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Processa Eu!: Mimi Docó

| Sally | | 252 comentários em Processa Eu!: Mimi Docó

Quanto tempo uma pessoa arrogante, escrota e babaca que tem prazer em humilhar e pisar nos mais humildes consegue manter a pose de adorável antes de ser descoberta? Se for na Suíça, a resposta é 75 anos, esse é o tempo de vida do homenageado de hoje, uma pessoa nefasta, do mal, mimada e hipócrita que amarra um sorriso falso na cara assim que aparece uma câmera e até agora continua muito conceituado. Feio, ignorante, medito e canalha. Processa Eu: Nerato Garagão, doravante denominado Mimi Docó.

Sabe porque vamos chama-lo de Mimi? Porque ele dá faniquito quando é chamado pelo apelido que o popularizou: Mimi Docó, razão pela qual o chamaremos assim até o final do texto. É como se Pelé brigasse com alguém por chama-lo de “Pelé”, dizendo “Meu nome é Edson” ou como se Xuxa brigasse com uma criança que a chama de Xuxa dizendo “Meu nome é Maria!” Estrelismo demais da conta, faniquito demais da conta. Na hora de ganhar dinheiro com o apelido que o popularizou ele se deixa chamar de Mimi, mas nos bastidores, quando está cercado de pessoas mais fracas, pisoteia sem dó.

Não sei porque, eu tinha uma ideia equivocada de que ele era um coitadinho humilde que venceu na vida. Não podia estar mais errada. Ele é um menino que foi super mimado por uma família com boa condição financeira e desde sempre foi arrogante e desmereceu quem tinha menos poder ou menos dinheiro do que ele. A família o obrigou a cursar faculdade de direito. Para que vocês vejam como a Suíça é um país pouco sério, esse elemento é advogado, formado por uma Universidade Federal, ok? Se formou em direito mas foi trabalhar com entretenimento: direção e produção de programas de TV. Não vou me estender sobre como as pessoas conseguem projeção na Suíça, pois vocês sabem muito bem: com sexo, com contatos ou com dinheiro. Ou com os três. Acabou vindo para o Rio de Janeiro e deslanchando como “humorista”. Muitas aspas aqui, porque se humor é jogar torta na cara dos outros meu peido cheira a flores do campo.

A pinta de gente boa, divertido e engraçado é apenas privilégio do seu personagem. Na vida real, Mimi Docó é um escroto, arrogante e pasmem, elitista. Sim, com AQUELA CARA, ele se sente no direito de ser elitista, quão contraditório é isso? Ele destrata seus funcionários, seja os permanentes, seja os prestadores de serviços eventuais, desde sempre. Tente achar alguém que já tenha trabalhado para ele no Hell de Janeiro ou em sua terra natal e você vai ouvir histórias medonhas. Garçons, eletricistas, seguranças, funcionários de hotel… ninguém escapa de uma humilhada básica, de uma pisada, de uma patada.

Recentemente a imprensa noticiou que pedreiros que trabalhavam em uma obra em sai casa tinham que levar sua própria comida e sua própria ÁGUA, pois ele os proibiu de pedir a água de sua geladeira! Tudo bem que no Nordeste da Suíça as pessoas passam por períodos de secas, mas porra, haja trauma para negar ÁGUA a seres humanos! Isso é um pouco demais da conta, né? Consta que um pedreiro foi pedir humildemente um copo de água e disse “Seu Mimi, por favor, poderia me arrumar um copo de água?”. A resposta: “Meu nome é Doutor Nerato Garagão e água você bebe na torneira do jardim”. Para quem não sabe, a água de torneira do jardim não é potável no Hell de Janeiro, nem para cachorro é indicado dar.

Quem o conhece sabe o quanto ele é arrogante, desde os tempos que morava no Nordeste da Suíça. E tem essa mania de se irritar quando é chamado de Mimi faz tempo. Já aconteceu muitas vezes. Certa vez demitiu um funcionário devotado, salvo engano um motorista, porque o funcionário o chamou de Mimi. Ao ser chamado de Mimi, veio a resposta: “Mimi? Para você é DOUTOR NERATO!”. Doutor. Será que ele fez doutorado? Certa vez, já faz um tempo, na entrada dos estúdios da Rede Bobo um segurança que era seu fã desde criança o cumprimentou como “Bom dia seu Mimi!” quando ele estava chegando. A resposta também foi super delicada: “Mimi é o caralho, eu sou Doutor Nerato Garagão, Advogado e Empresário”. Adivinha se o coitado do segurança não foi despedido? Pobre de alma precisa ostentar título. Muito triste.

Sabe qual é o problema? Quando você destrata TODO MUNDO O TEMPO TODO fatalmente tem gente que não fica calada. Daí começam a chover histórias, tantas, MAS TANTAS, que a pessoa fica acuada e parte para a apelação dizendo que “é inveja” ou então vem pedir “provas”. Olha, desculpa aí, mas ninguém assina documento em cartório xingando os outros ou negando copo de água, tem coisas cuja prova é exclusivamente testemunhal. E testemunha para dizer o quanto esse sujeito é escroto não falta, viu? Se ele processar alguém periga ser reconhecido como escroto por sentença. Em parte isso é bom, porque agora os holofotes estão nele. Se qualquer um de vocês tiver oportunidade, ligue a câmera do celular e peça um autógrafo chamando-o de Mimi. Ele vai ter que engolir seco, pois está na mira, não creio que possa se dar ao luxo de destratar mais pessoas. Vai ser divertido ver aquela carinha de sapo com um sorriso falso.

Esse TOC com o nome vale para todos. Já deu várias paradas em fãs (alguns crianças) que pediam autógrafos chamando-o de Mimi, dizendo “Meu nome não é esse” virando as costas e saindo na maior falta de educação. Cenas como estas já foram presenciadas em hotéis e em shoppings. Na frente das câmeras, o discurso é outro. Como todos bom escroto hipócrita, ele ostenta o contrário do que é. Em uma entrevista para uma das revistas mais nojentas da Suíça ele disse o seguinte: “Não sei mais se sou Mimi ou Nerato Garagão. Prefiro ser o Mimi. Ele é mais novo”. É mais falso que uma nota de três. Mas, como eu disse, quando você faz merda com muita gente por muitos anos, cedo ou tarde a verdade vem à tona.

A falta de consideração se estende a seus colegas de trabalho, só que com eles é ainda pior, pois Mimi é um ganancioso filho da puta que só pensa em dinheiro e se preciso for passa a perna nos colegas, como de fato muitas vezes já passou. Pergunte a Sesé Dantana, o único dos Patralhões que está vivo, ou então pergunte à família de Sumum ou Cazarias como Mimi lhes virou as costas várias vezes. A família de Sumum chegou a passar fome! Não estou nem entrando no mérito de explorar a imagem sem pagar direitos autorais e sim a questão humanitária, coisa que Mimi adora ostentar quando na verdade não tem. Supondo que o Somir morra dentro de alguns anos eu veja seu filho passando fome, é fato que eu irei ajudar, ainda mais se eu fosse milionária, mesmo que isso implique em um gasto além das minhas obrigações legais!

Mesmo quando eles, os outros Patralhões estavam vivos, ganhavam migalhas pelo programa enquanto Mimi ficava com grande parte. Parece que era algo em torno de 80% para Mimi e 20% dividido entre o “resto”. Sesé alega que ele escrevia todo o roteiro do programa e ainda assim Mimi ganhava muito mais. Como pode isso? Mimi registrou a marca Os Patralhões (que englobava programa, filmes, produtos) e deixou os colegas de fora dos lucros, mais ou menos como Roberto Bolaños fez com Chaves. O descontentamento e a exploração eram tantos que mesmo Cazarias doente, com AIDS em uma época onde ter AIDS era sentença de morte, continuou recebendo merda, merda insuficiente para seu tratamento. O descaso foi tão grande que na reta final Cazarias se recusou a receber Mimi no hospital antes de morrer, disse que queria morrer sem vê-lo. No momento em que Sesé se insurgiu de forma contundente contra essa desigualdade, Mimi mexeu seus pauzinhos e Sesé foi cortado da Rede Bobo.

O pior é que nem coerente com suas brigas ele é. Falou horrores de Sesé, disse com todas as letras que não era amigo dele, que ele era um ingrato sem luz própria que vivia usando-o para aparecer e coisas ainda piores, mas quando lhe convinha, encenou uma reconciliação em público para posar de bonito. Dizem que ele estava prestes a ser processado por alguns grupos que se sentiam ofendidos por suas piadas e limpar sua barra fazendo as pazes com Sesé foi uma das formas que sua assessoria encontrou de mitigar os argumentos que seriam apresentados contra ele. Quem os conhece diz que é pura encenação. Mimi fala mal e humilha Sesé sempre que pode.

Além de tudo, ingrato. Pessoas que lhe estenderam a mão quando ele havia acabado de chegar ao Hell de Janeiro ganharam rejeição em troca. Para citar um exemplo, Bet Toy Marino, que o hospedou em sua casa, anos depois foi barrado na festa de aniversário da filha de Mimi. Nos corredores da Rede Bobo não tem uma pessoa que não comente que ele é uma cobra sem amigos, um ingrato e um tremendo filho da puta. Em outra ocasião, quando Sesé estava na merda, sem dinheiro e Mimi o ignorou solenemente, ele decidiu escrever um livro sobre os bastidores dos Patralhões para levantar algum dinheiro. Mimi imediatamente telefonou para Sesé e fez ameaças veladas, mandando que ele “tome muito cuidado” com o que iria escrever. Para ajudar não telefona, mas para intimidar sim.

Certamente vai ter quem diga que os outros três Patralhões não eram flor que se cheire e por isso Mimi lhes virou as costas, mas não seria o caso de se perguntar, se eles não eram coisa boa, porque merdas Mimi ficou trabalhando com eles por tantos anos? Além disso, sendo flor que se cheire ou não, uma divisão dos lucros feita desta forma desigual é canalhice. Sobretudo quando quem mais recebe nem sequer é capaz de escrever o roteiro.

Ok, você deve estar pensando que todos os suíços assistiam a seu programa de humor, “Os Patralhões”, por isso não deveria ser tão ruim. Mas o que você não sabe é que a TV Suíça era tão cagada nessa época que não havia muita opção. Eram basicamente dois canais (sendo que em um deles passava 12h diárias de Bozo) e não havia TV a cabo. Era pura falta de opção. Tanto que em suas tentativas de programas de “humor” recentes o ibope foi um fracasso. E nem se sonhe reprisar “Os Patralhões” hoje em dia, programa repleto de piadas racistas, machistas, politicamente incorretas e deseducativas. Eu até aprecio o politicamente incorreto para adultos, na vertente da contestação, mas não era isso que acontecia. Era o politicamente incorreto pelo grotesco, pela falta de refinamento para fazer coisa melhor e era empurrado para crianças pequenas. Nas palavras do próprio Mimi, quando perguntado se o politicamente correto atrapalha sua forma de fazer humor: “Mas, também, não faz diferença pra gente. Onde tiver torta na cara, água, falta de luz, corre-corre, extintor de incêndio, a gente se vira.”. Turun tss.

Ele parece se achar o emissário da justiça social apresentando um programinha chamado “Criança Desesperança”, que ao contrário do concorrente “Teletóin”, é mero pretexto para dedução de impostos e não para justiça social. Aliás, o mecanismo de funcionamento do Criança Desesperança é tão nojento que mereceria uma postagem própria. Mimi apresenta esse programa desde sempre, o que na Suíça é um atestado de bom mocismo e amor pelas crianças, já que o povo de lá se preocupa mais com a aparência do que com a essência. Nada mais normal que um canalha que destrata pobres e crianças apresente um programa hipócrita cujo objetivo é viabilizar uma imensa dedução de impostos.

Quando a pessoa é escrota full time, acaba se indispondo até mesmo com os mais próximos. Não é a toa que chove informação sobre as babaquices de Mimi. Ex-funcionários contam que frequentemente ele tem uma postura agressiva e estouradinha mesmo com a família, dá piti, bate na mesa, xinga. Aliás, nada como conversar com funcionários de casas no condomínio onde ele mora (começa com M, termina com ALIBU) as histórias são tantas… desde xingar, gritar até se negar a dar remédios a funcionários que estão passando mal, tem de tudo. Ouvi as seguintes palavras de um ex-segurança dele: “É o pior ser humano que eu já conheci, e olha que eu já fui segurança do Roberto Marinho”. Forte argumento. Há até quem diga que nas fazendas de Mimi há trabalhadores em condições análogas a escravidão. A fama de Mimi é tão ruim, mas tão ruim, que em sua terra natal existem parentes seus que tem vergonha de assumir a relação de parentesco e procuram esconder o fato. Alias, basta uma rápida conversa com qualquer pessoa da sua terra natal que já tenha convivido com ele para saber a verdade, ele não é querido por lá. Nem por aqui. Ele virou motivo de piada entre alguns funcionários indignados do shopping Rio Design da Barra, que o viram sendo rude com uma criança.

Daí vocês devem estar se perguntando como uma pessoa assim, tão escrota, consegue constituir família. Ele é casado com uma mulher 34 anos mais jovem. Sabem como ele a conheceu? Ela o idolatrava e foi ao camarim dele pedir um autógrafo, se jogou aos pés dele chorando. Nas palavras dele: “Quando me viu, fez um escândalo. Chorava muito e me chamava de herói. Eu, atordoado, dizia calma, calma, vou te dar um pôster. Depois de uma semana, liguei para ela.” Fica fácil arrumar mulher assim, quando a pessoa te idolatra ela engole tudo. Outro artifício usado que facilita a coisa é escolher uma baranga.

Aliás, nessa ele pegou pesado, com trocadilho. Conseguiu uma esposa mais feia do que ele. Mesmo com a cara feia que ele tem, poderia ter conseguido coisa melhor, porque a esposa dele é muito feia, é tipo um Faustão Fêmea, sabe aquele corpo onde a pessoa é gorda do umbigo para cima, tipo uma pirâmide invertida? Sabe aquela feiura dominante, geneticamente falando? Tanto que a filha nasceu igualmente horrenda e nem com banho de loja e super produção fica sequer tolerável. Engraçado que agora está uma moda de processar quem acha uma pessoa feia. Eu não posso achar uma pessoa feia? Eu tenho o sagrado direito de dizer que eu acho uma pessoa feia. Acho ambas horrendas. Querendo me processem, mas cuidado para não serem declaradas barangas por sentença judicial.

Aliás, a filha dele é um capítulo a parte. Ele enfia ela em tudo quanto é produção e programa e a garota, que tem o carisma de um azulejo mofado, não emplaca nada. Já deu entrevista para uma famosa revista dizendo que acha que falam coisas dela “por inveja”, ou seja, além de feia é burra. Não saem rosas de um pimenteiro, néam? Olha os genes que a criaram. Podia dar outro resultado que não este?

Daí você deve estar se perguntando como o povo suíço gosta desse sujeito apesar das reiteradas demonstrações de arrogância e escrotidão. Eu te explico: o povo suíço está mais preocupado com as aparências do que com a realidade, pois eles precisam de “ídolos” para sobreviver. Mimi aparece com cara de cachorro cagando na chuva no Criança Desesperança, posando de bonzinho, e é isso que fica na mente dos suíços. Quem atenta contra esta imagem mitificada recebe pedradas automaticamente, sem que nem ao menos se pare para refletir. Um povo bunda que leva uma vida de merda precisa de ídolos, precisa de ilusão. Não importa quantos depoimentos eu consiga, não importa quantas pessoas apareçam contando atos violentos, racistas e arrogantes, o povo suíço vai preferir acreditar que Mimi é legal, amigo da garotada e gente boa. É por essas e outras que a Suíça está na merda.

Para contar você também sua história sobre a escrotidão de Mimi, para me cobrar um processa eu de Huciano Luck ou ainda para dizer que geralmente os embaixadores da Unicef não prestam: sally@desfavor.com


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