Processa Eu!: MEFEN

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O Processa Eu de hoje se funde com dois homenageados que se uniram para jogar o feminismo na lama a tal ponto que já tem gente se perguntando se não seriam meros fantoches bem remunerados nas mãos de machistas atuando com o claro propósito de denegrir o feminismo. Um grupo de pessoas com atitudes equivocadas, mais interessadas em seu autopromover, em aparecer e em ganhar dinheiro, capitaneado por uma maluca, neurótica exibicionista com passado questionável e futuro negro. Processa Eu: MEFEN e Sara Inverno.

Sara Inverno é a líder do MEFEN na Suíça. Prega igualdade, reclama por direitos e tratamento humano mas tem em sua casa inúmeros livros, revistas e até pôster de Hitler. Disse mais de uma vez em público admirá-lo porque ele foi um bom marido e gostava de animais. Quando isso causou um alvoroço e manchou sua imagem ela repensou, afinal, ela adora achar que é famosa, popstar. Se virasse persona non grata deixaria de estar nos holofotes e, o que é pior, perderia dinheiro.

Tentou dizer que não é bem assim, mas, sabe como é, atos valem mais do que palavras. Uma série de outros indícios mostram a sua verdadeira veia nazista, a começar pelo “nome artístico” que ela escolheu. Sara Inverno é uma homenagem a uma famosa militante nazista que tinha o mesmo nome. Sara também tem tatuado no peito uma cruz de ferro, símbolo bastante popular na Alemanha nazista. Se arrependeu? Apaga, filha. Apaga em vez de ficar exibindo essa budega a cada protesto! Fica difícil engolir uma pessoa assim como líder de qualquer coisa. Uma pessoa assim eu não quero nem para síndica do meu prédio.

Ela faz valer sua vertente nazista. Líder do MEFEM na Suíça, ela conduz tudo do seu jeito, sem dar explicações a ninguém, sem trocar ideias ou debater com ninguém, sem consultar ninguém e, o que é ainda pior, sem prestar contas a ninguém do dinheiro que recebe na forma de doações. Isso mesmo, as doações feitas ao MEFEM vão diretamente para a conta pessoal de Sara Inverno. Imagine você, doações feitas de todo a Suíça e também de outros países do mundo indo diretamente para a sua conta pessoal, sem qualquer fiscalização! Sensacional, não é mesmo? Para conseguir isso, as pessoas são capazes de tudo, até mesmo de uma incoerência galopante.

Sara Inverno tinha um blog (cheio de erros de português) no qual escrevia metendo o cacete nesse tipo de ativismo. Vejamos alguns trechinhos:

“Eu fico me perguntando aqui porque diabos essas meninas não fizeram uma marcha normal, quero dizer, COM ROUPAS NORMAIS, reivindicando o direito das mulheres, a igualdade sexual, o respeito, o ‘não’ à violência doméstica. […] Vocês acham mesmo que [os participantes homens] estão lá em defesa dos direitos femininos? Aham, tá, pra mim isso é uma grande hipocrisia, não querem ser estupradas, mas querem deixar homens desconhecidos visualizarem suas coxas, seios.
[…] A grande verdade é que tudo isso se trata de ‘ibope’. Algumas meninas se sentiram ofendidas em Toronto e criaram essa porcaria, outras mulheres envolta do mundo que quiseram chamar a atenção de uma maneira promíscua, ou que simplesmente queriam se divertir, adoraram copiar, e como no Brasil agora a moda é marcha polêmica, todo mundo adorou.
[…] dá pra fazer melhor com roupa e sem orgulho puta!

Caso duvidem do que estou falando.

Sara Inverno é daquele tipo de pessoa que se pagar bem muda de convicção oficialmente como quem muda de calcinha. No fundo, é claro, continua sendo a mesma machista nazista. Ela justifica todas suas mudanças abruptas de ideologia e pensamento com um “todo mundo já fez merda”. Sim, eu já fiz merda, mas não em troca de dinheiro, mocinha. Não movida a dinheiro. Pena que ela não possa dizer o mesmo.

Apesar de não divulgar, Sara Inverno foi prostituta quando era mais jovem. Curiosamente hoje ela e seu movimento são radicalmente contra a prostituição. Eu fico me perguntando, não seria contraditório uma pessoa que prega que o corpo é da mulher e ela pode fazer com ele o que quiser (argumento clássico pro-aborto) se opor a que a mulher venda seu corpo? Tudo em Sara Inverno é contraditório, e as idiotas que a seguem parecem não perceber. Logo a rainha dos vendidos reclamando de quem vende o corpo! Pelo menos as prostitutas são honestas: entregam exatamente o que vendem, ao contrário de Sara Inverno, que vende uma penca de mentiras.

O MEFEN da Suiça é usado exclusivamente com um propósito: para ganhar fama. As participantes e principalmente a líder, Sara Inverno, só se preocupam em aparecer, em divulgar a sua imagem e não o feminismo. Tanto é que não “se misturam” com pessoas sérias, do real movimento feminista, não protestam com elas, não dialogam com elas. Busque qualquer movimento feminista sério, preocupado com a causa e não com a fama e você vai ver mulheres segurando cartazes de “MEFEM não me representa”. Não representa mesmo, o MEFEN só representa uma pessoa: Sara Nazistinha. E com a fama, obviamente, vem o dinheiro. A rodo.

Detalhe: o corpo é da mulher, ela pode fazer o que quiser com ele (mas não pode se prostituir!), porém, se ela quiser dispor do seu corpo no MEFEN este corpo não pode ser gordo. Isso mesmo, o MEFEN tem grande resistência em aceitar meninas acima do peso e raramente as coloca para protestar. MEFEN discriminando mulheres acima do peso, discriminando quem deveria defender. Meninas acima do peso não atraem mídia, fotógrafos, não são comercialmente viáveis. A matriz ucraniana chegou a criticar duramente as suíças por aceitarem meninas gordas como membros e colocarem elas de peito de fora em protestos. Depois disso, muitas foram convidadas a se retirar. Liberdade para a mulher expor seu corpo, desde que ela seja magra!

Neste ponto ligado a aparência física, algumas acusações injustas são cometidas e eu tenho que dar o braço a torcer e falar a verdade aqui. Há quem diga que só meninas bonitas são aceitas, justamente para gerar mídia. Isso não é verdade, ao menos na Suíça. Basta olhar para a cara de Sara Inverno e ver que a beleza passou muito longe dali: uma caipira de cara cafona e acabada, que parece ter o dobro da idade que tem, peito caído, corpo escroto. Desculpa, podem até barrar gordinhas (e barram mesmo), mas mulher bonita ali eu ainda não vi.

O processo seletivo para entrar no MEFEM não envolve nenhuma atividade intelectual. Nem sequer investigam se a pessoa tem afinidade com a causa. Basicamente consiste no seguinte: pedir para que a candidata coloque uma foto de topless no Facebook e depois pedir para que ela mostre os seios em público para ver como ela se sai. Toda atriz pornô seria aceita no MEFEN. O erro já começa por aí: para entrar no MEFEN você TEM QUE TER FACEBOOK. Eu, se tivesse que selecionar alguém, faria o caminho inverso: quem tem Facebook não passa nem pela porta, já está eliminado. O fato é que a seleção está mais preocupada com o corpo, com a estética, do que com ideologia. A tão mal falada objetificação da mulher promovida pelos homens está sendo reproduzida em uma versão ainda mais nefasta.

Mas… porque mulheres se sujeitam a isso? Bem, algumas tontas acreditam “na causa”, quero dizer, acreditam que de fato o MEFEM esteja preocupado com o feminismo e os direitos iguais entre homens e mulheres, mas essas acabam pulando fora quando percebem qual é a realidade dos fatos, como aconteceu com Truna Bhemis, que era a numero 2 do MEFEN Suíça. Na verdade, as que ficam, ficam movidas a dinheiro. Uma repórter de nome impronunciável (Daryna Chyzh, boa sorte) se infiltrou no MEFEN ucraniano e acompanhou de perto a forma como ele opera. Só aceitam meninas lindas e pagam a elas cerca de mil euros por mês para comparecerem em dia, hora e local determinados gritando e mostrando os peitos. Também bancam suas viagens e hospedagem. É mais ou menos uma presença VIP revestida de “protesto”.

E quando eu digo “protesto”, coloquem muitas aspas na palavra, pois a definição de protesto passa longe do que essas lunáticas machistas exibicionistas fazem. Vocês que me conhecem sabem a que ponto um evento precisa chegar para que eu defensa a igreja católica, certo? Pois bem, não é que as loucas exibicionistas marqueteiras invadiram uma palestra na Universidade de Bruxelas para jogar água em um Arcebispo que parecia ter uns 200 anos? Francamente, por mais que eu discorde do que está sendo dito, eu sempre serei favorável a deixar o outro falar. Nem sempre dentro da minha casa ou do meu blog, mas na rua? Na rua eu não mando, podem falar o que quiserem. Não vou invadir o espaço alheio para agredir quem está dizendo algo que eu discordo. Isso não é protesto, isso é censura.

Quer ver como não é protesto e sim oportunidade para aparecer, para ficar famosa, para arrecadar dinheiro? As descompensadas semi-nuas fizeram um protesto contra um serial killer, que havia matado cinco mulheres. Oi? Protestar contra um doente mental como se seus atos fossem movidos por machismo e não por uma doença é muito oportunismo! E quando protestaram contra um comercial de uma grande loja de departamento vandalizando a loja toda? Até parece que foi aquela loja ou seus funcionários os responsáveis pelo comercial. Mocinha segurando cartazes “abaixo ditadura da beleza” sem saber que o próprio movimento que ela representa fomenta essa ditadura. Como estes, há centenas de exemplos de protestos simplesmente ridículos, mas não vou me alongar neles, porque esse tipo de informação vocês podem ler em qualquer lugar. E o suíço médio, que não pesquisa nada e não sabe formar juízo de valor, entra no MEFEN crente crente que tá na causa feminista.

Não pensem vocês que eu estou escrevendo isso tomada pelo meu desgosto pessoal contra o MEFEN e Sara Inverno. Tem muita gente lá de dentro que pulou fora e fala horrores do que viu, dentre elas, como eu disse, a numero 2 do MEFEN Suiça. Ela estava tão desapontada com a baixaria e com a falta de comprometimento com a causa que resolveu sair, logo antes de um protesto que seria realizado na capital da Suíça. Comunicou sua saída e Sara Inverno, para justificar a ausência da colega na mídia, inventou uma história bizarra envolvendo ameaças e sequestro, mesmo sabendo que a colega não estava ali porque havia optado por se desligar. O problema de gente mentirosa e manipuladora burra é que burrice é incompatível com essas práticas. Ou faz um transplante de cérebro, ou vai se queimar sozinha.

Tanto o MEFEM como seus militantes se dizem apartidários, mas curiosamente o assessor de Sara Inverno, um elemento chamado Andrey com Y, foi candidato a vereador pelo PMN (Partido da Merdificação Nacional) e misturou bem a parte política com os protestos. Além disso, ele usa sua empresa para gerar boletos nas vendas da loja online, ou seja, grandes chances que o dinheiro que entra na compras online não vá para causas feministas e sim para a vida política ou interesses pessoais dele. Como não há prestação de contas, nunca saberemos ao certo com que e quanto gastaram. Ok, por enquanto estão enchendo o rabo de dinheiro, mas isso vai acabar, porque várias pessoas (inclusive a que vos fala, a pedido de uma pessoa que se sentiu lesada) apresentaram denúncia formal no Ministério Público pedindo para que apurem essa… “contabilidade”. A casa vai cair, é questão de tempo.

A verdade é que por trás do manto socialmente aceito do feminismo o MEFEN esconde ganância e muita revolta. Meninas desiludidas amorosamente fazem da raiva contra o homem uma bandeira. Feminismo não é isso, feminismo é a noção de que homens e mulheres devem ter direitos iguais, mas não parece ser essa a base de trabalho do MEFEN. A líder urcaniana de nome impronunciável (Schewtschenko, boa sorte) deu uma entrevista curiosa. Quando lhe perguntaram o que o movimento pretendia no final das contas, o que haveria no fim, quando finalmente conquistassem sua revolução, ela disse que haveria sangue, muito sangue e que a revolução seria brutal. Quando perguntada de quem seria esse sangue, ela respondeu: “dos homens”. Derramar sangue dos homens passa longe de ser feminismo. Não que eu não aplauda, mas não é feminismo.

Sabe… a pessoa vai a público dizer que quer sangue dos homens e quer ser respeitada como líder de um movimento legítimo? Não me entendam mal, eu também quero sangue dos homens, basta ler um Sally Surtada que isso fica claro, mas eu tenho culhão de admitir que é uma vingança barata, não uso isso para pedir doação de dinheiro! A própria Sara Inverno apanhava do seu marido (ops, não era para contar?) quando era casada, agora vem cheia de raiva e revanchismo pedir dinheiro para que apenas as mulheres magras e bonitas possam mostrar seus peitos em qualquer oportunidade midiática? Faz o favor, isso é um retrocesso, uma ofensa ao feminismo! Quando eu quis me vingar de algum ex eu o fiz com minhas próprias mãos, sem pedir dinheiro a ninguém. Tenham competência e vergonha na cara!

Mais: se o MEFEN vai protestar e há outro protesto feminista marcado no mesmo local, mudam o cronograma e protestam ANTES, pois querem todos os holofotes para elas. Eu os convido a assistir em slow motion um qualquer protesto do MEFEN onde haja prisão das ativistas: é um tal de menina sendo detida e empurrando a colega para aparecer na frentes das câmeras… chega a ser deprimente. Também não participam de grupos de discussões e impedem que pessoas de fora participem dos seus debates como regra. Exclusão total. Mas quando interessa, pedem união.

O favorecimento pessoal também come solto para quem em contrapartida solta um dinheirinho para o MEFEN. Só um exemplo para ilustrar o que quero dizer, já que o espaço está acabando: vira e mexe o MEFEN divulga uma agência de publicidade, meio que sem contexto. Investiguem e verão que uma das ativistas trabalha nessa agência e solta dinheiro em troca dessa publicidade. Alias, uma bosta querer vincular sua agência com o MEFEN, mas enfim, o que esperar de publicitário suíço que faz comercial de Mercedes Benz ao som de funk?

O MEFEN é um movimento que conseguiu a proeza de envergonhas as mulheres E as feministas ao mesmo tempo. Um movimento vazio, que almeja fama e dinheiro, que envergonha qualquer pessoa com cérebro, muito mal gerido e conduzido. Um movimento representado na Suíça por uma nazista em atos e palavras, burra o bastante para não perceber a própria burrice e tentar fazer tudo sozinha, que acha que porque passou a perna em meia dúzia uma vez vai poder fazê-lo para sempre impune. Sara Inverno, seus dias estão contados, você foi burra, deixou rastro das suas ilegalidades e o discurso de que repressores machistas estão querendo te boicotar não intimida o Ministério Público. No aguardo da casa cair, comendo pipocas. MEFEN para mim entrou no mesmo saco de evangélicos: se eles são a favor de alguma coisa, eu me posiciono imediatamente contra.

Obs: Alguém já viu alguma negra no MEFEN? Só para saber. Reflitam.

Para travar uma grande guerra dos sexos nos comentários, para acrescentar histórias absurdas sobre o MEFEN que você já presenciou ou ainda para contar mais podres de Sara Inverno: sally@desfavor.com

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Comments (82)

  • Desfavor: Sara Inverno está com um pé no Big Brother Suiça, aquele programa de muito bom gosto comandado por ninguém mais, ninguém menos que Bedro Pial.

    E a aposta minha é que a desgraça entra na casa e fica lá pelo menos até uma semana antes daquela lixeira de programa terminar, esculachando o “feminismo” em cadeia nacional.

  • Palmas pro seu texto, sempre achei que essa guria fosse uma farsa mesmo, aliás, como a maior parte dessas ativistas de boutique que não para nem pra pensar se seus atos e protestos tem coerência. Mas essa é a pior de todas, porque é a “cabeça” (modo de dizer) de um grupo de miguxas pseudo-feministas que vão fazer baderna sem roupa pra serem apalpadas pelos milicos truculentos.

    Mas o que mais me incomoda é que isso invalida os movimentos feministas legítimos, que lutam pelo fim dos comportamentos preconceituosos por parte de homens E DE MULHERES nessa nossa sociedade. Pra mim, qualquer organização que luta pelos direitos de um grupo social disseminando o ódio e a violência (contra os homens, nesse caso) não tem mérito, credibilidade nem respeito.

  • SALLY: É nessas horas que a gente vê quem é homem de palavra. Metade dos torcedores juraram ela de morte. No aguardo. SOMIR: Não entendi a revolta… Ser xingado por ela é elogio,!

    • Também estou aferindo a masculinidade de acordo com a entrega do prometido, mas até agora os corintianos estão se mostrando uns frouxos…

  • Tara Ronkowski

    O Femen não representa as mulheres, representa
    algumas alucinadas que adoram aparecer e ja receberam
    até dinheiro de marca de lingerie feminina…por aí vocês
    podem ver como elas não são nada isentas !
    Quanto a essa idiota nazísta que representava o FEMEN
    no Brasil…nem precisa de maiores comentários…ela
    mesma queimou o filme dela com o que guarda na estante
    da casa dela….NAZÍSMO E FEMINÍSMO NUNCA COMBINARAM !

    • Pena que a imprensa de um modo geral deu muita bola para a Sara Winter. A mulher já foi em tudo quanto é programa de TV, deu entrevista, capa de revista, enfim, conseguiu emplacar a sua cara como sendo a cara do Femen e do feminismo. Quero ver se vão dar a mesma publicidade para a sua suposta expulsão.

  • Me contaram hj q as ucranianas disseram que as daqui nao representam as de lá.
    Poizé, deram um pé na bunda da nazistinha.
    Mas ela disse que não vai parar os protestos. Será que veste a roupa e retoma o discurso fascista? Aguardemos…

  • Faltou mencionar, que a Sara Inverno também seguia (ou segue) o Integralismo, a versão brasileira do nazismo. Em tempos de internet, muita gente anda revirando a lata de lixo da história, e essa ideologia tosca é uma das coisas que estão tentando reciclar.

  • Até onde sei, a cruz de ferro que a tal Sara tem tatuada não é nazista, porque não possui a suástica no centro. Mas entendo a relação sara – cruz de ferro – nazismo.

      • Claro que não.
        O que eu quis dizer é que a cruz de ferro, por si só, não simboliza o nazismo, porque ela já era usada antes disso. Ao contrário da suástica, que mesmo tendo “parentes” por aí (vulgo budismo), não é igual. Há, sim, relação entre cruz de ferro e nazismo, porque foi nesse período que todo o mundo prestou mais atenção na Alemanha. Daí a associação.
        Mas, claro, eu posso ta enganada.

        • No contexto, acredito que simbolize. Uma pessoa que tem poster de Hitler em casa, que o elogia publicamente porque era um bom pai e gostava de animais e escolhe como pseudônimo o nome de uma militante nazista leva a crer que a cruz vem daí mesmo…

  • Tem alguma coisa muito grande por trás do FEMEN e não é o feminismo militante não. Tem caroço nesse angu, de repente o FEMEN está em todos os lugares, as mocinhas dando entrevistas pra todo mundo, qualquer manifestação é desculpa pra mostrar peitos…parece que essa merda foi comprada mesmo, ou já criada com o intuito de desmoralizar a verdadeira militância feminista. Coincidentemente aqui onde eu moro esta semana a capa de uma revista semanal estilo Veja é o FEMEN, com uma moça – ADIVINHEM! – com os peitos de fora e punho pra cima.

  • A ta, é Sara Winter, achei hahaha tinha procurando mefen também (sei que você deveria ter mudado mas achei iria achar assim), que burra, da zero pra ela!

  • Queria ver a cara de feia da muié mas não sei se você colocou o nome verdadeiro dela, porque por Sara Inverno não achei.

  • Sally, não que anule as outras coisas que vc citou no texto, mas sobre a parte “[…]a começar pelo “nome artístico” que ela escolheu. Sara Inverno é uma homenagem a uma famosa militante nazista que tinha o mesmo nome.”, na verdade o nome foi uma homenagem a cantora Emilie Autumn.

    • Bem, coincidentemente é uma militante nazista também. Considerando a tatuagem nazista enorme que ela tem no peito, creio eu que seja mais provável ser uma homenagem a uma nazista.

  • Sally! fazia tempo que eu não acessava o Desfavor, foi uma surpresa muito boa ver um Processa Eu! do Femen. O texto é claro, mas reforço: Femen não representa a causa feminista, tampouco as mulheres. Embora eu não seja ligada a nenhum movimento, logo, posso não ter tanta propriedade para argumentar, acredito que o Femen seja um retrocesso no processo de igualdade de gênero. Simplesmente não tem como levar a sério umas malucas que para serem ouvidas mostram os peitos e saem berrando incoerências por aí, jogando na lama muitas das conquistas que as mulheres já obteram. Perdi as esperanças de ouvir mais pontos de vista críticos ao Femen, então fico no aguardo do dia em que esse movimento de merda vire piada, pois pelo visto esse é uma das maneiras de se perder a credibilidade nesse país.
    Beijo grande, Sally!

  • Elas postaram uma foto de uma mulher negra (e se dizendo contra o racismo na legenda) como plano de fundo da página do FEMEN lá no Facebook. Será que é para desassociar o “Movimento” do Nazismo?

    Estou esperando uma foto de uma mulher gorda agora.

  • Rorschach, El Pistolero

    Eu gosto muito dos protestos dessas moças aí.

    Mas falando sério, existe um fenômeno muito chato nos dias de hoje, que é o “ativista meio-período”. FEMEN, PETA e afins funcionam na mesma lógica que Igrejas: você paga para tirar um peso das suas costas. “Não tá afim de seguir os preceitos religiosos? Paga o dízimo e se arrepende no final que tá tudo certo!”, “Não tá afim de ir protestar na rua? Paga pro FEMEN e pro PETA e alivia a dor na consciência”.

    Infelizmente, grande parte do pessoal engajadinho nessas coisas ainda tem a mesma mentalidade de décadas atrás. Ainda tem gente entrando em partido comunista e querendo lutar contra o capitalismo, ainda tem gente querendo lutar pelos direitos das mulheres (tenho uma síncope nervosa cada vez que alguém fala em “lutar pelos direitos das mulheres”). O texto não atualiza com o passar dos tempos, porque é lucrativo reciclar as lutas antigas – e ainda ajuda o meio ambiente!

    Some à falta de vontade de se informar + a vontade de ser revoltadinho (não importa a causa) e Saras Invernos aparecem para lucrar algum.

  • Eu sempre vi o Femen comoum grupo de mulheres imbecis com uma vontade enorme de mostrar os peitos… nada além disso.

    obs.: não aceitam pessoas gordas, pançudas pelo jeito tá valendo…

  • Não conheço o MEFEN a fundo e nem tenho vontade. Mas sempre achei incoerente que um movimento dito feminista se proclamasse contra a prostituição e usasse a nudez feminina – preferencialmente jovem, magra e caucásica – como ferramenta.
    Tampouco sei se conheço o conceito de “feminista”. Se sou isso ái, meu feminismo é solitário e silencioso como todos os verdadeiros movimentos de emancipação: penso, sinto, ajo, luto, vivo independente. Não conheço nem entendo outra forma de libertação: caminhar em direção ao próprio self.

    • A premissa básica do feminismo é que mulheres não são inferiores aos homens. A premissa básica do MEFEN é querer ver sangue de homem e em vez de arregaçar as mangas e pegar um porrete, ficar pedindo doação para isso.

      • Não tenho esperanças de que um dia os homens se convençam de que não somos inferiores a eles. E mesmo que se convençam vão continuar nos inferiorizando, já que o patriarcado tem se mostrado bastante lucrativo. Além do que, eles precisam desesperadamente da crença na própria superioridade: a maioria deles é mal resolvida, assim como a maioria dos humanos em geral: precisam estar sempre inferiorizando alguém pra se sentir um pouco menos fracassados. Por isso não me animo a me engajar num movimento coletivo e viva praticando esse feminismo solitário e silencioso que descrevi aqui.
        Sou engajada, sim, em movimentos de defese de direitos dos trabalhadores. Acredito que alguém deve ter direitos porque tem mérito, e não por ser homem ou mulher. O sectarismo não consta em minha lista pessoal de defeitos.
        Quanto a ver sangue de homem, me parece mais femismo do que feminismo.

          • Pode fazer piada do que quiser. Como sou independente, tendo a estimular a independência do outro. Eu também vou continuar fazendo o que quero: vivendo independente e falando o que penso.

            • /\ começo a gostar da maria…

              O problema é que concordo com a parte “a maioria deles é mal resolvida, assim como a maioria dos humanos em geral: precisam estar sempre inferiorizando alguém pra se sentir um pouco menos fracassados”. O mundo é uma bosta (ou eu estou numa fase muito pessimista)…

  • Eu TINHAMU, Sally! Não que eu já não amasse antes, mas enfim.
    Adendo a) a tatuagem que ela tem no peito, do lado esquerdo, é uma fucking CRUZ DE FERRO, símbolo do nazismo. Por isso que eu digo que ela é a legítima ~feminazi~ hahaha!
    Adendo b) elas se intitulam “sextremistas”, e não feministas, seja lá o que isso signifique. O cabeçalho do site internacional era a imagem de uma mulher segurando uma foice numa mão e testículos na outra. Não dá pra levar a sério.
    Podres da Sara Inverno surgem quase que diariamente. Só observar.

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