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Processa Eu!: Mandhi

| Sally | | 19 comentários em Processa Eu!: Mandhi

Na linha “batendo em gente morta”, o Processa Eu de hoje volta desmistificando mais um Zé Ruela histórico: Gahatma Mandhi, um frouxo metido a Jesus Cristo de tanga cuja passividade era tão conveniente ao resto do mundo, que o promoveu a “líder” e exemplo a ser seguido. Realmente, convém às demais nações que todos sigam o exemplo deste mosca-morta (com trocadilhos).

Mandhi defendia o princípio da não-agressão (forma não-violenta de protesto), conhecido na Suíça como Satyagraha, que em suíço significa “apanhe calado”. Vocês podem imaginar como esta pessoa me aborrece, não é mesmo? Logo eu, que sou bem chegada numa boa e velha porrada! Só o esporro constrói, minha gente, pacifismo é o cacete! Mas para ele, o inimigo deveria ser enfrentado com passividade, de mãos vazias, ou seja, deixar te bater até cansar. Se dedicou a defender uma panelinha do seu país, dividido em Lado A e Lado B, pela via da passividade.

Vamos contextualizar: Mandhi nasceu na Suíça, um país xexelento, onde vaca vale mais que gente, onde a população local acha bacana tomar banho em um rio onde tem cocô, gente morta e lixo. Um país que só é referência quando o assunto é diarréia.

Ao contrário do que muitos acreditam, ele não era um desfavorecido no sistema de castas suíço. Era filho de um político com uma situação bem razoável. Apesar da pinta de boiola, Mandhi se casou aos 13 anos de idade (obrigado pela família, evidente) com uma menina da mesma idade, chamada Katruba (o nome é tão bizarro que eu achei que a melhor piada seria mantê-lo no original). Mais tarde, a família decidiu que ele deveria estudar direito na Inglaterra. Esta viagem para estudos era vedada pelo rígido sistema de castas suíço e mesmo assim, desafiaram o sistema para mandar Mandhi para bem longe dali. A pergunta que não quer calar: quão insuportável este ser humano não deveria ser para que seus pais desafiem dogmas na intenção de se livrar dele por alguns anos?

Enfim, a família despachou o tanga-frouxa para a Inglaterra. Mamãe Mandhi o fez prometer que ele iria se abster de mulheres (o que não deve ter sido esforço), vinho e carne. Com uma mãe dessas, não me admira que ele tenha se tornado o rei da passividade mesmo. Coisinha inerte! Não fode (se bem que, ela disse “mulheres”…), não bebe e só come mato. Atendendo o que Mamãe mandou, só comia capim (apropriado para uma mula). Não contente, ainda começou a propagar os benefícios de ser vegetariano. Lembre-se, sempre que um vegetariano mala vier te pentelhar, que a culpa é de Mandhi. Palavrão mental nele!

Relatos históricos contam que ele tinha muita dificuldade para exercer advocacia porque “era muito tímido”. Eu sinceramente acho que tinha dificuldades porque era muito frouxo. Cá entre nós, porque merda escolhe uma profissão onde tem que ser atuante, extrovertido e combativo se tem vocação para saco de pancadas? Foi trabalhar na África do Sul, porque aparentemente, no seu país ele não valia mais que uma paçoca.

Como todo frouxo, tentou romantizar sua incapacidade e revesti-la do manto da dignidade para justificar sua covardia e incompetência. Frase atribuída ao nosso Desfavor: “Eu percebi que a verdadeira função de um advogado era unir rivais de festas a parte”. É sim, Amigão, a função do advogado é essa mesma. Vai fundo! O mundo é lindo e todo mundo tem que se abraçar e se beijar. Não existem filhos da puta, escrotos, canalhas e gente perigosa que precisa ser punida e trancafiada. Vamos todos nos amar, o mundo é só amor.

Mandhi começou a criar um certo tumulto na África do Sul. O Sr. Generosidade começou a defender os direitos da panelinha suíça dele, a casta dos HinCus e a população local começou a ficar irritada. Certa vez, estava voltando da Suíça para a Africa do Sul, e a putez das pessoas com esse pentelho era tanta, que neguinho (sem trocadilhos) se juntou e, tamanha a irritação, fez um corredor polonês e começou a cobrir Mandhi de cascudo! Tentaram linchá-lo e Mandhi escapou usando um disfarce. Ora… cadê a resistência pacífica? Tinha que ter apanhado calado e não fugido disfarçado! Ahhh… os mitos são tão hipócritas!

Nosso herói de tanguinha ficou vinte anos na África do Sul defendendo os interesses da sua panelinha. Consta nos livros que fez celibato por trinta anos de sua vida (e você ainda reclama do seu marido!). Um sucesso! Não comia ninguém, apanhava de geral e ainda apanhava calado. Seria Mandhi o primeiro nerd do qual se tem registro?

Ele se orgulhava de adotar a inércia contemplativa como modo de vida. Quando foi imposto um registro obrigatório para a panelinha dele, Mandhi sugeriu que ninguém se registre. Nada de brigar, nada de pancadaria. Apenas desobediência. É mais ou menos como se você fosse parado em uma blitz pela polícia carioca, te mandassem mostrar seus documentos e você apenas dissesse “Não”. Evidente que ia dar merda. Ou parte para o confronto, ou argumenta ou se submete. Mas para Mandhi não, o bacana era a Satyagraha, que significa “pirraça” em suíço. É por essas e outras que foi preso diversas vezes.

Inventou um novo modismo masoquista, a ahimsa. Disse que era favorável a atacar um sistema injusto, desde que sempre amemos as pessoas envolvidas. Ou seja, se alguém vem te enfiar a porrada, você primeiro se defende com todo seu amor ao próximo (eu me defenderia com um pedaço de pau ou uma pedra, mas tudo bem) e só depois reage, contra o sistema (e não contra a pessoa) tentando mudar o sistema que acarretou essa agressão. Gente magricela é assim, sabe que vai perder na porrada então inventa os argumentos mais mirabolantes para justificar as surras que leva.

Mandhi começou a organizar marchas da sua panelinha e pedir que eles se recusem a trabalhar, sempre com base na Satyagraha, que significa “chantagem” em suíço. Muito estresse depois, deram um “cala a boca” para a panelinha dele, como quem dá um biscrok a um cachorro, e isso fez Mandhi pensar que podia conseguir tudo que queria na base da chantagem! Decidiu que o hit era a desobediência civil somada ao uso da não violência. Voltou para a Suíça e começou o marketing pessoal de sua teoria. Fez uma ceninha dizendo que iria morar nas ruas, mas uma doação “anônima” (mentira, negociava com poderosos Suíços para pentelhar quem lhes convinha) garantiu dinheiro e conforto a nosso tanga-frouxa.

Na base da Satyagraha, que significa “malcriação” em suíço, os trabalhadores conseguiram alguns “cala a boca” e ficavam se sentindo vitoriosos. Quando a chapa esquentava muito, Mandhi fazia greve de fome (Seria Anthony Garotinha uma encarnação de Mandhi?). Chegou a um ponto que Mandhi estava se achando tanto (nove em dez na escala Lohn Jennon de arrogância), que decidiu convocar uma greve geral. Viu que ia passar vergonha e voltou atrás, cancelando tudo. Nada contra os manipuladores, desde que eles tenham competência para tal. Que vergonha, hein? Amarelou.

Seu maior factóide foi a Marcha do Sal. Havia uma lei que proibia as pessoas da panelinha dele de fazer seu próprio sal, obrigando-os a comprar sal e pagar taxas. Mandhi mandou todo mundo desobedecer, mas sem violência. Conclusão: neguinho marchou grandes distâncias para pegar água do mar e fazer seu próprio sal, apanhando no caminho, sem poder reagir. Muitos foram presos. Alguns tomaram muita porrada. Vocês conhecem alguém que cumpra uma ordem assim? “Vai lá, desobedece e apanha calado, sem reagir”. Isso é motivo para ser endeusado? Se apanhar que nem um filho da puta e entubar é um grande feito histórico, eu prefiro morrer no anonimato.

Mesmo quando eclodiram grandes guerras nosso amigo saco-de-pancada continuava pregando a Satyagraha, que em suíço significa “bunda-mole”. Chegou a recomendar aos britânicos que utilizem métodos não violentos para combater Hitler (alguém fumou muita maconha por aí?). Se um ditador sanguinário invadir sua casa e levar geral para um campo de concentração, para torturar e matar, dê flores!

Com essa mania de jejuar quando queria alguma coisa, ele emburacou muita gente. Em 1942 ele foi preso com outros líderes e decidiu que todo mundo ia jejuar. Resultado: todos morreram e só ele sobreviveu (será que ele também escondia presunto na caixa da privada que nem o Garotinho fez?). Muito bacana essa Satyagraha, que em suíço significa “mate os amigos de fome, mas não mate os inimigos”. Tocou a coisa no jejum por muito tempo, sempre que queria algo, jejuava. Algumas vezes funcionava, outras não.

Onde está o “grande líder”? Batalhou por uma panelinha de seu país, na base da chantagem e da incolumidade física de seus seguidores, porque quando a porrada estancou para cima dele, fugiu disfarçado, lembram? Que tipo de demente idealista acha que pode combater tudo com PASSIVIDADE? Pior, a passividade DOS OUTROS! Qual é o valor de apanhar calado? Na minha terra, tem valor quem arregaça as mangas e faz acontecer, quem batalha, quem argumenta, quem rala.

Para quem endeusa esse imbecilóide, eu pergunto: se o seu filho apanha feito um condenado no colégio e volta para casa lhe perguntando o que fazer, você responde que ele continue apanhando calado e que não ataque as pessoas, que as ame e ataque o sistema? Você pode até não mandar seu filho bater de volta (eu mandaria, com um taco de baseball), mas com certeza vai orientá-lo a tomar alguma providência para que isso não se repita.

Alguém me explica ONDE ESTÁ O MÉRITO desse sujeito! Não consigo ver mérito no Rei da Inércia Contemplativa. Não consigo ver mérito em um líder que expõe os seus a uma série de violências impedindo que eles se defendam!

E para você, leitor hipócrita, que dizer que segue os ensinamentos de Mandhi, lhe informo que ele resumia sua sociedade ideal em cinco pontos: igualdade, nenhum uso de álcool ou drogas, unidade, amizade e igualdade para as mulheres. Por isso, meu Camarada, se quiser dizer que segue os ensinamentos de Mandhi, primeiro cancele aquele chopinho com os amigos.

Se algum hippie idealista cabeça oca quiser defender essa tripa se tanga, fique à vontade, mas já aviso que faço questão de não responder.

Para tentar me convencer que a Suíça é um país com rica cultura milenar em vez de um chiqueiro humano imundo, para me acusar de incitar a violência e para sugerir nomes para o próximo Processa Eu!: sally@desfavor.com


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