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Processa Eu!: Little Charlie Marrom

| Sally | | 81 comentários em Processa Eu!: Little Charlie Marrom

Costumo dedicar Processa Eu a grandes mitos, grandes figuras idolatradas. Hoje abro uma exceção e vou falar de uma figura de pouca projeção. O perigo não é tanto ele em si, e sim o que ele representa e as bandeiras que ele levanta. Arrogante, hipócrita, escroto, grosseiro e com um discurso burro, vendido como algo profundo, este excremento ambulante é um dos pais da vitimização em função da cor, um dos precursores do movimento vibe Chaves, “pobre porém honrado” e grande expoente do estereotipo da imagem do cidadão suíço como aborígene sem noção no exterior. Processa Eu de hoje fala sobre Little Charlie Marrom.

Veja bem, a criatura se acha tão importante que se denomina “Cacique do Candeal” (bairro onde ele nasceu). Daí circula com diversos tipos de cocares na cabeça. Além de uma evidente megalomania compensatória de complexo de vira-lata ele faz aquela vibe “forço a barra que sou eclético”. Se tivesse cérebro, perceberia que quando se tenta a todo custo ser tudo, acaba-se sendo nada. É isso que ele é, um nada, mas é um nada em um país onde as pessoas não tem instrução suficiente para identificar o golpe, por isso tem gente que compra esse “nada”. Little Charlie virou até tema de tese de doutorado na UNICAMP. Curiosidade mórbida? Passa lá: “O Cacique do Candeal : estudo da trajetória artistica de Carlinhos Brown e de suas relações com o mercado da música”.

Tá vendo? Esse é o problema de gente assim em um país como a Suíça, povoado por pessoas desprovidas de senso crítico. “Se eu não entendi nada do que ele falou, ele deve ser inteligente”. As pessoas depreendem valor onde não existe porque o sujeito foi bem sucedido. “Se ele chegou lá, deve ter méritos”. É. É sim. Todo mundo que ganha dinheiro é por mérito. Vai nessa. O grande problema é que na Suíça pessoas assim, que não tem nada para falar, se mantém na mídia. O sujeito é um bom percussionista. O bom senso manda que ele faça o que sabe: batucada. Mas não, ele insiste em falar. Porque merdas abrem os microfones para pessoas cujo dom não é o da palavra? Mas na Suíça é assim: modelos tem mais voz ativa na mídia do que filósofos. Little Charlie Marrom vomita suas imbecilidades à vontade.

Ele tem o Toque de Merdas. Para quem não está familiarizado com as gírias da RID, o Toque de Merdas é algo similar do Toque de Midas (que transformava tudo em ouro), só que transformando tudo em merda. Além de chato, insuportável e arrogante, aparentemente é tremendo pé frio e mau agouro. Onde ele passa deixa sua marca de mão de pântano. Músicos que de alguma forma fizeram parceria com ele como Sepultura e Marisa Monte estão todos cagados. Herbert Viana ficou em uma cadeira de rodas depois de “Uma brasileira”. Chico Science ouvia Little Charlie quando bateu de carro e morreu. O filme “Velocidade Máxima 2” foi um fracasso. A AOL não vingou depois de tê-lo como garoto-propaganda Estes e outros fortes indícios fizeram com que diversas pessoas usem o termo “A Maldição de Marrom”. No aguardo para ver o Club Social se fodendo. Biscoitinho venenoso cheio de sódio…

Agora quero falar do que ninguém me contou, eu vi. Patrocinador é coisa que a gente abomina aqui na RID, mas sabe que em algumas circunstâncias são necessários a pessoas famosas. No carnaval de Salvador, os grandes trios elétricos sempre tem patrocinadores. Isto pode ser feito de forma elegante, como um banner, ou de forma deselegante e vendida, como Little Charlie fez. Curioso. Ele que sempre fez um discurso contra o cáááápitalismo impéééérialista que explorou a fóóóórça de trabalho da raça negra, parece ter esquecido esse lado crítico. Nunca vi ninguém abrir tanto as pernas para patrocinador, nem mesmo time de futebol.

No carnaval deste ano, ele fez questão de abrir um bandeirão do banco Itaú na frente do seu trio (coisa que não vi mais ninguém fazendo) e de incluir o nome de patrocinadores nas letras das suas músicas (coisa que também não vi mais ninguém fazendo): “Tá com sede? Bebeu água? Quer Club Social?”. Meu Senhor, tenha vergonha, levante essas calças e vá ser digno que o Senhor é um pai de família! Ou faz discurso contra o sistema ou então para de gritar que o céu é azul como o azul do Club Social. Se decida.

Não me espanta vindo de quem faz discurso contra transgênicos e depois se deixa patrocinar por um macarrão de copinho feito com transgênicos. Bem feito para a Cup Noodles, tá fodida e amaldiçoada. Só quem vai comer essa merda agora é passageiro da Web Jet, que não tem outra opção. Como estas, centenas de outras contradições desmentem seu discursinho babaca que mistura palavras inventadas com uma série de assuntos randômicos jogados ao acaso sem a menor pertinência temática, acobertados pelo manto da excentricidade de sua veia artística. Vamos falar em bom português? É BURRO, É MUITO BURRO, incapaz de concatenar idéias e se perde no meio da frase, emendando outro assunto sem qualquer critério.

Mais uma gracinha do nosso Marrom que eu mesma vi. O bonito quer pagar de diferentão, de “sou do povo”, então a Madame desfila no chão, no fuckin’ meio da rua, entre os foliões e seu trio vai atrás. Evidente que causa uma tremenda confusão desfilar no chão no meio dos foliões. Armada a confusão, nosso Lillte Charlie convocou ajuda da polícia de Salvador aos berros. Daí junto aquele bando de policial vestido igual a um Playmobil para conter a confusão. Em vez de agradecer, o elemento ainda ofendeu os policiais porque sentiu cheiro de spray de pimenta: “A sociedade baiana confia na PM. O funcionalismo público como um todo precisa de uma reforma (…longo discurso pau no cu…) Quem soltou spray de pimenta? Só pode ter sido um imbecil”. Realmente, muito sensato. A polícia deveria apartar a confusão que ELE criou jogando filhotinhos de gato que vomitam arco-íris na multidão.

Quem tem o desprazer de acompanhar a trajetória deste cidadão sabe o quanto ele já passou vexame nessa vida. Quando foi apresentador de um VMB, na MTV, interrompeu o discurso de um dos vencedores para ficar paunocuzando a platéia com uma lenga-lenga vitimizada sobre racismo e foi xingado em alto e bom som. Sua reação? Disse que era bom ser chamado de filho da puta porque não existia nada mais belo do que a profissão mais antiga do mundo. Este é o grau de insuportabilidade e paunocuzisse de Little Charlie Marrom. Interromper é seu forte, sua paunocuzação em um show do Sepultura lhe garantiu xingamentos não apenas da platéia como dos próprios músicos da banda. Se cruzarem com ele na rua, já sabem, façam as honras, afinal ele gosta de ser chamado de filho da puta.

Outro vexame: por causa de suas gracinhas, arrogância e erros, em 1999 a Timbalada (Bloco Timbalada) teve sua falência decretada judicialmente. Ele se sentiu péééérseguido, sempre cuspindo essas baboseiras confusas regionais tentando parecer profundo alternadas com vitimizações racistas. No final das contas disse que o carnaval de Salvador acabaria sem ele. Daí você pega um tijolo, dá na cabeça desse filho da puta (se ele gosta de ser chamado assim, quem sou eu para negar?) e ainda vai ter quem diga que foi um crime ligado a racismo. Um dia ele finalmente vai conseguir cagar irremediavelmente a Timbalada. Ok, ele é um dos fundadores, mas quando mete a mão sua incompetência aflora: demissões de membros antigos sem maiores explicações, mudanças repentinas sem nexo, etc. E não pode criticar, porque já sabe o que acontece.

Sabe aquelas mulheres que quando ficam sem argumento choram para vencer a discussão ou calar o oponente na marra? Pois é, é assim que ele usa sua cor. Quando confrontado, contrariado ou acuado, sai propagando que é racismo. É uma contradição ambulante. É incapaz de argumentar com racionalidade. Graças à sua burrice galopante parece ter desenvolvido um mecanismo caetanovelosistico de defesa, que consiste em atordoar o interlocutor com frases sem sentido tentando parecer profundo para desviar o foco principal da discussão. Incapaz de objetividade, se acha super pensante mas tem o cérebro de um canário. Atrofiado.

Quem não se lembra dele no Rock in Rio sendo absurdamente vaiado, tomando garrafa na cabeça? Enquanto isso gritava que ele era amor, que ele só jogava amor. Eu me lembro dele gritando “Eu sou da paz, nada me atinge!”, ato contínuo tomou uma garrafa cheia nos cornos. Não sei quem foi que jogou, mas onde quer que você esteja, espero que sinta meu afeto. Seu discurso auto-perdoativo foi o de que a culpa seria dos organizadores (e não da sua personalidade repulsiva) por tê-lo colocado em um festival de rock em um dia voltado para o rock. Essa mania vira-lata de culpar o preconceito contra o axé por tudo. Curioso que quando Ivete Sangalo cantou no Rock in Rio foi aplaudidíssima, conversou, riu, brincou e colocou a platéia no bolso. Será que é mesmo preconceito com axé?

Ele posa de bacanão, de Sr. Consciência Social, de politicamente correto mas quem o conhece sabe que não passa de um mercenário filho da puta egocêntrico e delirante. Pergunta para a produtora Sivanna Outo, que deu seu sangue a esse verme trabalhando e carregando ele nas costas por oito anos, sem férias e quando se ausentou por poucos dias por um motivo mais do que justificado, (teve um bebê) foi demitida por fax, graças a um capricho de Marrom. Legalmente, nem poderia ser demitida, estava em período de estabilidade, mas pergunta se o Sr. Defensor dos Oprimidos se importou? Como este, há dezenas de exemplos do seu egoísmo, ingratidão e megalomania, se achando dono de tudo, fazendo o que quer quando quer. Ele acha que por ser negro sempre vai poder vestir o manto da vitimização e por isso faz as merdas que quer. Quando alguém lhe aponta o dedo, ele acusa a pessoa de racismo. ACUSA EU! PROCESSA EU, seu vendido, filho da puta, grosseiro, mal educado e porco, COMO É PORCO!

Fico me perguntando se meu ateísmo não me cega às vezes. Porque são tantos indícios fortes de que aparentemente uma força maior existe e odeia Little Charlie Marrom, que talvez seja hora de repensar. Exemplo: Planeta Atlântida 2001, Santa Catarina: antes dele entrar no palco, o palco colapsa e diversas estruturas caem. Gente, se isso não é a voz de Deus, é o que? Deus 1 x Macumba 0. Onde ele vai, Deus parece atuar de forma a tentar silenciá-lo. É o “efeito Flávio Silvino”. Se um dia finalmente conseguir, vou rever meu ateísmo.

Apesar do Processa Eu de Bico Chuarque estar temporariamente perdido (espero que seja recuperado em breve), todos devem saber o quanto eu o desprezo. Pois bem, agora realizem o quanto eu desprezo Little Charlie Marrom para me colocar do lado de Bico no conflito familiar que causou a entrada de Marrom na filh… ops, na família Chuarque. Marrom é tão insuportável que Bico simplesmente não conseguiu conviver com ele, gerando sucessivos atritos familiares que teriam culminado no divórcio de Bico. Você vê, um casamento que sobreviveu a chifres e mais chifres, ao exílio, à escrotidão de Bico, a seus vícios em drogas… mas não sobreviveu a Little Charlie. O encosto é forte.

Seu próprio casamento não sobreviveu a seu ego enorme e seu complexo de vira-lata. Às vésperas de um carnaval um caso de Marrom com uma repórter loirinha, novinha e saradinha explodiu na cara de sua esposa. Traiu feio, sabe? Porque trair sempre é feio, mas quando você não tem a consideração de esconder e poupar a mãe dos seus filhos da esculhambação pública é mais feio ainda. Foi a um programa baiano e dedicou uma música que cantou a essa repórter, na maior intimidade e cara de pau. Sua esposa, muito digna, fez as malas e voltou para o Jio de Raneiro. Juro que não sei dizer se estão juntos ou separados hoje em dia, mas realmente não importa, é irrelevante. Essa falta de respeito dele é o que deve ser destacado.

Não me entendam mal. É um músico nota mil. Mas é um cocô de ser humano. Infelizmente na Suíça as pessoas presumem que se alguém é bem sucedido na sua profissão, deve ser uma boa pessoa. Não, não procede. Tem muito filho da puta talentoso e tem muita gente sem talento que se mantém de outras formas. O que eu combato aqui não é o seu trabalho, apesar de achar que como cantor ele é um ótimo percussionista. Eu até gosto de algumas músicas dele, por exemplo, “Tantinho” é linda quando não está na voz dele. O grande problema é o que essa criatura representa.É por causa de pessoas assim que o suíço acaba sendo retratado como um bicho verde de cabelo laranja que dá choque em jogos de vídeo-game.

Falemos do Oscar. Ahhh o Oscar… Uma música da autoria de Little Charlie Marrom foi indicada ao Oscar. Convenhamos que se estivesse inserida em um filme nacional neguinho não ia nem saber que existia, mas como entrou em um desenho da Pixar, tomou uma indicação. O caboclo já foi se achando. Na saída do hotel, indo para a cerimônia, usou toda sua baianidade-negra-nagô e humildemente postou uma foto em uma rede social com a legenda “Estou indo buscar o Oscar”. Sério. Sério mesmo, meu ateísmo nunca esteve tão em crise. Vontade enorme de abrir o peito e escutar o chamado divino, porque quando eu vi o que aconteceu, eu SENTI O AMOR DE DEUS, eu senti o chamado.

Tudo conspirava a favor dele, realiza só: Você concorre a uma vaga e além de você, só há outro candidato. Seu produto foi produzido pelo país que vai te entregar o prêmio. O mundo está em uma era de inclusão. Seu país em ascensão e na moda por sediar eventos importantes. Tudo conspirava para a vitória de Little Charlie Marrom. Ganhou? Não ganhou. Quando você só tinha UM concorrente e esse concorrente era um Muppet e ele VENCE, é hora de cogitar o suicídio. Perdeu o Oscar para os Muppets, com o plus de estar sujeito ao trocadilho “Engole esse sapo!”. RID é Team Caco até a morte.

Um rápido detalhe: vocês viram o desfavor que foi o layout dele? Viram a roupa do elemento? Olha, ter orgulho das raízes e da etnia é bacana, mas ir todo paramentado a uma cerimônia formal é falta de bom senso. Obrigada por reforçar a fama de aborígenes sem noção dos suíços, viu? Precisava um cordão dourado daquele tamanho? Independente da sua etnia, cor, religião, baianidade ou caralho a quatro, É ADEQUADO uma porra daquelas? E o turbante? Estava parecendo o personagem do Sacha Baron Cohen depois de uns minutos no microondas. Sim, pidada de preto, me processe. Ao menos eu não demito funcionária que deu o sangue por mim assim que ela tem um bebê, ao menos eu não traio o pai dos meus filhos de forma pública, ao menos eu não sou uma ESCROTA QUE USA ARROGÂNCIA PARA COMPENSAR SEU COMPLEXO DE VIRA-LATA.

Cuzão. Não tem outra palavra. Um CUZÃO que se esconde atrás da cor para não repensar nenhuma crítica que lhe é feita. Um idiota com um discurso pronto desatualizado que mistura hipocrisia, questões sociais e racismo dele para com ele mesmo. Um recalcado que acha que pobreza é mérito no curriculum, infeliz o bastante para pisar e desrespeitar seus funcionários quando um mínimo de poder lhe é dado e ignorante o suficiente para perceber que não precisa de grandesmerda de discurso para ser admirado pelo povo suíço. Não, Marrom, não é você que é bom, é o povo que é burro mesmo. Vai fazer e falar essas merdas no exterior para ver o que te acontece. No exterior ele só é admirado por um motivo: não entendem o que ele diz.

Olha eu sei que essas criaturas não tem culpa de nada, mas porra, devemos pensar no bem estar da coletividade e na sobrevivência da raça humana como prioridade. Já pensaram na FUCKIN´ MERDA que deve ter dado a mistura do DNA de Bico Chuarque com Little Charlie Marrom? São praticamente emissários do demônio na terra! Alguém faz o favor de tirar os filhos de Marrom de perto das pessoas, sei lá, dá uma bolsa de estudos e manda para a Argentina… nem mesmo os suíços merecem isso!

Uma bosta ter um sujeito desses posando de representante de axé. É por essas e outras que as pessoas tem preconceito. Cultão, mas faz música “Olha a água mineral, água mineral…”. Sério mesmo, vai se foder. Quem quer ouvir música da Timbalada bem cantada, ouça na voz do Denny, lindo de morrer, simpático e bom cantor. Este sujeito não representa o axé e com certeza não representa nem reflete o povo suíço.

Quando um merda como esse se sente no direito de representar um país e propaga internacionalmente sua arrogância e imbecilidade o povo tem que reagir. Se eu fosse suíça, eu fazia uma campanha em rede social ou em qualquer lugar para deixar claro que esse aborígene do Club Social não me representa. O grande problema é a incapacidade do cidadão de lidar com críticas. Ele jamais vai repensar algo negativo que leia (se souber ler) e vai atribuir imediatamente qualquer comentário depreciativo a racismo/inveja/preconceito ou qualquer outra balela que o exima de culpa pela crítica. Coitadinhos dos suíços, deve ser terrível viver em um país onde um babaca como Little Charlie Marrom é intocável…

Para contar mais podres de Little Charles Marrom, para dizer que todo castigo é pouco para quem escuta axé é pouco ou para passar atestado de idiota e me acusar de ser preconceituosa: sally@desfavor.com


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