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Processa Eu: Sylbesta Bestallone

| Sally | | 16 comentários em Processa Eu: Sylbesta Bestallone

PROTESTO!Pessoas podem ser atraentes pela sua beleza ou por sua inteligência e personalidade. Ou por ambos. Mas este homenageado de hoje não é bonito, não é inteligente e ainda por cima se acha o galã. Não bastava ser feio e burro, ele escolheu uma profissão onde a aparência conta muitos pontos e fica em destaque, e para completar, atua vergonhosamente mal. Uma espécie de Cigano Igor da Suíça, só que torto. Processa Eu de hoje fala sobre Sylbesta Bestallone.

Sabe aquela carinha meio derretida que ele tem? Boquinha torta, olhos para baixo, pronúncia A La Flavio Silvino (vulgo baleiês: “prooocurando Neeeeemo”). Ao contrário do que dizem, não são fruto de um derrame. Sylbesta ficou assim após o parto, quando o fórceps atingiu e danificou um nervo facial. Agora você veja o que é a falta se semancol em um ser humano: você tem a cara torta e a pronúncia comprometida, e escolhe qual profissão? ATOR. Não, seus hippies, não é exemplo de superação. Exemplo de superação seria se ele fizesse bem feito, mas é um ator sofrivelmente ruim. É exemplo de “eu avisei que não ia prestar”.

Filho de cabeleireiro italiano e de uma dançarina e astróloga judia e “divulgadora de luta entre mulheres” (adoraria tecer alguns comentários sobre esta mistura, mas não vou). Seu apelido de “Garanhão Italiano” vem do pai (e do sobrenome que herdou), porque na verdade ele não é italiano porra nenhuma. Dando uma olhada na cara de seu irmão, dá até para dizer que ele poderia ter sido bonito se não fosse tão torto e se não falasse como um ursinho de desenho animado, meio fanho, meio arrastado.

Daí você pode pensar, tá, ele é tipo um Humberto Martins da Suíça, um homem de um papel só, mas esse único papel que ele sabe fazer, de bad boy, ele faz direito. Negativo. É papel dele mesmo, pois na vida real Sylbesta não é nada civilizado, muito pelo contrário. Na infância foi expulso de 14 escolas por causa de seu mau comportamento, acabou tendo que estudar em uma escola para “jovens problemáticos”. Sempre teve problemas com aprendizado (o que significa, em psicologiquês SEU FILHO É BURRO), e consequentemente não conseguiu uma vaguinha na faculdade.

Sem ter muito o que fazer, se alistou na Marinha. Não me perguntem como foi aceito todo baqueado. Quando viu que também não prestava muito para a vida militar, decidiu ser ator. Conseguiu uma bolsa de estudos para aprender artes dramáticas e em troca ensinava educação física (com que diploma eu não sei). Estudou até conseguir ingressar no departamento de artes dramáticas de uma universidade suíça. Pela janela, com a ajudinha de uns contatos, mas entrou.

Horrorizados com o layout, a dicção e o QI do elemento, todos os seus professores desta universidade o desencorajaram sistematicamente a seguir a carreira de ator. No último período acabou desistindo e decidiu que se era muito feio, tosco e burro para ser ator, ficaria atrás das câmeras e escreveria roteiros. Decidiu se mudar para Yova Nork, uma cidade suíça de mais projeção. Sua mãe lhe deu conselhos com base na sabedoria e inteligência peculiares à família Bestallone: falou que tinha feito “cálculos astrológicos” onde concluiu que o filho iria batalhar muito por sete anos mas depois alcançaria seus objetivos. Não saem rosas de um pimenteiro.

Com esta informação super confiável, Bestallone começou a escrever roteiros. Como não fazia o menor sucesso, teve que arrumar bicos para sobreviver. Limpou jaula de leões no zoológico e foi lanterninha de cinema. Continuou sem fazer sucesso, então apelou para a indústria pornô. Fez um filme chamado “O Garanhão Suíço” onde recebeu duzentas pratas. Faz sentido, já que o rosto não é lá essas coisas, melhor mostrar outras partes do corpo. A primeira versão do filme, que inclusive tinha outro nome, foi bem pesada, mas depois as piores cenas foram cortadas e a versão que se encontra hoje em dia mostra menos do que novela das oito. Muxa Feelings. Uma mulher mandar recolher o pornô que fez até vai, mas um homem é foda.

Um belo dia, Bestallone estava assistindo uma luta de boxe quando teve a idéia de fazer um filme sobre isso: Bocky Ralboa. Em três dias (segundo ele, mas eu duvido muito) escreveu o roteiro. Quando foi apresentá-lo a grandes produtoras, foi muito elogiado, todos queriam filmar Bocky, mas com uma condição: nem pensar em colocar Bestallone no papel principal. A única razão pela qual Bestallone escrevia era para tentar conseguir se tornar ator, por isso não aceitou não estrelar seu roteiro. Após todas as grandes produtoras se recusarem a filmar Bocky com Sylbesta no papel principal, ele decidiu que como o roteiro era dele e ele era o dono da bola, brincaria sozinho.

O filme foi produzido com baixíssimo orçamento e filmado em menos de um mês, mas assustadoramente acabou sendo um sucesso. Uma espécie de “Chaves” do cinema, o filme cativa por ser tosco e sincero. É aquela coisa trash que atrai de tão trash que é. Quase tudo no filme é do próprio Bestallone. O cachorro, inclusive, que segundo ele foi a parte mais difícil das filmagens, pois o cachorro peidava mal pra caralho o tempo todo, chegando ao ponto de pessoas que viajavam no mesmo trem dele reclamarem (o cachorro, né? Sei… Alô? Albumina?). Gente, um filme onde a mocinha é a maior baranga mostra quão precário foi o projeto.

Deu certo. Ele achou que esse misto de pena com curiosidade mórbida da platéia iria garantir a sua fama e começou a escrever uma penca de roteiros, um mais merda do que o outro. Começou a acumular fracassos e quando estava à beira da falência viu que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar e sentou a bunda para escrever uma continuação para Bocky.

Quando finalmente caiu a ficha de que Bocky foi uma cagada monstruosa que não ia se repetir, aceitou o fato de que era um cu de roteirista, aproveitou os cinco minutos de fama de Bocky e aceitou fazer outro papel boçal (dele mesmo): Rhon Jambo, um ex-combatente surtadão e burro feito uma porta. Novamente, no mesmo esquema de atração tosca, Jambo fez sucesso e sua atuação sofrível virou motivo de piada e imitações. Mas desta vez o roteiro não era dele.

Tirando esses dois filmes, o resto é balela. Filmes criados e bombados para ser blockbusters que mesmo com toda a infraestrutura alcançaram bilheterias medíocres. Bestallone viveu de Jambo e Bocky toda sua vida artística como ator. Porque sim, ele tem uma vida artística como pintor, para aqueles que não sabem, Bestallone pinta quadros neo-expressionistas, alguns deles avaliados em 40 mil dólares. Avaliados por quem é que eu não sei, deve ser pela mãe dele. Com aquela sensibilidade toda devem ser todos muito sofisticados. Dá uma olhada na obra de arte. Se você pensou que seu filho de cinco anos faz um melhor, não seja cruel, seu filho de cinco anos tem os dois olhos no lugar, seria competição desleal.

A vida pessoal de Sylbesta também é bastante peculiar. Sua primeira esposa o largou para ficar com a sua secretária (isso mesmo, no feminino, secretária). O Ministério da Saúde adverte, Bestallone faz com que a pessoa pegue nojinho de homem. Após diversos relacionamentos conturbados casou com sua atual esposa, com a qual tem apenas 23 anos de diferença. Fez alguns filhos por aí, todos com nomes questionáveis: Seargeoh, Sage, Scarlet Rose, Sistine Rose, Sophia Rose. Uma frase do próprio Bestallone sobre as mulheres define muito bem o tipo de homem que ele é: “tenho respeito demais pelas mulheres para casar com elas”.

Não precisa ser uma mente brilhante para perceber quando é a hora de parar. Se você vive do corpo e da cara e faz papéis que demandam virilidade (e só sabe desempenhar estes papéis), vai chegar um momento em que isto não será mais viável. Seus colegas perceberam isso. Um deles foi se dedicar à política, por exemplo. Mas não Bestallone. Bestallone não larga o osso e em vez de ir fazer outra coisa da vida ou simplesmente parar e viver de renda, continua insistindo em fazer filmes do gênero “tiro, porrada e bomba”, mesmo com 200 anos de idade. Muita vergonha alheia da forma decadente em que ele está se transformando. O corpo cobra o preço. Em uma cena de luta protagonizada neste filme, ele acabou quebrando o pescocinho porque não agüentou de tanta porrada que levou. Teve que passar por uma cirurgia de emergência (que ele tentou abafar a todo custo… FAIL!) e hoje tem uma placa de metal no pescoço. Quem mandou filmar no Rio de Janeiro? Aconteceu no Rio, o Desfavor conta.

Recentemente se envolveu em uma polêmica enquanto filmava mais um dos seus filmes tiro-porrada-bomba no Brasil. Disse que “Filmamos no Brasil porque lá você pode machucar as pessoas enquanto filma (…) Você pode explodir o país inteiro e eles ainda dizem para você, ‘obrigado e tome aqui um macaco para você levar para casa (…) Pudemos explodir vários prédios e todos ficaram felizes e ainda trouxeram cachorro-quente para aproveitar o fogo” . E ainda “Os policiais de lá usam camisetas com uma caveira, duas armas e uma adaga cravada no centro; já imaginou se os policiais de Los Angeles usassem isso? Já mostra o quão problemático é aquele lugar”.

Sua “técnica” super sofisticada de atuação já lhe trouxe problemas anteriormente, mas como era mais jovem, os suportava melhor. Quando filmou Bocky IV, mandou o ator Lolph Dudgren sentar o cacete nele de verdade quando as câmeras começassem a filmar. Técnica de interpretação para que? Bestallone desconhece. Dudgren, que também tem o cérebro do tamanho de um caroço de uva, não se fez de rogado e cobriu Bestallone de porrada. No final do dia Bestallone foi parar no CTI e quase morreu. Sensacional. Técnicas apuradas e sofisticadas de filmagem.

Um absurdo, afinal, ao contrário da polícia suíça, a polícia brasileira é muito bem preparada. O povo brasileiro,a o contrário do suíço, não fica tietando astros de forma vergonhosa e sem amor próprio. Claro que o povo brasileiro, que ao contrário do suíço, não é macaco de auditório, com certeza irá boicotar este filme depois de levar essa esculhambada pública. Detalhe que em entrevista com ele, repórteres brasileiros lhe deram um macaco de pelúcia. *cantinho da vergonha

Mesmo que ele não admita, todo mundo sabe que os músculos de Bestallone são fruto de duas letrinhas: GH. Ele toma hormônio de crescimento como anabolizante e inclusive foi flagrado com esta substância em diversos países quando viajou para promover o último dos Bockys. Na Austrália, por exemplo, chegou a ser condenado (48 ampolas de Somatropina). Este hormônio, quando usado indiscriminadamente (uma olhadinha no layout do Tiozão já mostra que ele faz uso desmedido) causa deformidade nos ossos da face. Muito bom, Bestallone. Já era bonito pra cacete com sua carinha torta, porque não piorar um pouco as coisas? Especialistas afirmam que a mudança no formato de sua cara se deve ao uso abusivo de GH. Em breve ele poderá refilmar “O homem elefante”, só que sem maquiagem.

Essa dificuldade de encarar a idade se reflete em outros comportamentos. Você já reparou que ele tem tatuagens enormes? Não consegue lembrar delas quando pensa em Jambo ou Bocky? É porque Bestallone, o Garotão da Terceira idade, fez sua primeira tatuagem aos 61 anos. Tem o rosto da sua esposa cercado por rosas no ombro, o que além de brega, é gay. Tem um tigre no peito e um mafuá de coisas que eu não consigo identificar no outro ombro. Tudo muito colorido, numa vibe meio Joãozinho Trinta dando o rabo para Clóvis Bornay. Se olhar muito periga ter uma convulsão, são muitas cores juntas. Bonito um veio muxiba entupindo as pelancas de tatoos enormes. A cara do Tigre já está até derretendo.

Bestallone, você está velho. Sua fonte de renda depende diretamente da sua juventude, porque você é um burro incompetente que foi incapaz de se firmar profissionalmente pelo seu talento e teve que vender seu corpo para fazer sucesso na industria cinematográfica. Admita que a fonte secou. Retire-se. Você está ridículo, deformado. Você já deu o que tinha que dar. Você tem dinheiro, não precisa protagonizar esse vexame de querer ser o porrador da terceira idade. Vá para casa, pare de tomar GH e deixe as pelancas caírem em paz. Se você continuar se bombando, quando parar (e um dia vai ter que parar) vai sobrar tanta pele que você vai parecer um Sharpei gigante. Tenha vergonha na cara e amor próprio, aproveite seu nome e escreva roteiros dentro do banheiro, de luz apagada.

Para ficar gritando AAAAADRIAAAAN, para dizer que vai mandar um macaco para Bestallone com mais germes que o macaco do filme Epidemia ou ainda para dizer que você ama Bestallone independente de qualquer coisa que eu possa dizer: sally@desfavor.com


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