Skip to main content

Desfavor Explica: Sexo Anal.

| Sally | | 142 comentários em Desfavor Explica: Sexo Anal.

POSTAGEM LIBERADA, só a postagem, antes que vocês se animem…

Não é qualquer assunto que quando pesquisado no Google gera mais de 30.000.000 de resultados, sendo que praticamente nenhum traz explicações consistentes. Você pode achar que sabe tudo sobre o assunto, mas não sabe. Hoje você vai aprender novos nuances do ponto de vista científico, psicológico e escatológico, com uma abordagem de botar para foder (com trocadilho) e até mesmo manual passo a passo. Tem coisas que só a gente faz por você! Desfavor explica: sexo anal. Comendo e dando cu de uma forma que você nunca viu antes.

Para começo de conversa, vamos conceituar o que é sexo anal. O clássico todo mundo já sabe: pênis no ânus. Mas outros objetos no ânus configura sexo anal? Questão intrigante, que leva à reflexão. Tecnicamente, introduzir algo no ânus (animais, vegetais, partes do corpo, eletrodomésticos etc) é considerado sexo anal? Há quem diga que não, que só ocorre sexo quando da presença de outra pessoa, ainda que a outra pessoa introduza algo artificial no cu. Se tomar no cu sozinho cairia no campo da masturbação. Porém, a meu ver, a questão ainda comporta debate.

Desde que o mundo é mundo, o ser humano dá o brioco. Existem cerâmicas antigas com ilustrações de pessoas dando seu fiofó. Verdade seja dita, o ser humano dá e come cu Antes de Cristo e continua dando e/ou comendo até os dias de hoje. Em algumas civilizações como a Mesopotâmia, sexo anal era a regra, como forma de controle de natalidade e sexo vaginal só era praticado eventualmente, quando o casal decidia ter filhos. Em Roma, a noite de núpcias geralmente era apenas com sexo anal, pois o noivo ainda não tinha “intimidade suficiente” para tirar a virgindade da sua noiva. Raciocínio espetacular. É como ir à casa dos outros para um jantar e comer só a sobremesa por falta de intimidade.

Também existiram civilizações que condenavam a prática de sexo anal. Por exemplo, em determinado período, era proibido na França e na Inglaterra, sendo punido até mesmo com pena de morte. No contexto histórico, a proibição tinha algum fundamento: uma época onde a expectativa de vida era em torno dos 30 anos de idade e pessoas morriam às centenas todos os dias dizimadas por guerras e doenças. Era preciso repor o estoque de gente no mundo, coisa que não vale para os dias de hoje.

O Catolicismo, como sempre, matou bastante por esta causa, para eles, quem dava o cu merecia morrer. A Igreja Católica tinha até gradação para dar o cu: a forma mais grave era a chamada “sodomia perfeita”, que consistia em homem comendo cu de homem com ejaculação dentro do cu. Essa era pena de morte garantida. Depois vinha decrescendo em modalidades menos graves, até chegar à sua forma mais branda, que era comer cu de mulher sem ejacular, punível apenas com uma tortura básica.

Para compreender os mecanismos e aprimorar sua técnica é indispensável que você conheça a anatomia do cu. Isso não é problema para um cidadão da República Impopular do Desfavor, pós-doutorado em cu. Se você é analmente leigo, busque conhecimento.

Quando você come o cu de alguém, a menos que você seja o Selton Mello, seu pênis passará pelos seguintes pontos: ânus (o buraco do fiofó), canal anal (em média 3 cm), reto (em média 12cm) e se você for muito bem dotado, pode chegar ao cólon (intestino mesmo, reservatório de cocô). Quais são as dificuldades no processo? Bem, como vocês já viram no instrutivo Desfavor Explica sobre cu, no meio do caminho temos dois obstáculos chamados “esfíncter”. Um deles a gente controla, abre e fecha quando quer, mas o outro não. O outro só se abre quando tem merda para sair, de forma automática.

O esfíncter externo (aquele localizado na porta de saída, que a gente controla) quando se abre expande e quando fecha se contrai na forma de gominhos, são as chamadas “pregas do cu”. Por isso sacaneiam as pessoas dizendo que “descolou as pregas”, supostamente quando a pessoa deu tanto o cu que comprometeu a elasticidade do esfíncter e ele já não se retrai como antigamente. Mas não se preocupe, é algo improvável de acontecer. Você precisa fazer muita grosseria para chegar a esse ponto de ficar com o cu arrombado.

Pois bem, encaremos o esfíncter como uma portaria e o cu lato senso (não apenas o buraco) como um prédio. Para entrar no prédio temos uma primeira portaria (esfíncter externo) onde passa qualquer um e uma segunda portaria onde a porta só abre mediante uma senha. Sim, eu sei, vocês querem a senha. Vocês não valem nada, eu os conheço bem. A melhor forma de distender o canal anal e relaxar o esfíncter é um estímulo sexual eficaz e prolongado. Cus não abrem com tanta facilidade. O grande problema é que não dá para fingir, por isso muitas pessoas que fazem sexo anal sentem dor todas as vezes que tentam: porque não estão suficientemente excitadas. Evidente que por mais excitada que uma pessoa esteja, não é algo totalmente indolor, sobretudo nas primeiras vezes, mas a ciência diz que quanto maior o grau de excitação, maior a dilatação e menor o sofrimento.

Esse processo de dilatação pode levar tempo. A pessoa tem que ter, além de habilidade, paciência. E acima de tudo: quem dá o cu tem que querer, porque se não quiser, se estiver fazendo pressionado(a) ou sem vontade, não vai ter preliminar no mundo que abra a segunda portaria de boa. Ainda assim, um cu não é uma vagina. Sua elasticidade é bem limitada, apesar de que, tem uns vídeos bizarros por aí que desmentem isso. Em tese, não se pode inserir nada muito grosso sob pena do clássico “descolar as pregas”, podendo até mesmo rasgar seu fiofó. E sempre é preciso usar um lubrificante adequado. Cuspe, Qualy, Niely Gold e Monange não deveriam nunca ser usados para absolutamente nada nessa vida, muito menos como lubrificantes. Deixe de ser pão duro e compre um KY.

Supondo que você abriu a portaria. Há outra dificuldade a vencer. Agora você está entrando no reto. O grande problema é que o reto não é reto, então, não adianta estocar com vontade porque vai travar. É mais ou menos quando mulher coloca absorvente interno pela primeira vez: empurra para cima, ângulo de 90º e o negócio simplesmente não vai. Daí você coça a cabeça, pensa WTF, se pergunta se nasceu com o buraco fechado. Tem que manobrar, Minha Gente. Tem que manobrar com habilidade. Lembre da voz da Tia Sally na sua mente quando estiver comendo o cu alheio: “Fulaaaanoooo… o reto não é retooooo” (entretanto, procure não rir, pois corta o clima).

Se você for ulta-mega-plus-GG, pode ser que alcance o cólon, mas tire esse sorriso idiota da cara, porque alcançar o cólon não é bacana nem para quem faz, nem para quem leva. Alcançar o cólon é meter o pau na privada, só que sem água. Minhas condolências a quem toma no cu até o cólon e a quem come cu até o cólon. Camisinha de adamantium para vocês.

E por falar nisso… está chegando o ponto alto da nossa postagem: baixaria + escatologia! êêêê! Dar o cu + acidentes escatológicos! êêêê! Cu e merda! Cu e merda! É nós batendo recorde de acessos!

Como todos devem saber, existe a possibilidade de acidentes escatológicos, é o clássico “cagar no pau”. Ninguém fala sobre isso claramente, porque vai, é vergonhoso. É o tipo de coisa que pessoas de bem tem a finesse de fingir que não existe. Como não é o nosso caso, que não somos nem de bem nem finos, vamos exaurir o assunto com riqueza de detalhes.

Existem gradações para o acidente escatológico, que vão desde um simples constrangimento (tipo uma pintadinha marrom na ponta do pau que perfuma levemente o ambiente) até o grau “sumir para sempre da vida da pessoa”, que ocorre quando o pênis é removido de forma abrupta e uma espécie de vácuo do demônio puxa junto um ou mais de um toletinhos. Não há o que fazer neste momento a não ser fingir um desmaio ou matar a outra pessoa para que a coisa oficialmente nunca tenha existido. O cheiro de merda será infernal e perdurará por dias.

O lado bom é que o acidente escatológico pode ser prevenido, desde que sejam tomadas algumas precauções com certa antecedência. Taí mais um motivo para que as pessoas planejem seus encontros com antecedência: não acabar com o pau coberto de merda, ou, na pior das hipóteses o lençol e o colchão. Cheiro de merda é uma praga, tem que jogar tudo fora e ainda assim, ele fica nas suas narinas. Para tentar evitar o Monstro Bege, é preciso higienizar a região com uma certa antecedência, mas de forma racional.

Tem gente que só falta sentar do regador de jardim e deixar água entrar até sair pelas orelhas. Isso é grosseria, isso é imbecilidade que pode se voltar contra você. Como já explicamos aqui, a região é compartimentada: buraco do cu – canal anal – reto – cólon. A limpeza deve ir até o reto, SÓ. Se você der uma de espertão(ona) e for além, numa de “limpar o cólon só para garantir”, isso pode se voltar contra você, porque se jogar água no cólon periga depois ficar vazando água merdificada, inclusive durante o ato. Escute a ciência: água só até o reto. Ainda assim, médicos não recomendam que você atarraxe um chuveirinho no rabo e ligue. A indicação médica é limpar com algodão ou lenço umedecido o canal do reto e o ânus.

Longe de mim querer contrariar os médicos mas… Como se limpa o reto com um lenço umedecido? Quero crer que nenhum de nós consegue enfiar as mãos lá dentro. Sei não, pensem bem nisso aí antes de fazer. Não vai ninguém ficar com Baby Wipes entalado no cu e mandar e-mail me xingando! Enfim, o que você tem que saber é que ficar borrifando água cu adentro pode trazer uma série de males, desde infecções até mesmo prisão de ventre. Muitas pessoas arcam com o risco, porque preferem uma infecção a cagar no pau. A vida é feita de escolhas. Por mais que você tenha enfiado um supositório daqueles que faz cagar até a alma e esteja oco por dentro, cu é cu, é o habitat natural da merda, sempre rola um coliforme, por isso, camisinha sempre. E pau que entrou no cu só entra na buceta se passar por aquele esterilizador de mamadeiras de bebê, caso contrário uma bela infecção te espera.

Não importa a sua opção de higiene, nunca, eu disse NUNCA faça sexo anal se estiver com vontade de cagar ou sentindo o intestino cheio, naquela fase pré-cagada. Como já falamos, o esfíncter que separa o intestino do reto tem movimentos involuntários, ou seja, no que a bosta bater ali, ele abre automaticamente. E se abrir durante o sexo anal, ou se tiver aberto minutos antes, vai ser muito triste. Então CAGUE se souber que nas próximas horas vai fazer sexo anal. Algumas pessoas tomam purgantes ou enfiam supositórios, outras borrifam água quente… tudo desaconselhado pelos médicos, mas, novamente, lembre-se que a outra opção é o risco de cagar no pau. Pondere o que você prefere: sua dignidade ou sua saúde. É uma escolha muito pessoal, prefiro não intervir.

E vamos dar uma utilidade para meus queridos amigos gays, que além de me acompanhar ao shopping e ajudar a escolher a cor do cabelo, me passaram um verdadeiro Walkthrough sobre comer o cu alheio. Não custa lembrar que eu nunca comi o cu de ninguém, apesar de que eu adoraria ver vocês sambando na cara do Somir nos comentários. Segundo relatos, o erro fundamental ocorre, majoritariamente no momento de enfiar a trolha. Um ritual bem feito deve ser composto de cinco etapas de estimulação sexual bem demorada para só depois meter a trolha. Inicia o estímulo de preferência do seu parceiro ou parceira até conseguir enfiar um dedinho na cavidade anal (3cm, lembram? Nada de enfiar até o punho), daí prosseguem os estímulos de preferência do parceiro até conseguir enfiar dois dedinhos… e assim vai até que caibam os cinco dedinhos, que é mais ou menos o tamanho que o pênis vai ocupar. Para fechar a lição, ao menos no mundo gay, os estímulos conhecidos como mais eficientes “abridores de cu” são sexo oral anal (o chamado “beijo grego”) e carícias em círculos no buraco do brioco.

E já que estamos falando de homem, falemos do Ponto G masculino. Você vai ler de tudo por aí: existe, não existe, fica no fundo, fica na próstata… ESQUEÇA. Aqui vai o manual definitivo. Existe sim uma área na anatomia masculina com um aglomerado de terminações nervosas ligadas ao prazer sexual, mas não é fácil de achar, por isso muita gente acha que não existe. Se você metia um cabo de vassoura no seu roscofó em busca do Ponto G, saiba que estava fazendo errado. Ele se localiza na parede anterior do reto,em frente à próstata. Basta uma penetração de 2 ou 3cm para sentir uma elevação nessa parede anterior. Meio dedo dá conta do recado.

Tem coisas que só o Desfavor faz por você. Hoje Desfavor ensina você, Cueca, a dar o cu sem dar o cu. Calma, explico melhor: Meninas, é possível estimular o Ponto G masculino sem precisar meter seu lindo dedinho no cu alheio, a estimulação pode ser externa, através do períneo. Há três milênios que os taoista chineses conhecem esse truque, tanto que chamam esse ponto de “o ponto de um milhão de moedas de ouro”, referência ao valor do conselho de um sábio que ensinasse onde ficava localizado.

Mas não pense que é um botão automático com on/off. Se o homem estiver tenso, contrariado ou não quiser por qualquer motivo, dificilmente vai surtir efeito, como por sinal, qualquer coisa de cunho sexual. Porém, se o homem estiver de acordo, é possível potencializar seu prazer, basta compreender como funciona: durante o orgasmo um músculo chamado pubococcigeno comprime a área dando uma sensação de prazer, se você der uma forcinha para essa compressão, seja por dentro, seja por fora, o prazer será muito maior. Não sei mensurar porque não tenho, mas nas palavras de quem tem é como “dirigir uma Uno e depois dirigir uma Ferrari”. Ainda assim, Desfavor adverte: meter o dedo no cu dos outros sem avisar faz mal para os dentes.

Você, Amiga Calcinha, que quer tentar, sonde o elemento antes. Estando tudo ok, tome o seguinte cuidado ao procurar a área: entre o saco e o cu existe uma área fácil de reconhecer porque geralmente não tem pelos pubianos (aposto que metade dos homens vai no espelho conferir). Ao estimular essa área DE LEVE, de forma gentil (pode ser com o nó dos dedos) e em conjunto com uma estimulação no bilau, o resultado aparecerá. Se não aparecer, procure com a ponta dos dedos um calombinho, mas estimule com o nó dos dedos se a unha estiver grande. E nunca, nunca conte a ninguém. Isso é considerado socialmente humilhante para a maioria dos homens.

Aliás, sexo anal no geral ainda é visto como algo meio humilhante. O tabu com sexo anal persiste, ainda nos dias de hoje. Surpreendentemente, em muitos lugares ele ainda é proibido por lei. Os EUA, que tanto se proclamam terra da liberdade, são um belo exemplo disso. No estado da Virgínia é proibido por lei fazer sexo anal. Não me perguntem como é que eles fiscalizam, mas existe uma proibição legal.

Para fechar, dedico apenas um parágrafo para tentar fazer os Cuecas entenderem de uma vez por todas que existem mulheres que não gostam de sexo anal, não por frescura, não por trauma, não por nojo. Não gostam porque não gostam, por causa do estranhamento de entrar onde tem que sair. Alguém aqui já colocou uma sonda? Não precisa ser uma sonda anal, pode ser uma sonda nasal, uma sonda na uretra… Enfim, sabem qual é a sensação de uma sonda? Não dói, mas causa estranhamento algo entrando onde normalmente sai. Isso merece respeito. Quando uma pessoa não gosta, por mais fodão pica de ouro habilidoso que você seja, não vai ser bom para a pessoa. E se você discorda, então deixa ela tentar meter no seu primeiro, porque se mesmo sem gostar pode ser bom, você também vai aproveitar…

Para dizer que está magoado demais para comentar a postagem, para dizer que ainda bem que não teve que pagar por esta merda ou ainda para dizer que agora você quer pagar e ter acesso a tudo que foi prometido: sally@desfavor.com


Comments (142)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Relatório de erros de ortografia

O texto a seguir será enviado para nossos editores: