudo.
Vou fazer uma introdução e te mando por email, pra te dar uma luz.
Até tentei pesquisar um artigo com tal título, mas não achei.
Sallyta, vê se dá pra fazer um texto com isso aqui sobre o jeitinho brasileiro
Jeitinho brasileiro é coisa de gente sem noção que:
– Avisa/deixa qualquer coisa em cima da hora.
– Faz todo o tipo de estelionato/fraude e acha que é o tal.
– Entra no ônibus/metro sem pagar e acha que isso não tem NADA de absurdo, afinal, os outros que paguem.
– Faz filho sem saber como vai criá-lo.
– Acha normal ser impontual na vida.
– Acha que estudo nem é tão importante assim, porque “numa dessas dá pra descolar um trabalhinho aí”.
– Acha um absurdo quando é pego fazendo cagada.
– Acha normal os outros fazerem cagadas, desde que ele não seja prejudicado diretamente.
– Não vê com bons olhos SENSO CRÍTICO.
– Acha que MALANDRAGEM é que salva o MUNDO.
E pra finalizar:
– Gosta só de ter os BÔNUS das coisas, esquecendo os ônus. SEMPRE.
Te deu uma ajuda?
Sim, dá para falar aos montes disso tudo… mas eu ainda tenho a impressão de já ter falado disso…
Falou em vários textos, como o da Humildade Brasileira e o Processa Eu sobre o Jio de Raneiro por exemplo.
É um assunto bem recorrente nos seus posicionamentos, mas que ainda não teve uma abordagem “no foco”.
Obrigada, Caio!
Tenho dois pontos a contradizer aqui:
1) Seria muito fácil se pudessemos simplificar ao conceito de “esperteza x burrice” a famigerada deshonestidade do brasileiro. Ainda que a visão imediatista e a limitação intelectual de nosso povo sejam fatores relevantes nesse campo, a posição no jogo é mais importante que a inteligência da pessoa em si. O fato de uma pessoa estar a mercê de picaretas sanguessugas não significa necessariamente que ela seja “mais burra” ou “menos esperta” que tais oportunistas a sua volta. Pode significar também que a pessoa está ou esteve em uma posição mais vulnerável, o que a tornou alvo fácil para tais parasitas. Se falo isso, é por experiência própria.
2) O PT é um partido de merda. Por fora é bela viola, mas por dentro é pão bolorento. Só tem grande relevância nesse país de merda por ser um partido mais estruturado que os demais, que em grande maioria são meras legendas “de aluguel” a serviço de maganos e caciques locais, que obviamente demonizam o partido em defesa de seus próprios interesses. Coisa linda de se ver esse país, onde vereador e deputado é tratado que nem gado e onde a fidelidade partidária é uma coisa que se trata na base do laço para que cacique possa tirar vantagem nas negociações de bancada, né?
Marciel, não é o fato da pessoa levar uma rasteira que faz dela burra e sim o fato dela usar seu tempo livre para um bando de merdas que não a levam a nada (como rede social) em vez de gastar seu tempo com algo que lhe faça um bem concreto. É essa inércia, essa babaquice que faz da pessoa burra.